ÍNDICE

31 de out. de 2018

Comunicado do Comitê Internacional sobre os Resultados das Eleições no Brasil

Descripción: http://files.constantcontact.com/8321d0eb001/0609186b-9642-4866-a488-84eef4c67766.jpg


Com a mesma base com a que se preparou a campanha de Donald Trump se orquestrou a do Brasil. A mão de Steve Bannon, hoje também assessor do fascismo na Europa, está ali junto à do senador Marco Rubio, sufragados pelos milhões que destinou a Casa Branca. As igrejas pentecostais fizeram um árduo trabalho sobre a juventude e os setores mais atrasados da população brasileira que celebrou ontem à noite o desfile de militares ao grito de "Viva a Ditadura".
O ódio do inculto capitão que conseguiu a presidência agradando as pretensões da oligarquia brasileira, se choca contra a nobreza do professor universitário Fernando Haddad, ex-ministro da Educação do governo de Lula, que em somente dois meses de campanha obteve 46.8 milhões de votos. Abraçamos Fernando Haddad e a militância do PT por seu enorme esforço e a Lula por sua digna resistência.
Chamamos à consciência de todos, a redobrar a solidariedade internacional pela liberdade de Lula, em apoio ao Partido dos Trabalhadores, ao Movimento dos Sem Terra, aos setores LGTB e todos os que resistirão os planos de fome, perseguição e falta de liberdades no Brasil.
América Latina corre sério perigo de reeditar um novo Plano Condor. Aperta-se o cerco sobre Cuba, Venezuela, Nicarágua, Bolívia e El Salvador. É hora de formar uma grande Frente Antifascista que possa retomar o curso que traçaram Fidel e Chávez.
Que este duro golpe não desmoralize nossas forças. Resistir em unidade de ação até vencer, essa é a consigna.
Liberdade a Lula! Solidariedade com os que lutam e resistem. Não Passarão!
Comitê Internacional Paz, Justiça e Dignidade aos Povos.
29 de outubro de 2018



30 de out. de 2018

27a VOTAÇÃO DA ONU É AMANHÃ !

PELO FIM DO BLOQUEIO A CUBA 


Na próxima quarta-feira dia 31 de outubro a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) vai apreciar a Resolução 72/4 que propõe o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos ao povo cubano.
Será a vigésima sétima vez consecutiva que a proposta é levado àquele organismo internacional.

A ONU foi criada como uma Organização de nações visando a paz e harmonia entre os países, a cooperação entre todos e o desenvolvimento destes.   Dos 193 países que formam este organismo, 191 votam pelo fim do bloqueio, sendo que em 2016 sequer os EUA e Israel votaram a favor, se abstendo. 


A resolução, portanto, é apresentada desde 1992 sendo sempre aprovada pela maior parte dos seus integrantes mas sempre dificultada pelo poder de veto dos EUA.
A consequência desta medida foi contabilizada como em mais de 100 bilhões de dólares, sendo 15 bilhões em prejuízos na saúde pública, o que nem se deveria medir em dinheiro e sim em vidas. É notório o dano causado especialmente na saúde em medicamentos. 
Já basta ! É hora de acabar com o bloqueio genocida que tanto prejudica a vida do povo cubano. 


RUNDODEPORTESCULTURAOPINIÓNCIENCIASALUDESPECI
Parte inferior do formulário
Cuba denuncia recrudescimento do bloqueio econômico de Estados Unidos

A Maior das Antilhas denunciou  o fortalecimento do bloqueio que lhe impõe Estados Unidos há quase seis décadas, ao publicar a Chancelaria o relatório anual sobre as afetações do cerco na sociedade e o impacto de seu componente extraterritorial.


Cuba denunciou esta semana o fortalecimento do bloqueio que lhe impõe Estados Unidos há quase seis décadas, ao publicar a Chancelaria o relatório anual sobre as afetações do cerco na sociedade e o impacto de seu componente extraterritorial.
O Ministério de Relações Exteriores da ilha divulgou na véspera o texto sobre a resolução 72/4 da Assembleia Geral das Nações Unidas, intitulada “Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba”.



