31 de mai. de 2019

"FALAR DE CUBA É FALAR DE FIDEL"






* Por Gerardo Hernández Nordelo, um dos cinco heróis cubanos.

Eu quero lhes contar algo que  nunca contei. 23 de junho os 2001, já dentro

da prisão de Estados Unidos, nós podíamos ter um rádio pequeno no qual 

 escutamos a fala de Fidel em Havana: "Nossos heróis terão que ser 

libertados. A injustiça enorme feita contra eles será conhecida pelo mundo 

inteiro. Milhões de livros transmitirão a verdade e a mensagem de Cuba.

 Nossos companheiros, mais cedo que tarde, voltarão!". Enquanto ele falava

 de "os cinco" claro que estava emocionado , como não estaria ! Mas eu 

admito que me impactou imensamente quando disse meu nome e ao escutar

 meu nome na voz inconfundível dele  eu tive a dimensão da 

responsabilidade enorme que tinha com meu povo, com a história e com ele. 

Foi um momento muito importante porque eles há pouco tinham nos  

condenado como  culpados e ele assegurou, antes de todos que nós

voltaríamos . E deste modo foi. Nós voltamos como Fidel  prometeu ! Essas 

palavras nos acompanharam durante todos os anos como um baluarte  de

 otimismo e de confiança. Ao longo de nossa história não houve nada  que ele 

prometesse  e não pusesse todos seus esforços e toda sua inteligência em 

função de alcançar.

Toda a Cuba sabe  disto.
 
E nós, também sabemos.

30 de mai. de 2019

COMUNICADO : NÃO ACEITAMOS A LEI INJUSTA





Estimadxs. 

Seguimos arrecadando assinaturas para o pronunciamento contra a Lei  Helms-Burton. Pede-se nome, profissão/atividade e país. Podem responder em WhatsApp ou a nayarlp@hotmail.com

Gratos por seu apoio

RESPEITO À LEGALIDADE INTERNACIONAL

Com a ativação do título  III da Lei Helms-Burton, que aprofunda gravemente o bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba, Estados Unidos rompe novamente as normas elementares do direito internacional, ao impor um caráter extraterritorial a uma lei interna. Também marca um franco retrocesso na normalização das relações diplomáticas entre ambos os países, pactuadas em 2014, por Barack Obama e Raúl Castro.

Fazemos um chamado à sociedade estadunidense e a cidadãos, povos e governos do mundo, de qualquer identidade política, a expressar sua rejeição a esta medida que afeta o respeito e a amizade que deve prevalecer entre as nações. Demandamos ao presidente de Estados Unidos, Donald Trump, que elimine o referido título e acabe finalmente com o injusto bloqueio existente contra Cuba há 59 anos. Nem bloqueios, nem muros. O planeta é um só e é de todas e todos.




23 de mai. de 2019

UM HOMEM PASSA 16 ANOS PRESO INJUSTAMENTE NOS EUA. NÃO PERDE NENHUM DOS PRINCÍPIOS E AINDA EXPLICA O QUE O CAPITAL NÃO CONSEGUE ENXERGAR.


Os médicos são os heróis
 Durante sua estadia na Venezuela como parte de uma delegação de estudantes que assistem ao CLAE, o Herói da República Gerardo Hernández Nordelo fala do futuro que vê nos jovens e do valor dos médicos e dá pistas de outras proezas por Cuba
Gerardo Hernández Nordelo dialoga com colaboradores cubanos na Venezuela. Foto: Enrique Milanés León


 Como se fosse pouco o “arsenal” histórico que blinda os argumentos dos 122 delegados cubanos no 18o. Congresso Latino-americano e Caribenho de Estudantes (CLAE), o grupo de jovens entusiastas da FEEM e da FEU viajou a Caracas com um herói vivo, desses que – é verdade – não faltam em nossa Ilha, mas que sempre, estejam onde estejam, nos levam a uma elevação do modo mais natural.

