ÍNDICE

31 de jul. de 2015

CEPAL: O BLOQUEIO É UM FREIO AO CRESCIMENTO DE CUBA.

Apesar da aberturas em alguns setores do turismo, comércio e outros, “a verdade é que o bloqueio continua aumentando os custos financeiros”, disse o organismo regional.


Autor: Redacción Internacional | internacionales@granma.cu
julho 30, 2015 08:07:39
Photo: Yander Zamora
SANTIAGO DO CHILE.—A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) lamentou na quarta-feira, 29 de julho, o freio ao crescimento econômico de Cuba que significa o bloqueio, embora destacasse os avanços da Ilha caribenha.
Em uma rodada de imprensa nesta capital, a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, respondendo uma pergunta sobre as perspectivas econômicas de Cuba, indicou que se bem são significativos seus progressos, “ainda existe a formidável barreira do bloqueio”.
Bárcena declarou à PL, na sede central da CEPAL, em Santiago do Chile, que apesar da aberturas em alguns setores do turismo, comércio e outros, “a verdade é que o bloqueio continua aumentando os custos financeiros”.
Nós, que apresentamos um relatório para a Assembleia Geral da ONU, fizemos um cálculo de aproximadamente 117 bilhões de dólares em 2014, do custo do bloqueio a Cuba, detalhou.
A máxima representante da Cepal indicou que se foram levantadas algumas restrições de viagens, mas é um assunto muito forte.
fONTE: 
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 COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
                                                                                                     #FIMDOBLOQUEIO

30 de jul. de 2015

OCUPAÇÃO MARIA CRIOULA NA GAMBOA COMEMORA O DIA DA REBELDIA NACIONAL CUBANA.

Terça-feira, dia 28 de julho , participamos de atividade na Ocupação Mariana Crioula na Gamboa, Rio de Janeiro para comemorar o dia da Rebeldia Nacional Cubana - do 26 de julho.
A atividade contou com mais de 100 pessoas no total. Divulgamos o assalto a Moncada com distribuição de um texto enviado pelo Consulado de Cuba, exibição de vídeos (também enviados pelo consulado) e conversamos sobre Moncada e os 35 anos do falecimento da moncadista Haydée Santa Maria (em 28 de julho de 1980),
Participaram da atividade estudantes de arquitetura de todo o Brasil que estão aqui no Rio no ENEA (Encontro Nacional de Estudantes de Arquitetura) e integrantes do MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moradia) do Rio de Janeiro.

O bairro ondeue hoje não existe mais. As mesmas condições do nosso povo hoje, na luta pela terra e por moradia no Brasil.

No Brasil e na América Latina. Por isso ninguém iria ver nada do que conversamos ou vimos na atividade na TV ou nos jornais, uma vez que a eles não interessa mostrar as conquistas do povo cubano que se organizou e venceu a opressão. A luta é de todos nós - não só de Cuba.
Aqui surgiram vários temas, inclusive dos médicos cubanos no Brasil.
Muita gente ali jamais tinha recebido informações positivas sobre Cuba.
Distribuímos panfletos e algum material do Comitê Carioca, convidando todos a lutar contra o bloqueio imposto a Cuba pelos EUA divulgando o que vimos neste dia.



 E VIVA O 26 !!!!
VENCEREMOS!!!!

                                                                #FIMDOBLOQUEIO

27 de jul. de 2015

LINDO !! O HINO DO 26 DE JULHO.



A letra traduzida:

“Marchando vamos na direcção de um ideal / sabendo que temos de triunfar em prol da paz e prosperidade / lutaremos todos pela liberdade. Em frente cubanos que Cuba premiará o nosso heroísmo / pois somos soldados que vamos libertar a Pátria / limpando com fogo que arrase com esta praga infernal / de governantes indesejáveis e de tiranos insaciáveis que a Cuba afundaram no mal. O sangue que no Oriente se derramou / nós não o devemos esquecer / por isso unidos temos de estar / recordando aqueles que mortos estão. A morte é vitória e glória que no fim a história sempre recordará / a tocha que airosa vai iluminando os nossos ideais pela liberdade. O povo de Cuba mergulhado na sua dor / sente-se ferido e decidido a encontrar sem tréguas uma solução que sirva de exemplo a esses que não têm compaixão / e convictos arriscaremos por esta causa até a vida / e que viva a Revolução”. 

