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20 de mar. de 2019

DE CUBA CONVOCATÓRIA AO MUNDO PELA LIBERDADE DE LULA. CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE “LULA LIVRE, JÁ”


Atividade hoje no ICAP pela Campanha :



O Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP)convida a participar na Conversa Informativa sobre a Campanha Lula Livre Já.
Contaremos com a presença do jurista, advogado e político Eduardo Rodrigues Greenhalgh.

Data: Quarta-feira 20 de março de 2019
Hora: 15h (17h Brasil)
Lugar:  Sede do ICAP

#LulaLivreJa
#LulaPremioNobelDaPaz 



Lula livre, Já!

Esse será nosso objetivo a partir de hoje, junto a milhões de mulheres e homens dignos do planeta, expressou nesta sexta-feira Fernando González Llort, presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP) ao convocar à campanha de solidariedade com o ex-presidente brasileiro injustamente encarcerado. A convocação foi feita na XIII Oficina Internacional sobre Paradigmas Emancipatórios.


Fidel Castro Ruz, líder histórico e voz presente da Revolução Cubana, mais de uma vez afirmou e recordou-nos que o internacionalismo constitui a melhor essência do Socialismo.
Hoje materializamos uma nova ação internacionalista. Desta vez chamamos a somar-nos, todos os revolucionários cubanos, de forma bem mais marcada e intensa, ao movimento internacional de solidariedade com o ex-presidente Lula.
Muitas de nossas organizações sociais, desde que Lula foi injustamente encarcerado, de forma espontânea, começaram a desenvolver ações a favor de sua libertação.
A partir de hoje somaremos todas as forças e multiplicaremos nossos esforços em reclamo da liberdade imediata para o ex-presidente de origem operária e que tanto fez pelos mais pobres de seu país. Para que as vozes demandando sua liberdade sejam escutadas em todo o planeta.
Os estudantes, os jovens em geral, as mulheres, os sindicalistas, os camponeses, os cientistas e intelectuais e toda nossa sociedade organizada, demonstrarão, com fatos, algo do que nos orgulhamos: Cuba jamais abandona seus verdadeiros amigos, menos ainda os que são vítimas de injustiças continuadas.
A direita está orquestrando em toda América Latina e Caribe uma batalha em grande escala, mediante a manipulação do poder judiciário, para criminalizar de forma seletiva os líderes de esquerda em todos os níveis.
Essa direita, por natureza corrupta e corruptora, agora não poupa escrúpulos para mentir e com isso destruir a imagem pública de figuras como Lula, Dilma Rousseff e Cristina Fernández de Kirchner. Conspira, sem limite algum, para tergiversar os melhores legados destes, nada mais e nada menos que manipulando a bandeira legítima da luta contra a corrupção.
Destas três figuras, Lula cumpre sentença de 12 anos e 1 mês por um delito que não cometeu. Basta esta expressão do promotor que propôs sua sanção original “não tenho provas, mas tenho a convicção”. Ou seja, sem prova alguma expressa sua convicção de que Lula é culpado.


Nós confiamos na inocência de Lula. Não só porque até hoje nenhum juiz, nem nenhum promotor lhe provaram delito algum, senão porque homens públicos como ele, homens com sentido de suas responsabilidades históricas como ele, jamais se atreveriam a comprometer sua imagem  frente a seus povos.
Um culpado não pede que seus delitos sejam provados. Um culpado não colabora com os órgãos do poder judiciário como Lula o fez. Um culpado não faz declarações como as seguintes pouco dantes de se apresentar ante seus carcereiros:
§ “Saibam – disse à multidão de povo que o aclamava – que este pescoço aqui não se baixa, porque vou sair com a cabeça erguida e com o peito em alto, porque vou provar minha inocência”.
§ “Vou enfrentá-los olho a olho, e vou fazer-lhes frente aceitando o cumprimento da ordem” (referia-se à ordem de detenção).
§ “Vou até lá (para o cárcere em Curitiba) para que saibam que não tenho medo, que não vou fugir, para que saibam que provarei minha inocência”.
Assim falou Lula a seus seguidores. Assim falou ao mundo. Assim falou a seus filhos e netos. Assim mostrou sua segurança em sua inocência. Assim, e por essa firmeza e essa convicção, nós lhe apoiaremos com decisão, até que esteja livre.
Façamos realidade o chamado solidário feito pelo General de Exército, Raúl Castro Ruz, em primeiro de janeiro passado: transformemos a solidariedade com Lula em causa comum das cubanas e cubanos. Ajudemos a que todas as pessoas honestas do planeta contribuam para sua liberdade e a que cessem os ataques e a perseguição judicial contra as ex-presidentas Dilma Rousseff e Cristina Fernández de Kirchner.
A ocasião é propícia. A XIII Oficina Internacional sobre Paradigmas Emancipatórios tem demandado, com justa razão e sentido de urgência, que a solidariedade entre os povos seja transformada em fatos tangíveis, em obra coletiva que some à necessária unidade entre eles.
Unamos-nos também na condenação e na rejeição enérgicas à tentativa de impor à Venezuela, através de um golpe de estado, um governo fantoche a serviço dos Estados Unidos.
É parte, como a perseguição a Dilma e Cristina e o encarceramento de Lula, de uma estratégia do imperialismo.
Lula livre, Já. Esse será nosso objetivo a partir de hoje, junto a milhões de mulheres e homens dignos do planeta.



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