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18 de mar. de 2024

CUBA NOVAMENTE ENFRENTANDO OS GESTORES DO CAOS

                                     

Estamos vivenciando o prólogo de uma tentativa de golpe suave?

  Raúl Antonio Capote

   Cuba é submetida externamente a intensa terapia de choque. A campanha sistemática nos meios de comunicação, o trabalho de influência permanente, a compulsão para cometer atos violentos contra pessoas e instituições governamentais, fazem parte de um plano bem elaborado.

   Os influenciadores cibermercenários, verdadeiros franco atiradores, são os encarregados de fazer o trabalho sujo, articulados com a rede de meios de comunicação contrarrevolucionários criados, organizados e pagos por Washington, e cumprem a tarefa de apelar ao ódio e de fabricar percepções negativas sobre questões críticas da sociedade cubana. suas deficiências e conflitos.

   Ao construir boatos baseados em mentiras ou meias-verdades, protegidos pela narrativa da indignação popular, pretendem condenar as vítimas dos seus ataques à morte cívica.

   Não é por acaso que, nos manuais de treinamento dos serviços especiais ianques, a guerra psicológica é definida nos seguintes termos: “Coordenação e utilização de todos os meios, inclusive físicos e psicológicos, que sirvam para destruir a vontade de vencer do inimigo, minem a sua capacidade política e econômica...».

    Cuba vive um cenário complexo, a guerra econômica provoca escassez, os hábitos de consumo são afetados além de todos os limites. Por outro lado, o constante ataque mediático gera sentimentos de insegurança, medo e ansiedade.

   Os mercenários do caos utilizam o humor popular, o qual convertem em uma pantomima ruim, em um arremedo da gozação (zombaria) cubana, o que atinge eficazmente alguns setores como instrumento de ataque à reputação, não apenas de militantes e dirigentes, mas de todos que defendem a Revolução.

   Milhares de notícias falsas são lançadas a partir de robôs, com o objetivo de causar um efeito avalanche, uma cascata de repetições que “legitima” a fonte original, blindada pela eficácia prática do boato.

   Se analisarmos o comportamento dos sites digitais, especialmente das redes sociais, veremos que nos últimos dias se multiplicaram as “notícias” relacionadas com acontecimentos violentos, alegados “atos massivos de corrupção”, “protestos populares”, etc.

   A circulação e prevalência, no ecossistema digital em que trabalhamos, estudamos, nos informamos e nos divertimos, de informações mentirosas fabricadas nos laboratórios dos serviços especiais americanos, de histórias construídas para gerar confusão e desconforto, não é coincidência.

   São rumores sobre provisões obtidas de “fontes confiáveis”, “vazadas” do nível central; tudo preparado para gerar o demônio da desconfiança, do descontentamento, do inconformismo.

   Existe um interesse acentuado em distorcer a percepção dos diferentes acontecimentos diários, de modo que o público não possa julgar ou avaliar objetivamente os acontecimentos diários. Os rótulos que circulam nas redes revelam com muita clareza o seu propósito:

             estamos vivendo o prólogo de uma tentativa de golpe brando?

   É possível. No entanto, as comprovadas armas de subversão e de guerra psicológica do inimigo colidem e colidirão com a sabedoria e a confiança dos cubanos na Revolução.       

                                           

https://www.granma.cu/mundo/2024-03-13/cuba-de-nuevo-frente-a-los-gestores-del-caos-13-03-2024-23-03-47

Tradução/Edição: Carmen Diniz p/ Comitê Internacional Paz, Justiça e Dignidade aos Povos - Capítulo Brasil.                                          

 

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