ÍNDICE

28 de out. de 2016

RELATOR DA ONU DEFENDE COMPENSAÇÃO PARA AFETADOS POR SANÇÕES UNILATERAIS O QUE PODE BENEFICIAR CUBA

O site da ONU em português divulgou nesta quarta-feira (26) que o relator especial das Nações Unidas sobre os direitos humanos e sanções internacionais, Idriss Jazairy, pediu que sejam criadas comissões de compensação, sob a orientação da ONU, para ajudar pessoas afetadas por sanções unilaterais a se manifestar contra Estados-membros ou organizações internacionais.

Em seu relatório ao Conselho de Direitos Humanos, apresentado em setembro, o especialista lembrou que as vítimas de sanções internacionais muitas vezes enfrentam enormes dificuldades para obter remédios, compensação ou reparações para as violações dos direitos humanos que sofreram.

“Existem poucos mecanismos que podem efetivamente fornecer reparações aos danos sofridos pelas vítimas de sanções, e os seus poderes são muitas vezes limitados”, declarou Jazairy.

“Em cada situação em que as sanções têm um impacto negativo sobre os direitos humanos, os mecanismos adequados em nível nacional ou internacional devem ser disponibilizados às vítimas, para que elas possam buscar soluções, compensações e ação judicial”, acrescentou.

O relator especial ainda observou que esta “é claramente uma área onde o Estado de Direito é, pelo menos parcialmente, ausente, e em que os direitos das pessoas mais vulneráveis são muitas vezes negligenciados”.

De acordo com o especialista, essa situação é resultado de um “ponto cego diplomático” sobre as sanções internacionais e da falta de um acordo no seio da comunidade internacional sobre a sua legalidade.

Jazairy também observou que outra questão urgente reside na ausência de um sistema independente com jurisdição geral sobre as sanções unilaterais, responsável por julgar disputas em nível mundial.

“Esse organismo permitiria que os Estados e os indivíduos recorressem contra a substância das sanções, e não apenas contra a questões processuais, como é atualmente o caso”, disse.

“Não é aceitável que populações inteiras de um grande número de Estados-membros sejam privadas de acesso a qualquer fórum ou mecanismo através do qual elas poderiam buscar soluções, compensação e ação judicial”, ressaltou Jazairy. “Isso contraria algumas das obrigações mais elementares dos direitos humanos consagrados na lei de direitos humanos internacional”, continuou.

“Peço ao Conselho de Direitos Humanos e à Assembleia Geral das Nações Unidas, através de uma declaração solene, que reafirmem o direito das vítimas através de um recurso efetivo, incluindo a compensação financeira adequada e eficaz, em todas as situações em que os direitos humanos são afetados por medidas coercivas unilaterais”, afirmou.

O relator especial também destacou a importância da criação de um registro central consolidado dentro do sistema de todas as sanções internacionais em vigor na ONU, acrescentando que os resultados encontrados devem ser tornados públicos.

A tese fortalece a reivindicação cubana, que exige compensação pelos bilionários prejuízos causados pelo bloqueio que os EUA promovem há mais de 50 anos contra Cuba e que também nesta quarta-feira foi, pelo 25º ano consecutivo, condenado pela Assembleia Geral da ONU, desta vez, de forma inédita, sem nenhum voto contrário. 

Caso a posição do relator prevaleça, cidadãos cubanos poderiam processar diretamente os EUA pelos prejuízos causados em todos estes anos de cerco.

(Com informações da ONU)

Fonte: Resistência - http://www.resistencia.cc/

                                                     VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!
                    
 

28/10 - HÁ 57 ANOS MORRIA CAMILO CIENFUEGOS

#PELOFIMDOBLOQUEIO
#CubaVsBloqueo #YoVotoVsBloqueo #SolidaridadVsBloqueo #CubaEsNuestra
 
 
Crianças jogando flores no Malecón, mais famosa avenida da capital cubana (Foto: Ladyrene Pérez/Cubadebate)
Crianças jogando flores no Malecón, mais famosa avenida da capital cubana 
(Foto: Ladyrene Pérez/Cubadebate)

28 de outubro é o dia em que milhares de crianças cubanas jogam flores nos rios e no mar para homenagear Camilo Cienfuegos. O ritual é o mesmo desde 1959, quando o revolucionário desapareceu em um bimotor Cessna 310, que viajava da província de Camagüey até Havana. Nem o avião, nem Camilo, nem os outros dois passageiros – o piloto Luciano Fariñas e o soldado Félix Rodrigues – foram encontrados.

Camilo é lembrado até hoje pelos cubanos porque ele, junto de Fidel Castro, Ernesto Guevara e Vilma Espín, foi uma das personalidades de destaque da Revolução Cubana (1959). Foi o primeiro comandante do Exército Rebelde a entrar na capital e o responsável pela tomada do Regimento Columbia, um dos maiores símbolos da força militar do ditador Fulgêncio Batista (1940-1944 e 1952-1959). 

Nasceu em 6 de fevereiro de 1932 na província de Havana. Começou a estudar, mas precisou deixar a escola para trabalhar. Seu primeiro emprego era no setor de limpeza de uma loja de roupas e ajudava seu pai, alfaiate, com pequenos serviços. Durante o governo de Batista, Camilo participou de alguns protestos até que, em 1954, quando tinha 21 anos, foi fichado e se viu obrigado a deixar Cuba. Exilado em Nova York, trabalhou como camareiro, pintor e alfaiate. Deportado no ano seguinte por participar de manifestações, foi para o México e depois para Cuba. Em 1956, foi preso novamente, voltou aos Estados Unidos e se aproximou do Movimento 26 de Julho. Um dos últimos a se integrar à “Expedição Granma”, participou de diversas batalhas até o 1° de janeiro em que os revolucionários conseguiram tomar o poder. 

