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28 de jan. de 2016

IGNACIO RAMONET: FIDEL É UM HOMEM PROFUNDAMENTE MARTIANO


Fidel é um homem martiano em seu comportamento cotidiano, atencioso, ligado ao respeito dos princípios morais, austero, com uma rica vida política e se comporta como imagina que deveria ter feito Martí, disse o jornalista e analista político Ignacio Ramonet.

O intelectual hispano francês recordou as suas longas horas ao lado do líder da Revolução Cubana, durante um painel que discutiu a continuidade da linha de pensamento e ação de duas das figuras mais importantes da história cubana, como parte da II Conferência Internacional com Todos e para o bem de Todos.

Martí, disse Ramonet, foi muito presente na vida intelectual do jovem Fidel, e aprendi a admirá-lo, segundo as palavras do próprio estadista cubano, por sua capacidade de unir os veteranos da Guerra dos Dez Anos.

Durante as conversas que, em seguida, levaram ao livro 100 Horas com Fidel, também me referi como Martí, com apenas 25 anos, intelectual e vivendo na Espanha alcançou essa unidade que parecia impossível, disse o proeminente intelectual.

Ele também lembrou que Fidel considerava Martí como o teórico da independência, com um pensamento humanista extraordinária, também capaz de unir à emigração e fundar o Partido Revolucionário Cubano.

O fundador do movimento antiglobalização também lembrou o momento em que Fidel explicou que o Apóstolo foi o primeiro a falar de imperialismo, a partir de uma posição oposta e crítica.

Para Fidel, Martí era um homem de ética cristã excepcional, um visionário e um grande estadista.

Em seguida, Ramonet disse que as semelhanças históricas entre as duas personalidades, entre elas, ficar na prisão, e a capacidade de organizar a luta e unir todos os seus componentes em uma frente comum.

E concluiu: Martí rejeitou a zona de livre comércio porque significava a perda da independência para os EUA, seu trabalho poderia ser reeditado hoje porque tem argumentos suficientes para combater a ALCA.

No painel também estavam o escritor e teólogo brasileiro Frei Betto, Atilio Boron, cientista político e escritor argentino, a escritora e jornalista cubanoa Katiuska Blanco, e foi moderado por Abel Prieto, assessor do presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros de Cuba.

A II Conferência realizada até 28 de janeiro, no Palácio das Convenções em Havana com a participação de mais de 500 personalidades de 50 paíse.

(Agência Cubana de Notícias)

Fonte: RÁDIO REBELDE   web@radiorebelde.icrt.cu
                                      
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