ÍNDICE

30 de jul. de 2020

Do Programa Mais Médicos à Campanha pelo Prêmio Nobel da Paz aos Médicos Cubanos




  Em 2016 não se imaginava que o Programa Mais Médicos iria acabar no Brasil dali a dois anos, tudo caminhava (ainda, apesar do golpe) relativamente bem nesta área e o povo brasileiro era atendido pelos médicos e médicas de Cuba que aqui chegaram e trabalhavam nos locais mais longínquos do país.

      Em novembro de 2016 o Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba foi convidado pelo Vereador Leonel Brizola Neto para participar da cerimônia de entrega da Medalha Pedro Ernesto aos médicos cubanos na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

https://solidariedadecubarj.blogspot.com/2016/11/valeu-cuba-medicos-cubanos-recebem.html
        
 Os integrantes do Comitê decidimos, na ocasião, fazer também uma homenagem àqueles profissionais da saúde cubanos como uma espécie de desagravo a atitudes ofensivas de algumas pessoas na chegada dos referidos profissionais nos aeroportos do país em 2013. Quase que como uma retratação ou pedido de desculpas por aquelas deploráveis "recepções" onde, inclusive, os chamaram em altos brados de "escravos", dentre outras ofensas do gênero.
                                                                                          

  Dessa forma, levamos para a  cerimônia uma carta de um médico brasileiro em agradecimento aos colegas de Cuba e exibimos um vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=fTbDqCN4gXg&feature=emb_title)  que foi também presenteado às autoridades cubanas ali presentes.  

      Não imaginávamos na ocasião que cerca de quatro anos depois estaríamos em plena Campanha pela indicação ao Prêmio Nobel da Paz à Brigada Henry Reeve de médicos cubanos. Merecida campanha. Merecida indicação e acima de tudo, merecido prêmio a quem trabalha pelo mundo por solidariedade sem pedir nada em troca. "Somente" pelo princípio da solidariedade e afirmando que "nenhuma vida é estrangeira". Se sairmos da atual pandemia com esses princípios já caminhará melhor a humanidade.  As palavras 'máscara', 'distanciamento social' 'covid' 'respiradores', 'álcool em gel' ficarão no passado. E a palavra que nunca mais será esquecida,  a solidariedade.

        Mas cabe aqui ressaltar o resultado do fim do referido  Programa Mais Médicos(PMM)  no Brasil. Neste nosso país já tão desigual onde contabilizamos cerca de 50 milhões de pessoas na pobreza (23% d população), 34 milhões sem qualquer saneamento básico, 87 milhões de pessoas em idade economicamente ativa sem emprego formal 5,1 milhões em 13.000 favelas em 734 municípios.O fim do PMM previa já à época o cenário que se avizinhava.

        Assim, lamentavelmente  as previsões  se confirmaram ao longo do tempo. Aqui chegamos a ter 14.000 médicos e médicas cubanas que em fins de 2018 tiveram que voltar a seu país por questões ideológicas que aqui sequer cabe discutir. O fato é que mesmo sabendo do custo social que isso acarretaria (e acarretou) não havia nenhum argumento para qualquer crítica ao governo de Cuba em relação ao fim do PMM a que aquele país não deu causa. Não há como criticar a decisão de retorno dos profissionais.  Voltaram a Cuba deixando aqui amigos - especialmente entre seus pacientes -  que até hoje lamentam por não contarem mais com a medicina humanizada ou, como dizia Fidel: 

"Aqui formamos médicos com ciência e com consciência"

        O vazio aqui deixado pelo PMM se traduz em 63 milhões de brasileiros sem atendimento médico algum, 700 municípios sem qualquer assistência médica, 4 em cada 10 cidades brasileiras sem médicos; somente em 2019 aumento de 12% da mortalidade infantil em comunidades indígenas (um ano só após o fim do PMM).
     Nos 5 anos em que atuaram no Brasil, os cubanos  fizeram 113.359.000 atendimentos em 3.600 municípios.*

        Imagine-se quantas mortes pelo Covid-19 seriam evitadas no país se o programa tivesse permanecido, já que em Cuba se controla a pandemia de uma forma impressionante, sem nenhuma mágica: trata-se especialmente da medicina preventiva, da atenção primária que evita a piora dos quadros da enfermidade, poupando as internações.  

   Sobre o controle da pandemia em Cuba, jornalista perguntou ao Presidente  Diaz Canel:

     - "É um milagre, presidente?"
Ao que ele respondeu placidamente:
    - "Não, não é milagre, é socialismo."

       
Pequeno resumo da atuação da Brigada Henry Reeve

Criada em 2005 pelo Comandante em Chefe Fidel Castro  (https://www.youtube.com/watch?v=n5fxy6jTMHs, a Brigada na verdade tem o nome de Contingente Internacional de Médicos Especializados no Enfrentamento de Desastres e Graves Epidemias Henry Reeve (mais simplificadamente Brigada Henry Reeve). Criada com essa finalidade internacionalista e solidária, a Brigada atua em locais inóspitos arriscando a própria vida e levando esperança às populações mais pobres do mundo.

