O herói da República de Cuba, Fernando González Llort, destacou o sofrimento que têm passado Os Cinco e suas famílias por conta da injustiças que tem sido submetidos em seus longos períodos de cárcere nos Estados Unidos; onde ainda permanecem seus irmãos de luta Antonio, Rámon e Gerardo. Fernando,que é um dos cinco, falou para cerca de 120 membros da Brigada Européia José Martí,e em seu discurso enfatizou sua campanha para que todos retornem à sua terra natal.
A questão do sofrimento dos familiares dos Cinco fez com que Fernando se referisse ao envolvimento de Aylin Labañino, filha de Rámon, que o procedeu na palavra.
Em um encontro com a Brigada na sede de sua base de alojamento, no Acampamento Internacional Julio Mella de Caimito, Fernando expressou profunda gratidão pelo apoio recebido: "Na Europa, o Movimento de Solidariedade com Cuba é forte, e vocês são a representação disso", disse Fernando referindo se aos comitês de libertação dos Cinco em vários países.
Agora que se completam 16 anos de cárcere, é necesário atingir a maior quantidade de pessoas possível, para que se possa expor o quanto essa situação é injusta. Embora Fernando reconheça que o que cada pessoa possa fazer sozinha é pouco, o companheiro afirma que cada pessoa é como um pequeno rio que se une a outros para que todos corram para um oceano de cooperação.
"Cada notícia de cooperação que chega aos Cinco, faz com que eles consigam folego e força para continuar. Digo isso por experiência própria.", disse Fernando, e ressaltou que não pode permitir que os seus irmãos de luta cumpram toda a pena a que foram condenados.
Ele insistiu na sua decisão de não medir esforços para influenciar os Estados Unidos para a liberação dos Cinco, contando para isso com personalidades culturais e parlamentares: "Temos ainda um ano inteiro para trabalhar na organização da próxima Jornada em Washington.", disse.
"Garantimos que eles vão continuar a resistir. É nossa responsabilidade trazê-los de volta", afirmou esperando que cause efeito no governo dos EUA.
Aylin Labañino comoveu a brigada ao contar lhes a respeito dos filhos e sobrinhos destes heróis: "Crescemos vendo nossos pais e tios em cartazes e na televisão. Quando isso começou eu tinha 11 anos, agora tenho 26. Não se pode viver a infância de novo, e com isso perdemos muitos momentos em que queríamos que eles estivessem ao nosso lado".
Falou também do otimismo de Rámon: "o otimismo deles nos estimula, suas forças nos dão incentivo de acreditar".
Irma Shewerert, mãe de René, disse a brigada que ao longo dos anos desta batalha a grande mídia tem se mantido em silêncio sobre o caso dos Cinco, afirmando que ficou a cargo dos próprios familiares contar pessoa a pessoa a verdade sobre a injustiça cometida contra os Cinco.
"Saber que Fernando e René já estão em casa nos dá uma grande força para continuar a luta", afirmou Irma, pedindo em seguida para que os colaboradores usem as novas tecnologias, tais quais a imprensa alternativa e as redes sociais para divulgar o caso, por acreditar que o povo americano não tem idéia da injustiça cometida contra os Cinco.
Na reunião, Elio Gamez, vice-presidente do ICAP, destacou a importância de "se preparar para novas atribuições na campanha pelos Cinco,um movimento de solidariedade em que todos os cubanos têm orgulho".
Vários brigadistas interviram para relatar suas experiências na campanha, e emitiram uma declaração que marca a injustiça como uma violação forte dos direitos humanos. "Comprometemo-nos a intensificar as ações pelos Cinco, e à enviar mensagens para o presidente dos EUA com objetivo que o mesmo conceda clemência; e a promover a participação dos parlamentares europeus na campanha.[...] Só a solidariedade e ação de homens e mulheres honestos de todo o mundo fará com que os Cinco Cubanos voltem para casa.", diz o texto.
! VOLVERÁN !! TODOS !!! |
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