Após o início da Revolução, Camilo foi designado nomeado Jefe de todas las Fuerzas Armadas en la provincia de La Habana, um dos maiores cargos dentro do Exército, e Jefe de Estado Mayor del Ejército Rebelde. Sua vida, porém, acabou nove meses após o início do processo revolucionário. 

Em 12 de novembro de 1959, Fidel fez um comunicado oficial na televisão sobre o desaparecimento de Camilo informando que, no dia 28, na região onde o avião dele passava, havia uma forte tempestade. Na tentativa de desviar, havia a possibilidade de o bimotor ter se dirigido ao norte da ilha. Em decorrência da nova rota, não prevista, possivelmente o combustível acabou, não foi suficiente para pousar em segurança em algum lugar da ilha e caiu no mar. Há quem conteste esta versão, sobretudo oposicionistas do governo cubano, insinuando que o próprio Fidel queria que ele desaparecesse e por isso premeditou seu assassinato. 

Falam de Camilo como uma pessoa popular, carismática e simpática. Uma das histórias mais famosas é sobre um jogo de basebol, esporte nacional cubano, realizado com objetivo de arrecadar fundos para a reforma agrária. Os times eram Polícia Nacional Revolucionaria (PNR) e os Barbudos, composto por membros do Exército Rebelde. Inicialmente, tanto Camilo quanto Fidel eram lançadores. Instantes antes da partida, Camilo entrou no campo com uniforme de rebatedor do time dos Barbudos, junto de Fidel, e disse: “Yo no estoy contra Fidel ni en un juego de pelota” (Não estou contra o Fidel nem em jogo de bola). Juntos perderam: a partida acabou 3 a 0 para os policiais.
 
Depois de sua morte, tornou-se um mártir da Revolução, e embora seu rosto não estampe camisetas e chaveiros mundo afora, como acontece com Che, sua foto está sempre em cartazes das manifestações realizadas na ilha. Seu rosto estampa ainda a nota de vinte pesos cubanos. É chamado de Señor de la Vanguardia e Héroe de Yaguajay, cidade cubana onde aconteceu o combate de maior destaque da trajetória de Camilo, dá nome a uma universidade, Universidad Camilo Cienfuegos de Matanzas e a um colégio, a Escuela Militar Camilo Cienfuegos (EMCC), onde os alunos são chamados de “Camilitos”.
 
Abaixo seguem algumas fotos do Camilo divulgadas na imprensa cubana:
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Camilo na Serra Maestra (Foto: Cubadebate)
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Camilo e um grupo de combatentes (Foto: Perfecto Romero/Cubadebate)
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Foto: Cubadebate
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Camilo e Che (Foto: Cubadebate)
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Fidel e Camilo na Serra Maestra (Foto: Cubadebate)
Fonte: CUBA VIVA - http://www.cubaviva.com.br/
 
                                                    VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!

DIA DA DESAPARIÇÃO FÍSICA DO REVOLUCIONÁRIO CAMILO CIENFUEGOS

 
 
28 de outubro de 1959 - Dia da desaparição física do revolucionário Camilo Cienfuegos.

Nesta data os estudantes cubanos levam flores para jogar no mar em homenagem a Camilo. O avião onde ele estava teria caído no mar. Não foi encontrado. Salve Camilo !!!
 
 

VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!

27 de out. de 2016

DISCURSO COMPLETO DO CHANCELER CUBANO NA ASSEMBLEIA GERAL DA ONU

 

Discurso do Ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, ao apresentar o Projeto de Resolução "Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba", diante da Assembleia Geral das Nações. Nova York, 26 de outubro de 2016. (Transcrição - Conselho de Estado)

Senhor Presidente;

Excelentíssimos Senhores Representantes Permanentes;

Senhoras e Senhores Delegados:

Senhoras e Senhores:

Quase dois anos se passaram desde que o presidente Barack Obama anunciou sua disposição de usar seus poderes executivos e a trabalhar com o Congresso com o o objetivo de levantar o bloqueio a Cuba.

Neste período aconteceu o retorno dos três lutadores antiterroristas cubanos, a eliminação da inclusão injustificável de Cuba na chamada lista de Estados patrocinadores do terrorismo internacional, o restabelecimento das relações diplomáticas e a reabertura de embaixadas nas respectivas capitais; a visita à Havana do presidente dos Estados Unidos, do Secretário de Estado e outros membros de Gabinete, juntamente com dezenas de senadores, representantes e personalidades de vários setores.

Sem dúvida ocorreram avanços no diálogo e a cooperação sobre questões de interesses comuns e foram firmados uma dezena de acordos que relatam benefícios recíprocos. Agora acaba de ser anunciado o voto de abstenção dos Estados Unidos sobre este projeto de resolução.

No entanto, o bloqueio econômico, comercial e financeiro persiste provocando danos ao povo cubano e dificultando o desenvolvimento econômico do país.

Por seu acentuado caráter extraterritorial, o bloqueio também afeta diretamente a todos os Estados-membros das Nações Unidas.

O mandatário dos EU e outros altos funcionários o qualificaram como obsoleto, inútil para fazer avançar os interesses estadunidenses, falido, sem sentido, inviável, sendo um fardo para os cidadãos, que prejudica o povo cubano e provoca isolamento para os Estados Unidos e fez um chamado para que seja levantado.

Demorou 24 votos anos a retificação do voto solitário dos Estados Unidos da América nesta sala. São 24 anos, como disse a embaixadora Samantha Power, de isolamento e fracasso. Cinquenta e oito anos de heroica resistência do nosso povo estão na parte inferior do que está acontecendo. Penso neste momento no meu povo, em Fidel e Raúl, nos jovens cubanos herdeiros desta longa luta gloriosa.

