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21 de mar. de 2024

Os senhores do caos ficaram “na vontade”...

                                          

Raul Capote

   Procuraram usar a calúnia e as mentiras como mísseis para enfraquecer as defesas e tomar de assalto aquele bastião inexpugnável que é a alma da nossa nação.

    Enquanto o mundo enfrenta uma era de turbulência e guerras causadas pela crise sistêmica do capitalismo neoliberal, Cuba também trava uma luta sem paralelo contra aqueles que se proclamaram, em palavras e ações, como os seus mais ferrenhos inimigos.

 Desta vez o golpe principal seria em Santiago, o lugar sagrado, a cidade que guarda dentro de si tanta honra e glória, a insurrecional, a rebelde, a patriota.

     A trupe dos infames quis ontem sair para dançar com a dor dos cubanos... Ficaram querendo, escreveu na rede social  o Primeiro Secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e Presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez.

    Os cibersicários e outros exemplares que atuam na esfera digital, com base na informação que lhes é fornecida pelos serviços especiais, trabalharam incansavelmente durante semanas, nas fragilidades e deficiências, nos automatismos, medos e estereótipos identificados.

    Das confortáveis ​​poltronas das suas casas, ou escondidos atrás das câmaras web dos seus computadores, longe das ruas que queriam "aquecer", tentaram semear o caos nas nossas cidades e vilas, aproveitando o descontentamento com os apagões e a escassez que o bloqueio causa.

    Procuraram usar a calúnia e as mentiras como mísseis para enfraquecer as defesas e tomar de assalto aquele bastião inexpugnável que é a alma da nossa nação.

    Sim, as pessoas saíram às ruas para protestar, de forma pacífica, sem violência. Quem vê as imagens dos nossos policiais, sem escudos, sem capacetes, sem armas para lançar gás lacrimogêneo, sem canhões de água, ao lado do povo, entende a diferença que existe entre aqueles que clamavam pela violência e aqueles que exigiam atenção das autoridades.

   Milhões de dólares dos contribuintes dos EUA foram gastos para, através de uma feroz campanha de descrédito, manipular a opinião pública interna na Ilha, confundir, semear medo, insegurança e desconfiança na liderança revolucionária.

    A partir dos robôs criados pelos laboratórios da CIA, foram lançadas milhares de notícias falsas, multiplicadas para saturar o destinatário, limitando a sua capacidade de análise e resposta objetiva.

    Se analisarmos o comportamento dos sites digitais, especialmente das redes sociais, veremos que nos últimos dias se multiplicaram as “notícias” relacionadas com acontecimentos violentos, alegados “atos massivos de corrupção”, “protestos populares”, etc.

   Por outro lado, a intensa campanha promovida a partir do território dos Estados Unidos foi acompanhada, sem qualquer consideração, pela Embaixada ianque em Havana, o que motivou a resposta digna do Chanceler cubano.

«O governo dos EUA “deve respeitar os padrões mínimos de decência e honestidade que se esperam de uma missão diplomática”, disse o membro do Bureau Político do Partido e ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, em seu X (ex-tuiter).

  Como seria de esperar, face a tantas embalagens intervencionistas, o Ministério das Relações Exteriores de Cuba convocou o Encarregado de Negócios dos EUA para protestar contra a conduta intervencionista do seu Governo.

    O sangue não correu, como eles queriam, pelas ruas da Ilha. Nossas cidades e ruas não queimaram. Nós, cubanos, nos mostramos com total fidalguia, nunca desistindo, sempre dignos, unidos, crescidos e ilesos diante das calúnias e das mentiras.


https://www.granma.cu/mundo/2024-03-19/los-senores-del-caos-se-quedaron-con-las-ganas-19-03-2024-01-03-17

Tradução/Edição: Carmen Diniz p/Comitê Internacional Paz, Justiça e Dignidade aos Povos - Capítulo Brasil

          

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