ÍNDICE

30 de set. de 2015

CARTA CAPITAL ENTREVISTA RAMÓN LABAÑINO, UM DOS CINCO ANTITERRORISTAS CUBANOS.

       
Carta Maior entrevistou um dos Cinco antiterroristas cubanos infiltrados entre terroristas de Miami, libertado após o restabelecimento de relações entre EUA e Cuba.

Por Carta Maior:

Darío Pignotti, enviado especial a Havana

“Gostaria de dizer ao papa, pessoalmente, o quanto eu estou agradecido pelo que ele fez por mim e pelos meus quatro companheiros”. Ramón Labañino Salazar é um dos cinco heróis cubanos condenados por um tribunal de Miami e liberados em dezembro de 2014, depois de 16 anos de prisão.

Salazar estava acompanhado por sua esposa, Elizabeth Palmeiro, quando concedeu esta entrevista exclusiva a Carta Maior, em uma antiga casona da Rua 17, que desemboca no Malecón, onde Francisco e seu papamóvel passaram na noite de segunda-feira (21/9), em sua despedida de Havana.

Depois dos cinco dias de visita ao país caribenho, Francisco voou rumo a Washington, e dali até Nova York, onde pronunciou um discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, nesta sexta-feira (25/9), sendo aplaudido por um Raúl Castro que retornou aos Estados Unidos após de 56 anos de uma guerra fria recentemente concluída.

EIXO RAUL-FRANCISCO

– O fato de que Raúl receba o papa em Havana e depois viaje aos Estados Unidos para escutá-lo indica que as relações passaram a ser bastante amigáveis.

– É verdade, porque este é um papa diferente. Eu diria até que é um papa progressista, que fala bem dos nossos povos, que critica fortemente o capitalismo e as guerras. Ele é uma pessoa que observa claramente a situação internacional. É um amigo de Cuba. Ou seja, as coisas que ele faz e diz são realmente admiráveis, ainda mais vindas de um papa. Isso é algo que nunca havia acontecido e faz com que nos sintamos mais próximos a ele. Há muitos comentários sobre a participação dele no processo que levou à nossa liberdade, e tomara que algum dia eu possa conversar com ele sobre isso, eu gostaria muito de uma oportunidade dessas. Claro que ele, que é uma pessoa de modéstia infinita, não quis reconhecer essa ajuda, mas qualquer que tenha sido sua intervenção já é o suficiente para eu querer agradecer. Ele tem a nossa gratidão e a nossa admiração.

– Nesta viagem marcada por diversos sinais, o que a reunião entre Francisco e Fidel simboliza?

– Acho que estamos vivendo um momento histórico singular, a concretização de uma profecia. Há mais de 40 anos, perguntaram a Fidel quando terminaria o bloqueio a Cuba, e Fidel respondeu que seria quando o papa fosse latino e um presidente dos Estados Unidos fosse um negro. Fidel, com essa visão profética, visualizou a circunstância que vivemos hoje em Cuba. Se trata de um momento histórico singular, de futuro, de amor e de otimismo, porque demostra que os tempos estão sempre a favor da Revolução. Fidel sempre esteve certo, porque ele não é só um líder para a Revolução Cubana, e sim para o mundo, e o papa também simboliza esses valores universais. Isto é, a unidade de dois homens que lutam em favor dos pobres. Este encontro demonstra que a Revolução está mais firme e mais solidária que nunca.

– É possível que aconteça um encontro entre Raúl Castro e Barack Obama em Nova York?

– Não é impossível, eu acho que é possível, e parece que vai acontecer, sou otimista. É minha opinião pessoal, não é uma informação. Mas se Raúl e Obama se encontram na ONU, se produziria um fato de muita força simbólica. Com isso, Obama terá maior dimensão de estadista, e para Raúl também será importante, porque demonstrará a firmeza da Revolução Cubana, e que Cuba ainda é a mesma. Claro que, para que essa reunião aconteça mesmo, vai depender de que possam se encontrar no mesmo lugar e na mesma hora, em Nova York.

OBAMA: CAPITALISMO PRAGMÁTICO

– Você foi condenado a mais de uma prisão perpétua. Quando Obama foi eleito, em 2008, você já estava preso há quanto tempo?

– Sim, minha pena era de mais de uma perpétua, e não sou o único dos cinco com uma pena tão grande, que foi dada em Miami, após um julgamento que parecia um circo romano, sem respeitar a lei. Em 2008, quando Obama ganhou a presidência nós, estávamos presos há dez anos, e desde que ele assumiu, houve uma mudança nas condições da nossa prisão.

– Melhoraram com Obama?

– Melhoraram radicalmente, foi uma mudança importante com relação ao que sofremos nos tempos de George W. Bush, quando nos proibiram as visitas de familiares por dois anos e meio. A partir de 2009, quando Obama tomou o poder, percebemos uma mudança. Em primeiro lugar, dando mais vistos aos nossos familiares, para poderem nos visitar. A atenção médica melhorou, eu já tinha problemas nos joelhos na época de Bush e não me atendiam, e com Obama eles vieram analisar a minha situação, fizeram raios X e me deram um cuidado diferente. Obama foi um sinal de esperança. Na cadeia, nós percebemos os tempos estavam mudando. O governo de Bush foi a época na qual mais membros da extrema direita cubano-americana ocuparam cargos no governo. Por exemplo, o senhor Otto Reich ocupou um lugar no Departamento de Estado, e também o senhor John Negroponte, outro que esteve em postos importantes. Tenho certeza que toda essa camada anti-cubana teve influência no aumento do nosso sofrimento na prisão.

– Você confia nos compromissos assumidos por Obama?