De acordo com o documento, que abrange os danos da medida unilateral entre abril de 2017 e março de 2018, Washington não só mantém as leis e regulações que sustentam o bloqueio, como também as aplica com todo rigor.
Nesse sentido, utiliza legislações e disposições como a Lei de Comércio com o Inimigo (1917), a Lei de Assistência Exterior (1961), a Proclama Presidencial 3447 de 3 de fevereiro de1962 (que decretou o 'embargo' total do comércio entre ambos países), a Lei Torricelli (1992) e a Lei Helms Burton (1996), estas duas últimas para potencializar seu alcance extraterritorial.
Segundo o governo cubano, com a chegada do presidente Donald Trump à Casa Branca, em janeiro de 2017, fortaleceu-se um cerco econômico qualificado aqui de genocídio, a partir de  seu propósito de render pela fome e doenças a todo um povo.
Trump assinou em setembro do ano passado um memorando para estender por outros 12 meses as sanções à ilha, sob o marco legal da “Lei de Comércio com o Inimigo”, enquanto em novembro, o Departamento de Estado publicou uma lista que inclui  179 instituições cubanas de diversos setores da economia com as quais  proíbe as transações financeiras diretas.
Com respeito aos exemplos concretos do recrudescimento do bloqueio nos últimos meses, a Chancelaria cita multas a bancos e companhias estadunidenses e estrangeiras por vínculos com a maior das  Antilhas, entre eles American Honda Finance Corporation, AIG, ASB Bank, HSBC e Barclays.
O relatório divulgado ontem ilustra os prejuízos do bloqueio face a uma nova votação, em 31 de outubro, na Assembleia Geral da    ONU, de um projeto de resolução sobre a necessidade de pôr fim às sanções unilaterais.
De maneira ininterrupta desde 1992, a comunidade internacional tem aprovado iniciativas similares na Assembleia Geral, onde o cerco estadunidense costuma receber qualificativos como crime, injustiça, violação dos direitos humanos, obstáculo para o desenvolvimento e relíquia da Guerra Fria.
Em 2015, 2016 e 2017, o projeto de resolução recebeu no principal órgão deliberativo das  Nações Unidos o apoio de 191 dos  193 Estados membros do ente multilateral, um espaço em  que Washington comprova ano após ano  seu isolamento. (PL)
Descarregue aqui o Relatório apresentado por Cuba






25 de agosto de 2018 09:08:43









21 de out. de 2018

Visita à Escola Nacional Florestan Fernandes



Neste dia 26 - 27 (sábado)de outubro estaremos visitando a ENFF com um grupo de pessoas em Guararema a 70 km de distância da cidade de São Paulo.

A ENFF não é uma escola tradicional ou formal. É uma Escola de formação da classe trabalhadora onde estudam pessoas ligadas a movimentos e organizações sociais, especialmente da América Latina.
A visita sai à noite do centro do Rio de Janeiro chegando à Escola sábado pela manhã. 




Ali vamos tomar o café da manhã e participar de um debate com os professores Virgínia Fontes e Igor Fuser com o tema: "A ofensiva Imperialista e as lutas populares na América Latina ". 

Após teremos um almoço (com comida sem agrotóxico...) e conhecer toda a área da Escola com hortas, campo de futebol, alojamentos,salas de aula, plenárias, lavanderia, casa de artes Frida Khalo,etc além de explicações sobre o funcionamento. 

Retornamos à sede da escola, faremos um lanche e, à tarde voltamos para chegar no centro do Rio umas 21- 22h a tempo de pegar os transportes para casa em segurança. 

Para confirmar a inscrição enviar nome completo, número da identidade (a mesma que vai levar no dia) R$100,00 que vai ser o valor total da visita :

Banco do Brasil Ag.4349-4 C/C 6971-X
Cpf 060741977-68 Carmen Lúcia Diniz dos Santos

Avisar e mandar os dados para o zap: (21) 98480-1284




 

19 de out. de 2018

Cubanas em Rio das Ostras


  



            A Universidade Federal Fluminense (UFF) campus Rio das Ostras no Rio de Janeiro, em uma de suas atividades da Agenda Acadêmica 2018 do Instituto de Humanidades e Saúde exibiu o documentário Cubanas Mulheres em Revolução nesta quinta-feira 18 de outubro.

          Com a grande contribuição da Professora Kátia Marro  e outros professores, foi possível o deslocamento àquela cidade para divulgar o filme.

A exibição contou com a participação de professores e alunos daquela Instituição e  mais de 40 espectadores rendendo muita emoção, visivelmente.

      O debate que se desenvolveu depois do filme foi muito emocionado e revelador. 


Inevitavelmente a conversa segue sobre o momento político atual do Brasil mas neste caso o assunto que predominou foi mesmo a realidade cubana e a importância das mulheres na Revolução. Perguntas se seguiram, pessoas testemunharam suas experiências em Cuba e algumas sequer conseguiam falar em função da emoção por se ver que realmente "outro mundo é possível - e necessário" como dizia o Comandante.



