8 de dez. de 2014

TURMA CÍCERO GUEDES DO MST PRESTA SOLIDARIEDADE AOS CINCO !




BRASIL
No Assentamento Osvaldo de Oliveira, em Macaé - Rio de Janeiro, neste sábado 6 de dezembro o Comitê Carioca pela Liberdade dos Cinco Cubanos teve a alegria e honra de participar da formatura da Turma Cícero Guedes - a primeira turma de uma área do MST - Movimento dos Trabalhadores Sem Terra no Rio de Janeiro a ser alfabetizada pelo método cubano "Sim, eu posso !".
A cerimônia foi muito emocionante e o primeiro livro que receberam foi a cartilha do Comitê Carioca que conta a história dos Cinco antiterroristas. Após uma conversa sobre o caso, todos posaram com seus livros se comprometendo a divulgar o caso daqui para a frente como forma de retribuir a Cuba por mais esta conquista que alcançaram.



A "professora" do método, a atriz Tuca Moraes participou de toda a festa e também posou com o cartaz dos Cinco.
VOLVERÁN !! TODOS !!!



Mais fotos da formatura da Turma Cícero Guedes no Assentamento Osvaldo de Oliveira. Solidariedade aos Cinco. A Cuba. 
Cícero Guedes foi um companheiro do MST que foi assassinado em Campos dos Goytacazes por causa da questão agrária. Ele foi um militante e lutador pela emancipação dos trabalhadores rurais no estado. Sempre levou a educação como grande libertadora do povo trabalhador.
Os assentados prestam uma linda homenagem a Cícero batizando a primeira turma de alfabetizados em área do MST com seu nome. Presente !!!








24 de nov. de 2014

FERNANDO GONZÁLEZ COMPARECE AO 50º ANIVERSÁRIO DE AMIZADE ENTRE RÚSSIA E CUBA.

Дорогие товарищи и друзья! Comité russo da luta pela libertação dos cinco patriotas cubanos

Caros companheiros e amigos!

Estamos aqui - entre estas paredes do palácio das crianças e jovens, que durante várias gerações para nossa gente, tem sido e segue sendo o Palácio dos Pioneiros, que combina o passado glorioso do nosso país e seu futuro, que molda a geração mais jovem.
Felicitamos sinceramente a todos os companheiros e amigos de Cuba no 50 aniversário das Sociedades de Amizade entre os dois países, que se baseiam, sob a direção de grandes pessoas, talvez mais do que qualquer outro, na metade do século XX, que moldam o futuro. Estes são - o revolucionário internacionalista cubano e latino-americano Ernesto Che Guevara e o primeiro cosmonauta do planeta terra, o nosso compatriota Yuri Gagari. Surpreendentemente, hoje nos reunimos aqui os companheiros com a filha do herói, Aleida e o primeiro cosmonauta cubano Tamayo Méndez.

Durante muitos anos, nós, juntamente com centenas de milhares de pessoas que em todo o mundo exigem a Libertação dos Cinco heróis antiterroristas cubanos. Hoje damos as boas-vindas ao nosso querido camarada Fernando González. Sabemos que hoje está em liberdade como René González, porém nossa alegria se mistura com tristeza, porque ainda se encontram em cativeiro inimigo três heróis. Prometemos que vamos continuar a lutar até que os cinco se juntem aos seus entes queridos e amigos em sua terra da pátria livre e soberana que é Cuba.

