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4 de out. de 2024

Venezuela e Cuba alertam o mundo sobre escalada genocida de “Israel”

Venezuela e Cuba alertam o mundo sobre escalada genocida de “Israel” 

    É urgente deter a escalada da guerra israelense em toda a região e determinar as suas responsabilidades nos crimes de guerra cometidos por esse governo com o apoio dos Estados Unidos, concordam as declarações de Caracas e Havana.

    Venezuela e Cuba alertaram a comunidade internacional sobre a escalada genocida de “Israel” contra o povo da Palestina e do Líbano.

    Um comunicado do Executivo venezuelano alerta para a corrida desenfreada de “Israel” e dos Estados Unidos para assumir o controle da região, o que desencadeou graves consequências para a paz e a estabilidade internacionais.

   A nação bolivariana acompanha detalhadamente os recentes acontecimentos no Oriente Médio que motivaram uma ação da República Islâmica do Irã, invocando o seu direito à legítima defesa, conforme estabelecido no artigo 51 da Carta das Nações Unidas, em resposta às ameaças e crimes contra a humanidade cometidos pelo regime de Benjamin Netanyahu contra a Palestina, o Líbano e o povo iraniano. O texto detalha que as violações da soberania e da integridade territorial da República Islâmica levaram ao assassinato de civis inocentes, bem como de crimes políticos e. líderes militares desses países.

  Além disso, a inação demonstrada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, paralisado pelo veto exercido em cumplicidade com os Estados Unidos, impede o fim das agressões e do incumprimento do direito internacional por parte de Netanyahu, que continua a ser a maior ameaça à segurança na região.

    É urgente parar a escalada bélica de “Israel” em toda a região e determinar as suas responsabilidades pelos crimes de guerra cometidos por esse governo, conclui a declaração de Caracas.

   Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores de Cuba expressou a sua solidariedade às nações atacadas por “Israel” e apelou à paz e às negociações para um cessar-fogo imediato para evitar uma nova escalada de um conflito onde já se perderam milhares de vidas causando uma crise humanitária em níveis alarmantes nas populações da região.

   Destacamos o nosso apego à justiça e ao Direito Internacional. Reiteramos que a paz só será possível no Oriente Médio através de uma solução abrangente, duradoura e justa para o conflito israelense-palestino, que contemple a criação de um Estado Palestino soberano e independente nas fronteiras anteriores a 1967, com Jerusalém Oriental como seu capital, afirmou.

   Também instou a garantir a entrada da Palestina como membro pleno da ONU sem mais demora.

 

Fonte: Al Mayadeen

@comitecarioca21