Alguns me perguntaram por que apresentar outra vez esta resolução à Assembleia Geral. Não se pode subestimar de modo algum a poderosa mensagem política e ética que esta Assembleia envia para os povos do mundo. A verdade sempre acaba abrindo caminho. A justiça prevaleceu. O voto de abstenção anunciado constitui seguramente um passo positivo no futuro da melhoria das relações entre os Estados Unidos e Cuba. Agradeço as palavras e os esforços da Embaixadora Samantha Power.

Eu acho que neste momento na minha aldeia, em Fidel e Raul nos jovens herdeiros cubanos desta longa luta gloriosa.

No entanto, a maioria das regulações executivas e leis que estabelecem o bloqueio permanecem em vigor e são aplicados com rigor até este minuto pelas agências do governo estadunidense.

Reconhecemos que as medidas executivas adotadas pelo governo dos Estados Unidos constituem passos positivos, porém de efeito e alcance muito limitados.

As relativas ao setor das telecomunicações, têm, infelizmente, declarados propósitos políticos e intervencionistas, porém demonstrar quão amplas são os poderes do Presidente, que poderia amanhã, se quiser, autorizar operações comerciais, créditos privados e investimentos em todos os setores da economia.

As relativas ao setor das telecomunicações, infelizmente, declarou fins políticos e intervencionistas, mas mostrar como ampla são os poderes do Presidente, que poderiam amanhã, se para autorizar operações comerciais, empréstimos privados e investimentos em todos os setores da economia.

As medidas relativas à operações comerciais com pequenas empresas privadas, também maneira lamentável com expressas motivações políticas, não funcionaram em uma escala substancial, embora não se tenham em conta a organização econômica e as estruturas do comércio exterior cubano. No entanto, também demonstram que em âmbito comercial poderia se avançar mesmo que as leis do bloqueio permaneçam inalteradas.

Alguns porta-vozes estadunidenses disseram que o sistema cubano dificulta a aplicação de tais medidas. Eles sabem que não é verdade. É o conjunto do bloqueio que determina a realidade atual.

É notório e notório que o Presidente dos Estados Unidos tem em sua posse amplas prerrogativas executivas que não tem utilizado, como ainda poderia, para modificar substancialmente a aplicação prática do bloqueio e seu impacto humanitário e econômico.

Esta mudança de voto significa que as usará com determinação? 

Há apenas12 dias, os departamentos do Tesouro e Comércio anunciaram novas medidas, que embora positivas, têm alcance muito limitado. Em sua maioria estão dirigidos a ampliar transações autorizadas anteriormente e que mais que beneficiar Cuba e o povo cubano, favorecem aos Estados Unidos.

Uma boa notícia: a partir de agora, os cidadãos estadunidenses que têm permissão de seu governo para visitar Cuba, ou viajar para outros países, poderão comprar e levar como parte de sua bagagem pessoal, produtos cubanos sem limite de valor, incluindo rum e tabaco, todos se encaixam em sua bagagem pessoal. No entanto, continuam proibidas as exportações desses produtos para os Estados Unidos proibida. Por quê?

Exceto com emissão de licenças específicas, as novas medidas também não permitem investimentos estadunidenses em nosso país, nem empresas mistas, nem créditos, mesmo para a produção farmacêutica e de biotecnologia cubana, cuja a comercialização e distribuição tem sido, felizmente, autorizada nos Estados Unidos, desde que recebam a aprovação da Agência de Medicamentos e Alimentos.

Também não ampliam as exportações dos EUA para Cuba, além das vendas limitadas autorizadas anteriormente, que excluem setores-chave da economia cubana, nem tampouco anunciaram outras mudanças na área financeira, por isso continua a proibição de abertura de contas correspondentes de entidades bancárias cubanas em instituições similares estadunidenses.

Enquanto isso, o Congresso dos EUA não tem aprovado nenhuma das 20 emendas ou iniciativas legislativas que, com apoio bipartidário, propõem eliminar algumas restrições do bloqueio ou mesmo toda esta política. Pelo contrário, apresentaram mais de 50 iniciativas legislativas que ameaçam reforçar aspectos fundamentais da aplicação do bloqueio, impedindo ao Presidente a aprovação de novas medidas executivas ou a implementação das já adotadas. Tampouco são conhecidos os esforços específicos do governo neste sentido.

É necessário, portanto, julgar pelos fatos. O importante e concreto é a remoção do bloqueio, ao invés de discursos, declarações de imprensa ou mesmo o voto de uma delegação nesta sala. Repito, é necessário julgar pelos fatos.

Senhor Presidente:

São incalculáveis os danos humanos produzidos ​​pelo bloqueio. Não há família cubana nem nenhum setor no país que não sofra seus efeitos: na saúde, na educação, na alimentação, nos serviços, nos preços dos produtos, nos salários e pensões.

A imposição de condições discriminatórias e onerosos, unidas aos efeitos dissuasivos do bloqueio, restringe as compra de alimentos e aquisição no mercado estadunidense por medicamentos, reativos, peças de reposição para equipamentos e instrumentos médicos.

A empresa estadunidense Medtronic não pôde estabelecer contratos com empresas cubanas para a venda de estimuladores cerebrais profundos, que serviriam para tratar o tratamento dos pacientes cubanos com doença a doença de Parkinson e outros transtornos neurológicos, alegando muito recentemente as restrições do bloqueio.

Também não foi possível para a multinacional SIGMA ALDRICH fornecer os meios de proteção e produtos químicos e biotecnológicos solicitados pela empresa cubana FARMACUBA para a fabricação de medicamentos no país.