Sabemos que há muitos anos no que diz respeito a libertação dos cinco, mesmo que a política de intervenção sistemática em assuntos de Cuba, por Washington, ainda sendo condenada por maioria absoluta da comunidade mundial com a questão do bloqueio. O departamento de estado usa métodos de terrorismo de estado, cinicamente, inclui Cuba na lista de países que "promove o terrorismo internacional". Tal duplicidade moral só é válida para os Estados Unidos que diz que luta contra os extremistas e utilizam o terror como política. O assassinato judicial dos cinco, não é acidental, imediatamente seguido pelo 11 de setembro de 2001 e a atual política anti-cubana dos Estados Unidos e ações anti-russos que andam de mãos dadas com uma nova onda de terrorismo no Iraque, Síria, Ucrânia e outros países.
Agora, quando vemos páginas de "reivindicações do New York Times", onde tratam como obsoleta a política de bloqueio a Cuba, um novo apelo ao Presidente Barack Obama para que dê imediatamente o perdão para Gerardo Hernández, Ramón Labañino e Antonio Gerrero e permitir-lhes voltar para casa.

Também é necessário levar à justiça os perpetradores da iniqüidade, proibir as atividades dos extremistas contra Cuba; continuar com a investigação dos crimes de uma rede terrorista internacional, que atuou com sua participação ativa; extraditar o terrorista número 1 Luis Posada Carriles para a Venezuela para julgamento por explodir um avião cubano.

Exigimos o fim da prática de elaboração de listas de países que supostamente praticam terrorismo internacional', por ser incompatível com a carta das Nações Unidas; e cumprir de uma vez por todas as promessas de fechar o campo de concentração de Guantánamo, para iniciar as negociações sobre o retorno do território de Cuba; e, claro, sem condições prévias, o fim do embargo anti-cuba e outros atos de bloqueio para impedir represálias econômicas e financeiras contra empresas de terceiros países que apoiam as relações econômicas e comerciais com Cuba.
Nossos países estão sofrendo agora as chamadas sansões e outras formas de agressão não declarada, e a culpa disso, no mínimo, é a prática ilegal da mesma. Estamos convencidos de que nossos países não só pretendem historicamente e humanamente, continuarem amigos, mas também pela história, estão condenados a reforçar o apoio mútuo em defesa da sua soberania, dos direitos fundamentais dos seus povos, em nome do progresso em direção a mundo hospitaleiro, onde todas as Nações, grandes e pequenas, serão capazes de sentir os problemas de segurança e de humanidade comum - resolvendo-os de maneira eficiente e justa.

Comité russo da luta pela libertação dos cinco patriotas cubanos.







 








                             VOLVERÁN !! TODOS !!!

22 de nov. de 2014

DIVULGANDO A CAUSA ENTRE VÁRIOS PAÍSES

No último dia 18 de novembro o Comitê Carioca participou de atividade na Escola Nacional Florestan Fernandes em Guararema - São Paulo.
Lá foi realizada uma conversa sobre a questão dos Cinco Cubanos com projeção de vídeos e explicação da causa e da importância da formação de Comitês pelo mundo. Se encontravam na ENFF os alunos do curso latino promovido pela Escola. O público formado por 57 estudantes de 17 países e de 42 organizações sociais se mostrou muito emocionado com as imagens e com muita vontade de se unir à causa. 
Foi distribuído material, adesivos e sorteadas camisetas e material de Cuba. Os jovens se comprometeram a voltar a seus países divulgando o caso e formar ou se unir a comitês de seus locais de origem. Tudo muito bonito e solidário. Um dos alunos tocou no violão música de Silvio Rodriguez (El Néscio) acompanhado de um coral de vozes latinas do público.
    VOLVERÁN !! TODOS !!! 

21 de nov. de 2014

COMITÊ CARIOCA VAI AO ESPÍRITO SANTO

     




     Nos dias 14 e 15 deste  mês de novembro o Comitê Carioca pela Liberdade dos Cinco fez uma visita ao Espírito Santo junto com a Cônsul de Cuba em São Paulo Ivette Martinez.
      Foi uma oportunidade de contatos entre parlamentares, ativistas e organizações sociais para a criação naquele estado de associação de solidariedade a Cuba e um Comitê Capixaba pela Liberdade dos Cinco Heróis. As atividades realizadas foram muito produtivas e a recepção muito positiva por parte de todos.


