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1 de jun. de 2024

Infância: um investimento no futuro. (em port/esp)

                             

 Idalmys Brooks Beltrán

          O Dia Internacional da Infância foi instituído por acordo da Conferência Internacional para a Defesa da Criança, realizada em Viena, Áustria, em 1952, para lembrar a vulnerabilidade das crianças diante de crises.

   A realidade da infância em Cuba, que adotou o dia 1º de junho para comemorar a data em 1963, é muito diferente da de outros países, onde mais de 250 milhões de crianças entre 5 e 14 anos de idade trabalham longas horas e outros 130 milhões não recebem nem mesmo educação básica.

   Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostram que milhões de crianças vivem na pobreza e muitas morrem todos os dias por causas evitáveis.

   Em Cuba, há um conjunto de leis que garante a proteção da população mais jovem, o acesso à educação de qualidade, escolas que atendem às necessidades de crianças com deficiências e outras vantagens.

   O Unicef reconheceu globalmente a experiência de Cuba na educação da primeira infância por meio do programa Educa a tu Hijo (Eduque seu filho) e dos Círculos Infantis. Além disso, há um programa nacional de assistência médica para crianças entre zero e seis anos de idade, que garante proteção com vacinas contra doenças como poliomielite, tuberculose e difteria.

  Cuba foi um dos primeiros países a ratificar a Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança, em 1991.

  Tudo isso não é coincidência, pois as crianças têm sido vistas por figuras importantes da história cubana como o futuro da humanidade, como disse José Martí, nosso Herói Nacional, na revista dedicada a elas, “La Edad de Oro” (A Idade de Ouro), que as crianças são a esperança do mundo.

   Em total correspondência com o conceito expresso nessa revista, ele esperava que as crianças fossem adequadamente treinadas para que, no futuro, fossem homens e mulheres de boa vontade, consagrados e preparados para servir a seus semelhantes e a seus povos.

   Disse algo que tem grande significado e relevância, pois afirmou que as crianças deveriam chorar quando o dia passasse sem aprender algo novo, sem ser útil.

   Martí também se referiu à grande alegria espiritual que pode ser sentida quando alguém contribui para o bem-estar dos outros. E, a título de exemplo, lembro-me de que ele também enfatizou: “As coisas boas devem ser feitas sem apelar para o universo para que o veja fazê-las. Você é bom porque é; e porque por dentro você sente prazer quando faz o bem ou diz algo útil para os outros. Isso é melhor do que ser um príncipe: ser útil”.

   O líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, também se dirigiu às crianças cubanas em várias ocasiões para explicar as tarefas, as conquistas e os sonhos da Revolução. Ele disse a elas em 6 de janeiro de 1962, na inauguração do Palácio dos Pioneiros “(...) queremos que nossas crianças sejam as mais estudiosas, as mais bem comportadas; queremos que nossas crianças sejam as mais organizadas; queremos que nossas crianças sejam as mais felizes; queremos sempre sentir orgulho das crianças, ver que as crianças entendem e ver que as crianças estão ajudando a fazer a Revolução (...)”. No mesmo dia, ele acrescentou: “E queremos que todas as crianças sejam felizes! Para que as crianças sejam felizes, nós lutamos, para que as crianças sejam felizes, muitos patriotas tiveram que dar suas vidas, desde Martí, Maceo e todos aqueles que morreram”.

  Fidel sempre buscou a oportunidade de compartilhar com elas, acompanhou-as em todos os momentos de maneira especial e, mesmo nas circunstâncias difíceis do período especial dos anos 90 do século passado, defendeu o encontro com os pequenos, celebrando assim o Primeiro Congresso de Pioneiros. Ele foi nosso líder incontestável na luta pelo retorno do menino Elián à sua terra natal, sem dúvida uma de suas maiores vitórias contra o imperialismo. Para esse incansável lutador, os pequenos príncipes representavam muito porque eram a esperança de um futuro melhor.