– Nós não acreditamos que o mundo vai mudar completamente graças ao Obama. Sabemos que ele pertence ao establishment norte-americano, que defende o capitalismo. Achamos que sua posição sobre Cuba é pragmática, ele entende que o confronto com Cuba fracassou, que as guerras, as ameaças, o bloqueio, o incentivo à subversão interna na ilha, nada disso deu certo. Hoje, Cuba está mais acompanhada que nunca internacionalmente e os Estados Unidos estão mais isolados do que nunca, isso se vê no tratamento que muitos líderes mundiais dão a Cuba. Por exemplo na visita da presidenta argentina Cristina Kirchner a Cuba, durante esta viagem do papa. Mas nós não dependemos somente do que o Obama faça, nós temos nossas virtudes, depois desses 56 anos de Revolução, da aprendizagem a respeito de como lidar com o imperialismo norte-americano, não somos tontos, não baixamos a guarda, sabemos, que apesar desta aproximação, eles continuam buscando se intrometer em nossos assuntos, mas agora são menos belicistas que antes. O império sempre vai querer dominar Cuba.
 

GUERRA IMPERIALISTA NÃO ACABOU

– Você acha que virão batalhas de outro tipo?

– Podem vir batalhas fortes, mas que vão se desenvolver num terreno diferente. No terreno dos investimentos estrangeiros, da compra de mentes, além da subversão interna, porque eles vão poder financiar com mais recursos os pequenos grupos de supostos dissidentes. Vão falar de uma suposta democracia, vão querer criar um segundo partido político, ou terceiro, tudo para dividir o nosso país. Ao abrir a embaixada (em agosto) o secretário de Estado (John Kerry) disse que pretende trazer a democracia, e nós lhe respondemos que Cuba já é um país democrático. Nós devemos tentar demostrar a qualquer pessoa que nossa democracia é muito mais real que a democracia dos Estados Unidos. Em Cuba não se gastam milhões em campanhas de publicidade durante eleições marcadas por promessas vazias. Em Cuba não há corrupção dentro dos partidos. Em Cuba, o melhor cidadão de cada quadra vai se elevando pouco a pouco e chega naturalmente a um nível político superior. Essa é a nossa democracia – que tem problemas, claro, mas muito mais fáceis de solucionar. O principal é que as pessoas estão no centro de tudo em Cuba.

"EU MORRO COMO VIVI"

Ramón Labañino Salazar nasceu em 1963, quando a Revolução tinha apenas quatro anos. Em 1965, nasceu Gerardo Hernández, o oficial de inteligência que comandou o grupo de agentes enviado a Flórida nos Anos 90 para impedir os ataques terroristas frequentes contra a ilha, perpetrados por grupos ultradireitistas, com a tolerância e/ou a cumplicidade de Washington.

Embora Salazar evite responder a pergunta sobre se os Cinco encabeçarão a futura dirigência revolucionária, fontes consultadas em Havana os indicam como potenciais protagonistas desta fase de “atualização”, já que se tratam de quadros políticos bem formados e por terem protagonizado uma façanha épica nas masmorras estadunidenses.

Há alguns anos, se dizia que todo cubano era especialista em contar histórias sobre Fidel e em falar de beisebol, o esporte nacional. Na atualidade, os cubanos sabem quem são os Cinco e muitos falam deles com um respeito que eles ganharam através de suas ações.

Pouco tempo depois de retornar a Cuba, no ano passado, Salazar e seus companheiros assistiram a um recital de Silvio Rodríguez, o maior nome da Trova Cubana – quem, em outros tempos, compartilhou alguns concertos com Chico Buarque.

Rodríguez convidou os Cinco Heróis a subir no palco para cantar com ele a canção “El Necio”, cuja letra defende os valores da Revolução apesar dos momentos difíceis e da chantagem permanente do império.

“Eles vêm me convidar a me arrepender, mas eu morro como vivi” diz um dos versos dessa canção, que durante 16 anos foi “o hino da resistência, quando estávamos no fundo do poço”, segundo contou o ex-prisioneiro Gerardo Hernández.

– O que você chama de fundo do poço?

– Quando fomos presos, no dia 12 de setembro de 1998, não nos levaram à prisão, e sim a um escritório do FBI, em Miami. Ali tivemos uma entrevista com oficiais, na qual, obviamente tentaram nos fazer trair o nosso país, o nosso comandante e a Revolução. Nos fizeram propostas para que colaborássemos. Nesses 16 anos, o governo dos Estados Unidos esteve constantemente pressionando para que colaborássemos, mas isso nunca aconteceu, porque somos fiéis à nossa pátria. Quando viram que não iríamos trair o nosso país, nos mandaram finalmente para a prisão, mas não uma prisão normal. Nos colocaram num minúsculo calabouço, onde permanecíamos por 24 horas, um lugar deplorável, sujo, úmido, um espaço de 2 por 3 metros, revestido de cimento sólido. Inventamos passatempos para suportar a prisão, jogávamos com uns dados rústicos que o Gerardo fez a partir de pedaços de pão, fizemos um xadrez com pedaços de papel. Esse calabouço foi feito para pessoas que cometem crimes dentro da prisão, quem mata outro preso, ou cria uma briga, mas nós fomos para lá somente porque éramos cubanos, sem ter cometido nenhuma infração. Nossa relação com os demais reclusos foi amigável, sempre nos trataram bem, houve respeito. Nos perguntavam sobre a Revolução, alguns inclusive mostravam simpatia para com o nosso processo, tinha gente que manifestava seu apoio. Essa simpatia se dava mais entre os negros e os latinos. Na medida em que eles descobriam que éramos agentes do Fidel, da Revolução, isso fazia com que tivessem mais respeito conosco. A maioria dos presos eram negros pobres, muitos por narcotráfico, por venda de maconha, por tráfico de cocaína, heroína. Eu ainda mantenho contato com alguns deles, alguns me ligam da prisão mesmo.

– Você pensa mais no passado vivido no calabouço, ou no futuro?

– Eu penso bastante sobre os anos na prisão, mas me preocupo mais com o futuro do meu país.
 

SOCIALISMO TIPICAMENTE CUBANO

– Que rumo você acha que Cuba está tomando?