     Em 2014 a África Ocidental , durante a epidemia do Ebola foi o local  onde se tornou mais evidente sua atuação, nos países Serra Leoa, Guiné e Libéria, recebendo inclusive premiação da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2017 - sendo que  ali perderam dois de seus profissionais.

      Antes disso, entre 2005 e 2010 a Brigada atuou na Guatemala, Paquistão, Bolívia, Indonésia, Peru, México e China, além de Chile e Haiti (grandes terremotos) Em 2015 terremoto no Nepal e a tempestade Erika  em Dominica. Em 2016 terremoto no Equador e furacão Mattew no Haiti. Em 2017 fortes chuvas no Peru e terremoto no México
      Atualmente (em 30 de julho) em números que se alteram todos os dias, são 45 Brigadas Henry Reeve atuando em 38 países ao redor do mundo - independentemente da posição ideológica de cada governo. As Brigadas contam com 3772 integrantes dos quais 2399 são mulheres (66%) que atenderam 255372 pacientes de Covid-19 salvando 8099 vidas. Além disso existem 28000 agentes de saúde que em 58 países se incorporaram a esforços nacionais e locais no combate à pandemia atendendo 83268 pacientes e salvando as vidas de 13636 pessoas.

        Por esses motivos e por muitos outros mais, seguimos em campanha e se realmente o Prêmio Nobel da Paz foi criado com essa finalidade, não se consegue antever outra pessoa ou grupo mais merecedor da premiação que a Brigada Henry Reeve, que leva paz e esperança sem nada pedir em troca a quem mais precisa em meio a essa pandemia onde a humanidade pede socorro. 
Um prêmio, enfim,  à Solidariedade.

                  PÁTRIA É HUMANIDADE 
                                                 (José Martí) 




Para participar  da campanha:

www.cubanobel.org/assine_a_peticao



     
Dados: Rede Nacional de Médicos e Médicas Populares 

*Coordenadora do Capítulo Brasil do Comitê Internacional Paz, Justiça e Dignidade aos Povos

28 de jul. de 2020

ADIAMENTO DA V CONFERÊNCIA INTERNACIONAL PELO EQUILÍBRIO DO MUNDO : Declaração Oficial





Declaração do Conselho Mundial do
Projeto Internacional de Solidariedade José Martí

ADIAMENTO

V Conferência Internacional
PELO EQUILÍBRIO DO MUNDO

para os dias 25 a 28 de janeiro de 2022


    O Conselho Mundial do Projeto de Solidariedade Internacional José Martí, após consulta a todos os seus membros, decidiu adiar, de 25 a 28 de janeiro de 2022, a V Conferência Internacional PARA O EQUILÍBRIO DO MUNDO, originalmente planejada para o próximo 2021.
Os membros do Conselho Mundial reconhecem que o desastre causado pela pandemia do COVID-19 demonstrou claramente a necessidade de trabalhar pelo equilíbrio mundial, colaboração internacional e solidariedade, equidade, desenvolvimento sustentável, justiça social e paz, que torna mais rápida do que nunca a celebração deste conclave, co-patrocinado pela UNESCO, pela Organização dos Estados Ibero-americanos de Educação, Ciência e Cultura e por muitas outras instituições. No entanto - dada a situação e as condições que atualmente prevalecem na maioria dos países, sobrecarregadas por uma profunda crise de saúde, econômica e social - uma análise fria e realista leva necessariamente à necessidade de adiar a nomeação por um ano.
Isso permitirá mais tempo para favorecer a participação no evento de muitos acadêmicos, professores e pesquisadores, promotores culturais, ativistas sociais, representantes de partidos políticos, organizações não governamentais e outras instituições da sociedade civil de todo o mundo, que manifestaram interesse em participar deste fórum internacional, plural e humanístico, realizado em Havana, a cada dois anos em homenagem ao grande pensador cubano, latino-americano e universal José Martí.
Este evento internacional será realizado em Havana, Cuba. Exceto pela mudança de data (agora seria de 25 a 28 de janeiro de 2022), a convocação que foi oportunamente emitida para esse evento mundial permanece em pleno vigor.