Um a mais no grupo –porque assim costumam ser os verdadeiros  titãs–, nestes dias Gerardo Hernández Nordelo canta à Pátria, alça a bandeira e se soma à praça, canta, dá vivas! e abaixos !, segundo o caso, ou anda mochila no ombro de um lugar a outro.
O pouco que lhe restava de um modesto anonimato explodiu  em pedaços quando fechou, com acalorado discurso, a primeira sessão teórica do encontro, dedicada nada menos que a denunciar o rosto monroista (NT:doutrina monroe...)  do assédio mediático que sofre a esquerda mundial.   
“Neste evento estão presentes –explica Gerardo– jovens da maioria de países latino-americanos e do Caribe, com muitíssimos esforços; a maior parte deles pagou suas próprias despesas. Quem vê o entusiasmo com que participam nas atividades e lhes escuta seus critérios se dá conta de que o futuro está garantido. Eles realçam muito o exemplo de Cuba como um dos poucos países da região com muitos problemas da estudantada resolvidos, e eu lhes dizia que isso não caiu do céu: teve momentos em nossa História em que nossos pais e avôs decidiram que tinham que lutar por mudar a realidade”.

No  teatro Teresa Carreño com suas 3 250 poltronas ocupadas, o herói comentou sua esperança de que em futuros congressos da OCLAE os filhos e netos destes delegados latino-americanos e caribenhos defendam outras conquistas, mas não tenham mais que lutar pelos mesmos problemas de hoje:
“Terão avançado!”–, assegurou-lhes.
“Tenho trocado com muitos jovens de vários países e sinto-me muito esperançoso. Sei o orgulho que têm por Cuba. Dizem-no abertamente, tanto a nós como à Venezuela, que nos mantenhamos firmes e resistamos. São muitas as pessoas que sonham com um mundo melhor, mas não ficam só em sonhar, senão que lutam por isso”, acrescentou.
–Que sente ao estar em liberdade, participar em um debate regional de jovens estudantes e contribuir, não só com seu exemplo, senão com a exposição de suas ideias?
–Eu trabalho com jovens, e para mim foi uma honra muito grande que me convidassem a integrar esta delegação, e em especial que me convidassem precisamente os jovens. Tem sido uma experiência extraordinária. Sendo estudante não tive a oportunidade de participar em um Congresso da OCLAE, e aprecio ter tido essa oportunidade agora. Tenho regressado a esses anos de juventude, a esse ambiente juvenil que deixei para trás na universidade, quando terminei meus estudos para me dedicar a outras tarefas.
“Tenho revivido tudo aquilo e me sinto bem quando os rapazes me dizem que estão contentes que eu esteja aqui, e quando sei que posso ajudar e contribuir em algo. Que maior prazer que esse? Tenho tido a oportunidade de agradecer a muitos jovens, porque muitos dos que estão vindo  aqui são membros de organizações estudantis ou inclusive de partidos que apoiaram a causa dos Cinco: do Brasil, do Chile, da Argentina… Agradeci a todos  em nome dos cubanos e, em particular, de nós cinco”.
Patriota dos inquietos –perdoem-me a redundância–, Gerardo Hernández Nordelo tem andado também em Caracas por caminhos paralelos ao OCLAE, de modo que esteve, por exemplo, com colaboradores da saúde no Centro de Diagnóstico Integral Amelia Blanco, onde o repórter teve que esperar que baixasse a maré de fotos que a seu lado pediam nossos cooperantes para lhe perguntar coisas como esta:
–Você é um homem que sabe bem mais que muitos homens sobre liberdade e prisão; agora que há esta campanha que diz que os médicos cubanos são vítimas de trabalho escravo, cérebros lavados… que sentimentos lhe inspiram estes de carne e osso que vê, saúda, abraça…?
–Desgraçadamente fala-se de que o socialismo lava o cérebro das pessoas; é paradoxal: eu encontrava cada experiência na prisão! Não há nada que lave mais o cérebro que o capitalismo e, produto dessa lavagem de cérebro, as pessoas que viveram sempre sob um regime capitalista, neoliberal, não podem entender  que alguém, de coração, deixe qualquer comodidade em seu lugar de origem e vá a um lugar remoto  trabalhar e sacrificar sua própria vida pelo único benefício de oferecer saúde, de ajudar ao próximo. Há pessoas que não processam isso, pessoas para as quais o dinheiro é o mais importante na vida.
“Da mesma maneira em que, na prisão, a nós nos diziam que Cuba nos pagava muito bem para fazer o que fazíamos e para resistir, e nós tínhamos que esclarecer : “Compadre, se fizéssemos por dinheiro, Cuba não pode competir monetariamente com ninguém, é impossível que o faça, tem que ter algo mais…!”, mas esse algo mais é muito difícil explicar a pessoas criadas sob um regime que lhes diz que o dinheiro é o mais importante na vida”.