   Uma das intervenções mais impressionantes foi a da companheira Guilhermina Rocha (foto). Ela começou falando das experiências na cidade com formação da população (mesmo porque, segundo ela, com um povo sem instrução e conhecimento não se pode avançar). 

            Guilhermina é professora da rede pública e sua proposta era de "aproveitarmos as lições do filme para fazermos mudanças com o povo". Ela mesma, com sua história, emocionou, por ser mulher, negra, de família pobre, cuja mãe foi alfabetizada depois de adulta. Ao lembrar de tudo isso por causa do filme, chorou e foi muito aplaudida por todos.


     Uma atividade realmente linda e emocionante esta de 18/10/2018.As possibilidades surgindo em função da arte. 
        Todos e todas se disseram muito felizes com a possibilidade de assistir o filme e parabenizaram a cineasta.

Ao final a banda de jazz da cidade se apresentou no campus (foto) 


VENCEREMOS !





     
    

15 de out. de 2018

O bloqueio é "flexível "? (quando interessa somente a um lado.)


Nota de Imprensa Cubana 






No último 26 de setembro do corrente ano, o Grupo das Indústrias Biotecnológica e Farmacêutica Biocubafarma, anunciou que se criou a primeira empresa  de biotecnológica cubana- estadunidense: Innovative Immunotherapy Alliance SA, a que terá sua sede na Zona Especial de Desenvolvimento Mariel.

Esta nova empresa mista tem sido criada entre as filiais comerciais  de dois reconhecidos centros de investigação: o Centro de Imunología Molecular de Cuba e o Roswell Park Comprehensive Cancer Center dos Estados Unidos.

Este passo histórico de colaboração científica entre ambos os países permitirá o avanço da investigação e o desenvolvimento de novos medicamentos contra o câncer, que podem prolongar e melhorar a sobrevivência de milhares de pacientes nos Estados Unidos.




A nova empresa biotecnológica contará entre seus produtos com o medicamento CIMAVax-EGF, conhecida terapia contra o câncer de pulmão, e outros três tratamentos adicionais de imunoterapia para diferentes tumores, desenvolvidos em Cuba.

Nos primeiros anos, a empresa terá como principal objetivo
desenvolver a investigação científica e clínica permitindo demonstrar a segurança e efetividade destes inovadores tratamentos nos Estados Unidos. Se resultarem exitosos estes estudos, a empresa estará em condições de exportar estes produtos para o benefício dos pacientes norte-americanos, uma vez obtidas as aprovações necessárias
pela agência reguladora de medicamentos deste país.

Fonte: BioCubaFarma




Por outro lado: 






Mãe de menino com câncer: Bloqueio dos  Estados  Unidos contra Cuba é criminoso


04/10/2018 por alineperezneri



 Mãe de menino internado no Instituto de Oncologia e Radiologia do Hospital Manuel Fajardo.                     Foto: Prensa Latina.

O bloqueio econômico dos Estados Unidos contra Cuba é criminoso porque impede o acesso a medicamentos e recursos indispensáveis para salvar vidas, denunciou Mayelín Jiménez, mãe de um menino de oito anos paciente de câncer.
Em entrevista à Prensa Latina, declarou que o cerco vigente durante quase seis décadas obriga a ilha a buscar em terceiros países e por outras vias medicamentos, reativos e equipamentos necessários para atender os seres humanos afetados por doenças.
“Faz em um ano e quatro meses que estou no Instituto de Oncologia e Radiologia de Havana com meu menino, onde tenho visto como lhe garantem os medicamentos que usa seu tratamento, tudo isto apesar do criminoso bloqueio”, insistiu.
Para Jiménez, é incompreensível e injusto que os Estados Unidos sancionem um país democrático reconhecido por seu compromisso com a saúde da população.
“Não tenho palavras para agradecer à Revolução e a seus médicos e especialistas da saúde, meu menino está com a imunidade baixa e requer exames e tratamentos que se dificultam muito por esse bloqueio”, sublinhou.
A mãe, residente na província de Ciego de Ávila, lamentou que a situação de seu pequeno seja a de muitos outros que lidam com o câncer na ilha.
De acordo com o Ministério de Saúde Pública de Cuba, o cerco econômico, comercial e financeiro acumula prejuízos no setor de mais de 30 bilhões de dólares, tendo em conta a desvalorização dessa moeda frente ao valor do ouro no mercado internacional.
Em 31 de outubro, a Assembleia Geral da ONU votará pela vigésima sétima vez consecutiva desde 1992 um projeto de resolução que reivindica o fim do bloqueio, iniciativa similar à respaldada sempre de maneira categórica nos últimos três anos por 191 dos 193 Estados membros das Nações Unidas.