Em maio deste ano, a Comissão Reguladora Nuclear dos Estados Unidos notificou a filial da empresa alemã Eckert and Ziegler nesse país, e negou a solicitação de licença para fornecer à empresa holandesa Philips, a fonte de calibração para equipamentos médicos adquiridos pelo Instituto de Oncologia de Cuba em 2013, afetando um serviço vital para pacientes com câncer.

Em 26 de setembro, o fornecedor italiano de equipamentos médicos EMILDUE informou à empresa cubana MEDICUBA que a companhia estadunidense Boston Scientific Corporation (BSC), recusou-se a vender um gerados de radioterapia da marca COSMAN para o diagnóstico de câncer.

O bloqueio afeta também os interesses dos próprios cidadãos estadunidenses, que poderiam se beneficiar de vários serviços em Cuba, entre eles, os de saúde.

Agradeço e compartilho as emotivas palavras da Embaixadora Samantha Power sobre o caso emblemático, simbólico, do doutor Felix Báez Sarría. É um exemplo de tudo o que pode ser feito quando prevalece a cooperação internacional.

No entanto, não poderia calar que nos momentos trágicos da epidemia de Ebola na África Ocidental a implantação da ajuda médica cubana foi dificultada pela recusa do britânico Standard Chartered Bank para fazer transferências entre a Organização Mundial de Saúde e as brigadas médicas cubanas que integravam o doutor Báez Sarría e que arriscaram suas vidas em contato direto com os pacientes, exigindo mesmo sob tais condições extremas, licenças específicas do Departamento do Tesouro. A sucursal deste banco em Angola acaba de fechar contas pessoais dos trabalhadores da saúde cubana nesse país e da filial britânica da Barclays Bank, lhes impedindo também fazer transferências para Cuba.

Ocorre o mesmo com o pessoal cubano de cooperação no setor de educação em outros países.

O mesmo com o pessoal cooperação cubana no setor da educação em outros países.

São exemplos que demonstram a complexidade da realidade entre os Estados Unidos e Cuba, mas é, sem dúvida, alentador o enfoque realizado esta manhã. Com a mudança de voto dos Estados Unidos poderia perguntar: Estas estas práticas cessarão?

Em agosto de 2016, eles não puderam efetuar transferências associadas aos serviços materno, infantil e oftalmológico prestados na Argélia, ante a recusa dos bancos corresponsáveis, o alemão Commerzbank e o belga KBC Bank.
Mediante o vergonhoso "Programa Parole para o pessoal médico cubano" que trabalha em outros países, os EUA tenta impedir a cooperação médica e privá-los de nossos indispensáveis recursos humanos altamente qualificados.

No mês passado, bancos radicados no Paquistão se negaram a abrir uma carta de crédito solicitada por uma empresa desse país para comprar 100 mil vacinas contra hepatite B, por Cuba ser um país sob sanções dos Estados Unidos.

Permanece vigente a proibição legal aos cidadãos dos EUA para viajar livremente a Cuba, o que é uma violação dos seus direitos e liberdades civis, embora tenham facilitado as viagens, sob licenças gerais, apenas nas 12 categorias autorizadas pela lei desse país.

Um cidadão dos EUA está sob ameaça de ser multado em cem mil dólares por ter viajado a Cuba com vários acompanhantes.
O bloqueio segue sendo uma violação massiva, flagrante e sistemática dos direitos humanos de todas as cubanas e cubanos e qualifica-se como um ato de genocídio que consta Convenção para a Prevenção e Sanção do Crime de Genocídio de 1948. É um obstáculo à cooperação internacional em áreas humanitárias.

Entre abril de 2015 e março 2016, os danos econômicos diretos provocados a Cuba pelo bloqueio totalizaram 4 bilhões 680 milhões de dólares a preços correntes, calculados com todo rigor e de forma prudente e conservadora.

Os danos acumulados ao longo de quase seis décadas alcançam a cifra de 753 bilhões 688 milhões de dólares, tendo em conta a depreciação do ouro. A preços correntes, equivalente a pouco mais de 125 bilhões de dólares.

O bloqueio é o principal obstáculo ao desenvolvimento econômico e social do nosso povo.

Constitui uma violação flagrante ao Direito Internacional, da Carta das Nações Unidas e da Proclamação da América Latina e o Caribe como Zona de Paz. Sua aplicação extraterritorial acrescenta uma magnitude adicional a sua natureza violadora da lei internacional.

Como opor-se a estas declarações? Basta ler os textos legais.

Foi uma boa notícia o anúncio feito pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos de permitir que o meu país utilize o dólar estadunidense em suas transações internacionais, porém, até este momento, Cuba não tem podido realizar pagamentos ou depósitos em dinheiro nessa moeda, devido multas e efeitos intimidatórios do bloqueio que tem sido aumentado em outros países, o fim das operações, o fechamento de contas bancárias cubanas no exterior, a recusa em conceder créditos e rejeitando as transferências para, ou, de Cuba.
Ao tentar acessar do meu país o site da divisão Norton da empresa Symantec que presta serviços para a prevenção e remoção de software malicioso, ou seja, vírus de computador nocivos, etc, se lê: "em cumprimento das leis aplicáveis dos Estados Unidos, estamos impedidos de processar sua solicitação."

Muitos outros respondem que "o cliente não tem permissão para obter o endereço de um site na Internet a partir deste servidor" ou simplesmente "acesso negado".

Outras causas, além de bloqueio, determinam as nossas dificuldades econômicas, como a injusta ordem econômica internacional, a crise global, as distorções históricas e fraquezas estruturais causadas pelo subdesenvolvimento, a alta dependência das importações de energia e alimentos; os efeitos das alterações climáticas e as catástrofes naturais, e também, não dissimulamos em absoluto, os nossos próprios erros. Povo e governo lutam arduamente para superar esta realidade.

