Estados Unidos. Trump restabelece sanções contra Cuba que estavam em vigor durante seu primeiro mandato.
O
presidente Donald Trump intensificou seu cerco a Cuba ao reimpor sanções que
estavam em vigor durante seu primeiro mandato e implementar uma proibição ao
turismo dos EUA no país caribenho, anunciou a Casa Branca.
«Hoje,
o presidente Donald J. Trump assinou um Memorando Presidencial de Segurança
Nacional (NSPM) para fortalecer a política dos EUA em relação a Cuba. Este NSPM
restaura a forte política cubana de seu primeiro mandato, revertendo a decisão
do governo Biden que aliviou a pressão sobre o regime cubano… Ele aplica a
proibição legal ao turismo dos EUA a Cuba e garante o cumprimento por meio de
auditorias regulares e registro obrigatório de todas as transações relacionadas
a viagens por pelo menos cinco anos», diz o memorando publicado no site oficial
da instituição.
resumenlatinoamericano 30/06/2025
Cuba
chama o memorando presidencial dos EUA de "violação dos direitos
humanos", argumentando que ele reforça a política de agressão contra a
ilha.
O
ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodríguez, denunciou a
assinatura de um novo memorando contra a ilha pelo presidente dos Estados
Unidos, Donald Trump.
Por
meio de seu relato na plataforma X, o chanceler descreveu a medida como
“conduta criminosa e uma violação dos direitos humanos de uma nação inteira”.
Ele
destacou que esta diretriz reforça a política de agressão e endurece o bloqueio
que castiga todo o povo cubano e é o principal obstáculo ao seu
desenvolvimento.
Trump
assinou um memorando presidencial na segunda-feira reforçando sua política de
linha dura em relação a Cuba, revertendo as medidas de flexibilização adotadas
por seu antecessor, Joe Biden.
A diretiva impõe uma proibição legal ao turismo americano na ilha e reforça o bloqueio econômico, comercial e financeiro em vigor há mais de seis décadas.
Embora
cidadãos americanos não possam visitar a maior ilha do Caribe para turismo, há
algumas categorias de viagens educacionais ou humanitárias.
O
memorando presidencial estabelece "auditorias periódicas e manutenção de
registros obrigatórios de todas as transações relacionadas a viagens por pelo
menos cinco anos".
Especifica
também que se opõe a petições nas Nações Unidas e outros fóruns internacionais
exigindo o levantamento do bloqueio.
Ele
observa que o governo também não tem intenção de restabelecer a política
"Pés Molhados, Pés Secos", que permitia que migrantes cubanos
permanecessem no país se chegassem ao território americano.
Com este memorando, o presidente republicano também renova a proibição de quaisquer transações financeiras diretas ou indiretas com entidades cubanas, como o Business Administration Group SA (GAESA) e suas subsidiárias.
resumenlatinoamericano 1/7/2025
Os
EUA anunciam uma nova Determinação Presidencial que reforça sua agressão contra
Cuba.
O
governo dos Estados Unidos divulgou nesta segunda-feira um novo Memorando de
Segurança Nacional Presidencial visando Cuba. Segundo autoridades cubanas, a
medida reforça as sanções econômicas que afetam o país.
O
ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodríguez Parrilla, afirmou em
seu perfil X que o memorando “reforça a agressão e o bloqueio econômico que
castiga todo o povo cubano e é o principal obstáculo ao nosso desenvolvimento”.
Ele também o descreveu como “conduta criminosa e uma violação dos direitos
humanos de uma nação inteira”.
Por sua vez, o vice-ministro das Relações Exteriores, Carlos Fernández de Cossío, afirmou que o memorando não atende aos interesses de segurança nacional dos Estados Unidos nem beneficia o bem-estar de seus cidadãos. Em sua publicação na X, ele sustentou que a medida “atende apenas aos interesses mesquinhos, vis e vingativos daqueles que fizeram fortuna e carreiras políticas com a agressão a Cuba".
"Ainda há quem afirme que não se trata de um bloqueio econômico e quem tente argumentar que não representa um obstáculo fundamental e importante ao desemprego econômico de Cuba e constitui o principal impedimento ao desenvolvimento do país", enfatizou Fernández de Cossío.
O
governo cubano afirma que o memorando faz parte do que descreve como uma
"guerra econômica implacável" que visa limitar suas conexões
comerciais, financeiras e econômicas com o resto do mundo. Também reiterou que as sanções americanas
representam um obstáculo fundamental ao desenvolvimento econômico da ilha.
As
autoridades cubanas solicitaram uma revisão do conteúdo do memorando em
conjunto com a Lei Helms-Burton, argumentando que essas medidas confirmam o
impacto das restrições econômicas. Rejeitaram opiniões que minimizam o impacto
das sanções ou as consideram um pretexto para justificar dificuldades internas.
Fonte: resumenlatinoamericano
Trad/edição: @comitecarioca21