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14 de mar. de 2025

CUBA FORA DA LISTA na que nunca deveria estar

                                   

 Patricio Montesinos.

Sucessivos governos dos EUA têm usado listas ilegais elaboradas por Washington como uma ferramenta para sancionar e pressionar nações que defendem sua soberania e independência e que, portanto, são consideradas adversárias.

O governo do presidente Donald Trump incluiu recentemente Cuba, pela segunda vez, na lista espúria da Casa Branca de países patrocinadores do terrorismo, uma decisão que visa justificar o bloqueio imposto à ilha há 65 anos e reforçá-lo cada vez mais.

Como é sabido, o mundo rejeitou em inúmeras ocasiões na ONU e em todas as organizações internacionais o cerco econômico, comercial e financeiro que os Estados Unidos mantêm sobre a maior das Antilhas, bem como o fato infundado de considerá-lo um promotor do terrorismo.

No entanto, Washington não deixou de insistir em sua política agressiva em relação a Cuba com o claro objetivo de destronar sua revolução e o paradigma que ela significou para a humanidade.

Desde o início de seu processo revolucionário em 1º de janeiro de 1959, a nação caribenha promove a paz, a solidariedade, a fraternidade e a colaboração, ao contrário de seu vizinho próximo e poderoso ao norte.

Os exemplos desse comportamento de Cuba, reconhecidos por todos os povos do mundo, são numerosos e impossíveis de relatar em uma nota jornalística; em todo caso, teria que estar em um livro de vários volumes.

E essa posição de arquipélago mais antigo do Caribe sempre foi mantida, apesar do bloqueio e das inúmeras ações terroristas que sofreu, orquestradas e financiadas a partir do território estadunidense.

Washington planejou mais de 600 tentativas frustradas de assassinar o comandante-em-chefe Fidel Castro, organizou a invasão mercenária de Playa Girón, foi cúmplice direto na explosão de um avião civil cubano em Barbados, que matou 73 pessoas inocentes, e foi cúmplice de ataques militares contra embaixadas e escritórios diplomáticos na Ilha, para citar alguns de seus muitos atos repreensíveis de violência.       

Então é muito fácil responder às perguntas sobre quem promove o terrorismo internacional e o genocídio, com suas guerras imperiais, e quem constitui uma ameaça real à humanidade.

Seria também mais do que justificado que o Sul Global e os países que compõem o BRICS, liderado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e ampliado com a entrada de novos membros, elaborassem uma lista encabeçada pelos Estados Unidos, com vários de seus aliados, como Israel, de Estados terroristas e genocidas.   

25 de fevereiro de 2025


https://europaporcuba.blogspot.com/2025/02/a-proposito-de-listas.html

@comitecarioca21

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