Publicado em 16 de agosto de 2015
Josefina Vidal recebe um cheque do governo do EUA no valor de US $ 4,085 uma vez por ano, o dinheiro seria para o aluguel da base naval estadunidense na Baía de Guantánamo, em Cuba.
Porém o governo cubano se recusa a descontar os cheques,
emitidos a um tesoureiro inexistente porque considera ilegal a ocupação
de Guantánamo.
O ex-líder Fidel
Castro costumava colocá-los em uma gaveta e diz Vidal agora os armazena
em arquivos "como um documento histórico," um símbolo da rivalidade
entre os dois países durante mais de meio século.
"Eu,
pessoalmente, recebo-os ano a ano", disse ela à Reuters em uma
entrevista exclusiva. Vidal, diretora executiva dos Estado Unidos do
Ministério de Relações Exteriores de Cuba e principal negociadora nas
conversações bilaterais com Washington concluiu: "Eles são armazenados
em arquivos. Nós temos uma coleção. "
Agora que os dois países
estão deixando para trás sua rivalidade durante a Guerra Fria e
restaurando suas relações diplomáticas, muitos velhos conflitos
bilaterais estão vindo à tona para serem negociados.
Ambos os
lados veem possibilidades de fazer rápidos avanços em algumas questões
relativamente simples, possivelmente incluindo um acordo sobre a aviação
civil. Mas outros vão levar anos ou até mesmo permanecerem para sempre
sem solução..
Por um lado, Cuba quer de volta os 116 quilômetros quadrados de terra na Baía de Guantánamo, no leste do país.
Também quer o fim do embargo econômico dos EUA, acabar com os sinais de
rádio e televisão com programações anticomunista emitidos para Cuba e o
fim dos "programas de democracia", financiado pelos Estados Unidos
que, de acordo com Cuba, buscando derrubar o governo.
Por Guayacán de Cuba
VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!
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