A V Conferência Internacional PARA O EQUILÍBRIO DO MUNDO é plural e multidisciplinar, com o objetivo de dar continuidade ao Congresso Mundial de Humanidades realizado em 2017 em Liège, na Bélgica, e, entre outros temas fundamentais, abordará a importância do diálogo e da diversidade cultural, o papel e os desafios dos movimentos sociais, a luta pela paz e desarmamento nuclear, os riscos e esperanças de novas tecnologias da informação, ecossistemas e a necessidade de preservação, políticas culturais e identidade nacional, o multilateralismo como mecanismo indispensável para o equilíbrio mundial, as artes e a literatura na formação de uma cultura de resistência, desenvolvimento sustentável e equidade social, educação e direitos humanos no século XXI, a luta contra a discriminação racial e igualdade de gênero, diversidade religiosa, ecumenismo e espiritualidade, o problema global do tráfico de drogas, o papel atual da juventude nos processos de mudança, construção da democracia participativa e contribuições do pensamento latino-americano, de Simón Bolívar e José Martí até os dias atuais.
Em correspondência com a atual crise mundial, propusemos ao Comitê Organizador desta V Conferência Internacional que acrescentasse um novo ponto à agenda de discussões que, de maneira geral, foi intitulada “Experiências derivadas da pandemia do COVID-19”.

O próprio Comitê Organizador nos pediu para anunciar que todos aqueles que já se inscreveram no site do evento:
 ( http: //www.porelequilibriodel mundocuba.com) como oradores ou com o status de participantes no referido conclave mantêm todos Seus direitos.
Chamamos todas as pessoas de boa vontade (intelectuais, educadores, artistas, escritores, jornalistas, ativistas sociais, membros de organizações não governamentais, políticos, feministas, camponeses, jovens e estudantes, sindicatos, religiosos, científicos, ambientalistas ...) para esforçar-se para participar deste fórum de pensamento plural e multidisciplinar, a fim de transformá-lo em um estágio para ajudar a sensibilizar a opinião pública mundial sobre a necessidade de criar uma consciência tangível contra os males que hoje afetam a Humanidade e arriscar a própria existência de nossa espécie


15 de julho de 2020
Conselho Mundial do
Projeto Internacional de Solidariedade José Martí


Tradução: Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba


Integrantes do Conselho Mundial do Projeto José Martí de Solidariedade Internacional:
Federico Mayor Zaragoza (España), ex director general de la UNESCO; presidente de la Fundación Cultura de Paz.
Adolfo Pérez Esquivel (Argentina), Premio Nobel de la Paz; destacado activista por los Derechos Humanos.
Ignacio Ramonet (Francia), analista internacional, escritor y periodista francés.
Frei Betto (Brasil), teólogo e intelectual; Premio Internacional José Martí UNESCO/2012
Carlos Bojórquez Urzáiz (México), intelectual, investigador y profesor; Responsable del Consejo Científico de la Universidad José Martí de Latinoamérica, sede en Mérida, Yucatán.
Atilio Borón (Argentina), sociólogo y analista político; Premio Internacional José Martí UNESCO/2009.
Vittorio Di Cagno (Italia), jurista; Presidente de Honor de la Comisión Internacional de la Unión del Notariado Latino.
Miguel Ángel Candanedo (Panamá), filósofo, Director de la Facultad de Filosofía de la Universidad de Panamá.
Guillermo Castro Herrera (Panamá), especialista en estudios ambientales; Asesor de la Fundación Ciudad del Saber, Panamá.
Paul Estrade (Francia), Profesor Emérito de la Universidad de París VIII; Ex Presidente del Centro de Historia de las Antillas Hispánicas y de la Sociedad de amistad Francia-Cuba.
Pablo Guayasamín (Ecuador), Presidente Fundación Guayasamín.
Pablo González Casanova (México), intelectual; Ex Rector de la Universidad Nacional Autónoma de México.
Jean Lamore (Francia), profesor adjunto en la Universidad de Burdeos, Francia.
Luigi Lombardi Vallauri (Italia), destacado jurista y profesor.
Juan Marchena Fernández (España), profesor latinoamericanista y Coordinador del Centro de Estudios Avanzados para América Latina y el Caribe, Universidad Pablo de Olavide, Sevilla, España.
Mario Alberto Nájera Espinoza (México), filósofo, profesor en la Universidad de Guadalajara, México; y Coordinador de la Red Internacional de Cátedras Martianas.
Raúl Pérez Torres (Ecuador), prestigioso escritor.
Max Puig (República Dominicana), intelectual y político; Ex Secretario de Estado de Trabajo de la República Dominicana.
Tony Raful (República Dominicana), poeta e historiador; Ex Secretario de Estado de Cultura de la República Dominicana.
Pedro Pablo Rodríguez López (Cuba), investigador titular del Centro de Estudios Martianos; Premio Nacional de Historia y de Ciencias Sociales de Cuba.
Luis Gomes Soromenho (Portugal), profesor universitario, economista y político.
Emilio Lambiase (Italia), profesor y activista social.
Francisco Galindo (España), promotor cultural y profesor adjunto de la Universidad Complutense de Madrid, España.
Alicia Kirchner (Argentina), activista social y política; Ex Presidenta del Comité Intergubernamental del Programa MOST de la UNESCO.
Chung Kyung Won (Corea del Sur), catedrático en la Universidad de HANKUK; presidente del Instituto de Estudios Latinoamericanos de esa institución de Seúl, Corea del Sur.
José Antonio Ruz Hernández (México), Rector de la Universidad Autónoma del Carmen, México.
Vivian Auffant (Puerto Rico), catedrática del Departamento de Literatura y Español de la Facultad de Estudios Generales de la Universidad de Puerto Rico.
Jorge Cuellar Montoya (México), Rector de la Universidad José Martí de Latinoamérica, de Monterrey, México.
Eduardo Torres Cuevas (Cuba), historiador; Director de la Oficina del Programa Martiano y Presidente de la Sociedad Cultural José Martí, Cuba
Francisco Beltrán Lloris (España), profesor de Historia Antigua de la Universidad de Zaragoza, España.
Guillermo Daniel Ortega Reyes (Nicaragua), parlamentario; Secretario de la Comisión de Relaciones Internacionales del Parlamento Centroamericano.
Marjorie Jiménez Castro (Costa Rica), profesora de Historia en la Universidad de Costa Rica.
Peter Koenig (Suiza), economista y analista geopolítico.
Héctor Hernández Pardo (Cuba), profesor universitario; Coordinador Ejecutivo del Proyecto José Martí de Solidaridad Internacional. 





