A Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM), em Cuba,
é mais do que um centro educacional, este lugar é hoje um símbolo de união para
o mundo inteiro na formação de médicos para a vida nos cantos mais vulneráveis
do planeta.
Foi o que afirmou a reitora da instituição, Yoandra
Muro, na inauguração do Primeiro Congresso de Graduados da ELAM, que acontecerá
até o próximo dia 15 no Palácio de Convenções da capital caribenha.
Em seu discurso, Muro destacou que a Escola
Latino-Americana foi fruto de uma ideia do líder da Revolução, Fidel Castro, há
25 anos, e até hoje já formou mais de 31.000 médicos de 122 países.
“Em 25 anos de trabalho intenso, nossa ELAM teve 20
graduações, nove mil e 500 médicos puderam se especializar aqui, representando
mais de 400 grupos étnicos”, disse o reitor.
Atualmente, cerca de 1.800 alunos estão estudando
medicina na ELAM, que foi credenciada pelo Conselho Internacional de
Universidades da América Latina e do Caribe.
“Nossos formandos são porta-bandeiras invencíveis no
campo da saúde, formados em um trabalho de solidariedade, concebido para
oferecer treinamento de qualidade”, disse Muro.
O I Congresso Internacional de Ex-alunos da ELAM
também será uma oportunidade para abordar temas como atenção primária à saúde,
emergências, desastres naturais e pedagogia na Educação Médica Superior.
De acordo com o programa do evento, o encontro sediará
a 2ª Assembleia Internacional de Graduados (SMI-ELAM) e servirá como um espaço
para discutir a formação de pós-graduação, os desafios e as experiências nas
ciências médicas.
Os organizadores destacaram que haverá apresentações
de especialistas de Cuba e de outros países, bem como de especialistas de
organizações internacionais, na forma de palestras principais.
Haverá painéis, mesas redondas, apresentações de
pesquisas, pôsteres e outras formas de divulgação de inovações científicas e
tecnológicas.
Contará também com a participação de gestores,
funcionários, professores, graduados, estudantes e pesquisadores diretamente
ligados ao ensino médico universitário.
Por meio de videoconferência, o conclave permitirá a
participação em cursos pré-congresso sobre temas atuais de interesse para o
Ensino Superior e as Ciências Médicas.
Valores médicos cubanos destacados no
Congresso Internacional de Graduados da ELAM
O sistema de saúde cubano, único e gratuito, está
comprometido com a solidariedade, a cobertura médica universal e a qualidade
humana de seus profissionais, disse o Dr. José Ángel Portal Miranda, Ministro
da Saúde Pública, em seu discurso de abertura proferido no 1º Congresso Internacional de Graduados da
Escola Latino-Americana de Medicina.
Ele explicou aos presentes os três níveis de atenção à
saúde em Cuba, com base na atenção primária, onde são implementados os
principais programas de saúde, que elevam a qualidade de vida da população.
Destacou a integração das 13 universidades de ciências
médicas, 29 faculdades e 11 filiais do país, responsáveis pela formação de
médicos, juntamente com a Escola Nacional de Saúde e os centros de pesquisa
para o desenvolvimento profissional e o desenvolvimento de 69 especialidades
médicas.
O chefe do setor destacou a prevenção e o controle de
doenças transmissíveis e não transmissíveis e o desenvolvimento da ciência e da
tecnologia como pilares fundamentais do sistema de saúde da ilha caribenha.
Mencionou que a rede médica compreende atualmente 451
policlínicas, 11.315 clínicas comunitárias, 1.229 serviços estomatológicos, 149
hospitais, além de maternidades, lares de avós, lares para idosos, centros
psicopedagógicos, institutos de pesquisa e seu trabalho chega às áreas mais
rurais do país.
O sistema de saúde tem mais de 400.000 trabalhadores,
mais de 80.000 médicos, o que significa que há oito médicos para cada mil
habitantes, acrescentou.