   Muitas pessoas demonstraram vontade de participar das ações e receberam materiais para divulgar Cuba e a causa humanitária dos Cinco Cubanos. Na mesma ocasião foram indicados alguns nomes para atuar nesta frente de solidariedade.


VOLVERÁN !!   TODOS !!!







15 de nov. de 2014

AS CRIANÇAS E UMA MENSAGEM DE AMOR PARA OS CINCO



Vídeo de 2:35m que mostra crianças cubanas falando sobre os Cinco e escrevendo mensagens para eles.
Aí também aparecem falando do caso a esposa de Ramón Labañino, Elizabeth e Adriana, esposa de Gerardo Hernández, muito comovida ao falar dos esforços de todos na libertação dos Cinco.
Tudo muito bonito e emocionante. A música de fundo chama-se "Regresaré". Lindo !!
VOLVERÁN !! TODOS !!!




13 de nov. de 2014

MOVIMENTOS SOCIAIS PEDEM AO PAPA FRANCISCO QUE INTERCEDA PELOS CINCO CUBANOS




Líderes de organizações sociais participantes do II Encontro Mundial de Movimentos Populares no Vaticano, Itália, realizado de 27 a 29 de outubro, entregaram ao Papa Francisco uma carta com pedido de intervenção no caso dos Cinco.

" Santo Padre, 16 anos é demasiado tempo. Apelamos à sua conhecida compaixão como Pastor e lhe rogamos que interceda junto ao Presidente Obama para que estes homens sejam devolvidos neste Natal a seu país, suas famílias e seu povo. Obama pode assinar um perdão presidencial, indulto, ou usar qualquer das prerrogativas que lhe confere a Constituição de seu país" requer a carta, uma iniciativa do Comitê brasileiro de Solidariedade aos Cinco assinada pelo Comitê Internacional, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra do Brasil (MST) e o Centro Memorial Martin Luther King Jr. de Cuba.



Durante o segundo dia do Encontro, os mais de cem ativistas sociais de todos os continentes celebraram um encontro com o Sumo Pontífice com a presença de Evo Morales, líder indígena e camponês, atual Presidente da Bolívia. Em um ambiente fraternal propiciado pela comitiva de cerca de 15 líderes sociais a quem o Papa Francisco deu as boas vindas no Salão Antigo do Sínodo do Vaticano, João Pedro Stédile, dirigente histórico do MST, entregou o documento pela Liberdade dos cubanos. " Quero lhe entregar uma carta com um pedido de muitas entidades de movimentos de direitos humanos de todo o mundo para um tema de injustiça contra cinco cubanos", disse Stédile.

" Muitos na comunidade internacional cientes deste caso injusto, sobretudo na América Latina e no Caribe agradeceremos enormemente sua mediação para que o Presidente Obama encontre uma saída humanitária para este caso. Os cristãos e cristãs em Cuba também. Uma atitude positiva do Presidente Obama seria um gesto de generosidade e um forte sinal no caminho de melhorar as relações entre seu governo e o cubano, agora que a contribuição de Cuba na luta contra o ebola tem recebido reconhecimento público das autoridades estadunidenses" afirma mais adiante a carta.

Ao finalizar o encontro, durante a saudação pessoal do Papa a cada um dos participantes, Joel Suárez, coordenador geral do Centro Memorial Dr. Martin Luther King Jr., associação cubana de inspiração cristã, ao apertar as mãos do Papa, reiterou a petição : "Venho da amada ilha de Cuba, somos irmãos na fé. João Pedro do MST lhe entregou uma carta, eu lhe peço em nome de Deus que preste à carta especial atenção".




Em 12 de setembro passado Gerardo Hernández, Ramón Labañino e Antonio Guerrero cumpriram 16 anos de encarceramento em prisões dos EUA. René González e Fernando González Llort se encontram em Cuba após cumprirem várias penas. A campanha pela Liberdade dos Cinco começou com o povo cubano e tem recebido o apoio de advogados, artistas, intelectuais , ativistas , parlamentares, religiosos e movimentos populares e de solidariedade de diversos lugares do mundo.



