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10 de mai. de 2019

CUBA NÃO VAI SE INTIMIDAR COM NOVAS AGRESSÕES ESTADUNIDENSES






 O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel afirmou que as medidas que adote os Estados Unidos para asfixiar economicamente o país não intimidam o povo.

‘As medidas anunciadas pelo governo dos EE.UU. contra Cuba não intimidarão o povo e governo cubanos’, escreveu o mandatário caribenho em sua conta da rede social Twitter.

Em sua mensagem sublinhou ‘As cubanas e cubanos sempre defenderemos nossa soberania e independência  frente ao império, é um legado de nossa história que assumimos’.

Díaz-Canel opinou na rede  que a lei Helms-Burton aplicada pelos Estados Unidos tem por finalidade  destruir a revolução, ao mesmo tempo em que agride a independência e a dignidade da ilha.
‘Representa o anseio anexionista e colonial, pretende provocar a mudança do sistema político e econômico em Cuba. É uma afronta à nossa soberania e dignidade’ assinalou o mandatário.
Também  qualificou o regulamento de absurdo e ilegal, e afirmou: ‘Não se pode legislar contra o mundo, nem desconhecer a soberania da cada país’.
Em vigor desde 1996, a lei Helms-Burton codifica o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos à maior das Antilhas, e com seus quatro títulos busca asfixiar o país mediante uma ingerência direta em seus assuntos internos.
A iniciativa norte-americana tem ademais um marcado caráter extraterritorial, ao pretender impedir o investimento estrangeiro na ilha. (PL)
Publicado o 10 maio, 2019por siempreconcuba





 Em abril, o chanceler Bruno Rodriguez já comentava a intenção do império em declaração : 

Havana, 21 abr.- Cuba defenderá a decisão de seu povo de construir o Socialismo, afirmou o chanceler Bruno Rodríguez  Parrilla, em um cenário marcado pela escalada da agressividade dos Estados Unidos.
Em sua conta na rede social Twitter, o chanceler declarou que os cubanos não renunciarão à sua soberania e independência, poucos dias após Washington anunciar novas medidas para recrudescer o bloqueio econômico, comercial e financeiro aplicado por quase 60 anos.
Em 17 de abril, o secretário de Estado, Mike Pompeo, informou a aplicação do Título III da Lei Helms-Burton, que permite a apresentação de demandas judiciais contra entidades cubanas e estrangeiras na jurisdição estadunidense, se estas “'traficam” com propriedades “confiscadas”, como definem as nacionalizações realizadas pela Revolução.
Neste mesmo  dia, o assessor de Segurança Nacional, John Bolton, anunciou maiores restrições para as viagens à Ilha dos norte-americanos, que são proibidos de  fazer turismo na maior das Antilhas, e limitações nas remessas familiares.
As ações se enquadram no discurso do presidente Donald Trump de acabar com o Socialismo no hemisfério ocidental e em uma cruzada para impor a mudança de regime na Venezuela.

No Twitter, o Chanceler de Cuba reiterou também o compromisso de Havana com a busca de uma ordem internacional justa e equitativa. “Um mundo melhor não só é possível, senão que é indispensável e inevitável” ressaltou. (PL) 





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