#NobelMedicosCubanos   - Participe: cubanobel.org

27 de jul. de 2020

O quartel que virou escola ; de soldados a estudantes : NOSSA FORTALEZA É A EDUCAÇÃO !

              Sessenta anos atrás, apenas um ano após o triunfo da revolução e sete anos após o ataque que iniciou a façanha liderada por Fidel, o antigo quartel em Santiago de Cuba tornou-se a Cidade Escolar 26 de julho. A substituição de soldados por estudantes era um símbolo da Revolução. "(...) não tomamos a fortaleza em 26 de julho de 1953, nem em 1 de janeiro de 1959. Hoje nós a transformamos em um centro de ensino; Hoje vencemos esta batalha ", disse o Comandante na inauguração.

Suas palavras naquela ocasião continuam a ressoar hoje com notável validade: “Por que pudemos transformar essa fortaleza em uma escola? Por que eles estavam construindo fortalezas em vez de escolas e não conseguindo converter fortalezas em escolas? Antes eles precisavam de uma fortaleza para se defender contra o povo; agora, quando são as pessoas que defendem a Revolução, não precisamos de fortalezas. Agora, enchendo essas fortalezas com crianças e livros e lápis, a Revolução é mais forte. ”

Fiel a esse legado, as gargantas poderosas dos alunos da Escola Luis Meliá, no bairro El Carmelo, no município de San Miguel del Padrón, mantêm seu grito latino-americano.

  
    Hoje, estudantes e professores da Cidade Escolar  26 de julho são a continuidade histórica de uma tarefa pedagógica que esteve desde o início entre as prioridades do governo revolucionário. Os mesmos que também levaram Camilo Cienfuegos a converter o Campo Militar de Columbia, quartel general do Exército e centro de comando do governo Batista, na "Ciudad Escolar Libertad" em Havana, para transformar a sede da polícia de Santa Clara na Escola Secundária Básica Urbana "El Vaquerito" e o Plano de Alfabetização que reduziu o analfabetismo de 20% para 3,9% em apenas um ano.

"As mais belas batalhas não são as que foram travadas nas montanhas, as mais belas são essas, porque quando havia outras batalhas sempre havia camaradas mortos, sempre havia companheiros feridos, sempre havia cadáveres, sempre havia tristeza, luto; ao contrário, nessas batalhas que vencemos hoje, tudo é alegria, todo mundo é feliz, não há luto, não há tristeza, não há cadáveres, o que há é alegria em todo o mundo. ”

“Quero que as crianças desta escola pensem e lembrem-se sempre com gratidão de todos os cubanos que morreram, para que se possa ter essa escola hoje e ter uma pátria livre. deve-se sempre lembrar a todos os cubanos que, desde o século passado até hoje, eles têm feito grandes sacrifícios para que tenhamos o que temos agora. Quero que todos se lembrem, especialmente, dos camaradas que morreram aqui em 26 de julho, para se lembrar daqueles camaradas que foram assassinados aqui, que foram torturados aqui. Porque, graças a esses companheiros, é possível  hoje, que milhares de crianças em toda a república, tenham professores, tenham livros e tenham escolas. ”

Que assim seja por toda a América Latina!