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PARA NÓS É SEMPRE 26 !!

Mais música para celebrar o Dia da Rebeldia Nacional Cubana e homenagear nosso lutador que se despediu, VITO GIANOTTI , um rebelde de sempre !



                                                          #FIMDOBLOQUEIO

E AÍ CHEGOU FIDEL. PARA NÓS É SEMPRE 26.

E aí chegou Fidel para libertar o povo cubano da ditadura sanguinária de Fulgêncio Batista. Os cubanos comemoram o dia 26 de julho como o dia da Rebeldia Nacional. O dia em que eles se rebelaram contra a dor e o sofrimento. Viva Fidel, Camilo e Guevara! 




                                                             #FIMDOBLOQUEIO

COMBATENTES DE MONCADA ABSOLVIDOS PELA HISTÓRIA.

#FIMDOBLOQUEIO

Quando no dia 26 de Julho de 1953 um grupo de 135 jovens comandados por Fidel Castro participou no assalto ao Quartel Moncada em Santiago de Cuba, na tentativa de a partir daí armar a população para derrubar o governo fantoche de Fulgêncio Batista, estavam muito longe de imaginar o que viria a passar-se nos seis anos seguintes. Desta ação resultou a morte da maioria dos revolucionários e a prisão dos restantes, tendo Fidel sido condenado a 15 anos de prisão, em cujo julgamento proferiu a célebre frase de que “a história me absolverá”.
Apesar da derrota militar sofrida, este dia acabou por marcar definitivamente o rumo do futuro movimento revolucionário que adotou a sigla M-26, desenvolvendo-se por todo o país ações de sensibilização e recrutamento de apoiadores que na clandestinidade se preparavam para o momento em que os principais líderes seriam libertados, já que a pressão exercida quer por instituições, quer pelo povo anônimo, a isso conduziria inevitavelmente.
Por isso, foi com enorme expectativa e interesse que tive a oportunidade de visitar o “presídio modelo” na Ilha da Juventude onde Fidel, Raul e os restantes companheiros estiveram encarcerados, podendo, pelo que vi, imaginar as precárias condições e o total isolamento a que foram submetidos até à sua libertação em 15 de Maio de 1955, beneficiando de uma anistia presidencial. Nesse mesmo dia e instado pelos jornalistas que o aguardavam, Fidel afirmou: “continuaremos lutando até obter a independência de Cuba”.
Exilando-se no México dois meses após a sua libertação, Fidel inicia de imediato os preparativos para voltar a Cuba com uma expedição de revolucionários, desembarcando do pequeno iate “Granma” no dia 2 de Dezembro de 1956 na praia “Las Coloradas” e daí seguindo para a “Sierra Maestra” onde permaneceu dois anos até ao triunfo da Revolução em 1 de Janeiro de 1959.
Se até aí o “Movimento 26 de Julho” tinha desempenhado um extraordinário trabalho na organização política de inspiração Martiana, a partir do início da luta armada passou também à ação militar e ao apoio logístico dos revolucionários que combatiam o exército governamental.
Assim e em homenagem a todos os “Moncadistas” é celebrado em 26 de Julho o Dia Nacional de Cuba com manifestações patrióticas por todo o país, nunca esquecendo aqueles que nesse dia deram a sua vida para que hoje Cuba possa ser livre e independente de qualquer subjugação imperialista.
Como escreveu José Marti, “Pátria é comunhão de interesses, unidade de tradições, unidade de fins, fusão docíssima e consoladora de amores e esperança”.
                                                                       
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BREVÍSSIMO RESUMO DO ASSALTO A MONCADA: (EL 26!)

