Notícias de hoje No. 191 Ano VI Serviço de informação 19 de abril de 2016 (IX) fechamento: 17:10 |
Um chamado à unidade, luta e resistência dos povos e a mobilização incansável contra as ações da direita reacionária e do imperialismo na região, foi fortemente expresso terça-feira em um ato de solidariedade com a presidenta constitucional do Brasil, Dilma Rousseff, e de profunda rejeição ao golpe parlamentar contra ela que está em andamento no país.
Em uma cerimônia na sede do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), Messilene da Silva, coordenadora em Cuba do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra do Brasil, denunciou que a manobra é parte é parte da estratégia imperialista e das oligarquias contra movimentos de emancipação popular.
Ela criticou as artimanhas do judiciário brasileiro, "aliado com a manipulação midiática e os interesses de poucos", e denunciou que o pretenso impeachment de Dilma é um ataque à democracia, sem justificava nenhuma, que visa restabelecer o neoliberalismo e acabar com projetos que buscam benefícios para o povo.
"É por isso que a esquerda no Brasil está na rua", disse ela, e mencionou o dia 17 de abril, quando o voto da maioria na Câmara dos Deputados foi contra Dilma, "nós o chamamos de Dia da Vergonha no Brasil", afirmou.
"O golpe só pode ser derrotado na rua", assegurou, acrescentando que "a única forma de derrotarmos esse golpe é massificando a participação popular."
Graciela Ramirez, coordenador do Comitê de Paz, Justiça e Dignidade dos Povos, também falou de forma muito forte "contra o golpe midiático, político e jurídico que não é apenas contra Dilma, mas contra toda a América Latina". Observando aos mais de 56 milhões de brasileiros que seus votos a reelegeram presidente, disse ela.
Afirmou que esta manobra confirma o perigo que está vivendo hoje toda a região, "é um golpe contra todos nós, a razão, a democracia, e a mão do imperialismo está neste golpe", afirmou, defendendo "um estado de mobilização permanente e alerta, mobilizando-nos nas ruas com a verdade e o compromisso de nunca desistirmos."
O último orador do evento foi Roberto César Hamilton, diretor no
ICAP, que reiterou a denúncia de conspiração contra Dilma "com base em
uma acusação que carece de sustento legal".
Desde o ICAP
denunciamos ao mundo que estava em curso um novo golpe parlamentar no
Brasil, exclamou, e insistiu na unidade necessária para a luta dos
povos.
Estavam presentes Elio Gámez Neyra e o herói Fernando
González Llort, vice-presidente sênior e vice-presidente,
respectivamente, do ICAP, Pedro Pablo Prada, vice-diretor do Ministério
das Relações Exteriores, Francisco Delgado, coordenador do Departamento
de Relações Internacionais do Comitê Central do PCC, representantes de
diversos órgãos, trabalhadores ICAP e membros da comunidade. (Iliana
Garcia Giraldino / Foto: Orlando Perera / Siempre con Cuba / ICAP)
(Iliana García Giraldino/Fotos: Orlando Perera /Siempre con Cuba/ICAP) |
Publicado por ICAP - Instituto Cubano de Amistad con los Pueblos.
VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!
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