#FIMDOBLOQUEIO
Bloqueio a Cuba: só no setor de saúde prezuízo chega a 104 bilhões de dólares.
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Foto: Clínica Central Cira García, pioneira do turismo de saúde em Cuba |
Apesar da aproximação entre os EUA e Cuba, o bloqueio continua.
Neste 7 de fevereiro completaram-se 54 anos do mais longo bloqueio
financeiro, econômico e comercial na história da humanidade: o bloqueio
dos Estados Unidos contra Cuba. Todos os setores da nação cubana têm
sido afetados não só em questões econômicas, mas também em outros
serviços básicos, como saúde, educação, tecnologia e turismo.
Em 7 de fevereiro de 1962, após o presidente dos Estados Unidos
J.F.Kennedy suspender totalmente a quota de açúcar oriundos de Cuba, o
governo dos EUA decretou, por ordem executiva presidencial, o embargo
total sobre o comércio entre os EUA e Cuba.
Os danos humanos causados pelo bloqueio são inúmeros e a sua duração no tempo tem consistido em fato duríssimo e insustentável.
Quanto Cuba tem perdido economicamente?
O governo cubano informou que as multas aplicadas pelos EUA e sua atual
gestão governamental alcançam cifras superiores a 11,5 bilhões de
dólares. Por outro lado, as perdas monetáriasacionais, ter acesso ao crédito de
bancos nos EUA, de suas subsidiárias em outros países e d totais devidas ao bloqueio
atingem mais de 116 bilhões de dólares. Ademais, Cuba não pode exportar
e importar livremente produtos e serviços com os EUA, utilizar o dólar
nas transaçõesfinanceiras internas instituições
financeiras internacionais.
Assista:
Documentário - Bloqueio: a guerra contra Cuba
Curta: Bloqueio: a guerra contra Cuba
O status de país em desenvolvimento de Cuba faz sua economia depender
quase inteiramente do comércio exterior: do capital e da tecnologia
estrangeira, de crédito, investimentos e cooperação internacional para o
seu progresso. Por isso, entre 1996 e 1998, o governo de Cuba tentou,
aida que sem sucesso, estabelecer contratos com empresas europeias para a
criação de uma parceria econômica na indústria do petróleo, mas não
pôde ser realizada pelas novas condições resultantes da promulgação da
Lei Helms Burton dos EUA e das pressões para que se retirassem da ilha,
de acordo com o website cubana Ecured.
Como o bloqueio tem afetado as áreas de saúde, alimentação e comunicações?
De acordo com o último relatório do governo cubano, estima-se que, desde
o bloqueio, o setor da saúde perdeu cerca de 104 bilhões de dólares.
Apenas entre maio de 2009 e abril de 2010 perdas de 15 milhões de
dólares foram registrados na área da saúde pública. Somado a uma
escassez de medicamentos destinados para tratamentos como câncer ou
outros problemas, de curto e longo prazo, que prejudicam diretamente a
população.
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O governo cubano gasta um bilhão de dólares por ano para subsidiar
arroz, café, carnes, grãos, massas, ovos, açúcar, sal, pão e outros
alimentos em pequenas quantidades, que cada cubano recebe por mês, por
um preço inferior a três dólares. Enquanto qua as crianças ainda recebem
leite em pó e iogurte de soja, e dietas médicas destinadas aos doentes.
Ainda assim, isso é insuficiente para satisfazer as necessidades do
mês, de modo que os cubanos devem comprar alimentos não-subsidiados,
representando um custo pesado para o seu salário mensal.
No tocante à educação, o impedimento governo cubano ao mercado dos EUA
afeta a compra de material escolar e a manutenção da rede escolar, por
isso se vê obrigado a comprá-lo em países distantes da ilha, o que gera
custos elevados. Problema que afeta gravemente ao intecâmbio científico,
cultural e desportivo.
Por outro lado, a comunicação dos cubanos com os familiares fora da ilha
é cara, porque o país não tem acesso à rede global de comunicações.
O setor dos transportes aéreo e terrestre também foi afetado. A aviação
civil cubana perdeu, em média, nos últimos 4 anos cerca de US$ 300.000.
Enquanto o transporte terrestre encontra-se totalmente ultrapassado,
devido ao bloqueio.
Mais de 70 por cento da população cubana nasceu sob o embargo. O atraso
gerado pelo bloqueio em todas as áreas da vida dos cubanos é apenas o
resultado de um bloqueio arbitrário, que viola completamente os direitos
humanos e, também, o direito à auto-determinação política e econômica
do povo cubano.
Tradução: Roberto Bitencourt da Silva/Diário Liberdade.
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