2 de set. de 2020

Hoje se cumprem 60 anos da Declaração que não saiu de moda (+ Vídeo)


               Na Praça Cívica (atual Praça da Revolução) em 2 de setembro de 1960 Fidel pronunciou  vibrante discurso    conhecido como a Primeira Declaração de Havana. Foto:Cubadebate em 02/09/2020

                                                    

       Esse discurso proferido por Fidel em 2 de setembro de 1960, aos pés da figura de José Martí na Plaza de la Revolución, tem a coragem de reivindicar o direito das nações de Nossa América de escolher e desenvolver seus próprios destinos.

     Até hoje se sente o espírito daquele encontro entre o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz, e um milhão de cubanos aos pés da figura de José Martí na emblemática Praça da Revolução. Não saiu de moda, 60 anos depois,  muito pelo contrário, a essência do que todos ali ouviram e que ficaria para a história como a Primeira Declaração de Havana.

    No documento essencial que nasceu como uma resposta do governo revolucionário às manobras imperiais que tentavam isolar Cuba, o país emancipado "ratifica sua política de amizade com todos os povos do mundo", ao mesmo tempo que rejeita "a tentativa de preservar a Doutrina Monroe ».

     Noutra parte do texto, e como alguns estudiosos o recordaram há pouco, Cuba em Revolução, na voz do seu Comandante-em-Chefe, dizia ao mundo que “a democracia não pode consistir apenas no exercício do voto eleitoral, que quase é sempre fictício e dirigido por proprietários de terras e políticos profissionais.

   “Além disso, a democracia”, diz a Declaração -  como se fosse nas circunstâncias atuais -  “só existirá na América Latina quando os povos forem verdadeiramente livres para escolher, quando os humildes não estiverem limitados pela fome, pela desigualdade social, pelo analfabetismo e pelos  sistemas jurídicos, à impotência mais nefasta ».

     Porque nunca como hoje a fraternidade entre os povos da Nossa América foi tão urgente e necessária, porque o inimigo jurado da Revolução Humanista já não encontra meios de atacar na sua loucura de não nos deixar ser, aquele discurso proferido por Fidel a 2 de setembro 1960 tem a coragem de reivindicar, como uma definição intacta, o direito das nações de Nossa América de escolher e desenvolver seus próprios destinos.



Leia o discurso completo de Fidel:  http://www.fidelcastro.cu/es/discursos/discurso-pronunciado-en-la-magna-asamblea-popular-celebrada-por-el-pueblo-de-cuba-en-la


Por Alina Perera Robbio 

Tradução: Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba 

Original: http://www.juventudrebelde.cu/cuba/2020-09-02/declaracion-que-no-paso-de-moda


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www.cubanobel.org/assine_a_peticao 



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