Moncada: O início da Revolução Cubana
A Revolução Cubana começou quando os rebeldes fizeram o Assalto ao Quartel Moncada em Santiago em 26 de julho de 1953.

Na sexta-feira, dia 26 de julho, Cuba celebra o Dia da Rebeldia Nacional, a maior festa da Revolução Cubana. Neste dia, em 1953, o jovem advogado Fidel Castro e seu irmão Raul, juntamente com outros revolucionários, partiram para a ação e tentaram pegar de assalto o Quartel de Moncada, em Santiago de Cuba, e Carlos Manuel de Céspedes, em Bayamo.
O objetivo era tomar o quartel, invadir o paiol de armas e munições, distribuir fuzis pelas ruas para que a população se juntasse aos rebeldes e começasse a insurreição, que culminaria com a derrota do ditador Batista. Na época, o movimento estudantil promovia manifestações contra o governo de Fulgêncio Batista.
Às 5:15 da manhã, durante o Carnaval em Santiago de Cuba – que acontece todo final de julho –, começava o grande golpe. Nada, ou quase nada, deu certo. Um grupo, liderado por Raul Castro e integrado por dez homens, ocupou um prédio vizinho, o Palácio da Justiça. Outro, liderado por Abel Santamaria e integrado por 21 homens, ocupou o hospital militar que era outro prédio vizinho, de cujo quintal e das janelas pensava-se dar cobertura a um terceiro grupo comandado pelo líder da ação, Fidel Castro. Justamente este grupo teve problemas.
Ao aproximar-se do portão 3 do Quartel de Moncada, o Buick verde que levava Fidel Castro, disfarçado de um comandante militar, foi detido pelos soldados. Começou o tiroteio e a partir daí foi tudo rápido demais para que alguém pudesse entender exatamente o que estava acontecendo. Porém, a invasão ao paiol das armas foi frustrada.
Muitos combatentes foram capturados e assassinados. Porém, a intentona marcou o princípio do fim da ditadura de Fulgêncio Batista. Fidel Castro é julgado e condenado a 15 anos de prisão. Por ser advogado, pronuncia sua autodefesa diante do tribunal, que passou a ser conhecida como “A história me absolverá”, frase com a qual conclui sua autodefesa.
Fidel e os revolucionários sobreviventes, depois forte campanha popular, conseguiram a anistia e se exilaram no México em 1955. De lá, Fidel Castro reorganizou seus companheiros do ataque a Moncada e outros revolucionários que a eles se uniram, dentre eles o argentino Ernesto “Che” Guevara, e fundaram o Movimento Revolucionário 26 de Julho. Retornaram clandestinamente a Cuba a bordo do iate “Granma”, onde desembarcaram em 2 de dezembro de 1956. A luta armada foi retomada, desta vez na forma de guerrilha nas montanhas de Sierra Maestra. Inicia-se assim a Revolução Cubana que em 1º de janeiro de 1959 triunfaria contra Fulgêncio Batista.
                                                                  
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CUBA COMEMOROU 62 ANOS DO ASSALTO AO QUARTEL MONCADA !

‪#‎FIMDOBLOQUEIO‬ 

Domingo, 26 de julho, o povo cubamo comemorou o dia da Rebeldia Nacional, que celebra o Assalto ao Quartel Moncada, que deu início a revolução cubana.  As crianças foram protagonistas da celebração!  

Imediações do então quartel moncada onde se comemorou os 62 anos do assalto.


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26 de jul. de 2015

26 de julho de 53, assalto ao Moncada: O início da Revolução Cubana [vídeo]


No dia 26 de julho de 1953 acontecia o Assalto ao Quartel Moncada que dava início à Revolução Cubana. Tendo Fidel Castro como líder, o acontecimento é considerado a última etapa da libertação do povo cubano.