#NobelMedicosCubanos

Participe da Campanha :   cubanobel.org

26 de jul. de 2020

O 26 de julho e a Campanha ao Prêmio Nobel da Paz para a Brigada Médica Cubana



     Neste 26 de julho de 2020 comemoramos a data com a Campanha pelo Prêmio Nobel da Paz  à Brigada Henry Reeve de Médicos Cubanos.  Assim, nesta madrugada de 25 para 26 de Julho  o Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba  homenageou o Dia da Rebeldia Nacional de Cuba com uma 'live' no dia 25 com o Cônsul Geral de Cuba e companheiros da solidariedade do Rio  ( https://www.youtube.com/watch?v=pQAXoEq7zQM&t=67s) e com "Projetações" - projeções de imagens em vias públicas. 
 




As projeções aconteceram em paredes de prédios da zona sul do Rio de Janeiro em locais de grande visibilidade com um chamando à adesão para a Campanha.




















Em seguida  -  entremeando com as fotos - um pequeno texto da companheira Graciela Ramirez do Comitê Internacional definindo metas, princípios e objetivos da campanha.




"Aqui estamos com a intenção de fortalecer as campanhas realizadas em cada país para indicar a Brigada Médica Cubana Henry Reeve ao Prêmio Nobel da Paz .
A defesa incondicional da Revolução Cubana, que está sob constante ataque dos Estados Unidos com a intensificação do bloqueio, o ataque e a difamação de seus médicos que salvam vidas, une todos nós.
                        



                                   

 Fazer esta campanha tem um desafio principal, que é tão imensa que consegue encurralar os ianques.
 A campanha para o Nobel é isso, companheiros, replicar mil vezes a grandeza da Revolução Cubana quando a humanidade mais precisou e precisa.





Replicá-lo na mídia de seus países, mesmo que não publiquem uma linha, que alcance todos os editores da mídia que repetem as mentiras. Que chegue à OEA e seu perverso secretário, que chegue às embaixadas ianques de cada país. Chegue ao Human Rights, que continua a blasfemar contra a medicina cubana. Que chegue à Comissão de Direitos Humanos da ONU e à hipócrita que a administra. Que chegue aos governos de direita de cada país
 E também para a mídia que nos apoia, para as pessoas boas que estão ao redor do mundo.



 O extenso trabalho que esta campanha nos permite fazer é maravilhoso e sabemos como tirar proveito dela. Isso nos permite falar de uma pequena nação, uma ilha, bloqueada há 60 anos pela maior potência do planeta. Que não exporta bombas, guerras ou saqueios. Que oferece as mãos generosas de seus médicos para curar as feridas do mundo. Um país digno e soberano que é impedido de desenvolvimento econômico e ainda assim é um exemplo de progresso em educação, saúde e cultura."

Graciela Ramirez - Coordenadora do Comitê Paz, Justiça e Dignidade aos Povos. 
                                                                            
                                                                   





Participe: 
cubanobel.org/assine_a_peticao


E viva o 26 de julho !!
Viva a Revolução Cubana !
Prêmio Nobel da Paz à Brigada Médica Cubana !!!

22 de jul. de 2020

Uma homenagem da Itália à Brigada Henry Reeve.



O Mole Antonelliana, o edifício mais representativo da cidade de Turim e um dos mais emblemáticos de toda a Itália, acendeu nesta noite de terça-feira, 21 de julho às 22h, para saudar um agradecimento à Brigada Henry Reeve e Cuba, pela assistência médica solidária prestada a Piemonte no combate à epidemia de COVID19.

A iniciativa, promovida pela Agência de Intercâmbio Cultural e Econômico com Cuba (AICEC) e a Embaixada de Cuba na Itália, conta com o patrocínio da cidade de Turim e a colaboração da empresa de eletricidade IREN.

Considerada uma obra-prima da arquitetura, a Mole Antonelliana é uma construção monumental projetada no século XIX pelo notável arquiteto Alessandro Antonelli. Com uma altura de 167,5 metros, foi o edifício mais alto do mundo entre 1889 e 1908. Desde 2000, é a sede do Museu Nacional Italiano de Cinema, um dos mais importantes do mundo em termos de riqueza de seu patrimônio e multiplicidade de sua atividade cultural.

Neste edifício majestoso, em novembro de 2016, após a morte do líder da Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz, jovens da Brigada “Gino Done” e AICEC, colocaram uma tela grande com o texto: “Até sempre comandante” .

A iluminação da Mole Antonelliana em 21 de julho, em homenagem aos médicos cubanos, foi uma ocasião excepcional, pois apenas  se acende em alguns e muito especiais momentos de comemoração. E pela primeira vez na história, o símbolo de Turim o fará com o nome de um país estrangeiro, o que demonstra o impacto profundo e positivo do trabalho de solidariedade da Brigada Henry Reeve na cidade de Turim.

A brigada de saúde cubana, composta por 38 especialistas, retornou a Cuba em 20 de julho, segundo o embaixador de Cuba em Roma, em entrevista exclusiva à agência EFE. Esse grupo médico, um dos dois enviados de emergência do governo cubano para apoiar a Itália, trabalhou por três meses ao lado do pessoal de saúde italiano no hospital temporário instalado em tempo recorde no centro sociocultural da OGR. (@EmbaCubaItalia).




