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6 de out. de 2018


Recordam em Havana atentado contra avião cubano em 1976


 Foto: Prensa Latina
Autoridades e cidadãos cubanos recordarão, com uma peregrinação até a Necrópolis de Colón, o atentado cometido em 6 de outubro de 1976, em frente à costa de Barbados, contra um avião comercial da ilha em pleno voo.
Cuba e as famílias das vítimas condenam energicamente o fato, no qual 73 pessoas perderam a vida (57 cubanos, 11 guianenses e cinco coreanos).
Em repetidas oportunidades a nação caribenha denunciou que o terrorista internacional Luis Posada Carriles, autor intelectual do atentado, viveu tranquilamente e gozou de proteção nos Estados Unidos até sua morte, sem sequer se arrepender dos crimes cometidos.
A esse  respeito, os cubanos repudiam a dupla moral do Governo estadunidense, o qual, por um lado, dirige uma cruzada contra quem considera que dá refúgio e financia  terroristas, e, por outro, permite o asilo em seu território de criminosos do calibre de Posada Carriles.


Segundo o deputado e presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos, Fernando González, os familiares das 73 vítimas desse ato terrorista vivem sob a sombra da injustiça, pois os responsáveis intelectuais terminaram suas vidas naturalmente sem pagar por seus crimes.
Além de render tributo aos falecidos, esta data deve ser uma oportunidade para alertar sobre a propagação de tais ações no mundo, inclusive em países onde nunca existiram, disse a Imprensa Latina.


Em Cuba o 6 de outubro é considerado de maneira oficial como Dia das Vítimas do Terrorismo de Estado. A data foi escolhida precisamente para recordar o crime contra o avião, cujos autores tinham comprovados vínculos com a estadunidense Agência Central de Inteligência (CIA).
(Com informação de Imprensa Latina)

Fonte: cubadebate 6/10/2018

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