– Creio que estamos no caminho correto, ao ter decidido buscar melhores relações com os Estados Unidos, deixando muito claro que, apesar desse processo, nós vamos continuar trabalhando para fortalecer o nosso socialismo. Não fazemos esta aproximação dar uma guinada ao capitalismo. Não vamos perder o que conquistamos, isso está bem claro. Obviamente as intenções dos norte-americanos não são ajudar o nosso socialismo, nada disso. Eles querem destruir o nosso socialismo. Gostaria de dizer algo importante: tem gente que pensa que os norte-americanos vão investir amanhã mesmo, quando eles quiserem, e isso não é assim. Eles virão somente através dos investimentos que sejam aprovados por Cuba, quando sejam considerados benéficos. O capitalismo não vai solucionar os nossos problemas. O capitalismo vai jogar por terra todos os avanços. Cuba viveu 62 anos de capitalismo, passou a ser uma neocolônia dos Estados Unidos em 1898, quando roubaram a independência que havíamos conseguido na luta contra a Espanha. Portanto, Cuba sabe o que é o capitalismo. Nós vivemos numa sociedade saudável, com valores solidários, sem narcotráfico, sem violência, diferente da que existe nos Estados Unidos. O estilo de vida dos norte-americanos não é o que queremos. Em Havana não há McDonald´s, mas não sei se haverá dentro de algum tempo. Isso nós veremos no futuro. Se você já conhece os sanduíches do McDonald´s precisa provar as fritangas cubanas, que são feitas de pura carne, são deliciosas. Eu comi no McDonald´s quando vivia nos Estados Unidos e garanto que prefiro a fritanga, e não digo de má vontade, porque você sabe que aqui somos muito orgulhosos da nossa pátria e da nossa comida.

– Carlos Fuentes (escritor mexicano) disse alguma vez que México reconquistará a Califórnia através das tortilhas.

– Isso é uma grande verdade… porque há muito simbolismo na comida. Sempre devemos considerar a nossa cultura, pois nós somos latinos. Lembre-se sempre que a Revolução Cubana nasceu do povo, não foi imposta de fora. Eu resumo da seguinte forma: o nosso socialismo é tipicamente cubano.

– Cuba adotará um modelo econômico similar ao vietnamita?

– Como economista, eu estudei bastante tempo o que o Vietnã fez, e não sei se vamos tomar tudo dessa experiência, mas certamente há coisas positivas. Mas também há coisas negativas. Temos que ser criativos e saber nos adaptar às nossas condições objetivas e subjetivas, respeitando a nossa idiossincrasia, porque nem sempre o adequado para a cultura asiática é adequado para a nossa gente. Por exemplo, temos que buscar investimentos estrangeiros que se fiquem no país por bastante tempo. Não podemos permitir que o grande capital se forme em nosso país, ou que as grandes corporações se estabeleçam, que se apoderem pouco a pouco do território cubano. Tampouco devemos permitir que surjam supermilionários e que existam grandes diferenças com o resto do povo.

– Como acontece na China.

– Eu não aponto nenhum país como exemplo, prefiro dizer o que queremos em Cuba. Por exemplo, nós deveríamos atrair capitais cubanos que estão fora do país, capitais cubanos que sejam bons e que não estejam envolvidos com o terrorismo contra o nosso país. A inteligência está em fazer as coisas para conseguir maior bem-estar para o nosso povo, que haja menos problemas para a população, mas buscar isso a partir do modelo econômico cubano, não do vietnamita, nem do russo, nem de nenhum outro lugar.

Tradução: Victor Farinelli
                                             VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!

EM OUTUBRO NA ONU SERÁ VOTADA A RESOLUÇÃO CONTRA O BLOQUEIO IMPOSTO A CUBA PELOS ESTADOS UNIDOS.


 Este mês de outubro, no dia 27, será votada na ONU mais uma vez a Resolução sobre o fim do bloqueio dos EUA a CUBA. A cada ano aumenta o número de países que votam pelo fim desta medida tão perversa quanto inócua. Há uma possibilidade única dos EUA se absterem na votação.

Seria/será mais uma vitória nesta luta contra a injustiça imposta a um povo. E uma verdadeira reaproximação entre os povos !

Podemos nos somar? Claro que sim !! Vamos postar aqui a Declaração da Rede em Defesa da Humanidade com um endereço eletrônico para aderirmos. O Comitê Internacional Paz, Justiça e Dignidade aos Povos participa ativamente. Podemos divulgar em nossas redes sociais e outras mídias e ampliar a força.

                                              VENCEMOS !! VENCEREMOS !!!

28 de set. de 2015

OBAMA REITERA NA ONU QUE BLOQUEIO A CUBA DEVE ACABAR.

#‎FIMDOBLOQUEIO‬


O presidente Barack Obama reiterou segunda-feira na Organização das Nações Unidas (ONU) de que o bloqueio imposto por seu país a Cuba por mais de meio século não tem cabimento.

Dirigindo-se  a mais de 150 chefes de Estado e de Governo presentes na reunião de alto nível da Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente referiu-se à restauração das relações diplomáticas com a ilha caribenha, como um processo que foi concluído em 20 de Julho.

Como em outras ocasiões, o Chefe de Estado pediu ao Congresso dos EUA para acabar com a política contra Cuba, dizendo que as sanções contra Cuba não deram os resultados esperados, e, portanto, devem deixar de existir.

"Estou certo de que o nosso Congresso, inevitavelmente, irá levantar o embargo que não deveria existir", disse ele.

De acordo com Obama, continuam as diferenças de seu governo com a nação caribenha, mas estas devem ser tratadas com relações diplomáticas, e através do aumento do comércio e medidas a pôr fim ao bloqueio.

No entanto, ele reconheceu que "os Estados Unidos ignoraram a situação que causou o bloqueio em Cuba" há mais de 50 anos.

                                                 VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!

STÉDILE FALA SOBRE AGRESSÃO SOFRIDA: "ELES NÃO SABEM, MAS NÓS JÁ ESTAMOS EM CUBA HÁ MUITO TEMPO".