Leia também:
Te doy una canción: viva o  aniversário de Moncada 
Alvorada de 26 de julho: a luz que se acendeu no continente

Veja um pouco mais no pequeno vídeo abaixo, de autoria de Giovanna Proaño Moreno, que traduzimos:



Fonte: Solidários.
                                                              
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24 de jul. de 2015

DIA DA REBELDIA

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Terça-feira, 28 de julho, às 16 horas

Rua da Gamboa, 120, Gamboa, Rio de Janeiro



Comemoração do 26 de Julho: assalto ao quartel de Moncada em Santiago de Cuba.
Dia em que comemora-se a Rebeldia Cubana, o «ensaio» da Revolução.

- Debate sobre o bloqueio e a «reaproximação» entre Cuba e EUA;
- Sorteio de brindes (camisas, bonés, charutos, rum e livros);
- Exibição de curta metragem sobre o bloqueio contra Cuba.

Na OCUPAÇÃO MARIANA CRIOULA, próximo sábado.

Realização:
Movimento Nacional de Luta pela Moradia
Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba
Movimento Sem Terra

Apoio:
Comando Local de Greve da UFRJ.


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A SOBERANIA DE CUBA E A DEVOLUÇÃO DE GUANTÁNAMO FACILITARIA O AVANÇO DAS NEGOCIAÇÕES.

"Somente a eliminação do bloqueio, a devolução de Guantánamo e o respeito à nossa soberania darão sentido a este fato histórico de hoje"

O Chanceler de Cuba, Bruno Rodriguez, disse que estas ações facilitariam a conclusão da primeira fase da restauração das relações diplomáticas, abrindo o caminho para o longo e complexo processo em direção à normalização das relações bilaterais.

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26 DE JULHO, DIA DA REBELDIA NACIONAL.

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Movimento Revolucionário 26 de Julho, (M-26-J; M-26-7), criado no México em 1954 por Fidel Castro, Che Guevara, Camilo Cienfuegos e outros exilados cubanos contra o sanguinário Fulgêncio Batista.
             

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MÉDICOS CUBANOS SALVAM VIDAS NO BRASIL.

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“O primeiro contato de muitos indígenas com um médico foi com um cubano”, diz coordenador do Mais Médicos

Da redação: "Saúde popular"

Programa levou mais de 300 profissionais para áreas indígenas; estrutura e falta de conhecimento da cultura indígena são os principais obstáculos

Áreas remotas e de difícil acesso. Essa é uma realidade comum para comunidades indígenas em todo o país. Na prática, essa condição resulta em dificuldades para o acesso a serviços públicos fundamentais, como o direito à saúde. Desde 2013, quando os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei) foram definidos como áreas prioritárias para recebimento de profissionais do Mais Médicos, essa realidade está mudando.

