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13 de dez. de 2016

GRACIAS DALIA! LINDO: A GRATIDÃO DE TODO UM POVO !


 Uma das características mais impressionantes do povo cubano é a capacidade de reconhecer o que as pessoas de uma maneira geral fazem por eles, pelo seu pais, a solidariedade, o afeto. Isso vale para os cubanos nascidos em Cuba ou nascidos em outras terras, como dizia o Comandante. 

É, sem dúvida, uma das qualidades mais humanas que se pode ter. Tem relação direta com a solidariedade, com a fraternidade, com o sentimento de estar em um coletivo, de sermos tão importantes uns para os outros. Em períodos como o que atravessamos atualmente, tão carente de valores e afetos, precisamos nos mirar em atitudes como esta, que nos diferencia de outros animais, por exemplo....

Impressiona em um momento de tanta dor como este, com a desaparição física de um gigante adorado por seu povo, que as pessoas se lembrem de homenagear uma pessoa quase invisível, quase anônima como sua esposa Dalia. Poucos a conhecem . Todos a (re)conhecem. O povo lhe agradece por ter ficado ao lado de Fidel até seus últimos momentos, cuidando de seu bem estar.

As fotos demonstram. O texto abaixo é muito bonito. A poesia é linda ! 


 Gracias, Dalia !!!

"Quem era essa senhora loura, de cabelo liso que chorava sem consolo ao lado das cinzas do Comandante em Chefe? Por que seu rosto parecia se partir de dor enquanto dois homens, altíssimos, a amparavam para que não desmaiasse? De onde teria saído essa mulher, miúda como o vento? Como se chama? Por que estava tão perto de Fidel?

Estas e outras perguntas surgiram na manhã de quarta-feira 30 de novembro, quando as cinzas de Fidel saíram do prédio do Ministério das Forças Armadas para seguir o caminho da liberdade que o levaria definitivamente até a heroica Santiago de Cuba. Porque o líder da Revolução sempre manteve a discrição sobre sua vida pessoal, poucas pessoas sabiam que por trás daquele homem imenso havia uma mulher também gigante que por muitíssimos anos se dedicou a ele em silêncio.


Seu nome é Dalia Soto del Valle e naquelas jornadas, quando Cuba se estremecia de uma ponta a outra, a ela se dirigia o agradecimento por cuidar dele com dedicação infinita."



Uma linda poesia: 

Para Dalia

Carga el duelo su rostro misterioso,
se canta, se encoge entre el resquicio,
y en el hueco lunar de un precipicio
la lágrima sutil se hace sollozo.
El silencio impecable y presuroso,
eco sordo que salta del bullicio,
nos reclama un lugar en el hospicio
o al costado del trance sigiloso.
Con mudeces, recurso de los tiernos,
el duelo se hace a trazos detonando
las insignias del mal y sus infiernos.
En el hondo pesar de los fraternos,
el duelo nos reitera precisando:
No son buenos los días: ¡son eternos!

Amaury Pérez Vidal / diciembre 4 / 2016

Por Carmen Elena Cabrera Martínez, Foto: Juvenal Balán Neyra /Resumen Latinoamericano /8 Dci. 2016.

                                                                  VENCEREMOS !!!

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