Senhor Presidente:

Em 17 de abril de 2016 o presidente Raúl Castro Ruz, disse: "estamos dispostos a desenvolver um diálogo respeitoso e construir um novo tipo de relação com os Estados Unidos, como que nunca existiu entre os dois países, porque estamos convencidos de que isso só pode trazer benefícios mútuos."

E no último 17 de setembro, há poucos dias disse: "ratificamos a vontade de manter relações de convivência civilizada com os Estados Unidos, mas Cuba não vai renunciar a um só de seus princípios, nem fazer concessões inerente à sua soberania e independência." (Fim da citação).

Historicamente, o governo dos Estados Unidos propôs primeiro a anexação de Cuba, na falta deste, exerceu seu domínio sobre ela. Com o triunfo da Revolução Cubana, o objetivo foi reformulado, cito: "provocar a decepção e desânimo mediante a insatisfação econômica e a penúria... negando a Cuba dinheiro e suprimentos, a fim de reduzir os salários nominais e reais, com o objetivo de causar fome, desespero e a derrubada do governo".

A diretiva presidencial política, publicada em 14 de outubro, indicando ao mesmo tempo que o Governo dos Estados Unidos reconhece "a soberania e autodeterminação de Cuba", e que "cabe ao povo cubano tomar suas próprias decisões sobre seu futuro", não esconde em sua linguagem enganosa o propósito de alterar a ordem constitucional e promover mudanças no sistema econômico, político, social e cultural de Cuba, nem esconde a intenção de continuar a desenvolver programas intervencionistas que respondem aos interesses dos Estados Unidos, nem a intenção de envolvê-los a setores da sociedade cubana.

Ele diz na diretiva, que não buscarão uma "mudança de regime em Cuba", mas confessou e citou, "que os Estados Unidos vão apoiar a emergente sociedade civil em Cuba e incentivarão os parceiros e agentes não governamentais a se somarem a nós na defesa em favor de reformas". Diz: "Nós, Estados Unidos, continuaremos empenhados em apoiar os ativistas democráticos também participaremos com os líderes comunitários, blogueiros, ativistas e outros líderes sobre questões sociais que podem contribuir para o diálogo interno em Cuba sobre a participação cívica."

A Diretiva segue dizendo: "Os Estados Unidos vão manter nossos programas de democracia e de radiodifusão, enquanto protegeremos nossos interesses e valores, tais como a Base Naval de Guantánamo ... o governo dos Estados Unidos", diz, "não têm nenhuma intenção de modificar o tratado de arrendamento vigente e outras disposições relacionadas".

Ao apresentar a diretiva, declarou e citou: "não podemos ficar sentados esperando que Cuba mude sem nos envolver."

A Diretiva exige que Cuba e citou, "se mantém em dívida com o Governo dos Estados Unidos a respeito de dívidas bilaterais contraídas antes da Revolução cubana".

Por acaso pretendam que a Revolução cubana pague as dívidas da ditadura sangrenta de Fulgencio Batista? Deveriam entender que já somos livres, precisamente porque em 1959 nos libertamos do imperialismo dos estadunidense e da ditadura imposta por eles.

Por acaso pretendem que a Revolução Cubana pague as dívidas da sangrenta ditadura de Fulgencio Batista? Eles devem entender que somos livres, precisamente porque nos tornamos livres do imperialismo dos EUA e da ditadura imposta por eles em 1959.

A "Iniciativa para uma Nova Cuba" de George W. Bush, de 19 de maio de 2002, que pretendia condicionar uma flexibilização das proibições em vigor, ainda vigentes, sobre viagens e comércio, a realização de mudanças políticas e econômicas internas, os cubanos responderam em 26 de junho daquele ano, com oito milhões de assinaturas em apoio à Emenda Constitucional que faz parte da Constituição da República de Cuba, que proclama o caráter irrevogável do socialismo em nosso país.

Seria proveitoso reconhecer que a mudança em Cuba é uma questão de soberania apenas dos cubanos e que Cuba é um país verdadeiramente independente. Porque ganhou sua independência por si mesma e já sabe e saberá defendê-la ao preço dos maiores sacrifícios e riscos. Deveriam saber que nosso povo conquistou o poder, se "empoderou" a si mesmo há tempos e cotidianamente exerce o poder soberano, o poder popular, só isso explica porque estamos aqui esta manhã.

Estamos orgulhosos da nossa história e nossa cultura que são o tesouro mais precioso. Nós jamais esqueceremos o passado, porque é a forma de nunca voltar a ele. Já decidimos o nosso caminho para o futuro e sabemos que é longo e difícil, porém não nos desviaremos dele por ingenuidade, por cantos de sereia, nem por engano. Não há força no mundo possa nos obrigar a isso.

Temos convertido em realidade muitos sonhos, próprios e também comuns a outros povos. Estamos cheios de sonhos por construir, porém são os nossos. Não necessitamos de sonhos alheios a nossa cultura e nossa história.

Por e para os jovens se fez e se faz cotidianamente a Revolução Cubana. Os jovens cubanos, que são tão parecido com seu tempo, são tão patriotas e anti-imperialistas como seus pais e avós.

Temos e defendemos nossos próprios valores e símbolos que iremos enriquecendo, porém serão sempre cubanos. Não os trocaremos por outros estranhos.

Lutaremos para construir uma nação soberana, independente, socialista, democrática, próspera e sustentável. Não voltaremos ao capitalismo.

Como disse o líder da Revolução, Fidel Castro Ruz, em 19 de abril: "aperfeiçoaremos o que devemos aperfeiçoar, com máxima lealdade e força unida, como Martí, Maceo e Gómez em marcha inabalável."