Na linha de frente deste trabalho: os médicos cubanos. Eles representam quase 11,5 mil dos mais de 18 mil profissionais do programa e atendem, sobretudo, áreas historicamente desassistidas. “Na Amazônia, havia lugares em que não existia médico. Muitas vezes, eu chego em lugares e os pacientes me perguntam: ‘O senhor é cubano?’ E eu respondo: ‘Não eu sou brasileiro’. E a resposta, na maioria das vezes é: ‘Eu não sabia que existiam médicos brasileiros que atendiam a gente [índios]’”, relata Rafael Sacramento, coordenador do Mais Médicos na região do médio Rio Solimões.
De acordo com a Secretaria Especial da Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde, os Dsei receberam 307 profissionais desde outubro de 2013. Os 34 distritos espalhados pelo Brasil contam agora com 513 médicos e um novo edital garantirá mais 35 a partir deste mês, informou o órgão.
Entre as dificuldades enfrentadas pela população desses territórios, estava a manutenção dos profissionais no local por causa de problemas logísticos. Hoje, eles se revezam e ficam de 15 a 20 dias em áreas indígenas e passam o restante do mês em cidades mais próximas.
Tem Mais Médicos no Oiapoque
A 590 quilômetros de Macapá (AP), indíos Palikur da aldeia Kumenê, no Oiapoque, estão retomando os saberes da medicina tradicional com a ajuda do médico cubano Javier Lopez Salazar.
Ele buscou os professores da escola local para fazer uma campanha de conscientização sobre a importância da medicina tradicional, ao mesmo tempo em que resgatava esses saberes com a população mais velha da aldeia.
Esta é uma aldeia evangélica há mais de trinta anos, e muitas vertentes da sua cultura foram mudadas. Eles deixaram de acreditar em plantas medicinais, até a minha chegada aqui. Pouco a pouco, com a equipe de saúde, fomos convencendo as pessoas”, apontou.
A iniciativa foi apoiada pelo cacique Azarias Ioio Iaparrá. “Eu disse para o médico que nós tínhamos esse conhecimento, do remédio caseiro. Ele então reuniu as comunidades, chamou os idosos, todos nós conversamos. E hoje em dia ele fez a comunidade ver a importância disso, a horta está lá, tão bonita. Ele veio e mostrou o conhecimento dele”, explicou.
Luis Otávio Sarges, chefe da Casa de Saúde Indígena do Oiapoque, explicou os avanços na qualidade de vida que o programa, com três médicos cubanos, trouxe para a comunidade Oiapoque.
O médico cubano vem para fazer o serviço de atenção básica. Eu não preciso mais levar esse indígena para Oiapoque para fazer esse serviço. Quando os indígenas são encaminhados por eles para as cidades, em 90% dos casos já se trata de atendimento de média e alta complexidade, porque a base já foi feita aqui. E isso é um enorme diferencial de qualidade de vida e saúde para as populações”, avaliou.
Problemas de estrutura
No início do programa, uma das preocupações dos profissionais era com a estrutura que seria disponibilizada. Halana Farias, coordenadora do programa na calha do Rio Madeira, acredita que a situação tem melhorado.
Eles [os cubanos] têm esse perfil de entendimento do seu papel social e isso possibilita que algumas coisas comecem a funcionar de forma um pouco mais estruturada, por exemplo, a chegada de medicamentos, a melhoria da estrutura de alguns polos bases, a garantia de combustível para o transporte. Eu vejo essa relação como muito promissora”, avaliou.
Entre as dificuldades, Rafael Sacramento chama atenção para o sistema de licitação, que muitas vezes não leva em conta problemas que são pontuais daquela região, como as cheias dos rios e problemas com transporte.
Às vezes, a empresa que ganha a licitação é do Rio Grande do Sul ou interior de São Paulo e, quando ela percebe os custos e as dificuldades do transporte, ela rescinde o contrato ou simplesmente não cumpre. Existe também um problema logístico, porque tem a época de chuvas, quando o rio está cheio, e a navegabilidade é muito alta, mas quando o rio está baixo os barcos maiores não passam. Você só consegue fazer obras durante quatro meses do ano. Na questão da estrutura, muitas vezes, a coisa não melhorou por incompetência política; outras vezes, porque as empresas não cumprem os contratos”, opina.
Desafios da saúde indígena
Além dos desafios estruturais, os profissionais ainda têm de enfrentar as dificuldades específicas dos cuidados com os indígenas. Para ajudar a enfrentá-los, o programa disponibiliza para os profissionais um curso de pós-graduação à distância pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), voltado na área de saúde indígena, que discute temas como antropologia.
Quando você vai ver uma dia de atendimento médico nessas aldeias, cai por terra toda aquela ideia de estrutura necessária para o atendimento. Muitas vezes, ele acontece do jeito que dá, em uma escola, em um local onde a comunidade se encontra”, aponta Halana.
Rafael alerta para a hipermedicalização da população indígena. Para ele a solução passa pela ressignificação do papel do profissional de saúde, retirando-o do protagonismo no processo de saúde e aumentando a independência que as tribos têm dos profissionais. Para ele, o médico não é mais o dono do conhecimento, mas um catalizador que tira da “situação de doença” e leva para a “situação de saúde”.
Você tem populações com 300 anos de contato conosco, que já entendem a relação com o médico, e populações que têm um contato mais recente, com uma outra relação com medicamentos. Como você vai receitar alguma coisa pra um índio que conta até cinco e não conjuga verbo no futuro? Como você vai explicar pra ele um tratamento de seis meses? Isso é muito complicado e a gente acaba tendo que fazer de caso a caso. Outro foco importante é a manutenção de saúde com intervenção mínima, a presença constante do profissional não é necessariamente positiva. Você faz o seu trabalho e permite que a comunidade se mantenha saudável independente da sua presença”, conclui.
*Com informações do site da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas)

