60 anos da fundação da Federação das Mulheres Cubanas (FMC) #NobelBrigadaCubana

 

                      Homenageando as mulheres nos 60 anos da FMC 

Homenagem aos 60 anos da fundação da Federação das Mulheres Cubanas (FMC) por Vilma Espin e Fidel Castro em  23 de agosto de 1960.

" Se nos perguntam o que de mais revolucionário a Revolução etsá fazendo, respondemos que o mais revolucionário é precisamente isto, a revolução que está acontecendo nas mulheres do nosso país"                             Fidel Castro Ruz 

       Além das mulheres que lutaram em Sierra Maestra e em todo o território cubano pelo fim da ditadura sangrenta de Batista, sem essas mulheres no cotidiano de Cuba a Revolução não teria triunfado. 

É importante destacar que 90% das mulheres antes da Revolução trabalhavam somente em suas casas

      Atualmente as mulheres em Cuba ocupam 53% da Assembleia Nacional Popular e e 58% das cadeiras nas universidades. Além disso, a licença-maternidade é de um ano (prorrogável e compartilhável com o pai); a interrupção da gravidez é legalizada desde 1965 se realizada até a décima semana da gravidez sem apresentar motivos e após isso, nos casos previstos na lei, tudo realizado em hospitais públicos e com acompanhamento profissional de médicos, assistentes sociais, psicólogos. Com relação à descriminalização da interrupção da gravidez em Cuba é importante salientar alguns índices : em 1959 as mortes decorrentes do aborto clandestino era de 138 mulheres p /100.000 e, na virada do século o número passou para 21 p/ 100.000.

    Outro dado importante se refere ao número de mulheres que participam da Brigada Henry Reeve que atua pelo mundo no combate à Covid-19 que são 63% mulheres entre médicas, enfermeiras e demais profissionais da saúde.

     Nada disso se alcançou instantaneamente , tudo fruto de muito trabalho e conscientização da sociedade e para as mulheres nos demais países deve servir especialmente para se constatar a possibilidade e viabilidade de mudanças estruturais. São transformações da realidade que cada país vai construir à sua maneira. Por isso a homenagem à FMC do Capítulo Brasil do Comitê Internacional Paz, Justiça e Dignidade aos Povos segue em forma de arte e de homenagem às mulheres em geral (em 3 lindas versões e, no Brasil, especialmente às mulheres negras ):