Do fb do Vice-ministro das Relações Exteriores de Cuba Carlos Fernández de Cossío.
"É importante
lembrar que o objetivo dos EUA e o sentido de suas ações em relação a Cuba são
destruir a economia nacional, minar nossa infraestrutura e colocar os maiores
obstáculos financeiros, comerciais e tecnológicos para impedir sua recuperação.
Não existe no governo estadunidense a intenção de aliviar de alguma forma o
peso dessa guerra econômica contra o povo de Cuba, pelo menos por enquanto.
Não é um
segredo, mas uma política ostensivamente declarada e sustentada por leis e
dezenas e dezenas de medidas coercitivas específicas. O objetivo, desde que
surgiu essa agressão, é quebrar a vontade do povo cubano, conforme eles mesmos
definiram, ou seja, romper o apoio esmagador do povo à Revolução e puni-lo com
esse fim. Não é promover a democracia, mas exatamente o contrário.
De vez em
quando, surgem contos de fadas, concebidos para confundir, gerar falsas
expectativas e a consequente decepção. Faz parte da guerra cognitiva e
comunicacional. A recuperação do sistema elétrico é uma responsabilidade
nacional, extremamente difícil e desafiadora, mas que será alcançada com nosso
próprio esforço".
NT: Veja aqui o documento inicial sobre os motivos do
bloqueio: https://encurtador.com.br/KLwGA
Fernández de Cossío denunciou a intensificação da guerra
econômica, midiática e cognitiva dos EUA contra a ilha.
Em 3 de agosto, o vice-ministro das
Relações Exteriores de Cuba, Carlos Fernández de Cossío, denunciou as
tentativas do imperialismo de desestabilizar o país durante o verão de 2025,
intensificando a guerra econômica, midiática e cognitiva contra a Revolução.
Em declarações
contundentes, Fernández de Cossío afirmou que o objetivo dessas ações é
perturbar a paz social, gerar caos e desmoralizar o povo cubano. No entanto,
reafirmou a determinação de Cuba em resistir e vencer: "A batalha é dura e muito desigual, mas
devemos travá-la, e temos o que é preciso. Nós venceremos! "
O vice-ministro
também criticou o papel de políticos anticubanos, que ele descreveu como “fantoches”
que servem a interesses externos, buscando se beneficiar de uma suposta “piñata"
*política enquanto traem aqueles que dizem representar.
Diante desses ataques, Cuba continua fortalecendo sua defesa, a unidade popular e a confiança em suas instituições. Fernández de Cossío enfatizou que, apesar das dificuldades, o povo cubano permanece inabalável e segue em frente com a convicção de que a vitória será sua.
Texto de Carlos Fernández de Cossío nas redes sociais
"O
imperialismo embarcou em um esforço extraordinário para desestabilizar Cuba
neste verão, perturbar a paz e a tranquilidade de seus cidadãos e mergulhar o
país em um estado de crise e confronto.
A
intensificação da guerra econômica tem esse objetivo e se baseia nesse
resultado. Ela a complementa com a outra guerra, a guerra cognitiva e
comunicacional, que visa deprimir o moral, gerar confusão e irritação e
desacreditar todos os esforços para superar dificuldades, atender às
necessidades básicas e aliviar o impacto da agressão implacável.
Políticos
anticubanos estão à solta, tentando ganhar terreno para conquistar a esperada
piñata e tentando esconder o oportunismo evidente com que traem aqueles que
afirmam representar. São marionetes, não tomadores de decisão.
A batalha é dura e muito desigual, mas precisamos lutar, e temos o que é preciso. Venceremos!”
Trad: @comitecarioca21
*NT: Uma piñata é um objeto decorativo, geralmente feito de
papel machê ou outro material semelhante, que é preenchido com doces,
brinquedos e outras pequenas surpresas. É tradicionalmente usado em festas e
celebrações, especialmente em países de língua espanhola e em algumas regiões
do Brasil. O objetivo é que os participantes, vendados, acertem a piñata com um
bastão até que ela se rompa e libere o conteúdo.