Fonte: "Saúde popular"- https://saude-popular.org/?p=607

NINGUÉM MORRE DE FOME EM CUBA

Via Portal Vermelho

Escritor rebate jornalista de Veja: "Ninguém morre de fome em Cuba" 

"Ninguém morre de fome em Cuba, há mais gente na rua em uma quadra de São Paulo do que em toda Cuba", disparou o escritor cubano Leonardo Padura, um dos principais nomes da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) deste ano, ao rebater pergunta capciosa feita pela repórter Nathalia Watkins, da revista Veja. 

Convidado do programa Roda Viva Internacional, da TV Cultura, na última quinta-feira (16), Padura ainda afirmou que “uma das coisas que tento evitar sempre, quando me perguntam sobre as realidades de um país que visito, é dar minha opinião. Porque uma realidade só pode ser conhecida por quem participa dela, vive nela". 



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BANCO MUNDIAL AFIRMA QUE CUBA TEM O MELHOR SISTEMA DE ENSINO DA AMÉRICA LATINA E CARIBE.


De acordo com relatório do Banco Mundial sobre educação, Cuba tem o melhor sistema educativo da América Latina e do Caribe. Segundo o relatório, apenas Cuba, onde a educação tem sido a principal prioridade desde 1959, dispõe de um sistema educativo eficiente e com professores de alto nível. A ilha do Caribe é, além disso, a nação do mundo que dedica a parte mais elevada do orçamento nacional (13%) para a educação. O país dispõe de um sistema de serviços sociais que garante o acesso universal à educação e à saúde, proporcionado pelo Estado. Esse modelo permitiu a Cuba alcançar a alfabetização universal, erradicar certas doenças, prover acesso geral à água potável e salubridade públic
a de base, atingir as taxas mais baixas da região de mortalidade infantil e uma das maiores expectativas de vida.
Abaixo mais fotos que expressam o orgulho e a alegria dos estudantes cubanos.










                                 
  






    
                                                  






                                                       

                                                      






                                                                                    
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21 de jul. de 2015

LINDO DISCURSO NA REABERTURA DA EMBAIXADA DE CUBA EM WASHINGTON QUE NÃO ABRE MÃO DOS PRINCÍPIOS REVOLUCIONÁRIOS ! FALA DO BLOQUEIO, DE GUANTÁNAMO E - IMPRESSIONANTE - A BANDEIRA CUBANA É A MESMA QUE FOI RETIRADA 54 ANOS ATRÁS E CONSERVADA PARA SER HASTEADA NO DIA DE HOJE !



DISCURSO DO MINISTRO DE RELAÇÕES EXTERIORES DA REPÚBLICA DE CUBA, BRUNO RODRÍGUEZ PARRILLA NA CERIMÔNIA DE REABERTURA DA EMBAIXADA DE CUBA NOS ESTADOS UNIDOS
WASHINGTON, 20 DE JULHO DE 2015.
Exma. Sra. Roberta Jacobson, secretária adjunta de Estado e senhores funcionários do Governo dos Estados Unidos que a acompanham:
Honorários Membros do Congresso:
Estimados representantes das Organizações, Movimentos e Instituições estadunidenses que realizaram enormes esforços pela mudança de política relativa a Cuba e o melhoramento das relações bilaterais:
Estimados Representantes das Organizações e Movimentos da emigração patriótica:
Excelentíssimos Srs. Embaixadores:
Companheiros da Delegação Cubana:

Encarregado de negócios José Ramón Cabañas, funcionários e trabalhadores da Embaixada de Cuba:
Estimadas amigas e amigos:





A bandeira que honramos à entrada desta sala é a mesma que aqui foi arriada há 54 anos, conservada zelosamente na Flórida por uma família de libertadores e após, pelo Museu de nossa cidade oriental de Las Tunas, como antecipação de que este dia teria que chegar.
Tremula novamente neste lugar a bandeira da estrela solitária que simboliza o generoso sangue derramado, o sacrifício e a luta de mais de um século de nosso povo pela independência nacional e a plena autodeterminação frente aos mais graves desafios e perigos.
Rendemos homenagem a todos os que caíram em sua defesa e renovamos o compromisso das gerações presentes e com absoluta confiança nas que virão, de servi-la com honradez.
Invocamos a memória de José Martí, que dedicou a vida à luta pela liberdade de Cuba e conheceu profundamente os Estados Unidos. Em suas ¨Cenas norte-americanas¨ nos deu uma nítida descrição da grande nação do norte e o elogio do melhor dela. Também nos legou a advertência de seu desmedido apetite de dominação que toda uma história de desencontros tem confirmado.
Chegamos aqui graças à condução firme e sábia do líder histórico da Revolução Cubana Fidel Castro Ruz, a cujas ideias sempre devotaremos lealdade suprema. Recordamos sua presença nesta cidade, em abril de 1959 para promover relações bilaterais justas e sua sincera homenagem a Lincoln e Washington.Os propósitos que muito cedo o fizeram vir são os mesmos que temos tentado durante essas décadas e coincidem exatamente com os que nos propomos hoje.
Muitos nesta sala, políticos, jornalistas, personalidades das letras ou das ciências, estudantes, ativistas sociais estadunidenses acumularam infinitas horas de enriquecedora conversa com o Comandante que lhes permitiu compreender melhor nossas razões, objetivos e decisões.
Este ato só foi possível pela livre e inquebrantável vontade, unidade, sacrifício, abnegação., heroica resistência e trabalho de nosso povo e pela força da Nação e da cultura cubanas.
Várias gerações da diplomacia revolucionária confluíram neste esforço e fizeram seus mártires. O exemplo e a voz trepidante de Raúl Roa, o Chanceler da Dignidade, continuam animando a política exterior cubana e estarão na lembrança dos mais jovens e dos futuros diplomatas.
Sou portador de uma saudação do Presidente Raúl Castro, expressão de boa vontade e da sólida decisão política de avançar pelo diálogo baseado no respeito mútuo e na igualdade soberana com o fim de uma convivência civilizada, apesar das diferenças entre ambos os governo, que favoreça a solução dos problemas bilaterais, promova a cooperação e o desenvolvimento de vínculos mutuamente vantajosos como desejam e merecem ambos os povos.
Sabemos que isto seria uma contribuição à paz, ao desenvolvimento, à equidade e à estabilidade do continente, ao exercício dos propósitos e princípios consagrados na Carta das Nações Unidas e na Declaração da América Latina e Caribe como Zona de Paz, assinada na II Cúpula da Comunidade dos Estados Latino Americanos e Caribenhos em Havana.
Com o restabelecimento das relações diplomáticas e a reabertura de Embaixadas, culmina hoje uma primeira etapa do diálogo bilateral e se avança ao complexo e seguramente extenso processo à normalização das relações bilaterais.
É grande o desafio porque nunca houve relações normais entre Estados Unidos da América e Cuba apesar de um século e meio de intensos e enriquecedores vínculos entre os povos.
A Emenda Platt, imposta em 1902 sob ocupação militar restringiu um esforço libertador que havia contado com a participação ou a simpatia de não poucos cidadãos norte-americanos e deu origem à usurpação de território cubano em Guantánamo. Suas nefastas consequências marcaram indelevelmente nossa história comum.