–Simples e querido como é, você também é um herói. Que lhe parece a ideia de que o herói da batalha nacional renda homenagem a médicos com frequência modestos, jovens, de nomes mal conhecidos?     
–Sou honesto: não me sinto como herói; eu me sinto como cubano e me ponho  no lugar de muitos cubanos que queriam  estar hoje aqui, diante de tantos médicos que se estão sacrificando na  Venezuela pelo bem deste povo. Sinceramente me pergunto o que a maioria dos cubanos  gostaria de dizer  a estes compatriotas, e isso é o que lhes digo, mas não me proponho a lhes dizer com
o herói; digo o que diria qualquer um de nós. É o que penso, sem nenhuma demagogia: minhas palavras foram como cubano, não como herói.
–Na contenda da Cuba de hoje, o que são esses médicos para você?
–Antes de vir já sabíamos, mas nestes dias temos caminhado pelas ruas de Caracas e, enquanto nota-se que não é o país que os grandes meios corporativos querem fazer ver –porque há normalidade em suas cidades, é um país que vive, que avança…– sim é um país assediado, agredido, bloqueado… e os efeitos se percebem, de modo que Venezuela está fazendo um sacrifício grande e nossos médicos também, vivendo nestas condições, mas o fazem com o amor que extraem do carinho à sua profissão, da grande vocação que têm e sobretudo do amor que sentem pela Revolução Cubana e pela Revolução Bolivariana. Para mim, estes médicos são heróis e heroínas.

EM CONTEXTO:
Os delegados do 18o. CLAE e o pessoal diplomático da Embaixada de Nicarágua em Caracas, renderam homenagem ao General de homens e mulheres livres, Augusto Nicolás Calderón Sandino. Como parte da jornada pelo aniversário 124 do natalício do herói das Segovias, se depositou uma oferenda floral em seu busto, localizado na Avenida Bolívar dessa  capital. Os jovens latino-americanos ao grito de Sandino vive, a luta segue! reafirmaram que seu gesto libertário pela defesa da soberania e na contramão da intervenção norte-americana segue presente para as novas gerações.

O encontro, que se desenvolve nos espaços do Complexo Cultural Teatro Teresa Carreño, debate temas de interesse regional como a integração e independência latino-americana ante a conjuntura e desafios que enfrenta o movimento estudantil na atualidade e novas manifestações na América Latina como a Guerra Híbrida, Guerra mediática e econômica, a Judicialização  da política, Golpes brandos, Guerra cultural e simbólica, entre outros.
Os delegados dialogam em várias mesas de trabalho; haverá também um foro de solidariedade com os povos, e se celebrará uma noite cultural de América Central  e Caribe.





17 de mai. de 2019

#NoMasBloqueo - HOJE É DIA 17 - DIA DO TUITAÇO E DE COMEMORAR 60 ANOS DA LEI QUE ALTEROU A REALIDADE CUBANA

#NoMasBloqueo

Há 60 anos , em 17 de maio de 1959 era assinada
a Lei da Reforma Agrária em Cuba.




Com esta lei se implementava definitivamente o sistema socialista de Cuba.  


Esta medida causou enorme contrariedade por parte do império estadunidense e por isso, nosso "tuitaço" de hoje é contra o bloqueio (como todos os meses) e em celebração pela Lei da Reforma Agrária Revolucionária em Cuba !!!






Tuiter do trump:  @realDonaldTrump  


Mais informações:

http://www.cubadebate.cu/fotorreportajes/2019/05/17/hace-60-anos-fidel-firma-la-ley-de-reforma-agraria-fotos/?fbclid=IwAR36AhjTh1A2gH7LZX1YPF05FEqmgCrbL2x1KCMAbW5gTDx8LujT_asR040#.XN65CVJKjIV

13 de mai. de 2019

XIII BIENAL DE ARTE EM CUBA




                                   Imagens de Havana 

E imediatamente  a gente pensa: lá vem fotos de carros antigos bem conservados, de construções mal conservadas, de mulheres com turbante, homens jogando dominó, crianças na rua, adultos com charutos, jovens e crianças de uniforme, etc...


Pois é, isso também - mas não só. Neste mês de maio se descobre andando pelas ruas, uma série de novidades obras feitas por artistas cubanos e estrangeiros. Difícil dizer o que se sente ao ver e interagir com arte assim tão de perto, tão acessível a todos.





Aqui, alguns exemplos bem interessantes de intervenções espalhadas pelas ruas. E, claro, se estivesse acontecendo em alguma capital europeia ou nos EUA a gente saberia pela  mídia.
Como não vai passar em lugar nenhum, a gente publica por aqui pra poder divulgar e compartilhar o que se viu em Havana.





