Fonte: Prensa Latina






14 de out. de 2018

Cubanas : Mulheres em Revolução em Caxias e em Santa Teresa



Continuam  as apresentações no Rio e Janeiro do documentário de Maria Torrellas e produção do Resumen.
Esta semana o filme foi apresentado no dia 11 (quinta-feira) na Feira Regional da Reforma Agrária. 









No dia 13 (sábado) o filme foi exibido no Raízes do Brasil, casa do MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) em Santa Teresa.




A exibição do filme foi precedida pela apresentação de dois jovens companheiros : Aline (que é chilena) e Ali (venezuelano) que encantaram a todos com duas músicas cubanas: de Silvio Rodriguez e de Pablo Milanez. 

Novamente o filme foi muito aplaudido e  ao final pessoas de diferentes organizações solicitando mais exibições em diferentes lugares. Uma representante da Primavera das Mulheres no Rio informou que irá  contactar o cinema do bairro para uma nova exibição do filme.



Público muito atento e interessado, debates interessantes e principalmente a percepção de que o filme é uma "injeção de ânimo" para nossas lutas locais. 











                   

12 de out. de 2018

Abrindo uma exceção à luta por Cuba - Dia de Resistência aqui também.


12 DE OUTUBRO - DIA DE RESISTÊNCIA INDÍGENA


Dourados - no Mato Grosso do Sul os Guarani Kaiowá seguem em resistência contra o latifúndio que nunca se contenta com os lucros obtidos.


Lá se vê claramente a questão ambiental. Andando pelas áreas totalmente devastadas e ocupadas com soja, milho e cana de açúcar , ao ingressar em uma terra indígena a mudança de clima a gente sente na pele. A vegetação cultivada, plantada, protegida por eles, além de visível é percebida por todos os sentidos. A pele, o frescor, o visual, os sons são impressionantemente diferentes. Só estando no local para entender tudo que se relaciona à questão indígena e do meio ambiente.





Na Aldeia Teyi Kuê em Caarapó (de 1928!) vivem 5 mil pessoas em 3.500 hectares e ali encontramos uma Estação Experimental na área de escola (foto) que conta com 1300 estudantes do ensino fundamental e que na estação aprendem sobre agroecologia 30 alunos de cada vez em 2 horas por dia. Lindo trabalho realizado ali. Ali se cultivam sementes crioulas, se maneja a terra sem impacto, se plantou uma área de floresta onde antes só havia devastação.





Na verdade a área declarada para demarcação é de 55.000 hectares e até hoje.....


Na retomada de Tajassu Ygua ( a retomada é o que eles chamam de TEKOHA - lugar onde se É -daí a placa na estrada - foto ) visitamos a construção mais importante da comunidade (foto) que é a Casa de Reza que será inaugurada em novembro. 


A casa é usada para rezar, fazer assembleias, reuniões e demais atividades da comunidade. Dentro da Casa de Reza fizeram uma linda dança e canto com a presença das crianças.

 O almoço é muito bom ("Puchero") e 
animado, com todos reunidos e muitas risadas.























Em  Nhu Vera houve na retomada ao lado (de Nhu Vera Guassu) que está sendo "vigiada" pelos jagunços com várias camionetes (novíssimas), binóculos e armas que ameaçaram o grupo indígena ali ocupando. Muita tensão no local, tiros, enfim, uma situação que temos que denunciar por ser inadmissível. TEMOS QUE DENUNCIAR !

São pessoas DESARMADAS com crianças, idosos, mulheres absolutamente ameaçados constantemente.(vídeo!)




VERGONHA ! O que essas pessoas reivindicam atualmente corresponde a 0,2% do território (que era TODO ocupado por eles.....) do Mato Grosso do Sul.
De se ressaltar que toda a produção das áreas de latifúndio se destinam à exportação para - como dizia nosso grande Darcy Ribeiro - "engordar porco no Japão" e não para a alimentação dos brasileiros.



Impressionante a beleza dessas pessoas e a absoluta falta de ódio por ali. Resistem, são absolutamente resistentes e certos do que querem e vão conseguir (o tekoha) e os braços abertos à recepção dos não-indígenas que ali chegam.




12 DE OUTUBRO - DIA DE RESISTÊNCIA INDÍGENA

10 de out. de 2018

Poesia em uma hora dessa ?

