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9 de jul. de 2015

HOMENAGEM DOS CINCO HERÓIS CUBANOS A NELSON MANDELA EM ILHA ROBBEN.

Um sinal em Inglês e Afrikaans anuncia a Ilha Robben, pedaço de terra que emergiu no mar fora da costa da Cidade do Cabo, que felizmente encerra uma história de dor da história sul-africana.
A ilha de areia seca, vento, mar calmo, algumas vezes agitado, rodeada por recifes pontiagudos e milhares de pássaros com seus sons únicos a voar, é hoje um símbolo de liberdade.
O acesso a ilha se dá através de uma embarcar que parte do Memorial Nelson Mandela, que está localizado no distrito comercial e turístico de Waterfront. São 12 quilômetros, cerca de meia hora de navegação. Suficiente para ligar o presente com a adversidade que no passado venceu o espírito humano.
Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero, Fernando González e René González, os cinco antiterroristas cubanos, foram muito inspirados pelo espírito de resistência do preso 46664, Nelson Mandela, confinado na ilha de Robben. A luta de Mandela lhes deu forças para suportarem o isolamento em prisões estadunidenses.
Mandela foi confinado na ilha de Robben - que em Holandês significa ilha das focas, 18 dos 27 anos que o regime do apartheid o manteve em cativeiro.

Acompanhados por Ahmed Kathrada, companheiro de Mandela de idéias e de cárcere,
visitaram o local histórico que foi inaugurado como museu em 1 de janeiro de 1997 e que em 1999 foi declarado Patrimônio Mundial pela organização das Nações Unidas para educação, ciência e cultura (Unesco).
Normalmente, para os turistas, há lugares que não podem ser acessados, só olhando do lado de fora. Mas com os cinco foi diferente. Kathrada abriu a pesada porta de barretes fortes e permitiu-lhes entrar na cela de Mandela, um espaço pequeno e úmido, incapaz de imaginar.

Eles observaram com atenção as barras de ferro onde só cabem nas mãos, o cobertor no chão que serviu de cama para Mandela, e uma pequena janela. 
Cada um deles olhou, tocou as paredes e tentou trazer uma imagem quase fotográfica em sua retina. Foi um momento íntimo de reflexão. Sem perguntas, não eram necessárias.

Então, quando eles se juntaram para tirar uma foto, Fernando marcou a data: "hoje é dia 23 de junho. Em 2001, há 14 anos atrás, o comandante e chefe (Fidel Castro) disse que retornaríamos (a Cuba)"."
Já no livro de visitas Gerardo tinha escrito em nome dos Cinco: "Foi uma grande honra visitar este lugar ao lado de alguns dos bravos companheiros de Nelson Mandela".
Sem dúvida, "todos eles foram uma fonte de inspiração e força para os cinco cubanos conseguirem resistir a mais de 16 anos em cárceres estadunidenses", disse a mensagem.
Um legado - sublinhou-, que "nós cinco honraremos para o resto de nossas vidas."

(Com informações da Prensa Latina)
 
Abaixo seguem fotos da homenagem a Mandela.

















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