Tradução : Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba
Fonte: http://misiones.minrex.gob.cu/es/articulo/el-simbolo-de-turin-se-iluminara-por-cuba?fbclid=icipe da Campanha pelo Prêmio n-GWu_lpIizODMvRJaBLe6NOw


Participe da Campanha pelo Prêmio Nobel da Paz à Brigada Henry Reeve de Médicos Cubanos:
cubanobel.org/assine_a_peticao 



20 de jul. de 2020

Mais apoio à campanha ao Prêmio Nobel da Paz.

   #NobelBrigadasMedicasCubanas


        Mais e mais pessoas, entidades e associações se unem à Campanha pela indicação da Brigada Internacional de Médicos Cubanos Henry Reeve ao Prêmio Nobel da Paz.

     Temos a grata satisfação de divulgar a adesão da Frente  Parlamentar de apoio a Cuba da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro - ALERJ.

      Este apoio à campanha se reveste da maior importância , uma vez que vivemos atualmente uma conjuntura claramente desfavorável e ultra liberal que apoia o economicismo acima das vidas humanas . A necropolítica no país está claramente demonstrada pelos altos índices de contaminação e de letalidade no Brasil durante a pandemia do novo coronavirus. 

     É nesse contexto que corajosamente a Frente Parlamentar se posiciona em relação à nomeação do Contingente Internacional de Médicos Especializados no Enfrentamento de Desastres e Graves Epidemias Henry Reeve - ou mais conhecidos como Brigada Henry Reeve - para merecidamente receber o Prêmio Nobel da Paz. 

      O Comitê ressalta a coerência do Deputado Estadual Eliomar Coelho, Presidente da Frente Parlamentar de Apoio a Cuba por sua coerência, qualidade cada vez mais rara nesses tempos difíceis que enfrentamos assim como por sempre se posicionar a favor da vida e da solidariedade.  Seguimos juntos !






Para aderir à Campanha:

https://www.cubanobel.org/assine_a_peticao



GABINETE DEL DIPUTADO ELIOMAR COELHO
Río de Janeiro, 15 de junio de 2020

Asunto: Apoyo al Premio Nobel de la Paz para el contingente Henry Reeve.
#NobelBrigadasMedicasCubanas
      
El Frente Parlamentario del Estado de Río de Janeiro, en apoyo de Cuba, se une a la campaña para la nominación para el Premio Nobel de la Paz 2021 del contingente internacional de especialistas médicos en enfrentar desastres y epidemias graves Henry Reeve. Esa Brigada Médica Cubana, creada en 2005 por el Comandante en Jefe Fidel Castro Ruz, se ofreció ese año al gobierno de EE. UU. debido al huracán Katrina que devastó la región pobre en el sur de ese país, y fue rechazada por el entonces presidente George W. Bush.
   Desde su creación, la Brigada Henry Reeve ha operado en diferentes países en situaciones peligrosas: terremotos, huracanes, tormentas, epidemias (cólera, ébola, etc.) arriesgando sus propias vidas y "sin dejar a nadie atrás". Reconocida en diferentes países, gobiernos y entidades, en 2017 recibió un premio de la Organización Mundial de la Salud (OMS) por los servicios prestados en diferentes naciones y específicamente en la lucha contra el ébola en África con los 250 especialistas que trabajaron allí.
      Sabemos que en el mundo se alzan muchas voces para la nominación del Premio Nobel de la Paz a quienes brindan solidaridad, amor y esperanza a tantas personas en todo el mundo y aquí en Brasil pudimos conocer la medicina diferenciada practicada por los médicos cubanos durante el período en que trabajaron aquí en el Programa Más Médicos.
    Actualmente, el mundo entero está mirando a las Brigadas cubanas a ayudar a diferentes países en la lucha contra la pandemia de coronavirus en todo el mundo. Y solo podemos verlo ahora porque los medios comerciales ya no tienen forma de ocultar esta noticia.
     Es impresionante que de todos los países, y algunos muy desarrollados y ricos, es una isla pequeña, con muy pocos recursos naturales y absurdamente bloqueada por el imperio más poderoso del mundo que brinda ayuda a aquellos que no pueden permitirse el lujo de servir a su gente.
    Por lo tanto, no hay otra alternativa al prestigioso Premio Nobel de la Paz que no sea  nominar y recompensar a quienes traen PAZ y esperanza a sus semejantes. Hacer honor al nombre del premio en sí, que es un incentivo para los derechos humanos, especialmente el derecho a la vida. Si la humanidad pide otro mundo posible, si opta por el amor y la solidaridad en detrimento de las guerras y el odio, esta es nuestra oportunidad de reconocer lo mejor que los seres humanos tienen para ofrecer al mundo en que vivimos. Cuba Salva! Bloqueo mata !