Senhor Presidente 

Distintos Representantes Permanentes:

Estimados Delegados:

O levantamento do bloqueio é o fator chave para o progresso no sentido da normalização das relações com os EUA e é o que dará sentido, profundidade e solidez para alcançá-lo. 

O bloqueio é injusto, desumano, imoral e ilegal e deve cessar unilateral e incondicionalmente.

A mudança de voto que a embaixadora Samantha Power acaba de anunciar é um sinal promissor. Temos esperança de que se reflita na realidade.

Agradecemos profundamente a todos os governos e povos, parlamentos, forças políticas e movimentos sociais, representantes da sociedade civil, organizações internacionais e regionais que têm contribuído com a sua voz ou seu voto, ano após ano, para fundamentar a justiça e a urgência da abolição do bloqueio.

Estendemos nossa sincera gratidão ao povo estadunidense, por seu apoio crescente a este louvável propósito.

Muito obrigado (Aplausos).

(Cubaminrex)
                                                                  VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!

CHANCELER CUBANO BRUNO RODRÍGUEZ NA ONU: PENSO EM FIDEL, EM RAÚL, EM NOSSO POVO

#PELOFIMDOBLOQUEIO #Cubaesnuestra
#CubaVsBloqueo #YoVotoVsBloqueo #SolidaridadVsBloqueo 

CubaEsNuestra: Penso em Fidel, em Raúl, no nosso povo, disse Bruno
O Chanceler cubano, Bruno Rodríguez Parrilla, ao falar na ONU, assegurou que esta é uma vitória do povo cubano: "Penso em Fidel, em Raúl, em nosso povo", disse visivelmente emocionado.
 

Quase dois anos se passaram desde que Obama anunciou sua disposição de utilizar seus poderes executivos e trabalhar com o Congresso para levantar o bloqueio a Cuba.

Neste período ocorreu o regresso de três lutadores contra o terrorismo, a reabertura de embaixadas, a visita de Obama a Havana, a exclusão de Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo. Sem dúvida foram registrados avanços no diálogo e cooperação e foram firmados uma dezena de acordos em benefício de ambos os países e felicitamos a abstenção.

No entanto o bloqueio prejudica o país por seu acentuado caráter extraterritorial, afeta diretamente a todos os Estados-membros das Nações Unidas. Obama e outros altos funcionários o qualificaram como obsoleto e inútil para fazer avançar os objetivos dos Estados Unidos e Cuba, inútil, daninho, provoca o isolamento para os EUA.


Levou 24 anos a retificação do voto dos EUA nesta sala. São 24 anos de isolamento e fracasso, e 58 anos de resistência heroica de Cuba. Isso é o que está acontecendo. Penso neste momento em meu povo, em Fidel e Raúl, nos jovens cubanos protagonistas desta luta heroica.


O voto de Samantha Power, em nome de seu país, é um sinal promissor. Esperamos que se reflita na realidade.


"À iniciativa para uma nova Cuba de George W Bush, os cubanos responderam em 26 de julho daquele ano, com 8 milhões de assinaturas em apoio à emenda institucional, que proclama o caráter irrevogável do socialismo em nosso país", lembrou Rodríguez Parrilla.


Sobre isso, acrescentou: "Mudar Cuba é um assunto apenas dos cubanos, Cuba é um país independente porque ganhou sua independência por si mesma, e saberá defendê-la a custo dos maiores sacrifícios e riscos. Nosso povo se empoderou a si mesmo há muito tempo e exerce o poder soberano e popular, isso explica porque estamos aqui nesta manhã."


Assegurou que o povo cubano se sente orgulhoso de sua história e cultura, por isso jamais esqueceremos o passado.


Ele acrescentou: "Já decidimos nosso caminho para o futuro e sabemos que é longo e difícil, porém não nos desviaremos por ingenuidade e cantos de sereia, não há força no mundo que possa nos forçar a isso."


"Não precisamos de sonhos estranhos à nossa cultura e história, pelos jovens é feita diariamente a Revolução Cubana, os jovens cubanos são tão patriotas e anti-imperialistas quanto seus pais e avós; temos e vamos defender nossos próprios valores e símbolos que iremos enriquecer, porém serão sempre cubanos. Não os mudaremos por outros estrangeiros, lutaremos por uma nação soberana, socialista, democrática, próspera e sustentável. Não voltaremos ao capitalismo."


De frente para o plenário, o Chanceler cubano insistiu que o levantamento do bloqueio é a chave para o progresso no sentido da normalização das relações com os Estados Unidos e afirmou que a mudança de voto que a embaixadora acaba de anunciar é um sinal promissor, porém que Cuba tem a esperança de que se reflita na realidade. (Cubadebate)

Fonte: Cubadebate
 

                                                     VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!

26 de out. de 2016

OBAMA PODERIA TER USADO O VOTO DA ONU PARA PRESSIONAR O CONGRESSO ESTADUNIDENSE



Havana, 26 de outubro (RHC) - O presidente Barack Obama poderia ter usado seu voto nas Nações Unidas para pressionar o Congresso dos EUA e obter levantamento do bloqueio a Cuba, ponderou nesta quarta-feira um considerado estudioso das conversações entre as duas nações.

Peter Kornbluh, diretor do Projeto Cuba do Arquivo Nacional de Segurança Nacional, acredita que outra inquestionável aprovação na ONU da resolução cubana sobre a necessidade de pôr fim ao bloqueio, favoreceria a aspiração de Obama sobre esta questão.

"Eu gostaria que os 193 países da Assembleia Geral votassem em Cuba, incluindo os Estados Unidos, mas duvido que ocorra, comentou o autor do livro "Back Channel to Cuba", sobre as intenções de aproximação entre Washington e Havana.