A Bienal de Havana, vista do muro.

Se há um lugar que une sírios, troianos e outros turistas de procedências similares com as essências mais legítimas da variada população que (con)vive na capital cubana, esse lugar é o Malecón. É o lugar de unanimidade  sobre a indiscutível  beleza de uma cidade que, para além de sua questionável condição de Cidade Maravilha, registra seus portais e edificações destruídas com o quotidiano da gente que a habita, com suas alegrias e tristezas, suas esperanças e decepções, sua juventude e sua velhice.
Agora que San Cristóbal de Havana chega a seus quinhentos anos  e o maior  evento das artes visuais, a Bienal de Havana, tomando como lema uma frase — “A construção do possível” — que bem pode aludir às encruzilhadas de sua sustentabilidade no tempo, o projeto Por trás do Muro reforça sua importância pelo que significa para a vida espiritual de habitantes, transeuntes e visitantes que olham o mar sem dar as costas aos espaços estabelecidos em terra.

Desde que surgiu na edição de 2012, sempre da mão de seu criador, o especialista e curador Juan Delgado Calzadilla, se fez evidente a sinergia criada entre artistas, crítica e público apesar dos diferentes empreendimentos e nem sempre felizes propostas. Uma caminhada desde a Ponta até o Hospital Ameijeiras e, apesar de que muitos quebram a cabeça para entender uma ou outra peça,como é  saudável vê-los  tratando da traduzir com suas individuais referências e aprendizagens, a suas díspares culturas, a seus diferentes estratos sociais, reclamando fiquem onde estão, como forma de incorporar à malha urbana e de fazer da arte uma contribuição ao belo ou, ao menos, o diferente.
Sete dezenas de artistas —mais da metade estrangeiros— de uma quinzena de países, além de inserir suas obras nos espaços colidentes do “maior sofá da cidade”, estabelecem —e isto é talvez o mais inovador da entrega de 2019— diálogos com os receptores do fato artístico, em um processo contínuo de retroalimentação que outorga aos habitantes da cidade a possibilidade de discutir, ainda que seja desde o simples desfrute das obras, sobre estas, sua montagem, o meio mesmo, através de performances, murais, debates, ações e oficinas comunitárias dados pelos próprios criadores, onde têm estado implicados também os decisivos de políticas. As ondas saltam sobre o muro e salpicam mais adentro, no mesmo esqueleto dos bairros, seus becos, seus solares.
“Este é um projeto de paixão —dizia Juanito na conferência de imprensa realizada na Embaixada da Espanha dias antes do começo da XIII Bienal de Havana—, e se faz realidade graças à vontade dos artistas, sem eles eu não sou nada. Interessa-me muito o talento, como este pode transformar a sociedade e o ser humano. Por trás do Muro é um projeto que vincula a sociedade com a arte. Interessa-me que os cubanos possam dialogar com os artistas presentes. Trata-se de romper os muros. Interessa-me muito o que se esconde depois desses muros, e daí se esconde depois da cada ser humano Impossível nomear todas as peças, melhor é “caminhá-las” Mas há uma (T3C36, do espanhol David Magán) que resume em sua policromia as múltiplas cores de um evento que tem chamado a atenção sobre a importância —proeminência— da cultura em uma cidade que pretende ser a cada dia mais humana. Que os passantes se detenham ante esta obra e provem a perscrutar seu meio desde diferentes ângulos e reflexos de luz, é uma metáfora que não deve ser ignorada.




Matéria original :  http://www.cubadebate.cu/fotorreportajes/2019/05/08/la-bienal-de-la-habana-vista-desde-el-muro/?fbclid=IwAR1i1XsPA4PvOD4YwTQ0p8EbzqB68-IAbHIWJiWVH1UeWmk72U8p_vvrE4Y#.XNbnIBRKjIV

10 de mai. de 2019

CUBA NÃO VAI SE INTIMIDAR COM NOVAS AGRESSÕES ESTADUNIDENSES






 O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel afirmou que as medidas que adote os Estados Unidos para asfixiar economicamente o país não intimidam o povo.

‘As medidas anunciadas pelo governo dos EE.UU. contra Cuba não intimidarão o povo e governo cubanos’, escreveu o mandatário caribenho em sua conta da rede social Twitter.

Em sua mensagem sublinhou ‘As cubanas e cubanos sempre defenderemos nossa soberania e independência  frente ao império, é um legado de nossa história que assumimos’.

