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22 de abr. de 2023

CUBA UNIDA, COMO NÃO A QUEREM & #CubaGanó: É A HORA DO POVO.

                       

 Por  

     A ilha rebelde que vive tempos difíceis; a ilha que foi açoitada por palavras e atos pelo maior império do mundo; a ilha que carrega em sua pele  contradições como estar numa lista que pratica o terrorismo, quando é a primeira a chegar a qualquer lugar do mundo se o desastre ou epidemia exigir outros seres humanos, a ilha dos exemplos que não convém divulgar... votou em março passado, unida, como não a querem..

    Muito se fala hoje em dia sobre o porquê - mesmo em meio a um cenário esmagador, que alguns aproveitam para confundir e outros para desencorajar e culpar deliberadamente aqueles que incansavelmente procuram reverter a situação - os números alcançados na eleição de seus deputados para a Assembleia Nacional do Poder Popular são estremecedores.

    Se ao invés de defender um projeto como o socialismo cubano - que nada mais foi do que , contra ventos e marés imperiais, foi capaz de ser - Cuba tivesse virado seu rosto para seus representantes, estaria votando pela renúncia de sua Revolução, e isso não é e nunca será possível.

    Poderia o povo cubano virar as costas à sua pátria, com longas raízes heróicas, banhada no sangue de seus filhos? Seríamos capazes de esquecer, em tão pouco tempo, as causas que nos levaram à situação atual em que vivemos, quando depois da implementação abusiva de 243 medidas, chegou uma pandemia que derrubou o equilíbrio até mesmo das economias mais fortes? Poderia Cuba esquecer que foi Cuba que se salvou, com os feitos brilhantes de seus cientistas e suas vacinas e com a liderança da atual liderança da Revolução?

    Aqueles que questionaram o sucesso das eleições cubanas ficaram tristemente desapontados. Para derrubá-los havia de tudo: desde novos, embora sempre mal sucedidos, chamados a eleições, até a velha fórmula de se você fizer isso, eu farei aquilo com você.

    Parece que na ânsia desesperada de entregar um país cujo brilho não pode ser entorpecido nem mesmo pela mais horrenda escassez, eles esqueceram que Cuba sabe muito bem o que não votar teria significado.

     Não ir às urnas seria um ato que não encarna o povo cubano, formado por homens impecáveis. Seria renunciar a coisas sagradas como a pátria libertada e suas muitas conquistas, como a paz que às vezes é ignorada por aqueles que não conhecem a perseguição do vício ou a porta fechada para a saída do mal.

    Diante do desafio que o país deve enfrentar corajosamente, a inteligência, o trabalho e a iniciativa estão na ordem do dia. Isto é o que cada um dos que compõem este voto da única cruz deve liderar, colocando os pés no chão e lado a lado com seu povo. Avançar, construindo o que queremos ser, é o caminho escolhido para superar a nova encruzilhada da qual, mais cedo ou mais tarde, teremos que emergir. Cuba sabe disso, e  por isso votou.

                                                   


             #CubaGanó : é a hora do povo. Por Iroel Sánchez 

   

     Neste 26 de março Cuba ganhou, seu povo e a cultura política que Fidel semeou nele, aplausos para aqueles que o tornaram possível, entenderam a essência deste momento crucial e somaram seu voto para a pátria. Meu respeito vai para aqueles que não foram votar, se o fizeram de forma consciente e direta, parabéns, é um direito deles. E posso até entender aqueles que, por medo incompreensível, aqui, onde é preciso ser mais valente para defender a Revolução do que para atacá-la, votaram em branco ou anularam seu voto. Ou aqueles que, irritados, não por serem contra-revolucionários, decidiram dar um "voto de castigo", justificado ou não. Mas me pergunto se ou como os especuladores votaram, aqueles que compram a um preço e revendem várias vezes, enquanto zombam do aposentado ou do trabalhador mais humilde na sua cara, aqueles que prestam um serviço que subsidia o orçamento, cheios de insensibilidade, maltratam o povo e se aproveitam dele, aqueles que maltratam o povo e aproveitam a mínima oportunidade para se corromperem e roubarem deles de uma posição estatal, aqueles que vivem mil vezes melhor que nossos professores e nossos trabalhadores da saúde, lucrando sob o amparo de nossas fendas, e aqueles que por covardia ou inconsistência abrem as portas para a quinta coluna. Aqueles que dia após dia dizem uma coisa na frente e dizem outra nas costas e piscam o olho para a traição e o desânimo caso as coisas mudem, aqueles que reprimem a crítica honesta e frontal, e seus puxa-sacos, aqueles que sempre pensam primeiro em seu chefe e o povo que espere. Aqueles que guardam o segredo e a esperança impossível de que o império nos perdoará se não cantarmos suas verdades e se incomodam quando o Presidente fala duro, como fez no domingo em Santa Clara. A eles, não devemos nada. Nenhum deles faz parte daqueles que apesar de mil carências decidiram em massa confiar novamente na Revolução, daqueles que tornaram possível este triunfo oxigenador e esperançoso, daqueles que do fundo de seus corações sustentam este país e se levantam todos os dias acreditando que o socialismo que escolhemos é possível. Na hora de nossa vitória, fogo com eles, o povo, que mais uma vez disse Sim à defesa de sua Revolução, o merece.


https://cubaenresumen.org/2023/04/18/cuba-unida-como-no-la-quieren/

https://lapupilainsomne.wordpress.com/2023/03/28/cubagano-es-la-hora-del-pueblo-por-iroel-sanchez/

Tradução/Edição: Carmen Diniz

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