É. Nessas horas que mais precisamos.... E aí, no meio dessa crise no país, encontramos um lindo texto em homenagem a Ernesto Guevara. Dia 8 de outubro foi o dia do seu último combate e por isso foi marcado esse dia para as homenagens a esse grande homem. É certo que o assassinaram dia 9 de outubro, mas é o 8 que conta. E é sobre o dia oito o texto. Postamos os dois: em espanhol e com a tradução.  Seguimos !!!  Toda homenagem é pouca...


Sou o Che Guevara
Por: Adriana Amado

Cubadebate : 8 outubro 2018

    Sou o Che Guevara, dizem que disse aquele Ernesto quando o encontraram ferido na Quebrada de Yuro.
Sou o Che Guevara, dizem que disse como dizendo… sigo sendo quem sou, assim doído, assim capturado, assim pronto para morrer para seguir vivendo.
Sou o Che Guevara disse, e olhou a cara de seus verdugos… Em suas caras viu os rostos dos conquistadores, dos saqueadores, dos mandantes do poder, de todos os poderes.
Em 8 de outubro de 1967, na Bolívia, era capturado o Che… e em 9 de outubro, era assassinado. Em 11 de outubro, cinco séculos atrás, os povos do continente viviam seu último dia de liberdade. Em 12 de outubro, as caravelas do capital chegavam à nossa costa. Desde então nossos povos defenderam território e horizontes, sonhos e identidade, línguas e senhas.
Sou o Che Guevara, dizem que disse aquele Ernesto, pressentindo que se começava a alçar sobre seu próprio nome e sobre a maneira com que era chamado, para ser algo mais que o que era… para se voltar à forma em que nossos povos cinco séculos submetidos, começavam a chamar a sua rebelião incandescente, a seu fogo sagrado, a seu corpo sangrado.
Não é casualidade que tenha sido na Bolívia, onde o Che foi semeado. Este país que fez guerras pela água, pelo gás, contra o colonialismo. Este país que segue guevariando a história com seus sonhos longamente mastigados, como a folha de coca… Este país que expulsou  Mac Donalds e  Coca Cola, a USAID, e o embaixador dos EEUU.
Sou o Che Guevara, dizem que disse Ernesto, o médico guerrilheiro, quando soube que chegou sua hora.
Sou o Che, disse, como poderia ter dito, talvez… sou Tupac Katari, sou Caupolicán, sou Lautaro, sou Tupac Amaru, sou Lempira… sou o último grito… sou a eterna rebeldia.
(Tomado da página de Facebook  da autora. Sugestão do trovador Vicente Feliú)



Soy el Che Guevara
Por: Adriana Amado

 Cubadebate : 8 octubre 2018

Soy el Che Guevara, dicen que dijo aquel Ernesto cuando lo encontraron herido en la Quebrada de Yuro.
Soy el Che Guevara, dicen que dijo como diciendo… sigo siendo quien soy, así dolido, así capturado, así pronto a morir para seguir viviendo.
Soy el Che Guevara dijo, y miró a la cara a sus verdugos… En sus caras vio los rostros de los conquistadores, de los saqueadores, de los mandaderos del poder, de todos los poderes.
El 8 de octubre de 1967, en Bolivia, era capturado el Che… y el 9 de octubre, era asesinado. El 11 de octubre, cinco siglos atrás, los pueblos del continente vivían su último día de libertad. El 12 de octubre, las carabelas del capital llegaban a nuestras costas. Desde entonces nuestros pueblos defendieron territorio y horizontes, sueños e identidad, lenguas y contraseñas.
Soy el Che Guevara, dicen que dijo aquel Ernesto, presintiendo que se comenzaba a alzar sobre su propio nombre y sobre la manera en que era nombrado, para ser algo más que lo que era… para volverse la forma en que nuestros pueblos cinco siglos sometidos, comenzaban a llamar a su rebelión incandescente, a su fuego sagrado, a su cuerpo desangrado.
No es casualidad que haya sido en Bolivia, donde el Che fue sembrado. Este país que hizo guerras por el agua, por el gas, contra el coloniaje. Este país que sigue guevariando la historia con sus sueños largamente masticados, como la hoja de coca… Este país que expulsó a Mac Donalds y a Coca Cola, a la USAID, y al mismísimo embajador de los EEUU.
Soy el Che Guevara, dicen que dijo Ernesto, el médico guerrillero, cuando supo que le llegó su hora.
Soy el Che, dijo, como podría haber dicho, tal vez… soy Tupac Katari, soy Caupolicán, soy Lautaro, soy Tupac Amaru, soy Lempira… soy el último grito… soy la eterna rebeldía.
(Tomado de la página de Facebook de la autora. Sugerencia del trovador Vicente Feliú)




                                SEREMOS MILHÕES !