Díaz-Canel opinou na rede  que a lei Helms-Burton aplicada pelos Estados Unidos tem por finalidade  destruir a revolução, ao mesmo tempo em que agride a independência e a dignidade da ilha.
‘Representa o anseio anexionista e colonial, pretende provocar a mudança do sistema político e econômico em Cuba. É uma afronta à nossa soberania e dignidade’ assinalou o mandatário.
Também  qualificou o regulamento de absurdo e ilegal, e afirmou: ‘Não se pode legislar contra o mundo, nem desconhecer a soberania da cada país’.
Em vigor desde 1996, a lei Helms-Burton codifica o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos à maior das Antilhas, e com seus quatro títulos busca asfixiar o país mediante uma ingerência direta em seus assuntos internos.
A iniciativa norte-americana tem ademais um marcado caráter extraterritorial, ao pretender impedir o investimento estrangeiro na ilha. (PL)
Publicado o 10 maio, 2019por siempreconcuba





 Em abril, o chanceler Bruno Rodriguez já comentava a intenção do império em declaração : 

Havana, 21 abr.- Cuba defenderá a decisão de seu povo de construir o Socialismo, afirmou o chanceler Bruno Rodríguez  Parrilla, em um cenário marcado pela escalada da agressividade dos Estados Unidos.
Em sua conta na rede social Twitter, o chanceler declarou que os cubanos não renunciarão à sua soberania e independência, poucos dias após Washington anunciar novas medidas para recrudescer o bloqueio econômico, comercial e financeiro aplicado por quase 60 anos.
Em 17 de abril, o secretário de Estado, Mike Pompeo, informou a aplicação do Título III da Lei Helms-Burton, que permite a apresentação de demandas judiciais contra entidades cubanas e estrangeiras na jurisdição estadunidense, se estas “'traficam” com propriedades “confiscadas”, como definem as nacionalizações realizadas pela Revolução.
Neste mesmo  dia, o assessor de Segurança Nacional, John Bolton, anunciou maiores restrições para as viagens à Ilha dos norte-americanos, que são proibidos de  fazer turismo na maior das Antilhas, e limitações nas remessas familiares.
As ações se enquadram no discurso do presidente Donald Trump de acabar com o Socialismo no hemisfério ocidental e em uma cruzada para impor a mudança de regime na Venezuela.

No Twitter, o Chanceler de Cuba reiterou também o compromisso de Havana com a busca de uma ordem internacional justa e equitativa. “Um mundo melhor não só é possível, senão que é indispensável e inevitável” ressaltou. (PL) 





8 de mai. de 2019

HABANAME ! Amenidades em Havana.

Algumas curiosidades para dar mais vontade ainda de ir (e voltar, sempre) deste lugar.

A cidade toda se enfeita para o primeiro de maio:

Este ano de 2019 em novembro  Havana  completa 500 anos e se espera muita festa em comemoração a esse Patrimônio da Humanidade. Havana 500 vai ser um grande acontecimento.

Enquanto isso acontece uma Bienal nas ruas da cidade. Cada obra mais interessante que a outra. Especialmente no Malecon :





 Muitas obras de arte para se interagir.







Por outro lado, no dia a dia, algumas alternativas surgem para melhorar o cotidiano. O transporte melhorou muito com novos táxis, vans e ônibus que têm um trajeto planificado. Tudo em regime de cooperativa e administrado pelo Estado.


A construção civil segue em ritmo acelerado e novos hotéis vão surgindo no cenário de Havana:















Um aspecto à parte são os pontos de ônibus com símbolos à la googlemaps :

A improvisação com um dvd usado em uma "máquina":















A   igreja San Juan de Letran  no centro de Havana, linda e com uma história :  no período do triunfo da Revolução (1959) muitos contra-revolucionários se refugiaram em igrejas católicas que repudiavam as mudanças. Por isso os vitrais todos foram destruídos  na época e depois reparados. Daí talvez a história (mal) contada da proibição de religião pós Revolução......



          Não poderia faltar uma piadinha dentro da igreja :



Aqui uma arte/stencil  nas paredes do Malecón em frente à Embaixada ianque com famosa frase do Che :




Em uma loja se encontra a conhecida frase do comércio que " o cliente tem sempre razão". No caso cubano, depende: 


O cliente, no caso, sempre tem razão, sempre que:
seja amável, não seja grosseiro, não arrume confusão, compre bastante - e deixe gorjeta  rsrsrrrsrs

O simpático vendedor ainda fez o sinal de Lula livre....ah, Cuba !

          E esse trump que ainda não entendeu o enredo.....