1 de ago. de 2019

Venezuela. 120 milhões de cestas de alimentos são distribuídas pelos Clap a nível nacional / Chegam ao país 35 toneladas de insumos médicos e medicamentos desde Itália





 120 milhões de cestas de alimentos são distribuídas pelos Comitês Locais de Abastecimento e Produção (Clap) para fornecer a  24 milhões de pessoas na Venezuela. A extensão e efetividade desta política do Estado executa-se paralelamente ao Plano de Soberania Alimentar, que busca garantir a independência na produção de alimentos.
Os Clap são estruturas organizativas do poder popular e se constituiu na maior e mais numerosa organização social da Revolução bolivariana. Superam as 32 mil unidades das comunas, todas estão ativas para proteger  mais de 6 milhões de famílias, através de um modelo de distribuição direta e produção local nos 24 estados do país.
O Plano da Pátria 2019 – 2025 ressalta que os Comitês Locais de Abastecimento e Produção são estruturas estratégicas para avançar nas bases econômicas e materiais para a transição ao socialismo, isto é, para ir a um “modelo econômico produtivo inclusivo, eficiente e justo, libertando as forças produtivas, com a finalidade de satisfazer as necessidades de nossa população“.
O governo venezuelano criou este programa em abril de 2016, como resposta ao assédio e o estrangulamento econômico que ativaram governos capitalistas do mundo. O sequestro destes fundos ascendem a 4.836 milhões 313 mil 30 euros.
Apesar disso, os Clap -  nova força na economia de Venezuela -  distribuíram  no ano de   2018, 1 milhão 723 mil toneladas de alimentos.
Com referência aos Comitês, o presidente da República Nicolás Maduro expressou em 13 de março de 2017, “Venezuela está escrevendo uma nova página na luta pelo socialismo, que pode servir de exemplo ao continente”.

Ataque aos  Clap

Os ataques a esta política do Governo bolivariano são promovidos desde os Estados Unidos. Washington determina através de suas arbitrariedades, sanções, multas e penas por “corrupção” a pessoas e empresas -segundo eles- unidas a este sistema de distribuição de alimentos subsidiados e dirigidos às famílias venezuelanas.
Uma nova ação coercitiva foi executada nesta quinta-feira pelo Governo estadunidense, que anunciou novas sanções contra “servidores públicos e companhias” argumentando vínculos com os Clap. Como resposta, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou que “nem com um milhão de sanções deterão os Comitês Locais de Abastecimento e Produção”.
“O império gringo (estadunidense) desespera-se pelos Clap e toma medidas de sanções aqui e  lá, e digo-lhes, senhores do império nem com um milhão de sanções deterão os Clap, os Clap são do povo e ninguém lhos tira”, exclamou Maduro.
A progressividade destas manobras imperiais não são novas. Cabe mencionar, que no último 19 de maio a administração Trump sancionou  10 das 12 navegadoras que transladavam alimentos à Venezuela, o que ocasiona atraso na chegada dos rubros ao país por até  três meses.
Os pagamentos diretos por transferências bancárias em dólares que realiza o Estado são com frequência recusados e devem ser cancelados através de terceiros países. Um pagamento “que se executava em 20 dias, agora dura 45, 60 dias”, ressaltou  o chefe dos Clap, Freddy Bernal.
AVN


Chegam ao país 35 toneladas de insumos médicos e medicamentos da Itália


Um total de 35 toneladas de insumos médicos e de medicamentos provenientes de Itália chegou nesta quarta-feira ao Aeroporto Internacional Simón Bolívar, em Maiquetía, estado  Guaira.
O avião com estes insumos chegou ao país com a coordenação do Governo Nacional através da Assistência Técnica Humanitária, o qual foi recebido pelo vice-ministro de Recursos, Tecnologia e Regulação, Gerardo Briceño, informou pela rede social twitter o Ministério para a Saúde.
Briceño indicou que com esta remessa, somam 608 toneladas de insumos e medicamentos que  chegaram a nossa nação, por meio de Assistência Técnica Humanitária, plano que faz parte da cooperação entre o Governo Bolivariano com a Federação de Sociedades da Cruz Vermelha Internacional e Meia Lua Vermelha.
Países como Rússia e China se somaram a esta iniciativa de entrega de medicamentos à Venezuela.
O Governo Bolivariano, presidido pelo presidente da República, Nicolás Maduro, tem criado diversos mecanismos com o objetivo de proteger o povo venezuelano que atualmente é vítima do bloqueio financeiro e comercial que Estados Unidos e seus países aliados têm imposto ao país.



Resumem Latinoamericano*, 31 julho 2019.


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