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19 de jan. de 2016

GERARDO HERNÁNDEZ: "NOS EUA NOS OFERECERAM TUDO PARA QUE TRAÍSSEMOS CUBA" (VÍDEO)

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Por Canarias Semanal
"Nós Cinco acumulamos quatro penas de prisão perpétua, mais 75 anos."
"No total passamos mais de 22 meses em confinamento solitário."
"Eles tentaram se vingar da Revolução Cubana através dos Cinco"
"A solidariedade internacional foi fundamental para resistirmos à prisão e para a nossa libertação"

Entrevista exclusiva com Gerardo Hernández, antiterrorista cubano do grupo "Os Cinco":

Na semana passada
Gerardo Hernández visitou a ilha de Gran Canaria, um dos cinco antiterroristas cubanos do grupo Os Cinco que foram libertados em 17 de dezembro de 2014, após mais de 16 anos em prisões estadunidenses após terem sido submetidos a um julgamento em que foram condenados a longas penas de prisão por terem se infiltrado em grupos contra-revolucionários em Miami para investigarem a prática de atos terroristas contra Cuba.

Hernández, convidado pela Plataforma Canárias de Solidariedade com os Povos, teve a oportunidade de conhecer a ilha, onde sua mãe, Carmen Nordelo, nasceu 15 de fevereiro de 1933 - e segundo suas próprias palavras - também "agradecer a todos os amigos que aqui trabalharam incansavelmente para garantir a libertação dos Cinco ".

Gerardo Hernández, com sua mãe Carmen Nordelo

Na manhã do dia 15 de janeiro, poucas horas antes de protagonizar um evento público para uma multidão em Las Palmas de GC, o membro dos Cinco teve a cortesia de dar uma entrevista exclusiva para o  Canarias-semanal, em que ele resumiu os principais aspectos de um caso que provocou um enorme movimento de solidariedade em todo o mundo.

A razão pela qual os agentes cubanos tiveram que se infiltrar nas  organizações da Florida  para colher informações, suas prisões em 1998, todas as "ofertas" e as pressões a que foram submetidos, o julgamento em Miami, as más condições carcerárias a que foram submetidos nas prisões, foram fundamentais para o grande apoio externo que eles receberam para resistirem até a vitória.

Gerardo Hernández falou também sobre as mudanças do modelo econômico cubano e da restauração das relações diplomáticas entre Havana e Washington.

"Cuba está interessada em ter relações com os EUA embora os revolucionários cubanos não são tão ingênuos a ponto de pensar que o imperialismo vai desaparecer de um dia para o outro, de maneira  que - assinalou Hernández - assumimos o processo com otimismo, mas é um otimismo cauteloso ". 


                                                                                                                                     VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!

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