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17 de nov. de 2021

MAIS UMA TENTATIVA FRACASSADA EM CUBA : UM 15Nada ! #CubaNoEstaSola

Manifestação (15/11) contra ameaças do governo dos EUA a Cuba em frente ao consulado estadunidense no Rio de Janeiro.

  Carmen Diniz*

    Em várias cidades do mundo a solidariedade a Cuba se manifestou nesta segunda-feira 15 de novembro . Os atos foram organizados fente à mais recente ameaça de contrarrevolucionários (a quem chamamos de “Mercenários Corporation” – MercCorp. ) de levar o caos às cidades cubanas nesta data em uma suposta “marcha pacífica” com a finalidade específica de destruir o sistema socialista cubano. Não autorizados por diversas autoridades cubanas por ser ilegal, usaram essas negativas para acusar o governo de censura, autoritarismo, falta de liberdade, etc....como sempre.

      O que há por trás de toda essa movimentação golpista? Dólares, muitos dólares do governo estadunidense para que esses MercCorp lucrem tremendamente com suas falsas palavras de ordem vazias e com isso agredindo e ameaçando o governo e povo cubanos. É de conhecimento público mundial o financiamento dos EUA a esses serviçais. A cada ano o Departamento de Estado e as agência NED e USAID fornecem a 54 organizações 20 milhões de dólares e recentemente 6 milhões de dólares a mais para projetos de “mudança de regime” em Cuba. Simples assim. Ingerência deslavada de um país sobre assuntos internos de outro país. Além disso pedem intervenção militar do governo estadunidense a Cuba. Sim, pedem uma invasão militar norte-americana a Cuba ! 

     Financiados regiamente pelo governo estadunidense, sua  ‘intentona’ do 15N (Ou15Nada) encontrou forte resistência do povo cubano e em especial dos jovens  que realizaram em Havana atividades político-culturais em um acampamento dos ‘Lenços vermelhos’ (los Pañuelos Rojos).                         


    Os contra, pedindo que todo o povo usasse a cor branca e panos brancos nas janelas viram as cidades cubanas se vestirem de bandeiras cubanas enormes em todos os locais e a partir daí começaram a divulgar que não iriam mais fazer a tal ‘marcha’. Assim mesmo o povo cubano se manteve alerta até porque aprenderam com um certo revolucionário que “não se pode confiar no imperialismo nem um tantinho assim, nada !”.  O povo sabe que são pessoas sem caráter e que só pensam eu seu proveito próprio o que vai contra toda a organização do país, esse mesmo povo que já decidiu há mais de 60 anos que não quer voltar ao capitalismo com seus graves problemas sociais e que referendou o socialismo como seu modo de governo aprovado por mais de 86% da população na sua Constituição de 2019.

   Esses ‘dissidentes’ e seus amos neste período de novembro o que pretendiam era acima de tudo causar o caos em Cuba exatamente no dia (15/11) em que Cuba recebia seus alunos com o retorno das aulas presenciais e também a abertura do país ao turismo internacional que como se sabe é importante fonte de recursos para a Ilha – especialmente neste período de acirramento do bloqueio e medidas do governo estadunidense contra o povo cubano.  Concidência?

   Não bastassem todos esses elementos de tentativa de um ‘golpe brando’, outros ataques vão surgindo sempre com a aliança espúria dos meios de comunicação servindo de amplificadores das ‘fake news’:

      Grupos de jovens cubanos formaram Los Pañuelos Rojos (Os Lenços Vermelhos) e acamparam em uma praça de Havana durante dias em apoio à sua Revolução . Ali passaram a se apresentar grupos musicais, se discutia política, cultura e apoio a seu governo, tudo de forma autônoma e independente. A mídia ali presente esperando inutilmente a marcha que não aconteceu, passa a divulgar imagens desses jovens como se fosse parte da marcha do 15N. Não param por aí , os tais “jornalistas independentes” divulgam falsamente que a chamada Sentada de Los Pañuelos Rojos ali está por ordem do governo cubano. Os jovens têm que vir a público desmentir tudo. ( https://www.facebook.com/Los-Pa%C3%B1uelos-Rojos-103705982135304)

   Mais mentiras: a exemplo da ‘blogueira’ cubana que anos atrás disse que o governo cubano a proibiu de vir ao Brasil mas ocultando que não apresentou os documentos exigidos,  seus homólogos  -  os MercCorp atuais  - cientes antecipadamente da não permissão da marcha por ser ilegal, arquitetam outro plano e da mesma forma já sabendo do resultado, adquirem um jatinho particular que não tem autorização para entrar em território cubano para poderem dizer que foram proibidos de ir a Cuba.  Importante salientar que dois deputados de extrema direita ( uma estadunidense e um espanhol) estariam no ‘pacote’ aéreo para criar um incidente internacional. Tal provocação tampouco deu certo.

   Cuba está tranquila. O Chanceler Bruno Rodriguez, no próprio dia 15 fez uma transmissão do local onde seria a tal marcha mostrando a cidade tranquila, as crianças indo para suas escolas, os turistas chegando.                           

Arte de Gerardo Hernández

  É um povo que resiste há mais de 60 anos todas as hostilidades, atentados terroristas, um bloqueio genocida que impede uma vida normal a todo um povo. Povo que apesar de todo esse assédio tem consciência do que foi a vida antes de janeiro de 1959 e o que se constroi dia a dia nessa Revolução que nos ensina que OUTRO MUNDO É POSSÍVEL . E como dizia o Comandante: E NECESSÁRIO.                 

                           Por isso vamos às ruas. Por Cuba. Por todos nós !

  O Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba com outras entidades compareceu no Rio de Janeiro dia 15 em frente ao Consulado estadunidense nessa cidade para divulgar o apoio ao povo cubano e denunciar o assédio e a hostilidade do governo estadunidense contra todo um povo que nunca o ameaçou ou a qualquer outro país e, ao contrário, só leva solidariedade ao mundo com educadores, profissionais de saúde e todo seu conhecimento tecnológico a serviço da humanidade.

            Aos imperialistas e seus lacaios, saibam : a história não os absolverá ! 

             GRACIAS, CUBA !     #CubaVive    #CubaNoEstaSola                       


  

 *Jurista, Coordenadora do Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba e do Capítulo Brasil do Comitê Internacional Paz, Justiça e Dignidade aos Povos

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