#‎FIMDOBLOQUEIO‬

João Pedro Stédile, dirigente do MST, falou sobre a agressão que sofreu ao desembarcar no aeroporto de Fortaleza (CE). Durante sua participação em um congresso sindical ironizou sobre o pedido dos agressores de ir para Cuba: "Eles não sabem, mas nós já estamos em Cuba há muito tempo".

 Sobre as centenas de brasileiros que saem do país para estudar na Escola Latino-americana de Medicina (ELAM), entre eles militantes do MST, Stédile disse ter saído de um visita recente ao país convencido de que "havia mais médicos brasileiros negros formados em Cuba do quem em toda a universidade brasileira". Confira o vídeo:


 

                                            VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!

27 de set. de 2015

DISCURSO DE RAÚL CASTRO NA ONU: "NÃO RECNUNCIAREMOS JAMAIS À SOLIDARIEDADE, DIGNIDADE E JUSTIÇA SOCIAL."

 

Discurso de Raúl Castro Ruz na Reunião de Cúpula das Nações Unidas dedicada a aprovação da agenda para o desenvolvimento depois de 2015, Nova York, 26 de septiembre de 2015.

Estimados chefes de Estado e de Governo:

Distintos chefes de delegações:

Senhor Secretario Geral das Nacões Unidas:

Senhor Presidente:

A instabilidade em numerosas regiões tem suas raízes na situação de subdesenvolvimento em que vivem dois terços da população mundial.

 A Agende de Desenvolvimento posterior a 2015 parece ser ambiciosa, porém o entusiasmo não deve nos cegar para a realidade.

Os avanços adotados 15 anos após os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, são insuficientes e distribuídos de forma desigual. Persistem, e inclusive se agravarem em muitos casos, níveis inaceitáveis de pobreza desigualdade social, inclusive nas próprias nações industrializadas. A fosso entre o Norte o Sul e a polarização do aumento da riqueza.

Constatamos que ainda estamos muito longe de contar com uma verdadeira parceria mundial para o desenvolvimento.

Nada menos do que 2 000 700 milhões de pessoas no mundo vivem na pobreza. A taxa de mortalidade infantil global entre as crianças menores de cinco anos, ainda é várias vezes maior que a dos países desenvolvidos. A mortalidade materna nas regiões em desenvolvimento é de 14 vezes maior do que naqueles.

Em meio à atual crise econômica e financeira, os ricos e as empresas multinacionais estão se tornando cada vez mais ricos e aumentam drasticamente os pobres, os desempregados e os sem-teto por causa das políticas cruéis chamadas de "austeridade". Desesperadas ondas de imigrantes que chegam à Europa fugindo da pobreza e dos conflitos desencadeou outros.
Os meios para implementar a Agenda, sem compromissos mensuráveis ou calendários, não são proporcionais ao âmbito das suas 17 metas de desenvolvimento sustentável.

Se queremos um mundo habitável, paz e harmonia entre as nações, a democracia, a justiça social, a dignidade e o respeito pelos direitos humanos de todos, devemos tomar compromissos tangíveis imediatos para ajudar ao desenvolvimento e resolver o problema da dívida pagos já várias vezes. Você tem que construir uma outra arquitetura financeira internacional, eliminar monopólio e conhecimento tecnológico, e mudar a atual ordem econômica internacional.

Os países industrializados devem assumir a sua dívida histórica e exercer o princípio de "responsabilidades comuns mas diferenciadas". Não podem se eximir usando o pretexto da falta de recursos quando investem 1,7 milhões de milhões de dólares por ano em gastos militares, cujo sem a redução não será possível o desenvolvimento e nem uma paz estável e duradoura.

Senhor Presidente: 

O restabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e os Estados Unidos, a abertura das embaixadas e as mudanças na política em relação ao nosso país que o presidente Barack Obama declarou é um importante passo em frente, que tem atraído o mais amplo apoio da comunidade internacional.

No entanto, o embargo econômico, comercial e financeiro contra Cuba persiste por mais de meio século, causando danos e sofrimento ao povo cubano, é o principal obstáculo para o desenvolvimento econômico do nosso país, afeta outras nações por seu alcance extraterritorial e continua a prejudicar os interesses dos cidadãos e das empresas estadunidenses. Essa política é rejeitada por 188 Estados-membros das Nações Unidas que exigem seu termino imediato.

No entanto, Cuba cumpriu os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e ofereceu a sua cooperação a outros países em desenvolvimento em vários setores, que continuam a fazer, tanto quanto nossas modestas possibilidades.

Nós nunca desistiremos da dignidade, da solidariedade humana e da justiça social, que são profundas convicções de nossa sociedade socialista.

Muito obrigado.

Por Santiago Arde ~ es Santiago y siento orgulho.

                                                  VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!

O CRIMINONO EMBARGO IMPOSTO A CUBA TEM QUE ACABAR.


 Fonte:
Juventud Rebelde
digital@juventudrebelde.cu
24 set 2015 11:51:45 CDT

Rede em Defesa da Humanidade: O bloqueio contra Cuba deve cessar

O capítulo Cuba desta organização apela a todas as pessoas e instituições de boa vontade para se juntarem aos pronunciamentos e ações contra esta política estadunidense em relação a Cuba que fracassou

A Rede em Defesa da Humanidade, em seu Capítulo cubano, fez uma declaração na quinta-feira em que afirma que o bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba deve parar.

A declaração, publicada no site da Rede, defende também que todas as pessoas ou instituições que desejem manifestar-se contra o bloqueio, que o façam através de e-mail e intensifiquem a campanha em todo o mundo, contra esta política que falhou, como admitiu a própria Casa Branca.

Aqui nós compartilhamos com nossos leitores a declaração completa da Rede em Defesa da Humanidade:

Em 17 de dezembro de 2014, com o anúncio paralelo dos presidentes de Cuba e dos EUA sobre a decisão de restabelecerem as relações diplomáticas, um primeiro passo no processo longo e complexo para normalizar os laços entre os dois países foi dado. Barack Obama tornou pública a sua intenção de tomar medidas para modificar a aplicação de alguns aspectos do embargo, e solicitar seu fim ao Congresso dos EUA, no entanto, essa política genocida permanece intacta.