   Seu compromisso com a infância e com a qualidade da educação fez com que superasse qualquer obstáculo que o país pudesse apresentar. Em 3 de abril de 1976, quando discursou no evento do 15º aniversário da União dos Pioneiros de Cuba (UPC) e do 14º da União dos Jovens Comunistas (UJC), no teatro Lázaro Peña, ele enfatizou: “A Revolução deu, dá e dará o máximo apoio à educação e à formação de nossas crianças, porque elas são o futuro do país”.

   Tudo isso explica porque a Constituição da República de Cuba reconhece os direitos elementares de toda criança (sem distinção de sexo, raça, origem social ou outra especificidade) e não deixa sua proteção à boa vontade institucional ou à caridade individual.

   Além disso, embora Cuba seja parte da Convenção sobre os Direitos da Criança desde 1991, suas leis incluem penas severas para casos de corrupção de menores, e o país aderiu a instrumentos internacionais que protegem crianças e adolescentes contra a venda, a prostituição, a pornografia, o tráfico e outras formas de abuso sexual.

   No ano passado, a Política Integral de Atenção à Infância e à Juventude foi apresentada aos deputados cubanos pelo vice-primeiro-ministro Jorge Luis Perdomo Di-Lella, que destacou que se trata de uma política integral que responde à importância que o Estado dá às novas gerações em Cuba, à sua adaptação ao atual contexto demográfico e socioeconômico e à necessidade de transformar a legislação atual de acordo com a Constituição de 2019.

   Os artigos 86 e 87 da Carta Magna reconhecem as crianças, os adolescentes e os jovens como sujeitos plenos de direitos e participantes ativos da sociedade, ao mesmo tempo em que destacam o dever do Estado, da sociedade e da família de oferecer proteção contra todo tipo de violência e de garantir seu desenvolvimento harmônico e integral, afirmou.

    É por isso que não é coincidência que a celebração de todo dia 1º de junho (Dia Internacional da Infância) seja o prelúdio do terceiro domingo de julho (Dia da Criança em Cuba), já que em ambos os casos celebramos o que nosso José Martí chamou de “a esperança do mundo”.


Conselheira da  Embaixada de Cuba no Brasil

Tradução: Carmen Diniz      P/ @comitecarioca21                              

 


Em espanhol: 

La infancia: una inversión al futuro.

Por: Idalmys Brooks Beltrán

Consejera Embajada de Cuba en Brasil

El Día Internacional de la Infancia fue instituido por acuerdo de la Conferencia Internacional de Defensa de la Niñez, celebrada en Viena, Austria, en 1952 para recordar la vulnerabilidad de los niños ante las crisis.

La realidad de la infancia en Cuba, que adoptó el 1 de junio como día para celebrar la fecha a partir de 1963, es muy diferente a la de otros países donde más de 250 millones de pequeños desde cinco hasta 14 años trabajan extensas jornadas laborales y otros 130 millones no reciben siquiera educación elemental.

Datos del Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia (Unicef) reflejan que millones de niños viven en la pobreza y muchos mueren cada día por causas evitables.

En Cuba, existe un cuerpo legislativo que vela por la protección de la población más joven, acceso a la educación de calidad, escuelas que cubren las necesidades de los niños con discapacidades, y otras ventajas.

La Unicef reconoció a nivel global la experiencia cubana en la atención educativa en edades tempranas, a través del programa Educa a tu Hijo, y de los Círculos Infantiles. Además, existe un programa nacional de atención de salud a la población infantil entre cero y seis años, que garantiza la protección con vacunas ante enfermedades como la poliomielitis, tuberculosis o difteria.

Cuba fue de los primeros países en ratificar la Convención Internacional sobre los Derechos del Niño en 1991.

Todo lo anterior no es casual, ya que la niñez fue percibida por figuras cimeras de la Historia cubana como el porvenir de la humanidad, como consagrara José Martí, nuestro Héroe Nacional, al expresar que los niños son la esperanza del mundo, en la revista dedicada a ellos: “La Edad de Oro”.

En correspondencia plena con ese concepto expresado en esa revista, él anhelaba que los niños se formaran adecuadamente para que en el mañana fuesen hombres y mujeres de bien, consagrados y preparados para servir a sus semejantes y a sus pueblos.

Manifestó algo que tiene una gran significación y vigencia puesto que aseveró que los niños debían echarse a llorar cuando ha pasado el día sin que aprendan algo nuevo, sin que sirvan de algo.

