9 de jul. de 2019

RESPOSTA DO COMITÊ INTERNACIONAL AO INFORME SOBRE A VENEZUELA APRESENTADO NA ONU



Resposta ao Relatório sobre a Venezuela da Alta Comissionada do Conselho de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet 



O Comitê Internacional Paz, Justiça e Dignidade aos Povos, rechaça  energicamente o Relatório sobre Venezuela apresentado em 4 de julho pela Alta Comissionada do Conselho de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet

O Relatório mente escandalosamente sobre a realidade da Venezuela, utilizando a mesma narrativa empregada até o cansaço pelo governo dos Estados Unidos na condenação e desqualificação  do legítimo presidente Nicolás Maduro.

Ignora vergonhosamente o caráter criminoso de mercenários como Leopoldo López que em  2017 alentaram crimes de ódio com as guarimbas, praticaram assalto e destruição de hospitais , armazéns de alimentos e medicinas e queimaram vivos ante os olhos do mundo  jovens humildes por serem chavistas.

Nada diz o Relatório sobre a tentativa de magnicidio ao presidente Maduro em agosto do 2018, financiado por EE.UU. e executado por uma oposição mercenária e apátrida.

Também não menciona o desconhecimento da institucionalidade e o ataque à democracia do patético Juan Guaidó que se autoproclamou "presidente " seguindo instruções da Casa Branca. Nem uma palavra sobre a violação à Convenção de Viena na proteção das embaixadas quando os fantoches de Trump, Pompeo e Bolton, nomearam embaixadores e se consumou o assaltou à sede dos escritórios da embaixada da Venezuela em Washington protegida heroicamente por amigos solidários norte-americanos.

Falta à verdade o Relatório quando minimiza o titânico esforço do governo revolucionário de Venezuela na proteção dos direitos à alimentação, à educação, à moradia e o cuidado à saúde de seu povo.

Resulta ofensivo e grotesco que o Relatório assinale que as mulheres venezuelanas trocam sexo por comida.

Indigna que não mencione a brutal ingerência dos Estados Unidos para destruir a Revolução Bolivariana e impor um governo submetido aos interesses do império. Não condena a ameaça sustentada de intervenção militar, o chamado à deserção à força Armada Nacional Bolivariana, a guerra econômica sem quartel, o bloqueio, saque e roubo dos recursos financeiros do Estado venezuelano.

Não há uma palavra em todo o Relatório que condene as sanções impostas por EE.UU que entraram em vigor em abril, contra a empresa estatal Petróleos de Venezuela, PDVSA, e que atentam diretamente ao principal recurso econômico do país, violam o direito internacional por seu caráter extraterritorial ao sancionar  terceiros países, entidades e empresas que comprem petróleo da Venezuela.

O bloqueio de EE.UU é a principal causa do sofrimento do povo venezuelano. Donald Trump e seus falcões são os máximos violadores dos direitos humanos.

Com data 23 de maio, depois do falecimento do menino venezuelano Giovanni Figuera de seis anos de idade, iniciamos uma campanha de cartas dirigidas à Sra. Bachelet e ao Secretário Geral da ONU. Dias depois faleceu Roberth Redondo de sete anos. Em nossas cartas solicitamos "a urgente intervenção da Alta Comisionada para pôr fim ao bloqueio de EEUU contra Venezuela e evitar a morte de meninos e adultos com graves sofrimentos".

Se passaram  dois meses e ainda estamos esperando resposta.

Os nomes dos pequenos Giovanni e Roberth mereciam um lugar no Relatório, uma menção que mitigue a dor de suas famílias e seu povo, uma linha de condenação por negar os recursos dispostos pelo governo venezuelano para a operação de transplante de medula óssea a meninos com leucemia. Meninos que não puderam ser operados pelo criminoso bloqueio dos  EE.UU.

O Relatório não só manipula e nega a verdade, ignora as provas e considerações contribuídas pelo governo, invisibiliza as vítimas das guarimbas e a todos os que estão sofrendo as consequências do bloqueio de EE.UU. Também não condena a sabotagem que deixou sem luz e água o povo venezuelano durante uma semana.

A Sra Bachalet é mulher, latino-americana, médica e foi presidenta de um país como Chile onde os carabineiros assassinaram  um estudante de 14 anos por se manifestar por uma educação melhor. Um país em o que se vulneram  diariamente os direitos do povo mapuche, onde não se julgaram e condenaram todos os crimes de lesa humanidade perpetrados pela ditadura, onde os operários, os trabalhadores e os mineiros são brutalmente assassinados.

Perguntamos-nos onde ficou a memória de seu pai, assassinado pela ditadura militar de Pinochet. Onde está a objetividade, a imparcialidade, a ética e a verdade da que fala a Alta Comisionada?

O Relatório entregue em 4 de julho, seria um presente ao magnata que ocupa a Casa Branca?

É de enorme gravidade que o Relatório Bachelet não contribua com o diálogo e a paz, inclinando a balança pelo agressor em lugar de fazer pelo povo agredido.

Chamamos a desconhecer, repudiar e denunciar a distorção política, unilateral, mentirosa, ofensiva e irresponsável  do Relatório sobre Venezuela.

A quem mais dano faz não é à Revolução Bolivariana que segue resistindo todos os embates. Seu povo e seu governo saberão levar a verdade que se tergiversa e esconde no pérfido Relatório. O dano enorme é à credibilidade da ONU.

Terá que voltar a pensar no que nos dizia o Padre Miguel D´Escoto, a quem lhe sobrava toda a ética e a valentia política que  falta à Sra Bachelet: Há que refundar a ONU.