O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, disse em seu discurso do dia 16 de setembro de 2015, se é verdade que algumas alterações vieram com os regulamentos do Departamentos de Tesouro e do Comércio em vigor, estes são absolutamente insuficiente, não só tendo em conta a dimensão e o alcance das proibições e sanções estabelecidas pelo bloqueio, mas também em comparação com tudo o que poderia ser alcançado se o presidente Obama fizesse valer os poderes executivos que possui.

É necessário informar que, após 17 de dezembro de 2014 manteve-se o recrudescimento do bloqueio, o que deixa evidente a imposição de pesadas multas contra bancos e outras entidades que perseguem as transações financeiras internacionais de Cubanas. Cuba ainda é impedida de exportar e importar livremente produtos e serviços de ou para os EUA,  não pode utilizar o dólar norte-americano em seus negócios ou ter contas nessa moeda em bancos de outros países. Também não é permitido o acesso a empréstimos bancários nos EUA, suas subsidiárias em outros países e instituições financeiras internacionais. Estas medidas, juntamente com outras, continuarão a causar sérios danos à economia cubana, limitando o direito ao desenvolvimento do nosso país e causando dificuldades diretas afetando os padrões de saúde e de vida da população.

Cuba apresentará à Assembleia Geral das Nações Unidas, como tem feito todos os anos, a resolução "Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba". Uma vez mais a comunidade internacional vai decidir sobre esta política cruel e imoral. O relatório mostrará uma análise da legislação do Congresso e as disposições administrativas que estabelecem a política de bloqueio; medidas executivas adotadas pelo presidente Barack Obama e suas limitações; as prerrogativas executivas e as que o presidente puder modificar para esvaziar o conteúdo desta política e quais aspectos necessitam de ação do Congresso para a eliminação ou modificação; exemplos concretos de sanções aplicadas posterior a 17 de Dezembro de 2014, com o custo dos danos provocados; uma extensa análise da sua aplicação extraterritorial; e a rejeição da política de bloqueio tanto dentro os EUA, tal como no resto do mundo.

Acreditamos que neste novo cenário em que os dois países pretendem discutir a normalização das relações é inconcebível manter esta política que viola os princípios do direito internacional, que foi condenado 23 vezes pela maioria absoluta dos países Membros das Nações Unidas. Instamos ao presidente dos Estados Unidos para ser coerente com as suas declarações e fazer uso do seu cargo executivo para começar, realmente, uma nova etapa nas relações entre os nossos dois países.

O bloqueio contra Cuba nunca deveria ter existido e deve cessar de uma vez por todas. A solidariedade não pode desmobilizar. Temos de continuar a luta contra o cerco que tem asfixiado o povo cubano por mais de cinco décadas.

Apelamos a todos os nossos camaradas do mundo para decidir a aderir a esta mensagem e para intensificar a luta contra o bloqueio em todas as suas manifestações.

Até à vitória, sempre!

Rede em Defesa da Humanidade-Cuba

E-mail para a adesão: noalbloqueoacuba@gmail.com

                                                VENCEMOS !!! vENCEREMOS !!!

EM CUBA O TRATAMENTO DO CÂNCER É DIFICULTADO POR BLOQUEIO IMPOSTO PELOS ESTADOS UNIDOS.


O bloqueio tem causado centenas de mortes ao impedir que Cuba adquira medicamentos para tratamento de crianças e adultos cubanos. As mortes não ocorrem por questões científicas, mas sim por questões políticas e humanitárias.

É um castigo inaceitável !


                                                VENCEMOS !!! VENCEREMOS!!!

93% DOS MÉDICOS DO AMAPÁ SÃO CUBANOS.



#‎FIMDOBLOQUEIO‬


20/09/2015
Hoje, aproximadamente 93% dos médicos no estado do Amapá são cubanos oriundos da cooperação com a OPAS/OMS. Ao todo, o estado recebeu 118 médicos cubanos pelo Programa Mais Médicos.

Macapá é a maior cidade e capital do estado do Amapá, no extremo norte do Brasil. Localizada às margens do rio Amazonas, a cidade é cortada pela linha do Equador. Um monumento chamado Marco Zero, a 5km do centro da cidade, delimita os hemisférios. Um estádio de futebol colado ao monumento tem o campo exatamente no meio da linha. Assim, um gol fica no Hemisfério Norte e o outro, no Hemisfério Sul. A cidade recebeu 50 médicos cubanos do Programa Mais Médicos. Um deles é Ernesto Garcia Peralta, que dá expediente na Unidade Básica de Saúde Novo Horizonte. O bairro que dá nome à unidade é o segundo mais populoso do município, e contava com mais de 24 mil habitantes em 2010.¹

Ernesto chegou a Macapá em novembro de 2013, e disse que havia uma demanda acumulada muito grande na região. Além dele, hoje há mais dois médicos cubanos e um médico brasileiro que formam as quatro equipes de saúde da família que atuam na unidade.

“Foi difícil no início, mas agora nós fazemos um planejamento que eu considero que é muito bom para o atendimento à população, cobrindo os principais programas de saúde do Brasil. Na segunda-feira de manhã fazemos atendimento a crianças e a puérperas, e à tarde fazemos consultas de hiperdia, que é o acompanhamento a pessoas que têm hipertensão arterial ou diabetes. Às terças fazemos visitas domiciliares com toda a equipe em diferentes zonas da comunidade, e à tarde voltamos a fazer consultas de hiperdia. Às quartas atendemos prioritariamente a idosos de manhã, e hiperdia à tarde. Às quintas pela manhã fazemos ações de saúde integral, campanhas de conscientização, palestras e rastreamento em temos específicos, que vão desde vários tipos de câncer, como mama, útero, próstata, a campanhas de vacinação, prevenção e tratamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, entre outras. E às sextas pela manhã fazemos apenas consultas de pré-natal. Mas, além de fazer essas consultas, diariamente nós fazemos atendimento a demandas espontâneas: pessoas que chegam sentindo-se mal, uma urgência, seja o que for”, conta o médico.

