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2 de jun. de 2019

#LulaLivre #LulaInocente


Publicado em  31 maio, 2019






Brasília, 31 maio :  A prisão que cumpre hoje Luis Inácio Lula da Silva fere qualquer norma jurídica internacional, afirmou o líder sindical estadunidense Stanley Gacek, que visitou o ex-presidente brasileiro na sede da Polícia Federal em Curitiba.

‘A prisão de Lula é uma perversidade ante qualquer norma jurídica internacional. E isso significa também que há que confrontar estas decisões da justiça’, indicou Gacek, que dialogou com o ex-dirigente operário junto ao presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Brasil, Vagner Freitas.
Frente aos  integrantes da Vigília Lula Livre, o sindicalista estadunidense comparou a primeira condenação judicial (por liderar a histórica greve geral do ABC  - zona industrial de São Paulo) do ex-mandatário na década de 1980 com a atual e ressaltou que em plena ditadura (1964-1985) seus direitos foram mais respeitados.
‘Naquele momento, pendentes recursos na justiça militar, Lula foi libertado e tive o orgulho  de acompanhá-lo em assembleias naquela ocasião ’, relembrou o secretário internacional da Federação Norte-americana dos Comerciantes e Trabalhadores da Indústria Alimentar (UFCW), que representa  1,3 milhões de operários dos Estados Unidos e Canadá.
Atualmente, acrescentou, , ‘Lula é preso político em uma suposta democracia, para impedir a possibilidade de ser eleito presidente da República’.
Tal conjuntura ‘tem que ser revertida, temos que lutar contra isso. É o que estou fazendo: incentivando a comunidade internacional sindical a isso’.
Por sua vez, Freitas transmitiu o que o próprio Lula lhe disse sobre a atuação de parte do Poder Judiciário na tentativa de incriminá-lo.
‘Esta é a terceira vez que venho aqui (a Curitiba, capital do estado do Paraná) e espero que seja a última. E novamente Lula falou sobre a perseguição política contra ele, sobre o fato de ter sido impedido de disputar as eleições e continua perguntando ao (ex-juiz) Sérgio Moro: qual é a prova que você tem contra mim?’, referiu o titular da CUT.
Segundo Freitas, recebeu do ex-governante a missão de transmitir uma mensagem ao povo brasileiro de esperança e indignação’ e que continuem os confrontos com o Governo de Jair  Bolsonaro.
Lula não quer somente a liberdade, mas ‘provar sua inocência e estar junto à luta para interromper esta operação construída para entregar a economia brasileira aos interesses internacionais’, assegurou o líder da CUT. 
(Prensa Latina)


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