Raúl Capote descreve os crimes e operações da Agência Central de Inteligência (CIA) na América Latina e no Caribe e seu foco na Venezuela.
A Agência Central de Inteligência (CIA) não é uma novata na
região. Seu histórico de crimes inclui, entre muitos outros:
O golpe de estado na Guatemala (1954), que derrubou um
governo legítimo para defender os interesses da United Fruit Company.
Operações Plutão e
Mangusto contra Cuba na década de 1960.
A Operação Condor, que coordenou o terrorismo de estado na
América do Sul, deixou milhares de desaparecidos e torturados.
O golpe contra Salvador Allende no Chile (1973), que
estabeleceu uma das ditaduras mais sangrentas da história.
A guerra suja na América Central, onde financiaram
esquadrões da morte e grupos contrarrevolucionários.
Segundo fontes próximas ao governo dos Estados Unidos, as
novas operações secretas contra a Venezuela buscariam:
1. Fortalecimento de grupos violentos de oposição sob o
pretexto de "assistência democrática".
2. Sabotar infraestruturas críticas, como os sistemas
elétrico e petrolífero.
3. Desestabilizar as Forças Armadas Bolivarianas através do
recrutamento de traidores e da guerra psicológica.
4. Orquestrar campanhas de desinformação para justificar
uma possível intervenção militar "humanitária".
5. Espalhar notícias falsas e teorias da conspiração para
criar pânico (sobre saúde, economia, etc.).
6. Ciberespionagem (Hacking): Infiltração em servidores do
governo, e-mails de altos funcionários e sistemas de inteligência venezuelanos
para obter informações confidenciais que podem ser usadas para chantagem ou
para planejar operações.
7. Realizar operações secretas para manipular a taxa de
câmbio do bolívar em mercados paralelos, gerando inflação artificialmente.
8. Usar inteligência artificial para criar ou exagerar
escândalos de corrupção envolvendo figuras governamentais de alto escalão, a
fim de minar seu apoio interno e isolá-los internacionalmente.
9. Fornecer treinamento, financiamento e armas a grupos
paramilitares ou células violentas que operam em regiões de fronteira,
apresentando-os como "grupos de resistência civil".
10. Realizar ataques explosivos contra embaixadas ou
empresas estrangeiras.
11. Assassinatos seletivos e tentativas de assassinato:
Historicamente, esta tem sido uma ferramenta da CIA. Pode envolver o
treinamento de assassinos de aluguel ou o fornecimento de tecnologia (como
drones armados) a grupos locais para tentar eliminar figuras-chave do governo,
incluindo o presidente Maduro.
Essas ações geralmente não são realizadas isoladamente, mas
sim como parte de uma guerra multifacetada.
LEIA TAMBÉM: Venezuela rejeita operações secretas da CIAendossadas por Trump
O objetivo final é criar um ambiente de caos controlado que
justifique, aos olhos da opinião pública, uma "mudança de regime"
apresentada como uma solução necessária.
https://espanol.almayadeen.net/articles/2079123/la-cia-con-luz-verde-contra-venezuela
Leia tanbém: : https://www.brasildefato.com.br/2025/10/16/china-rejeita-acoes-militares-dos-eua-no-caribe-e-reafirma-apoio-a-soberania-venezuelana/
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