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Além da rotina diária na unidade básica de saúde, Ernesto faz ainda um curso de especialização em Saúde da Família, que é parte das suas responsabilidades no Programa Mais Médicos. “Às sextas à tarde eu faço o curso de especialização com a Universidade Federal de Pelotas, online, onde já levo mais de um ano de estudos. É para melhorar e aprofundar nossos conhecimentos, e eu venho aprendendo muito com as aulas”, afirma. Quando chegou ao país, o médico já era especialista em Medicina Geral e Integral (o equivalente no Brasil à Medicina de Família e Comunidade) e contava com uma pós-graduação em Doenças Infecciosas no currículo.

Hoje, aproximadamente 93% dos médicos no estado do Amapá são cubanos oriundos da cooperação com a OPAS/OMS. Ao todo, o estado recebeu 118 médicos cubanos pelo Programa Mais Médicos.
Brasil quer mais “especialistas em gente” na atenção básica

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Com a atenção primária cada vez mais fortalecida no Sistema Único de Saúde (SUS), a demanda por médicos especialistas em Medicina Geral de Família e Comunidade (MGFC) está ainda maior. Por isso, o Programa Mais Médicos vem promovendo ações para aumentar o número de profissionais com essa especialidade no Brasil.

No último dia 19 de agosto, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, anunciou o Plano Nacional de Formação de Preceptores, medida que integra o Mais Médicos e tem o objetivo de aumentar o número de profissionais capacitados para atender os programas de residência em MGFC. A expectativa é formar mais 10 mil preceptores até 2018, chegando a 14,2 mil profissionais.

A universalização da residência médica faz parte das ações do Mais Médicos, que estabeleceu, até 2018, a meta de uma vaga de residência para cada médico formado. Mas o programa não para por aí. A Medicina Geral de Família e Comunidade, além de integrar a relação de especialidades de acesso direto, também passa a ser pré-requisito para todas aquelas especialidades que não são de acesso direto. Assim, caso o médico queira fazer residência em ortopedia ou anestesiologia, por exemplo, terá que cursar um ou dois anos de residência em MGFC, conforme a especialidade em questão. Com essas medidas, o sistema educacional formará mais médicos de família e comunidade e levará os demais especialistas a ter essa referência em sua formação.²

Série Mais Médicos – Vídeo

A OPAS/OMS no Brasil estruturou uma série de reportagens sobre o Programa de Cooperação Técnica Mais Médicos. A cada edição, será apresentado um vídeo mostrando a experiência do programa em alguma região do país.

O objetivo dos vídeos é refletir, em linhas gerais, o andamento da cooperação, desde a chegada dos médicos cubanos, o processo de formação, a integração com outros profissionais, a percepção da população, os resultados obtidos, os avanços, os processos de inovação e a troca de experiências.
Neste vigésimo primeiro episódio, Macapá – AP, o vídeo mostra a análise dos gestores locais, do médico cubano em exercício, a visão da enfermeira que integra a equipe, a opinião do assessor da OPAS no estado e a opinião de uma paciente.

                                                                                                                                                               
A Unidade Básica de Saúde Novo Horizonte (CNES 2022044)³, conta com quatro equipes de saúde da família e 75 funcionários, entre médicos, administrativos e profissionais de saúde. Presta atendimento ambulatorial e demanda espontânea, além de realizar visitas domiciliares. Funciona de segunda a sexta.

O Programa Mais Médicos

O Mais Médicos é um Programa de saúde lançado em 08 de julho de 2013 pelo Governo Federal, cujo objetivo é suprir a carência de médicos nos municípios do interior e nas periferias das grandes cidades do Brasil.

Médicos brasileiros tiveram prioridade em preencher as vagas do programa. As vagas remanescentes foram oferecidas primeiramente a brasileiros formados em universidades no exterior e em seguida a médicos estrangeiros, que trabalham sob uma autorização temporária para praticar Medicina, limitada à provisão de atenção básica de saúde e restrita às regiões onde serão direcionados pelo Programa.

A OPAS/OMS no Brasil e o Ministério de Saúde assinaram um Termo de Cooperação para colaborar na expansão do acesso da população brasileira à atenção básica de saúde. O termo inclui diversas linhas de ação, desde documentar, disseminar informação a prover aconselhamento técnico e apoio à capacitação e treinamento continuado aos médicos selecionados, seguindo as recomendações do Código Global de Práticas em Recrutamento Internacional de Pessoal de Saúde da OMS. A OPAS/OMS também assinou um Acordo de Cooperação de natureza similar com o Ministério de Saúde Pública de Cuba.

Os médicos cubanos trabalham nos municípios que não foram selecionados por nenhum médico (brasileiros ou estrangeiros) nas primeiras rodadas de recrutamento. A maioria destes municípios tem 20% ou mais da população vivendo em extrema pobreza, e a maior parte deles está nas regiões Norte e Nordeste do país. Todos os médicos fazem um treinamento de 3 semanas de duração, uma semana de acolhimento nos estados aos quais serão destinados e um módulo de avaliação.
 

Por Saúde Popular
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23 de set. de 2015

GERARDO HERNÁNDEZ FALA EM ENTREVISTA SOBRE PRISÃO E BLOQUEIO.

Entrevista gravada nos estúdios do Parlamento Europeu. De Javier Couso, deputado europeu da Esquerda Unida, a Gerardo Hernández Nordelo, membro dos "Cinco" antiterroristas cubanos.

                                                                                                                     
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A VISITA DO LÍDER DA IGREJA CATÓLICA AO LÍDER DA REVOLUÇÃO CUBANA.





 Por Juana Carrasco

A reunião informal reservada a família de Fidel na qual trocaram presentes: livros interessantes para ler.

Foi um encontro "muito casual, muito familiar, mais ou menos 40 minutos de reunião, disse o monsenhor Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, sobre a reunião realizada esta manhã pelo Papa Francisco a Fidel e sua família.