Portal Miranda enalteceu o trabalho de Cuba na missão
médica internacional por meio do Programa de Saúde Integral, Barrio Adentro,
Operação Milagre, Brigadas Henry Reeve, exemplos do compromisso da nação com a
saúde em outros países, com a participação de mais de 600 mil colaboradores em
mais de 160 países, enfrentando desastres naturais e epidemias como o Ebola e a
covid-19.
Abordou os avanços na pesquisa com a implementação de
2.767 projetos e 82 ensaios clínicos e o desenvolvimento da indústria
biofarmacêutica para elevar os indicadores de saúde, além do programa nacional
de vacinação com a aplicação de 22 imunógenos, sendo 11 de produção nacional.
O ministro cubano elogiou a dedicação, o amor e o
compromisso dos professores, alunos e graduados da Escola Latino-Americana de
Medicina por ocasião de seu 25º aniversário.
Disse que a contribuição desta instituição é essencial
para a unidade e a integração dos povos.
Apoio ao desenvolvimento científico da medicina é destaque em Cuba
O sistema nacional de saúde de Cuba está hoje
fortalecendo uma estrutura sólida para apoiar o crescimento científico, disse o
ministro do setor, José Ángel Portal.
No âmbito do Primeiro Congresso de Graduados da Escola
Latino-Americana de Medicina (ELAM), realizado na capital do país caribenho,
Portal destacou que o país tem 2.787 projetos de pesquisa e 82 ensaios
clínicos.
“A ciência foi o fio condutor das ações implementadas
em Cuba para enfrentar a pandemia de HIV/AIDS e atualmente é um fator chave e
essencial em nosso sistema de saúde”, disse o ministro.
Destacou ainda que em Cuba estão sendo aplicadas 22
vacinas, 11 delas produzidas no país, que levaram à eliminação total de seis
doenças e duas formas clínicas graves, entre as quais estão os três imunógenos
desenvolvidos para combater o SARS-CoV-2, o coronavírus que causa a COVID-19.
Referindo-se a outras conquistas do sistema de saúde
cubano, destacou que, em 2015, a ilha
foi reconhecida como o primeiro país do mundo a receber a validação da
Organização Mundial da Saúde (OMS) para eliminar a transmissão materno-infantil
do HIV e da sífilis.
Ele enfatizou que cada um desses marcos pode ser
consolidado graças à integração do sistema de saúde, que hoje conta com 11.315
consultórios médicos, 149 hospitais, 153 maternidades e 12 instituições de
pesquisa.
Além disso, o país caribenho tem 1.229 serviços de
estomatologia e 301 lares de avós.
Mais de 400.000 profissionais de saúde pertencem a
essas instituições, 80.000 dos quais são médicos, o que significa que temos uma
média de oito médicos para cada 1.000 habitantes, disse o ministro.
Sobre a importância da ELAM, ele destacou que ela
continua sendo hoje um bastião da unidade e da cooperação internacional
promovida por Cuba, onde o ensino médico de qualidade é uma prioridade graças
aos seus mais de 200 professores, uma característica endossada pela mais alta
qualificação concedida pela União Universitária da América Latina e do Caribe.
“A ELAM produziu e continuará produzindo graduados que
salvarão a humanidade de tanta barbárie. Médicos e não bombas, como disse o
líder da Revolução, Fidel Castro”, disse Portal.
O Primeiro Congresso Internacional de Graduados do
ELAM está sendo realizado no Palácio de Convenções de Havana e é uma
oportunidade para tratar de questões como atenção primária à saúde,
emergências, desastres naturais e pedagogia na Educação Médica Superior.
De acordo com o programa do evento, a reunião, que
termina no dia 15, sediará a 2ª Assembleia Internacional de Graduados
(SMI-ELAM) e também servirá como um espaço para discutir o treinamento de
pós-graduação, os desafios e as experiências nas ciências médicas.
Queridos estudiantes y graduados de la ELAM, les envío el más cálido abrazo, con la convicción de que la idea de Fidel está viva y va dando frutos dondequiera que cada uno de ustedes salva o cura una vida y enseña a otros la profesión más humana.
https://www.youtube.com/watch?v=XHxZgYp-YPY
https://www.resumenlatinoamericano.org/2024/11/14/cuba-la-elam-une-al-mundo/
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