VOLVERÁN !! TODOS !!!


8 de nov. de 2014

PRINCIPAL JORNAL DOS ESTADOS UNIDOS DEFENDE A LIBERDADE DE GERARDO HERNÁNDEZ, ANTÔNIO GUERRERO E RAMÓN LABAÑINO.


The New York Times rompe o bloqueio da mídia

No meu artigo que aparece na Nova Réplica, atualmente em circulação, censuro o New York Times por ele não ter levantado o caso de Gerardo, Ramón e Antonio em seu editorial de outubro passado, em que ele pediu a eliminação do bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba.
Quando o escrevi, não tinha ideia de que esse documento fosse iniciar no jornal novaiorquino um importante debate que durou um mês e inclui vários editoriais defendendo uma mudança substancial nas relações entre os dois países. Na edição do último domingo, 02 de novembro,  ele sugere que os três sejam libertados em troca de que Cuba por razões humanitárias ponha em liberdade Allan Gross, detido na ilha socialista por participação em atividades ilícitas para derrubar o governo revolucionário.

Esta é uma posição justa e razoável. Ele está certo quando define a libertação dos três heróis cubanos como um passo vital para a convivência civilizada entre dois países que são e sempre serão vizinhos.
Deve ser acrescentado aos argumentos do Times, que nenhum dos cinco foi acusado de espionagem e, portanto, não eram "espiões". Como demonstrado no julgamento de Miami, nenhum deles investigou ou levantou qualquer informação secreta relacionada com a segurança nacional dos Estados Unidos Eles também não receberam orientações para encontrar tais informações. Isto foi reconhecido pelo depoimento do general James R. Clapper, que era uma testemunha do governo cujo testemunho aparece em páginas 13.089-13.235 dos registros oficiais da Corte. É o mesmo Clapper que hoje é o diretor de Inteligência Nacional na Administração Obama.
Também é preciso recordar que a missão dos Cinco tinha como objetivo frustrar os planos terroristas contra Cuba, que mais de uma vez causaram morte e ferimentos, inclusive para pessoas que viviam nos Estados Unidos.
Porém em todo caso, o editorial do New York Times deve ser saudado como um fato importante.O muro de silêncio em torno do caso dos cinco recebeu um golpe esmagador que espero seja o final.
Ricardo Alarcón de Quesada é um político cubano. Tem um doutoramento em Filosofia e Letras e é escritor. Foi presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular de Cuba, o órgão legislativo do país, de 1993 a 2013.

7 de nov. de 2014

NESTE DIA 5 RENÉ ESTREIA NA BLOGOSFERA!

Novo blog de René : "Sou um espião, dizem"
Companheiras e companheiros,
Nosso herói René González Sehwerert acaba de inaugurar seu blog pessoal : URL http://rene4the5.com/ e sua página oficial no Facebookhttps://www.facebook.com/rene4the5 .
Propomos que visitem essas páginas para que possam intercambiar com ele e apoiá-lo por esse novo meio.

                             VOLVERÁN ! TODOS !!!

5 de nov. de 2014

DOIS NOMES IMPORTANTES SE JUNTAM À LUTA POR JUSTIÇA.

A deputada federal Maria do Rosário e o teólogo Leonardo Boff, declaram apoio aos Cinco Heróis Cubanos.


Maria do Rosário Nunes é uma professora e política brasileira. Exerceu o cargo de Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República até 1º de abril de 2014, e ocupa atualmente uma cadeira na Câmara Federal.



Leonardo Boff é um teólogo brasileiro, escritor e professor universitário, expoente da Teologia da Libertação no Brasil. Foi membro da Ordem dos Frades Menores (franciscanos). Ficou conhecido pela sua história de defesa das causas sociais. Atualmente dedica-se sobretudo às questões ambientais.

                           VOLVERÁN !!!  TODOS !!!
           

