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5 de set. de 2023

Terroristas anticubanos, além do ódio e da farsa. #CubaViveResiste

Os objetivos centrais da nova campanha dos EUA visam romper as relações diplomáticas entre Cuba e a Ucrânia e fortalecer os laços com a extrema direita do Velho Continente

Raul Antonio Capote 

   Uma delegação da chamada Assembleia da Resistência Cubana e da chamada Frente Hemisférica pela Liberdade à Ucrânia fez recentemente, a partir de Kiev, um apelo aos “soldados cubanos” para ficarem do lado do “povo ucraniano”.

   A notícia falsa de que as tropas do nosso país participam em acções de combate do lado russo, bem temperadas com encenações melodramáticas, ganha as manchetes dos principais meios de comunicação contra-revolucionários.

   Se houvesse no mundo um prêmio que recompensasse a impostura, deveria ser concedido, pela obra de sua vida, a Orlando Gutiérrez Boronat, chefe da procissão e porta-voz de tais malandragens.

   É útil lembrar quem é o defensor preocupado do “povo ucraniano”: Gutiérrez Boronat é o líder do chamado Diretório Democrático Cubano, uma das muitas organizações anticubanas financiadas pelos EUA.

    Também foi membro das organizações terroristas Abdala, Frente de Libertação Nacional Cubana, Organização para a Libertação de Cuba e Jóvenes de la Estrella, este último autor da colocação de dezenas de bombas em Miami.

    Da mesma forma, está ligado aos serviços de inteligência dos EUA e coordena a Frente Hemisférica pela Liberdade, uma combinação de extrema direita internacional que se opõe aos governos de Cuba, Venezuela e Nicarágua.

   Boronat é um fervoroso defensor do bloqueio à Ilha e em mais de uma ocasião solicitou a intervenção militar direta na maior das Antilhas.

    Entre seus “feitos meritórios e pacíficos” está ter sido responsável pelo ataque perpetrado há alguns anos por um grupo de encapuzados nos escritórios da Prensa Latina na Cidade do México.

    Contudo, se pesquisarmos o seu longo dossier anticubano, encontraremos muitas mais coisas “interessantes” que demonstram a estatura criminosa dessa pessoa.

    Em maio de 2002, o então subsecretário de Estado John Bolton fez o discurso Além do Eixo do Mal: ​​Ameaças Adicionais de Armas de Destruição em Massa. Depois, ao chamado “eixo do mal”, composto, segundo eles, pelo Iraque, pelo Irã e pela República Popular Democrática da Coreia, acrescentaram a Líbia, a Síria e Cuba.

    Isto serviu ao Governo de George W. Bush, e às administrações subsequentes, para fabricar, de forma falaciosa, uma relação simbólica entre o terrorismo e Cuba, que tem sido a base para a inclusão do arquipélago na lista dos países que o patrocinam.

    As linhas fundamentais desse discurso basearam-se no Relatório Especial sobre Cuba e a Coalizão do Terror, publicado em 19 de setembro de 2001, uma semana após a demolição do World Trade Center.

    Foi assim que tentaram ligar-nos aos violentos acontecimentos de 11 de Setembro, sugerindo a existência de ligações entre Osama bin Laden, o líder da Al-Qaeda, e o Irã, a República Popular Democrática da Coreia, a Síria e Cuba.

     O autor de um erro tão perigoso foi Orlando Gutiérrez Boronat; o texto, pelo menos, traz sua assinatura. Tais alegações colocam o povo cubano em sério risco, numa altura em que o inferno da guerra estourava em vários “cantos escuros do planeta”. 

    O que uma figura tão “proeminente” da extrema direita procura na Ucrânia?

    O roteiro não é nada complexo. Os objetivos centrais da nova campanha dos EUA visam romper as relações diplomáticas entre Cuba e a Ucrânia, fortalecer os laços com a extrema direita do Velho Continente e explodir o acordo político e de cooperação entre a Ilha e a União Europeia, um dos principais parceiros financeiros da Ilha.

    Além disso, e não menos importante, pretende lançar uma ofensiva diplomática contra Cuba e a Rússia na ONU, como parte das ações que estão  preparando contra a presença do Presidente cubano em Nova Iorque.

    Querem impedir que a voz da nossa nação seja ouvida, impedir a cooperação Sul-Sul e impedir um mundo multipolar; Por isso, estão muito preocupados com a Cúpula do G77 e da China, que se realizará este mês em Havana, com a presença do Secretário-Geral da ONU.

     De qualquer forma, o seu "operador estrela" teve de ser enviado em digressão, numa digressão financiada pelo Departamento de Estado. Ninguém gosta dele para atuar diante das câmeras e contar histórias malucas e falaciosas, sem o menor rubor, contra a terra que o viu nascer.

https://www.granma.cu/mundo/2023-09-04/terroristas-anticubanos-mas-alla-del-odio-y-de-la-farsa-04-09-2023-22-09-33

                            

Tradução/Edição : Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba.


                                                                                                    https://pt.letcubalive.info/

  

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