Fonte:
Juventud Rebelde
digital@juventudrebelde.cu
24 set 2015 11:51:45 CDT
digital@juventudrebelde.cu
24 set 2015 11:51:45 CDT
Rede em Defesa da Humanidade: O bloqueio contra Cuba deve cessar
O capítulo Cuba desta organização apela a todas as pessoas e instituições de boa vontade para se juntarem aos pronunciamentos e ações contra esta política estadunidense em relação a Cuba que fracassou
A Rede em Defesa da Humanidade, em seu Capítulo cubano, fez uma declaração na quinta-feira em que afirma que o bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba deve parar.
A declaração, publicada no site da Rede, defende também que todas as pessoas ou instituições que desejem manifestar-se contra o bloqueio, que o façam através de e-mail e intensifiquem a campanha em todo o mundo, contra esta política que falhou, como admitiu a própria Casa Branca.
Aqui nós compartilhamos com nossos leitores a declaração completa da Rede em Defesa da Humanidade:
Em 17 de dezembro de 2014, com o anúncio paralelo dos presidentes de Cuba e dos EUA sobre a decisão de restabelecerem as relações diplomáticas, um primeiro passo no processo longo e complexo para normalizar os laços entre os dois países foi dado. Barack Obama tornou pública a sua intenção de tomar medidas para modificar a aplicação de alguns aspectos do embargo, e solicitar seu fim ao Congresso dos EUA, no entanto, essa política genocida permanece intacta.
O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, disse em seu discurso do dia 16 de setembro de 2015, se é verdade que algumas alterações vieram com os regulamentos do Departamentos de Tesouro e do Comércio em vigor, estes são absolutamente insuficiente, não só tendo em conta a dimensão e o alcance das proibições e sanções estabelecidas pelo bloqueio, mas também em comparação com tudo o que poderia ser alcançado se o presidente Obama fizesse valer os poderes executivos que possui.
É necessário informar que, após 17 de dezembro de 2014 manteve-se o recrudescimento do bloqueio, o que deixa evidente a imposição de pesadas multas contra bancos e outras entidades que perseguem as transações financeiras internacionais de Cubanas. Cuba ainda é impedida de exportar e importar livremente produtos e serviços de ou para os EUA, não pode utilizar o dólar norte-americano em seus negócios ou ter contas nessa moeda em bancos de outros países. Também não é permitido o acesso a empréstimos bancários nos EUA, suas subsidiárias em outros países e instituições financeiras internacionais. Estas medidas, juntamente com outras, continuarão a causar sérios danos à economia cubana, limitando o direito ao desenvolvimento do nosso país e causando dificuldades diretas afetando os padrões de saúde e de vida da população.
Cuba apresentará à Assembleia Geral das Nações Unidas, como tem feito todos os anos, a resolução "Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba". Uma vez mais a comunidade internacional vai decidir sobre esta política cruel e imoral. O relatório mostrará uma análise da legislação do Congresso e as disposições administrativas que estabelecem a política de bloqueio; medidas executivas adotadas pelo presidente Barack Obama e suas limitações; as prerrogativas executivas e as que o presidente puder modificar para esvaziar o conteúdo desta política e quais aspectos necessitam de ação do Congresso para a eliminação ou modificação; exemplos concretos de sanções aplicadas posterior a 17 de Dezembro de 2014, com o custo dos danos provocados; uma extensa análise da sua aplicação extraterritorial; e a rejeição da política de bloqueio tanto dentro os EUA, tal como no resto do mundo.
Acreditamos que neste novo cenário em que os dois países pretendem discutir a normalização das relações é inconcebível manter esta política que viola os princípios do direito internacional, que foi condenado 23 vezes pela maioria absoluta dos países Membros das Nações Unidas. Instamos ao presidente dos Estados Unidos para ser coerente com as suas declarações e fazer uso do seu cargo executivo para começar, realmente, uma nova etapa nas relações entre os nossos dois países.
O bloqueio contra Cuba nunca deveria ter existido e deve cessar de uma vez por todas. A solidariedade não pode desmobilizar. Temos de continuar a luta contra o cerco que tem asfixiado o povo cubano por mais de cinco décadas.
Apelamos a todos os nossos camaradas do mundo para decidir a aderir a esta mensagem e para intensificar a luta contra o bloqueio em todas as suas manifestações.
Até à vitória, sempre!