Estiveram presentes o Núncio Apostólico, Dom Giorgio Lingua, e pouquíssimas poucas pessoas, disse Lombardi, que não estava presente pessoalmente mas deu a informação para o Papa e os outros que foram para a residência do Comandante em Chefe.
Ele lembrou da conversa do líder histórico da Revolução Cubana com o Papa Bento XVI na Nunciatura, que ele descreveu como muito interessante, e observou que na reunião informal de hoje foi uma troca de presentes.

O Papa deu ao Comandante alguns livros, porque ele lembrou que na última visita com Bento XVI, Fidel lhe disse para enviar alguns títulos interessantes para ler e por isso o Papa o trouxe dois livros de Alessandro Pronzato, um padre italiano especialista em catequese, Bíblia e teologia. Sua bocas se encheram de risos. Senso de humor e fé, que o humor da vida espiritual, a religião e a atitude de alegria na experiência espiritual, e os outros Evangelhos angustiantes, editados em espanhol.

O autor, Alessandro Pronzato, nascido em 1932, é famoso como um escritor que aborda espiritualidade e catequese.
Papa Francisco também doou a Fidel um livro do Padre Llorente, um educador jesuíta que foi professor de Fidel na escola de Belém, com dois CDs com palavras suas, disse Lombardi.

Também uma edição de um grande documento do Papa Francisco, Laudatu Si (Louvor Seas), em espanhol, que faz uma crítica mordaz do consumismo e ao desenvolvimento irresponsável e exige uma ação global rápida "para combater a degradação ambiental e as alterações climáticas ".

Monsenhor Lombardi observou que os temas de discussão foram os problemas do mundo de hoje, como o meio ambiente. Ele lembrou que com Bento XVI, a conversa, que ele classificou como muito interessante, Fidel am questões sobre os problemas do mundo hoje e de amanhã. Ele acrescentou que a encíclica Laudatus Se é naturalmente muito importante sobre os grandes problemas do mundo de hoje.

Por sua vez, Fidel deu o Papa, com uma dedicação pessoal, o livro Fidel ea Religião (cujo autor é Frei Betto). A dedicação lê: Quando o papa Francis durante sua visita a Cuba com admiração e respeito para o povo cubano.

Ele reiterou que a esposa, filhos e netos de Fidel na reunião houve mais de dez pessoas, desenvolvidos em "um clima muito fraterno muito comum."





Fonte:  Granma

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21 de set. de 2015

VÍDEO DA TELESUR - ENCONTRO HISTÓRICO ENTRE FIDEL CASTRO E PAPA FRANCISCO.


A reunião privada que durou cerca de 40 minutos e aconteceu em meio a "família" em ambiente "informal". Estiveram presentes cerca de 10 pessoas, incluindo a esposa do líder cubano, seus filhos e netos.





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O MOMENTO MAIS ESPERADO DA VISITA DO PAPA A CUBA.


 
Encontro de Fidel com Francisco em Havana.
Finalmente chegou a notícia que todos os jornalistas credenciados para a visita do Sumo Pontífice a Cuba e Estados Unidos esperavam: o líder da Revolução Cubana Fidel Castro Ruz e o Papa Francisco se encontraram depois da missa em um ambiente "muito familiar" em Havana, segundo o porta-voz do Vaticano.

Em entrevista coletiva no Hotel Nacional o padre Federico Lombardi declarou que conversaram meia hora ou 40 minutos ao qual assistiu um pequeno grupo do séquito do Papa e familiares de Fidel, entre eles sua esposa, filhos e netos em um "ambiente muito fraternal". Não mais de dez pessoas, na casa do líder cubano.

Francisco e Fidel trocaram livros. O líder cubano presenteou Francisco com um exemplar do livro "Fidel e a Religião", de suas conversas com Frei Betto.

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20 de set. de 2015

BEM VINDO A CUBA, PAPA FRANCISCO.

#‎FIMDOBLOQUEIO‬


             
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ATO PELO FIM DO BLOQUEIO NA BAHIA.

O vereador Everaldo Augusto (PCdoB), a Associação José Marti e a Cebrapaz promoveram ato, nesta quinta-feira (17) no auditório do Sindicato dos Bancários da Bahia, pelo fim do bloqueio americano à Cuba. O bloqueio é genocídio contra o povo cubano e deve ser suspenso imediatamente.





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VATICANO REITERA SUA POSIÇÃO E CONDENA O BLOQUEIO CONTRA CUBA.


Publicado em 19 de setembro, 2015 por micubaporsiempre
O Secretario de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, pediu aos jovens da Santa Sé que se levantem contra o bloqueio econômico comercial e financeiro imposto ao povo cubano pelos Estados há mais de meio século. Em uma entrevista para o canal de televisão do Vaticano, disse que essas sanções provocam sofrimento à população e enfatizou a necessidade de que se eliminem as medidas punitivas contra a maior Ilha das Antilhas.

Mesmo não participando das votações da Organização das Nações Unidas, o Vaticano tem mantido uma postura de rejeição ao bloqueio dos EUA contra Cuba.

Em momentos diferentes, é lógico, os Papas João Paulo II e Bento XVI, expressaram a condenação do cerco injusto imposto a Ilha.

Em sua despedida após uma visita a Cuba em janeiro de 1998, João Paulo II condenou as medidas econômicas restritivas impostas ao país, e as classificou de injustas e eticamente inaceitável.

Essa afirmação se uniu às palavras ditas pelo então Bispo de Roma, que depois de pisar em solo cubano pediu que Cuba se abra par a o mundo e que o mundo se abra para Cuba.
Essas declarações foram também um reconhecimento da força que Fidel Castro chamou de um novo David contra um Golias da era nuclear.

Rechaçou o Bloqueio.