Em 1959, os Estados Unidos não aceitaram a existência de uma pequena e vizinha ilha totalmente independente e alguns anos depois, menos ainda, a de uma Revolução socialista que teve que se defender e desde então encarna a vontade de nosso povo.
Cito esta história para afirmar que hoje se abre a oportunidade de começar a trabalhar para firmar relações bilaterais novas e diferentes de tudo que ocorreu anteriormente. Para isto o governo cubano compromete toda sua determinação.
Somente a eliminação do bloqueio econômico, comercial e financeiro que tanto prejuízo e privação causa ao nosso povo, a devolução do território ocupado em Guantánamo e o respeito à soberania de Cuba darão sentido ao fato histórico que estamos vivendo hoje.
Cada passo que se avance contará com o reconhecimento e a disposição favorável de nosso povo e governo, e receberá certamente o alento e o beneplácito da América Latina e Caribe e do mundo.
Ratificamos a vontade de Cuba em avançar na normalização das relações com os Estados Unidos com ânimo construtivo, mas sem qualquer prejuízo de nossa independência, nem ingerência em assuntos que pertencem à exclusiva soberania dos cubanos.
Persistir em objetivos obsoletos e injustos e só se propor uma mera mudança de métodos para alcançá-los não legitimará aqueles nem contribuirá com a disposição dos Estados Unidos nem de seus cidadãos. No entanto, se assim ocorresse, estaríamos dispostos a aceitar esse desafio.
Nos unimos a este processo, como escreveu o presidente Raúl Castro em sua carta de Primeiro de julho ao Presidente Barack Obama, ¨animados com a intenção recíproca de desenvolver relações respeitosas e de cooperação entre nossos povos e governos".
Daqui desta Embaixada continuaremos trabalhando com empenho para fomentar as relações culturais, econômicas, científicas, acadêmicas e desportivas e os vínculos amistosos entre nossos povos.
Transmitimos o respeito e reconhecimento do governo cubano ao Presidente dos Estados Unidos por sua conclamação ao Congresso a suspender o bloqueio e pela mudança de política que anunciou, particularmente pela disposição que expressou em exercer suas faculdades executivas com esse propósito.
Recordamos especialmente a decisão do Presidente Carter de abrir Seções de Interesses respectivos em setembro de 1977.
Agradecemos ao governo da Confederação Suíça por sua representação dos interesses cubanos durante os últimos 24 anos.
Em nome do Governo e do povo de Cuba desejo expressar nossa gratidão aos membros do Congresso acadêmico, líderes religiosos, ativistas, grupos de solidariedade, empresários e tantos cidadãos estadunidenses que se esforçaram ao longo de muitos anos para fazer chegar este dia.
À maioria dos cubanos residentes nos Estados Unidos que têm defendido e exigem uma relação diferente deste país com nossa Nação, expressamos nosso reconhecimento. Nos disseram, comovidos, que multiplicarão seus esforços, leais à tradição da emigração patriótica que serviu de sustentação aos ideias de independência.
Expressamos gratidão a nossos irmãos latino americanos e caribenhos que têm estado de maneira decisiva junto a nosso país e exigiram uma nova fase nas relações entre os Estados Unidos e Cuba, assim como o fizeram com extraordinária constância muitíssimos amigos em todo o mundo.
Reitero nosso reconhecimento aos governos aqui representados pelo Corpo Diplomático que com suas vozes e votos na Assembleia Geral das Nações Unidas e em outros âmbitos deram uma contribuição decisiva.
José Martí organizou daqui o Partido Revolucionário Cubano para conquistar a liberdade, toda a justiça e a dignidade plena dos seres humanos. Suas ideias reivindicadas heroicamente no ano de seu Centenário, seguem sendo a inspiração essencial neste caminho que nosso povo, soberanamente, escolheu.
Muito obrigado.