Martí también hizo referencia al gran goce espiritual que puede sentir alguien cuando contribuye al bienestar de los demás. Y a manera de ejemplo recuerdo que él igualmente enfatizó: “Las cosas buenas se deben hacer sin llamar al universo para que lo vea a uno pasar. Se es bueno porque sí; y porque allá adentro se siente como un gusto cuando se ha hecho un bien o se ha dicho algo útil a los demás. Eso es mejor que ser príncipe: ser útil.”

También el líder histórico de la Revolución Cubana, Fidel Castro, en varias ocasiones se dirigió a los niños cubanos para explicarles las tareas, logros y sueños de la Revolución. Así les dijo el 6 de enero de 1962, en el acto de inauguración del Palacio de los Pioneros “(…) nosotros queremos que nuestros niños sean los niños más estudiosos, los niños que mejor se porten; nosotros queremos que nuestros niños sean los más organizados; nosotros queremos que nuestros niños sean los más felices; nosotros queremos sentirnos siempre orgullosos de los niños, ver que los niños comprenden, y ver que los niños están ayudando a hacer la Revolución (…)”. Ese mismo día agregó “¡Y nosotros queremos que todos los niños sean felices! Para que los niños sean felices se ha luchado, para que los niños sean felices han tenido que dar su vida muchos patriotas, desde Martí, Maceo y todos los que han muerto”.

Fidel buscaba siempre la oportunidad de compartir con ellos, los acompañó en todo momento de manera especial, y hasta en las difíciles circunstancias del período especial en la década de los años 90 del siglo pasado, defendió encontrarse con los más pequeños, celebrándose así el Primer Congreso Pioneril. Fue nuestro líder indiscutible en la lucha por el regreso a la Patria del niño Elián, sin dudas, una de sus más grandes victorias frente al imperialismo. Para este incansable luchador los pequeños príncipes representaban mucho por ser la esperanza de un futuro mejor.

Su compromiso con la infancia y con la calidad de la educación lo hacían superar cualquier obstáculo que pudiera presentar el país, el tres de abril de 1976, cuando habló en el acto por el XV aniversario de la Unión de Pioneros de Cuba (UPC) y el XIV de la Unión de Jóvenes Comunistas (UJC), en el teatro Lázaro Peña destacó: “La Revolución ha prestado, presta y prestará el máximo apoyo a la educación y a la formación de nuestros niños, porque ellos son el futuro del país”.

Todo esto explica por qué la Constitución de la República de Cuba reconoce los derechos elementales de cada niño (sin distinción de sexo, raza, origen social o de otra índole) y no deja su protección a la buena voluntad institucional o la caridad individual.

Además, aunque Cuba sea estado parte en la Convención de los Derechos del Niño desde 1991, de igual modo, las leyes incluyen severas sanciones ante los casos de corrupción de menores, y el país se ha adherido a instrumentos internacionales que protegen a niños y adolescentes contra la venta, prostitución, utilización en pornografía, trata y otras formas de abuso sexual.

El pasado año se presentó a los diputados cubanos la Política Integral para la Atención a la Niñez y Juventudes, por el vice primer ministro Jorge Luis Perdomo Di-Lella, donde destacó que es una política integral que responde a la importancia que el Estado brinda a las nuevas generaciones en Cuba, su adecuación al contexto demográfico y socioeconómico actual y a la necesidad de transformar la legislación vigente en correspondencia con la Constitución de 2019.

La carta magna en sus artículos 86 y 87 reconoce a niños, adolescentes y jóvenes como plenos sujetos de derecho y activos participantes en la sociedad, a la vez que señala el deber del Estado, la sociedad y la familia de brindar protección contra todo tipo de violencia y garantizar su desarrollo armónico e integral, afirmó.

Por eso no es casual que la celebración de cada 1ro de junio (Día Internacional de la Infancia) sea la antesala del tercer domingo de julio (día de los niños en Cuba), pues en ambos casos se festeja a los que nuestro José Martí, llamó “la esperanza del mundo”.


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Fotos, tradução e edição : Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba e às CausaJustas @comitecarioca21

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