4 de nov. de 2014

MILITAR ESTADUNIDENSE PEDE A LIBERDADE DE GERARDO HERNÁNDEZ, ANTONIO GUERRERO E RAMÓN LABAÑINO

Ex coronel do exército dos EUA enviou carta a Obama pedindo a libertação dos três heróis cubanos que ainda se encontram em carceres estadunidenses. 



Leia abaixo a carta na íntegra. 


Senhor presidente Barack Obama 
A Casa Branca 
1600 Pennsylvania Avenue NW 
Washington, DC 20500

Caro Sr. Presidente,

É hora de corrigir uma injustiça e está em seu poder alterá-la. Esta injustiça refere-se ao sistema de justiça americano e ao registro dos EUA sobre direitos humanos e, mais importante, a vida de cinco homens cuja a dedicação à segurança de seu próprio país contra ataques terroristas deve ser admirada e respeitada, não punido. . Sem dúvida, você já ouviu falar sobre esses homens: Gerardo Hernandez, Ramon Labañino Salazar, Antonio Guerrero Rodríguez, Fernando González e René González Schewerert. Conhecidos mundialmente como "Os Cinco Cubanos".
Dois destes homens estão hoje fora da prisão, dois poderão ir livre em um futuro distante, e um deles, Gerardo Hernandez, nunca verá o amanhecer de um dia de liberdade. Tentei visitá-lo - sem sucesso - na prisão de segurança máxima em Victorville, Califórnia.
Embora eu não pudesse vê-lo, um colega de confiança que me acompanhou, o falecido Saul Landau, pode me informar que Gerardo permanece nais firme e determinada do que nunca, ainda surpreso com a falta de ação por maior democracia do suposto mundo democrático. .
Os cinco cubanos sofreram terrível injustiça quando foram presos em 1998. Depois de serem presos permaneceram 17 meses em confinamento solitário. O julgamento foi realizado em Miami, Flórida, e em 2001 foram condenados a longas penas de prisão. de acordo com o nível jurídico mínimo, o julgamento de Miami deveria ter sido transferida para outro local.
Os argumentos para a mudança de local não eram apenas persuasivo, mas foram amplamente confirmados quando três juízes da Corte de Apelações de Atlanta, votaram por uma mudança de local. Mais tarde, no entanto, essa decisão foi revertida quando o poder político da administração Bush - uma administração em que eu servi - obrigou o tribunal pleno a reconsiderar a decisão do painel de três juízes e votar de forma diferente, levando a julgamento dois deles e enviar o caso dos outros três ao tribunal para ser re-sentenciados. O tribunal reconheceu que foram mal aplicadas as normas de condenação e sucintamente reduziu suas sentenças.
Mas há mais, muito mais. Em primeiro lugar, de fato, não há provas irrefutáveis de que os cinco eram culpados das acusações contra eles. As políticas que cercaram o julgamento foram realizadas pelas indústrias de cubano-americanos de linha dura na Flórida e no Congresso dos EUA. Sem a sua interferência flagrante no bom funcionamento da justiça, o julgamento jamais teria ocorrido.
Além disso, o governo gastou milhares de dólares dos contribuintes pagando jornalistas em Miami para escreverem artigos condenatórios com o intuito de influenciar o júri e induzir a opinião pública para um veredicto de culpa.
Este julgamento foi uma política de pagamento da linha dura cubano-americanos, e cada pessoa nos Estados Unidos e em todo o mundo que prestar atenção a este caso, saberá. Na verdade, você também sabe, Sr. Presidente.
Este julgamento é uma mancha na própria estrutura da democracia nos Estados Unidos. Este julgamento envia um sinal claro para todos - você não nos julga como julgamos a nós mesmos, mas por nossas ações.
Você, Sr. Presidente, não pode apagar essa mancha; Já faz muito tempo e muitos anos têm sido roubado a vida desses homens. Mas você pode mitigá-la, você pode torná-la menos dolorosa. E, finalmente, você pode restaurar a reputação do nosso sistema de justiça, e, no caso de Gerardo e os outros dois homens ainda estão na prisão, pode conceder-lhes a sua liberdade.
O Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária das Nações Unidas, em maio de 2005, declarou que a prisão dos Cinco Cubanos é uma violação do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, comparando os Estados Unidos com alguns dos países mais chocantes na terra. O Grupo de Trabalho solicitou que os EUA tomem medidas para remediar a situação. O Grupo de Trabalho solicitou que os EUA tomem medidas para remediar a situação. Você, senhor presidente, pode fazê-lo.
Sr. Presidente, o senhor disse que "nós temos que olhar para a frente em vez de olhar para trás." Mas em alguns casos, isso é errado e você sabe disso. Não olhar para a nossa Guerra Civil? Para os estragos que a escravidão causou? O que a escravidão econômica de um século depois da guerra? Ao racismo do nosso passado - um racismo que ainda nos assola hoje? Acho que não. E você não deve negar a necessidade de olhar para trás, rever e reverter esse julgamento simulado.
Tome uma atitude, Sr. Presidente. Liberte imediatamente os três membros restantes dos cinco cubanos presos. Admitir publicamente esta escandalosa injustiça feita a todos e desenvolver as razões. Peça desculpas ao povo cubano e os nossos cidadãos e especialmente aos Cinco cubanos e suas famílias. Ouça "os melhores anjos da nossa natureza" e coloque a América de volta no lado da justiça.