Con esperanza, saludos,

18 de jul. de 2020

La política de la obsesión



Por Carmen Diniz*. - Tradución Laura Mor                    #NobelMedicosCubanos

        Mientras la humanidad  pide ayuda en medio de una pandemia, el gobierno de Estados Unidos insiste en atacar a Cuba e intentar descalificar a sus médicos y su capacitación, incluso en países que han sido beneficiados de sus servicios, como Brasil.

    En política internacional, ciertas declaraciones o actos se entienden dentro de parámetros racionales y aceptables debido a aspectos políticos o intereses que son incluso oscuros y difíciles de aceptar, en esta última modalidad, especialmente la cuestión de las guerras que los seres humanos desaprueban. Ciertas decisiones son objetables porque se sabe el interés, en el caso de las guerras, de la venta de material de guerra que no agrada a ningún ser racional, excepto aquellos que se benefician de las desgracias de otros.
Sin embargo, hay ciertas situaciones que no se sabe cómo definir, incluso para aquellos que se especializan en geopolítica.

    Es de sentido común que el capitalismo está en baja, la crisis por la que pasa este sistema y la desesperación de los "dueños del capital". No es aceptable, pero es posible entender lo  que sucede en estas situaciones límite y es al menos definible.

    Este no es el caso del imperio estadounidense en relación con Cuba en la actualidad. No es la crisis del sistema lo que mueve al gobierno del Norte, no es la preparación de una guerra o la creación de razones para empezar un conflicto u obtener ventajas financieras o competencia, sino que es algo que está más allá de las motivaciones racionales, mucho más allá. No existe una explicación plausible para tanta persecución que no sea la definición de psicopatía o trastorno obsesivo que sólo se aplica a individuos y no puede extenderse a una entidad legal, entidad o gobierno.

    Además de todas las medidas tomadas contra Cuba que ya son conocidas como el bloqueo, las leyes hostiles (mal nombradas), los actos de terrorismo practicados o encubiertos por el gobierno de EE.UU., las difamaciones, la calumnia, en resumen, una serie de ataques contra el pueblo cubano, llega la noticia de otra modalidad: tomar como rehén a la Organización Panamericana de la Salud (OPS) con amenaza de corte de recursos de esa entidad si no hace una "investigación" sobre el acuerdo celebrado entre el gobierno brasileño y el gobierno cubano con la intermediación de la OPS del Programa Mais Médicos, el cual se desarrolló entre 2013 y 2018 en Brasil. (https://www.defesanet.com.br/ghbr/noticia/37488/EUA-anuncia-que-Opas-ira-investigar-envio- de médicos cubanos a Brasil)

    Al anunciar esta supuesta 'denuncia' como una victoria, el Secretario Pompeo intenta una vez más crear una narrativa de que los médicos cubanos son explotados, lo que ya no convence a nadie, y esta vez también pone en sospecha al gobierno brasileño de ese período como cómplice de una supuesta explotación.

    La OPS está directamente vinculada a la Organización Mundial de la Salud (OMS) de quien el gobierno estadounidense retiró todas las contribuciones financieras hace poco más de un mes, en medio de una pandemia que también está afectando al pueblo estadounidense.

    Es imposible aceptar que en el momento en que la humanidad pide ayuda, en una implacable pandemia que afecta indistintamente a todo el planeta, un gobierno en este contexto continúe persiguiendo inhumana y obsesivamente a los médicos cubanos y a Cuba, que está mostrando un ejemplo de solidaridad con el mundo.

    La obsesión no se adecúa a una empresa, entidad o gobierno, especialmente si no hay enemigos en este caso. Cuba nunca ha atacado a los Estados Unidos, nunca ha practicado ningún acto de hostilidad contra el pueblo estadounidense y ha sufrido un bloqueo durante casi seis décadas, sobreviviendo con dificultad pero con mucha dignidad. Pero esta es la única definición para la persecución: es un caso de obsesión, desorden compulsivo o algo así, es la única explicación plausible.

    En este episodio, el imperio en decadencia también ataca a Brasil y a cualquier otro país que recibe médicos cubanos. Es inaceptable y actos como este no pueden ser admitidos pasivamente sin indignarse por esta agresión.

  Qué papel tan triste es atacar, de forma gratuita, todo lo relacionado con la isla. Vergonzosa actitud.

   No vengan a hablar de médicos cubanos en Brasil, señores, porque se sorprenderán de lo que el pueblo brasileño tiene que decir sobre ellos, el cariño, el afecto y la amistad que dejaron aquí. Nada cambió. Este intento de agresión es repugnante y fracasará nuevamente. La verdad siempre aparece y la indignación permanece ante actitudes tan lamentables.

    Aquí sigue la solidaridad con Cuba, una que no puede ser bloqueada, porque sin duda es el lado correcto de la historia. Esa misma historia que sin duda les condenará.