8 de Julho, 2019




Respuesta al Informe sobre Venezuela de la Alta Comisionada del Consejo de Derechos Humanos de la ONU, Michelle Bachelet 
El Comité Internacional Paz, Justicia y Dignidad a los Pueblos, rechaza enérgicamente el Informe sobre Venezuela presentado el 4 de julio por la Alta Comisionada del Consejo de Derechos Humanos de la ONU, Michelle Bachelet

El Informe miente escandalosamente sobre la realidad de Venezuela, utilizando la misma narrativa empleada hasta el cansancio por el gobierno de los Estados Unidos en la condena y descalificación al legítimo presidente Nicolás Maduro.

Omite vergonzosamente el carácter criminal de mercenarios como Leopoldo López que en el 2017 alentaron crímenes de odio con las guarimbas, sufragaron el asalto y destrucción de hospitales maternos, almacenes de alimentos y medicinas y quemaron vivos ante los ojos del mundo a jóvenes humildes por ser chavistas.

Nada dice el Informe sobre el intento de magnicidio al presidente Maduro en agosto del 2018, financiado por EE.UU. y ejecutado por una oposición mercenaria y apátrida.

Tampoco menciona el desconocimiento de la institucionalidad y la vulneración de la democracia del patético Juan Guaidó que se autoproclamó "presidente encargado" siguiendo instrucciones de la Casa Blanca. Ni una palabra sobre la violación a la Convención de Viena en la protección de las embajadas cuando el títere de Trump, Pompeo y Bolton, nombró embajadores y se consumó el asaltó a la sede de las oficinas de la embajada de Venezuela en Washington protegida heroicamente por amigos solidarios norteamericanos.

Falta a la verdad el Informe cuando minimiza el titánico esfuerzo del gobierno revolucionario de Venezuela en la protección de los derechos a la alimentación, la educación, la vivienda y el cuidado a la salud de su pueblo.

Resulta ofensivo y grotesco que el Informe señale que las mujeres venezolanas cambian sexo por comida.

Indigna que no mencione la brutal injerencia de Estados Unidos para destruir a la Revolución Bolivariana e imponer un gobierno supeditado a los intereses del imperio. No condena la amenaza sostenida de intervención militar, el llamado a la deserción a la Fuerza Armada Nacional Bolivariana, la guerra económica sin cuartel, el bloqueo, saqueo y robo de los recursos financieros del Estado venezolano.

No hay una palabra en todo el Informe que condene las sanciones impuestas por EE.UU que entraron en vigor en abril, contra la empresa estatal Petróleos de Venezuela, PDVSA, y que atentan directamente al principal recurso económico del país, violan el derecho internacional por su carácter extraterritorial al sancionar a terceros países, entidades y empresas que compren petróleo a Venezuela.

El bloqueo de EE.UU es la principal causa del sufrimiento del pueblo venezolano. Donald Trump y sus halcones son los máximos violadores de los derechos humanos.

Con fecha 23 de mayo, tras el fallecimiento del niño venezolano Giovanni Figuera de seis años de edad, iniciamos una campaña de cartas dirigidas a la Sra. Bachalet y al Scretario General de la ONU. Días después falleció Roberth Redondo de siete años. En nuestras cartas solicitamos "la urgente intervención de la Alta Comisionada para poner fin al bloqueo de EEUU contra Venezuela y evitar la muerte de niños y adultos con graves padecimientos".

Han pasado dos meses y aún estamos esperando respuesta.

Los nombres de los pequeños Giovanni y Roberth merecían un lugar en el Informe, una mención que mitigue el dolor de sus familias y su pueblo, una línea de condena por negar los recursos dispuestos por el gobierno venezolano para la operación de trasplante de médula ósea a niños con leucemia. Niños que no pudieron ser operados por el criminal bloqueo de EE.UU.

El Informe no solo manipula y niega la verdad, omite las pruebas y consideraciones aportadas por el gobierno, invisibiliza a las víctimas de las guarimbas y a todos los que están sufriendo las consecuencias del bloqueo de EE.UU. Tampoco condena el sabotaje que dejó sin luz y agua al pueblo venezolano durante una semana.

La Sra Bachalet es mujer, latinoamericana, médico y fue presidenta de un país como Chile donde los carabineros asesinaron a un estudiante de 14 años por manifestarse por una educación mejor. Un país en el que se vulneran a diario los derechos del pueblo mapuche, donde no se han juzgado y condenado todos los crímenes de lesa humanidad perpetrados por la dictadura, donde los obreros, los trabajadores y los mineros son brutalmente explotados.

Nos preguntamos ¿dónde quedó la memoria de su padre?, asesinado por la dictadura militar de Pinochet. ¿Dónde está la objetividad, la imparcialidad, la ética y la verdad de la que hace gala la Alta Comisionada?

¿El Informe entregado el 4 de julio, sería un regalo al magnate que ocupa la Casa Blanca?

Es de enorme gravedad que el Informe Bachalet no contribuya al diálogo y la paz, inclinando la balanza por el agresor en lugar de hacerlo por el pueblo agredido.

Llamamos a desconocer, repudiar y denunciar el sesgo político, unilateral, mentiroso, ofensivo e irresponsable del Informe sobre Venezuela.

A quien más daño hace no es a la Revolución Bolivariana que sigue resistiendo todos los embates. Su pueblo y su gobierno sabrán llevar la verdad que se tergiversa y esconde en el pérfido Informe. El daño enorme es a la credibilidad de la ONU.

Habrá que volver a pensar en lo que nos decía el Padre Miguel D´Escoto, al que le sobraba toda la ética y la valentía política que le falta a la Sra Bachalet: Hay que refundar la ONU.

8 de Julio, 2019
Comité Internacional Paz, Justicia y Dignidad a los Pueblos
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