Pouco antes da chegada a Cuba do Papa Bento XVI, em março de 2012, o então porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse que: "o bloqueio contra Cuba é algo que faz pessoas sofrerem. Ele não atingi nenhuma meta de um bem maior".
Mas depois as críticas foram mais profundas, quando o próprio Papa, que foi a Cuba um peregrino da Caridade, rejeitou o impacto do cerco ao povo cubano.

Quando ele deixou Cuba, em março de 2012, o Papa Bento XVI disse em Havana que estas medidas econômicas restritivas impostas pelos Estados Unidos pesavam enormemente sobre a população.


De: cuba.cu

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BATALHA CONTRA O BLOQUEIO EM PLENO CAPITÓLIO DE WASHINGTON.

Bandeira contra o bloqueio em frente à Suprema Corte em Washington. Foto: Bill Hackwell / Cubadebate
Desafiador, mas frutífero", assim foi descrito o primeiro dia da Jornada "As ações contra o bloqueio a Cuba - 16 a 18 setembro de 2015,", que foi realizada em Washington D.C. desse Dia de Solidariedade com Cuba participaram pessoas de diferentes países; incluindo os Estados Unidos, incluindo cubanos residentes e representantes da Argentina, Brasil, Canadá, Colômbia, El Salvador, Peru, Porto Rico, Timor Leste, República Dominicana.
 
Cerca de 30 escritórios dos membros da Câmara de Representantes foram visitados pelos participantes dessa Conferência. As visitas foram destinadas a novos membros do Congresso, muitos deles republicanos. Os participantes discutiram o impacto do bloqueio ao povo cubano e agora todos os benefícios que existem com a eliminação do mesmo para ambas as partes, a curto e longo prazo.

O contato direto com os gabinetes de congressistas tem possibilitado uma melhor compreensão do que deve ser uma nova política dos EUA para a ilha e estabeleceu maneira mais eficaz de comunicação.

Como resultado dessas visitas foi observada a falta de informação que existe entre muitos dos membros recém-eleitos do Congresso. Apesar das dúvidas levantadas em alguns escritórios em relação à remoção da política restritiva em relação a Cuba, foi percebido um ambiente adequado para continuar um diálogo construtivo.

As visitas continuaram no dia seguinte e foram realizadas outras atividades, como parte do dia em Washington DC, organizado pelo Comitê Internacional da Paz, Justiça e Dignidade dos Povos IFCO- Pastores pela Paz, NNOC, IPS e da Brigada Venceremos.

Ações contra o bloqueio no Capitólio, em Washington, 17 set 2015.
Ações contra o bloqueio no Capitólio, em Washington. Encontro com congressistas. 17 set 2015.
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18 de set. de 2015

ATO NA CÂMARA DOS VEREADORES DO RIO DE JANEIRO PELO FIM DO BLOQUEIO CONTRA CUBA.


  
Neste dia 16, início da Jornada do Comitê Internacional pelo fim do bloqueio em Washington, realizamos um ato na Câmara Municipal marcando a data no Rio de Janeiro.

Aqui, com a valiosa cooperação do mandato popular do vereador Leonel Brizola Neto conversamos sobre a questão do bloqueio, a complexidade de sua revogação e o papel que a solidariedade internacional pode exercer mais uma vez para cessar com esta política injusta dos EUA em relação a Cuba.

Em seguida projetamos um curta-metragem realizado pelo Comitê Carioca sobre o bloqueio.

A Cônsul Geral de Cuba Nélida Hernández veio de São Paulo especialmente para o ato e esclareceu muitos pontos e dúvidas a respeito da reaproximação dos dois países a partir de dezembro de 2014, quando Obama e Raúl declararam a concordância de mudar as relações entre as duas nações. Relatou um histórico das relações com os EUA, os desafios a enfrentar, a luta pelo fim do bloqueio.Reafirmou a convicção do povo cubano em não abrir mão de seus princípios.

No mesmo ato informamos a grande adesão de parlamentares brasileiros à carta que na jornada de Washington será entregue aos parlamentares estadunidenses. Foram mais de cem parlamentares que enviaram seus nomes aos EUA para que o Comitê Internacional Paz, Justiça e Dignidade aos Povos entregue aos seus pares no Capitólio. 

Importante ressaltar que o Comitê Internacional se impressionou com a quantidade de nomes enviados daqui do Brasil e a diversidade de partidos (doze no total) a que pertencem.

Marina dos Santos, da direção nacional do Movimento Sem Terra ressaltou a importância de Cuba na formação de jovens sem terra que lá estudam sem nenhum gasto, na questão dos médicos cubanos que aqui atuam em lugares de difícil acesso. Agradeceu ao governo cubano por tudo que faz pelos pobres do mundo, pelo método de alfabetização "Sim, eu posso" aplicado nos acampamentos e assentamentos do MST. E que seguimos admirando Cuba e felizes por poder retribuir com nossa solidariedade com o povo cubano.É o mínimo que podemos fazer.

As companheiras Rita Buttes da ACJM -RS (Associação Cultural José Martí do Rio Grande do Sul) e Vivian Mendes do MPSC (Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba) participaram ativamente da coleta de assinaturas de parlamentares em seus estados e vieram ao Rio de Janeiro como parte de uma rede de solidariedade que estamos formando entre os estados no país que tem por base a campanha pelo fim do bloqueio. Ambas destacaram a importância de continuarmos atuando juntos e com parcerias cada vez mais amplas para divulgar a questão e somar nossas atividades. Ampliar cada vez mais os espaços que temos em nossos estados e em outros.

A luta pelo fim do bloqueio dos EUA contra Cuba se estende além dos estados, para além dos partidos políticos, uma vez que contamos com uma grande diversificação de pessoas, partidos, entidades.

Neste momento politicamente tão difícil que atravessamos em nosso pais, a solidariedade com Cuba é uma trincheira que pode, inclusive, unir mais as diferentes correntes e em busca de um mundo mais justo e humano. 
 
Saímos do ato com mais certezas, mais esperança, mais solidariedade.

 
As fotos são do Pablo Vergara, sempre com a gente, sempre solidário.

                                                VENCEMOS !! VENCEREMOS !!!