*Coordinadora del Comité Internacional Paz, Justicia y Dignidad a los Pueblos – Capítulo Brasil

A política da obsessão


      Enquanto a humanidade pede socorro em meio a uma pandemia que a todos atinge, o governo dos EUA teima em agredir Cuba e tentar desqualificar seus médicos e sua formação. Não poupa sequer os países que são beneficiados com seus serviços - como o Brasil.

         Em política internacional certas declarações ou atos são entendidos dentro de parâmetros racionais e aceitáveis por aspectos políticos ou de interesses até mesmo escusos e de difícil aceitação, nesta última modalidade especialmente a questão das guerras que os seres humanos desaprovam. E são reprováveis certas decisões porque se sabe do interesse, no caso das guerras, da venda de material bélico que não agrada a nenhum ser racional - a não ser àqueles que lucram com a desgraça alheia.

      Existem certas situações, no entanto,  que não há como definir, mesmo para quem é especialista em geopolítica. 

       É do senso comum o descenso do capitalismo, da crise que esse sistema atravessa e do desespero dos "donos do capital". Não é aceitável mas  possível entender o que ocorre nessas situações limites e é, ao menos, definível.

       Não é o que acontece com o atual império estadunidense em relação a Cuba. Não é a crise do sistema que move o governo do norte, não é a preparação de uma guerra ou a criação de motivos para iniciar um conflito ou obter vantagens financeiras ou competição, é algo que está além de motivações racionais, muito além. Não há explicação plausível para tanta perseguição a não ser a definição de psicopatia ou transtorno obsessivo que só se aplica a pessoas físicas, não podendo se estender a uma pessoa jurídica, entidade ou governo.

       Além de todas as medidas tomadas contra Cuba que já são bem conhecidas como o bloqueio, as (mal denominadas) leis hostis, os atos de terrorismo praticados ou encobertos pelo governo estadunidense, as difamações, calúnias, enfim, uma série de ataques ao povo cubano, chega a notícia de mais uma modalidade : fazer refém a Organização Panamericana de Saúde (OPAS) com ameaça de corte de recursos daquela entidade caso não faça uma "investigação" a respeito do convênio celebrado entre o governo brasileiro e o governo cubano com a intermediação  da OPAS no período do Programa Mais Médicos que funcionou de 2013 a 2018 no Brasil.(https://www.defesanet.com.br/ghbr/noticia/37488/EUA-anuncia-que-Opas-ira-investigar-envio-de-medicos-cubanos-ao-Brasil/)

        Ao anunciar esta suposta 'denúncia' como uma vitória, o secretário Pompeo tenta mais uma vez criar uma narrativa de que os médicos cubanos são explorados - o que já não convence mais ninguém - e ainda coloca desta vez em suspeita o próprio governo brasileiro do período do PMM como cúmplice de uma suposta exploração. 

       A OPAS está diretamente ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS) de quem o governo estadunidense retirou toda a contribuição financeira há pouco mais de um mês, em plena pandemia que afeta duramente também o povo norte-americano. 

     Impossível aceitar que no momento em que a  humanidade pede ajuda, em uma pandemia implacável que atinge indistintamente todo o planeta, um governo neste contexto continue perseguindo de forma desumana e obsessiva os médicos cubanos e Cuba que aí está dando exemplo de solidariedade para o mundo.

         Obsessão não se adequa a uma empresa, entidade ou governo, especialmente se nesse caso não há inimigos. Cuba nunca agrediu os EUA, nunca praticou qualquer ato de hostilidade contra o povo norte-americano e sofre um bloqueio há quase seis décadas, sobrevivendo com dificuldade mas com muita dignidade. Mas é a única definição para essa perseguição: é um caso de obsessão, transtorno compulsivo ou coisa parecida, única explicação plausível.

       Neste episódio o império decadente agride também o Brasil e qualquer outro país que receba os médicos cubanos. É inaceitável e  não se pode admitir atos como esse passivamente sem se indignar com mais essa agressão.

        Que triste papel esse de agredir gratuitamente tudo e todos que se relacionem com a Ilha. Vergonhosas atitudes. 

          Não venham falar dos médicos cubanos no Brasil, senhores, porque se surpreenderão  com o que o povo brasileiro tem a contar sobre eles, do carinho, afeto e amizades que aqui deixaram. Isso ninguém altera. É revoltante mais essa tentativa de agressão que de novo vai fracassar. A verdade sempre aparece e  permanece  a indignação com tais atitudes lamentáveis. 

           Por aqui segue a solidariedade com Cuba, essa que não se pode bloquear,  porque é, sem dúvida, o lado correto da história. 

               Essa mesma  história que, certamente, os condenará .   





  Por Carmen Diniz   
  Coordenadora do Comitê Paz, Justiça e Dignidade aos Povos - Capítulo Brasil.