Respeitosamente,

Lawrence B. Wilkerson 
Exército dos EUA

3 de nov. de 2014

THE NEW YORK TIMES PEDE INTERCÂMBIO DE PRISIONEIROS ENTRE CUBA E EUA

                      Um novo editorial do The New York Times sugere uma troca de prisioneiros entre o norte americano Alan Gross, preso em Cuba por atentar contra a Segurança do Estado e os três agentes cubanos presos nos EUA.




          A matéria diz que " o presidente Obama teria que suspender o resto da pena dos réus. Esta ação seria justificável se se levar em conta o grande período que eles têm presos, as críticas válidas que surgiram a respeito da lisura do processo judicial que enfrentaram e os possíveis benefícios que a troca de prisioneiros poderia representar na aproximação bilateral. "


Matéria completa:
http://siempreconcuba.wordpress.com/2014/11/03/the-new-york-times-pide-intercambio-de-prisioneros-entre-cuba-y-ee-uu/

2 de nov. de 2014

A SENSIBILIDADE HUMANA DE NOSSOS CINCO HERÓIS


Gerardo Hernández Nordelo 




( Fragmento de carta de Gerardo Hernández  Nordelo a Sabrina com data de 20/06/2007 ) 


                "Teu poema " A estrela cubana" é muito formoso e comovedor, e te agradeço de coração (...) mas quero te pedir que quando regresses a Cuba e pares em uma esquina de qualquer bairro e vejas as pessoas passarem, pensa que entre homens e mulheres há muitos heróis anônimos. Há combatentes da Sierra Maestra, de Girón, da África, há médicos e professores internacionalistas, trabalhadores que mantém o país caminhando à custa de sacrifícios, há combatentes que cuidam dos demais cubanos dia a dia.
             Os Cinco não fomos fabricados em um laboratório, somos filhos de carne e osso desse povo heroico e aguerrido onde poderias encontrar muitas pessoas mais dispostas a fazer o mesmo que nós fizemos e mais." 

( Fragmento de carta de Gerardo Hernández  Nordelo a Sabrina com data de 20/06/2007 ) 


                "Teu poema " A estrela cubana" é muito formoso e comovedor, e te agradeço de coração (...) mas quero te pedir que quando regresses a Cuba e pares em uma esquina de qualquer bairro e vejas as pessoas passarem, pensa que entre homens e mulheres há muitos heróis anônimos. Há combatentes da Sierra Maestra, de Girón, da África, há médicos e professores internacionalistas, trabalhadores que mantém o país caminhando à custa de sacrifícios, há combatentes que cuidam dos demais cubanos dia a dia.
            

médicos cubanos em Serra Leoa - combate ao ebola 

Os Cinco não fomos fabricados em um laboratório, somos filhos de carne e osso desse povo heroico e aguerrido onde poderias encontrar muitas pessoas mais dispostas a fazer o mesmo que nós fizemos e mais." 