Rede em Defesa da Humanidade-Cuba
E-mail para a adesão: noalbloqueoacuba@gmail.com
O capítulo Cuba desta organização apela a todas as pessoas e instituições de boa vontade para se juntarem aos pronunciamentos e ações contra esta política estadunidense em relação a Cuba que fracassou
A Rede em Defesa da Humanidade, em seu Capítulo cubano, fez uma declaração na quinta-feira em que afirma que o bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba deve parar.
A declaração, publicada no site da Rede, defende também que todas as pessoas ou instituições que desejem manifestar-se contra o bloqueio, que o façam através de e-mail e intensifiquem a campanha em todo o mundo, contra esta política que falhou, como admitiu a própria Casa Branca.
Aqui nós compartilhamos com nossos leitores a declaração completa da Rede em Defesa da Humanidade:
Em 17 de dezembro de 2014, com o anúncio paralelo dos presidentes de Cuba e dos EUA sobre a decisão de restabelecerem as relações diplomáticas, um primeiro passo no processo longo e complexo para normalizar os laços entre os dois países foi dado. Barack Obama tornou pública a sua intenção de tomar medidas para modificar a aplicação de alguns aspectos do embargo, e solicitar seu fim ao Congresso dos EUA, no entanto, essa política genocida permanece intacta.
O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, disse em seu discurso do dia 16 de setembro de 2015, se é verdade que algumas alterações vieram com os regulamentos do Departamentos de Tesouro e do Comércio em vigor, estes são absolutamente insuficiente, não só tendo em conta a dimensão e o alcance das proibições e sanções estabelecidas pelo bloqueio, mas também em comparação com tudo o que poderia ser alcançado se o presidente Obama fizesse valer os poderes executivos que possui.
É necessário informar que, após 17 de dezembro de 2014 manteve-se o recrudescimento do bloqueio, o que deixa evidente a imposição de pesadas multas contra bancos e outras entidades que perseguem as transações financeiras internacionais de Cubanas. Cuba ainda é impedida de exportar e importar livremente produtos e serviços de ou para os EUA, não pode utilizar o dólar norte-americano em seus negócios ou ter contas nessa moeda em bancos de outros países. Também não é permitido o acesso a empréstimos bancários nos EUA, suas subsidiárias em outros países e instituições financeiras internacionais. Estas medidas, juntamente com outras, continuarão a causar sérios danos à economia cubana, limitando o direito ao desenvolvimento do nosso país e causando dificuldades diretas afetando os padrões de saúde e de vida da população.
Cuba apresentará à Assembleia Geral das Nações Unidas, como tem feito todos os anos, a resolução "Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba". Uma vez mais a comunidade internacional vai decidir sobre esta política cruel e imoral. O relatório mostrará uma análise da legislação do Congresso e as disposições administrativas que estabelecem a política de bloqueio; medidas executivas adotadas pelo presidente Barack Obama e suas limitações; as prerrogativas executivas e as que o presidente puder modificar para esvaziar o conteúdo desta política e quais aspectos necessitam de ação do Congresso para a eliminação ou modificação; exemplos concretos de sanções aplicadas posterior a 17 de Dezembro de 2014, com o custo dos danos provocados; uma extensa análise da sua aplicação extraterritorial; e a rejeição da política de bloqueio tanto dentro os EUA, tal como no resto do mundo.
Acreditamos que neste novo cenário em que os dois países pretendem discutir a normalização das relações é inconcebível manter esta política que viola os princípios do direito internacional, que foi condenado 23 vezes pela maioria absoluta dos países Membros das Nações Unidas. Instamos ao presidente dos Estados Unidos para ser coerente com as suas declarações e fazer uso do seu cargo executivo para começar, realmente, uma nova etapa nas relações entre os nossos dois países.
O bloqueio contra Cuba nunca deveria ter existido e deve cessar de uma vez por todas. A solidariedade não pode desmobilizar. Temos de continuar a luta contra o cerco que tem asfixiado o povo cubano por mais de cinco décadas.
Apelamos a todos os nossos camaradas do mundo para decidir a aderir a esta mensagem e para intensificar a luta contra o bloqueio em todas as suas manifestações.
Até à vitória, sempre!
Rede em Defesa da Humanidade-Cuba
E-mail para a adesão: noalbloqueoacuba@gmail.com
VENCEMOS !!! vENCEREMOS !!!
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