O acadêmico ressaltou o triunfo sistemática da proposta cubana na votação anual sobre o bloqueio, mas observou que nos últimos dois anos tem sido em circunstâncias diferentes, em um processo de comunicação entre os dois governos.

Para Kornbluh, Obama não tinha que ter despachado sua recente ordem executiva para flexibilizar o comércio com Cuba, mas o fez porque seu interesse é acabar com o que Washington denomina como embargo, apesar de ser um bloqueio em qualquer lei.

Os Estados Unidos mantêm essa guerra econômica para asfixiar Cuba desde 1962, apesar da recusa sistemática da comunidade internacional, expressa na votação anual na Assembleia Geral da ONU.

Fonte: Radio Habana Cuba - Una voz de amistad que recorre el mundo

                                                                                    
                                                                 VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!

REPRESENTANTES DOS PAÍSES-MEMBROS DISCURSAM NA ONU CONTRA O BLOQUEIO

#PELOFIMDOBLOQUEIO
#CubaVsBloqueo
#YoVotoVsBloqueo
#SolidaridadVsBloqueo



#CubaEsNuestra: Fala Vietnã:  O Vietnã se junta à declaração do representante do G-77, China, ASEAN e MNOAL sobre a necessidade de pôr fim ao bloqueio contra Cuba. 

No ano passado nosso país se somou à votação a favor de Cuba por esmagadora maioria que supôs uma mensagem clara para que se ponha fim ao bloqueio. É uma questão de princípio se opor a esta política unilateral contra Cuba. O bloqueio dos EUA opõe-se ao que declara a Carta das Nações Unidas.

Esta política é contrária ao desenvolvimento. O Vietnã aplaude a retomada de relações entre Cuba e os EUA e a nova política para Cuba anunciada por Obama. Esperamos que estas medidas provoquem a queda do bloqueio.

Reiteramos o chamado para os EUA acabarem com o bloqueio. Seria benéfico para ambos os povos e ajudaria na estabilidade da região, reiteramos nosso apoio e solidariedade com o povo cubano.

#CubaEsNuestra: China apela ao fim imediato do bloqueio. 

O representante da China se juntou ao discurso do representante do G77 e China. Ele lembrou que a implementação da agenda de 2030 para o desenvolvimento sustentável era a tarefa mais importante para o desenvolvimento neste momento, uma questão em que todos os países deveriam trabalhar.

"Estas circunstâncias exigem um fim imediato das sanções contra Cuba", disse ele.

Ele rejeitou as medidas e leis que minam os interesses de outros estados e disse que é lamentável que em tantos anos nenhuma das resoluções aprovadas nas Nações Unidas tenha sido aplicada e o embargo segue em vigor.

"Esta violação dos propósitos e princípios das Nações Unidas tem causado enormes prejuízos a Cuba e tem impedido os esforços de Cuba para erradicar a pobreza e avançar em sua meta de desenvolvimento sustentável."

Da mesma forma, ressaltou que esta política tem afetado os intercâmbios normais entre outros países e Cuba.

Comentou que a China tomou nota das medidas dos EUA para Cuba, e esperava que os dois países continuem trabalhando dentro da normalização das relações.

#CubaEsNuestra: Representante do México também quer um ponto final ao bloqueio. 

Como nos anos anteriores, o México reitera mais uma vez a sua rejeição do bloqueio, uma vez que vai contra o direito internacional e meios de subsistência das relações entre os estados.

Há pouco mais de um mês, o presidente mexicano reiterou nesta Assembleia o chamado do meu país ao fim do o bloqueio. O governo reafirma hoje que a chamada e confirma que vai apoiar o projeto de resolução.

O México saúda os progressos no processo de normalização entre Cuba e os Estados Unidos, mas está ciente de que a normalização completa requer o levantamento definitivo do bloqueio. Meu país reconhece as medidas do governo dos EUA, mas sabe que a atribuição para levantar o bloqueio corresponde ao Congresso dos estadunidense.

A eliminação do bloqueio permitirá a reinserção da economia cubana nos fluxos do mercado internacional. Cuba, no entanto, mostra índices muito importante de desenvolvimento humano. 

Com o fim do bloqueio cuba poderá contribuir com a aplicação da Agenda 20-30 e os objetivos do desenvolvimento sustentável.

#CubaEsNuestra: Fala do representante de Tonga. 

Desejamos nos unir ao chamado do G-77 e China para pôr fim ao bloqueio que tem causado um dano econômico muito significativo atingindo milhões de dólares, que dificulta o desenvolvimento social do povo cubano. Lamentamos esta injustiça e por isso nos somamos aos que já têm pedido que se levante o bloqueio. levantado.

Como amigos dos Estados Unidos lhe pedimos que vejam os efeitos negativos que acarreta não só para Cuba, mas para outros países que se veem afetados por esta política injusta. Apreciamos os passos positivos que os Estados Unidos têm dado, mas sabemos que não é suficiente. Reiteramos o nosso apoio para a resolução de Cuba.

#CubaEsNuestra: O Bloqueio se contrapõe a opinião mundial contrário, assegura a Índia. 

"O Bloqueio contraria a visão de mundo expressa nesta Assembleia", assim o considerou o representante da Índia ao afirmar que seu país aprova sua eliminação.

"A Índia se mantém solidária com a comunidade internacional em seu desejo de que as leis internacionais tenham impacto", disse ele.

Observou que o bloqueio impede a apreciação global dos serviços sociais em Cuba, citando o relatório demonstra que esta política tem afetado de forma adversa ao povo cubano.

A pesar do Bloqueio reconheceu as notáveis conquistas socioeconômicas alcançadas por Cuba e em particular destacou a incorporação deste país no combate ao ebola.

Assim como outros representantes, insistiu que se esta política permanece afetando a possibilidade de alcançar a agenda para o desenvolvimento sustentável.