CARTA COMPLETA DE GERARDO : http://5heroeshistoria.cujae.edu.cu/app/cartas_detalles.php?id=7_gerardo_06-20-07.pdf&titulo=Cuba+para+Gerardo&heroe=Gerardo

28 de out. de 2014

ESSES CUBANOS.........


Um grupo de 94 profissionais da saúde cubanos foi para a África Ocidental nesta quarta-feira (22/10), para combater a epidemia do ebola. Eles se juntam aos 165 que já estão em Serra Leoa prontos para começar a atuar. Os médicos e enfermeiros cumprem um acordo assinado entre Havana e a Organização Mundial da Saúde (OMS) válido para os próximos seis meses.
Para José Luis Di Fábio, chefe do escritório da OMS na ilha há três anos, é importante que o mundo reconheça a “incrível capacidade de resposta de Cuba” diante de situações de crise.
Di Fábio ajudou a intermediar as negociações depois da solicitação feita pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e pela diretora da OMS, Margaret Chan.
Atualmente, mais de 4 mil médicos cubanos atuam na África – dois mil só em Angola. “Os países africanos carecem de recursos humanos, muitos presidentes já solicitaram ajuda ao país. Na Guiné, antes da epidemia do ebola, já havia uma brigada cubana e sem Serra Leoa também”, afirma Di Fábi, em entrevista à DW.
DW: Na opinião do senhor, por que esse chamado das Nações Unidas foi feito para Cuba?
José Luis Di Fábio: Em fins de julho, a diretora da OMS, Margaret Chan, esteve em Cuba para acompanhar a inauguração do Centro Estatal Médico para Controle de Medicamentos. Durante a visita, ela se emocionou, digamos assim, ao entender mais sobre a cooperação médica cubana, incluindo a educação médica do país para o exterior.
Ela esteve na Unidade de Cooperação Médica, onde há o registro histórico das cooperações em saúde, viu a preparação de médicos que já foram para o Haiti e participaram de outras missões e, realmente, entendeu e reconheceu a capacidade que Cuba tem de apoiar os países numa cooperação Sul-Sul.
Durante uma conversa sobre continuidade de cooperações, surgiu a ideia de que Cuba pudesse trabalhar formando equipes de resposta rápida em caso de desastres e outros tipos de emergências. E, há duas semanas, ela pediu então apoio a Cuba para combater o ebola.
Quantos profissionais estão a caminho da África e para onde seguem?
Segundo o acordo, serão 300 profissionais. Primeiramente, foram 165 a Serra Leoa, dos quais 62 são médicos. Depois, a pedido dos governos locais, foi decidido enviar mais 53 para a Libéria e 38 para a Guiné.
Eles já estão prontos para trabalhar?
Eles fizeram a primeira parte da capacitação em Cuba. Recebemos profissionais de Washington e especialistas que já haviam trabalhado em Serra Leoa, diretamente com pacientes. Eles explicaram sobre a doença, as condições de vida no local, como vestir-se adequadamente, os tipos de proteção pessoal. Foi muito importante poder ouvir desses profissionais quais são as rotinas diárias, os problemas que enfrentam no terreno.
Quando a equipe cubana chega à África, faz outras capacitações até chegar ao centro de tratamento. Ela já chegou, mas ainda não está trabalhando. Ainda estão sendo preparadas as condições para que possam atuar. Primeiro: precisavam do processo de capacitação e, enquanto isso, as instalações, os centros de tratamento de ebola, estão sendo montados.
A ideia é trabalhar em forma conjunta, não dispersar a equipe. Caso contrário, a capacidade de organização se perde. É preciso identificar onde é mais apropriado trabalhar. No caso de Serra Leoa, deve ser em Freetown, a capital, e talvez em Port Loko.
Outros países da América Latina ofereceram ajuda? Cuba é um caso especial?
