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8 de jul. de 2020

O terrorismo como política de Estado contra Cuba: Granma 08-07-2020



Tanto a impunidade com que atuam os extremistas, como a ausência de  reação  da administração de Donald Trump ante a gravidade de um ataque armado a uma sede diplomática estrangeira, respondem silenciosamente à interrogação  maior:  Quem realmente patrocina o terrorismo?

Estados Unidos tem sido o principal organizador e patrocinador do terrorismo no mundo, desde seu surgimento como potência com aspirações de hegemonia universal.
No transcurso  da história contemporânea, essa nação criou, estruturou e proporcionou apoio a todo tipo de grupos paramilitares e terroristas confessos ao redor do mundo. Também ofereceu assistência a numerosos governos ditatoriais que usaram o terror como ferramenta de repressão contra seus povos.
A guerra terrorista desatada contra Cuba foi concebida como política de Estado. A variedade de ações militares, econômicas, biológicas, diplomáticas, psicológicas, propagandísticas, de espionagem, a execução de atos de sabotagem e as tentativas de liquidar fisicamente os líderes do processo revolucionário  fazem parte de uma estratégia oficial criada e executada a partir da Casa Branca para derrotar à Revolução e deter a construção do socialismo na Ilha.
São inúmeras as evidências que tantas vezes se têm repassado: o sequestro de aviões, que até 1959 não tinham precedentes no mundo, foi um método criado e utilizado precisamente pela CIA em seu programa de ações terroristas a partir do triunfo de janeiro. As cifras de 3 478 cubanos falecidos e 2 099 incapacitados como vítimas de todos os planos violentos sobre a Maior das Antilhas mostram as graves consequências do flagelo.
Dois meses após o terrorista Alazo Baró disparar “para matar” contra a Embaixada cubana em Washington, o silêncio cúmplice da Casa Branca trouxe à luz as artimanhas de um passado ainda próximo no tempo.
O espírito que animou o mercenário e a seus comparsas em Miami nasce da política de tolerância, cumplicidade e incentivo ao ódio que durante anos permitiu atuar com inteira liberdade aos Orlando Bosch, Posada Carriles e outros monstros nascidos sob a tutela do Governo.
Tanto a impunidade com que atuam os extremistas, como a reação ausente da administração de Donald Trump ante a gravidade de um ataque armado a uma sede diplomática estrangeira, respondem silenciosamente à interrogação  maior: Quem realmente patrocina ao terrorismo?
Invariável, a resposta de Cuba sempre tem a mesma medida, como estas que oferece, a título de lições, no meio da crise provocada pela covid-19, e ao amparo ético do ideário martiano: “Aqueles onde se pregue o ódio, ou a intolerância, que venham abaixo em boa hora: mas templos? Agora se precisam mais que nunca, templos de amor e humanidade que libertem tudo o que no homem há de generoso, e subjuguem tudo o que nele há de cru e vil.”





Tradução: Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba 
http://www.granma.cu/mundo/2020-07-08/el-terrorismo-como-politica-de-estado-contra-cuba-08-07-2020-00-07-43?fbclid=IwAR10cjWQdIfQhTnMYJW0HPaGKlWu1Gwv-eZQH1mVe5KZvwiOnKQpSNplw64

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