#CubaEsNuestra: Cuba é um exemplo a ser seguido, disse o representante da Bolívia

Bolívia vem de novo se juntar às nações do mundo para condenar e repudiar o bloqueio.

Fidel acaba de completar noventa anos. Já resistiu a 11 presidentes dos EUA e venceu. Já sobreviveu a más de 600 atentados contra sua vida. Fidel tem um lugar especial nos corações da historia da libertação dos povos e tem nos aproximado da utopia de um mundo melhor.

Nosso povo é testemunha da maravilhosa solidariedade da Revolução Cubana. Em seguida, o representante referiu-se às pessoas que ajudaram a Cuba.

A partir deste mesmo lugar, Fidel não só tem alentado a humanidade, como também lidera a luta contra o armamentismo e outros problemas.

Hoje não votamos apenas contra o bloqueio, votamos para a esperança, para a possibilidade de fazer do nosso mundo, um mundo mais justo. Cuba é um exemplo a ser seguido.

Permita-me concluir esta intervenção dizendo: Que viva Fidel, Que viva Cuba.

Fonte: Siempre con Cuba


                                                                 VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!

O MUNDO SE ABRAÇA NA DEFESA DE CUBA




Queridos amigos... O mundo inteiro deveria ser um abraço... como mãe, trabalhadora e cidadã agradeço aos 191 países que votaram contra o cerco econômico, financeiro e comercial imposto a Cuba, uma nação que nunca fez mal a ninguém, só o bem, sem renunciar a princípios que não são negociáveis para ninguém.

Os Estados Unidos deram um passo importante, sem precedentes, e já é hora de cessar completamente um castigo que as famílias cubanas não merecem sofrer. Que as luzes da sabedoria continuem iluminando ao Presidente Barack Obama e ao Congresso dos EUA para que terminem com essa injusta medida. Um Império desce quando tenta obter algo pela força. Meu povo tem tanta ética, que não fala de vencedores ou vencidos. Quer que cada coisa esteja em seu lugar e que triunfem a verdade e a razão. 

O bloqueio é uma política falida e não sou só eu que digo, o fracasso é reconhecido pelo próprio país mais poderoso do mundo. Avós, pais, filhos, netos e bisnetos estão marcados em Cuba pelo bloqueio, cujos efeitos vão além do prato que levam à mesa de cada dia. Se o meu povo sobreviveu é pela fortaleza da sua espiritualidade e isso ninguém poderá matar.

                                          
                                                     VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!


A ABSTENÇÃO NÃO É O SUFICIENTE !! OS EUA DEVEM POR UM FIM DEFINITIVO A ESTE BLOQUEIO !!

 
O próprio Ministro das relações Exteriores expôs com exemplos incontestáveis ​​como o bloqueio continua a ser uma política genocida contra o povo, de modo a fim de evitar qualquer sirene ou falsa expectativa, perguntou se a mudança de voto ou abstenção por parte do império, significa que adiante irão cessar as práticas ou medidas que violam o direito à vida que sofrem os cubanos.
 

Os rumores que corriam esta manhã pelos corredores da sede das Nações Unidas, de que os representantes dos países-membros rechaçariam mais uma vez o bloqueio a Cuba e que os EUA se absteriam de votar, foi confirmado logo depois.

A esmagadora condenação das nações a este cerco econômico, que há mais de meio século asfixia o povo cubano, imediatamente se tornou a notícia do dia, um dia histórico para as intervenções comoventes e irrefutáveis de vários oradores.

Todos eles concordaram em afirmar o quão injusto, ultrapassado e criminoso é o bloqueando, para o qual exigiram eliminação imediata, e por sua vez, não faltam demonstrações de solidariedade para com a pátria de Fidel, Raúl e Martí e reconhecimento aos avanços na educação, saúde e outros campos de índices de Desenvolvimento Humano, conquistados pela ilha graças à resistência e criatividade de seus habitantes.

Porém não basta que os Estados Unidos se abstenha de votar contra esta política unilateral que 10 das suas administrações mantêm há mais de meio século, embora, como bem disse o chanceler Bruno Rodriguez, não deixa de ser um passo positivo no caminho para o normalização das relações bilaterais, mas o fundamental e concreto é a necessidade de removê-lo definitiva e imediatamente.

O próprio Ministro das relações Exteriores expôs com exemplos incontestáveis ​​como o bloqueio continua a ser uma política genocida contra o povo, de modo a fim de evitar qualquer sirene ou falsa expectativa, perguntou se a mudança de voto ou abstenção por parte do império, significa que adiante irão cessar as práticas ou medidas que violam o direito à vida que sofrem os cubanos.

De maneira que nem tudo foi feito para alcançar o esforço esperado para acabar com esta guerra econômica, que por décadas tem contado com a solidariedade de centenas de parlamentos, organizações de várias ideologias do mundo; movimentos de estudantis, trabalhadores, camponeses, indígenas, religiosos e personalidades.

Cuba tem sido a primeira a responder a qualquer desastre natural ou epidemia, com o envio de médicos, enfermeiros e técnicos, salientaram alguns oradores, além de receber com aprovação o restabelecimento das relações diplomáticas entre Havana e Washington, sem criticar quão contraproducente é manter o bloqueio econômico à nação cubana.

Enquanto os EUA não abandonarem sua política de interferência nas relações comerciais e financeiras com outros países e persistirem no bloqueio, Cuba continuará denunciando dentro das Nações Unidas, e em todos os espaços que forem possíveis, para alcançar o desmantelamento completo dessa política criminosa e a devolução do território ocupado em Guantánamo com uma base naval ilegal.

Fidel Rendón Matienzo 
Fonte: Siempre con Cuba

                                                                VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!