Cuba é um caso especial, digamos, pela capacidade rápida de resposta que teve, pela vontade política e pela própria experiência dos médicos. Trata-se de profissionais de saúde que já estão acostumados a trabalhar em missões, muitos deles já estiveram inclusive na África. Não conhecem o ebola, mas conhecem o território.
A Venezuela já havia doado 5 milhões de dólares para apoiar a luta contra o ebola. E a ministra da Saúde no Equador acenou que iria apoiar com recursos financeiros a campanha contra a epidemia.
O Brasil apoiou com alimentos. Existe a parte médica, mas é preciso pensar que é preciso todo um processo de assistência. O Brasil mandou medicamentos, ajuda humanitária em alimentos de cerca de 5 milhões de dólares, segundo entendi. Mas isso não foi via Organização Mundial da Saúde, mas via Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas.
Com tantos médicos cubanos agora em ação na África, não há problema com falta de médicos em Cuba?
Não, não afeta os serviços e a população cubana. A população médica em Cuba é de mais de 80 mil.
Como funciona exatamente a parceria? Os médicos que seguem para a África recebem salário?
Eles estão contratados seguindo a forma de contrato comum da OMS, ou seja, como qualquer assessor que presta serviço. Normalmente, paga-se a passagem e uma diária. O valor depende do lugar onde o profissional vai atuar. A diária tem um componente de alojamento, alimentação e gastos pessoais.
De quanto é a diária?
Depende do local. É um valor estabelecido pelas Nações Unidas, que varia também em alguns meses, dependendo do câmbio da moeda. Por exemplo, em Havana, a diária é de 170 dólares. Em outros países, pode ser de 120. Creio que são 230 dólares por dia na África, mas 60% do valor é para cobrir estadia.
Qual é a importância da ajuda de Cuba?
É uma ajuda importante não só para a OMS, mas para todo o mundo. A ideia é apoiar os países da África Ocidental a conter a doença e exterminá-la na África. Mas, ao mesmo tempo, é uma barreira de defesa para o resto do mundo. Se não se controla o vírus na África, ele pode chegar a Estados Unidos, Alemanha, Brasil, Japão, etc.
Então, realmente, os cubanos estão protegendo as fronteiras. E são não houver mais países que ofereçam recursos humanos, seguirão sendo os únicos.
Mais países mostram interesse em apoiar a iniciativa da OMS na África Ocidental?
Eu represento a OMS em Cuba. Imagino que a solicitação tenha sido feita a todos os países. Na última segunda-feira (20/10), o médico David Nabarro, enviado especial do secretário-geral da ONU, disse que foi muito importante a ajuda de Havana. Ele disse que o total de 265 trabalhadores cubanos é maior que a soma de todos os outros países juntos. E que a partir dessa quarta-feira, dia em que chega o restante da equipe, o número passará a ser maior que o do Médicos Sem Fronteira ou da Cruz Vermelha, maior que o número de profissionais enviados por Estados Unidos, Reino Unido e China.
Como o mundo olha para Cuba depois dessa parceria com a OMS?
Acredito que poderia haver mais reconhecimento. É incrível o que Cuba pode fazer. A vontade política e a vontade humana da população. Quando houve um terremoto no Paquistão, em 2005, foram enviados 2 mil médicos em 48 horas. Foram os primeiros que chegaram ao Paquistão e os últimos a sair, estiveram lá quase seis meses. No Haiti também. Depois de 24 horas, profissionais cubanos já chegaram para ajudar, e continuam lá.

Mais: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/entrevista-e-incrivel-o-que-cuba-pode-fazer-diz-oms-sobre-ajuda-contra-ebola/