22 de out. de 2025

A TENTATIVA VEXAMINOSA DE ALTERAR UMA VOTAÇÃO.

                          

  Por Carmen Diniz

Na próxima semana Cuba apresentará na Assembleia Geral das Nações Unidas a Resolução que exige o  fim do bloqueio criminoso que os governos estadunidenses impõem à Ilha há mais de seis décadas.

Por este motivo, o governo estadunidense tenta, com notícias falsas, negar o que seu país comete contra Cuba. 

É o que está acontecendo no momento.

Não vai adiantar. Os demais países sabem a verdade e a votação, no dia 30 de outubro,  mais uma vez, será avassaladora em defesa de Cuba.


A tentativa dos EUA para  mudar os votos favoráveis a Cuba :

O "embargo" não é a causa, o regime sim"
CONTRA-ATACAR A RESOLUÇÃO LIDERADA POR CUBA NA ASSEMBLEIA GERAL DA ONU

Aqui estão os verdadeiros fatos:

O Departamento de Estado gosta de mentir ou manipular meias verdades com evidentes propósitos políticos. Cuba pode importar alimentos e medicamentos dos EUA, mas não LIVREMENTE, como se esforçam em afirmar.

Uma legislação promovida pela sociedade civil norte-americana, especialmente pelos produtores agrícolas norte-americanos, buscava levantar as restrições do bloqueio para a venda de alimentos e outros produtos agrícolas a Cuba. Infelizmente, legisladores anticubanos conseguiram impor emendas que distorceram completamente a intenção inicial, incluindo:

1. Necessidade de obter uma licença do governo dos EUA para cada operação comercial.

2. Vendas unilaterais (Cuba não pode vender produtos agrícolas aos EUA)

3. Sem créditos de qualquer tipo (governamentais, privados, pela empresa vendedora ou por bancos de países terceiros)

4. Obrigatoriedade de pagar adiantado e em dinheiro antes de receber os produtos

5. Transporte apenas por navios estadunidenses e com licença para tal (lembrar a proibição de entrada de navios em portos dos EUA após atracarem em portos cubanos)

A venda de medicamentos é igualmente altamente regulamentada:

1. É necessária uma licença específica para cada proposta de venda

2. Processo de consulta extenso e complicado. Pelo menos 5 agências estadunidenses envolvidas (claro desincentivo para os vendedores)

3. Formulários a serem apresentados pelas empresas extensos e inquisitórios

4. Não venda de matérias-primas

5. Não venda a centros biotecnológicos 

6. Verificação in loco das instalações e equipamentos e apresentação de relatórios às autoridades estadunidenses.

A propósito, durante a epidemia de COVID, nunca foi autorizada a venda de oxigênio e respiradores a Cuba. Não foi permitida a importação de insumos para a produção de vacinas cubanas, nem que as farmacêuticas estadunidenses fornecessem vacinas a Cuba.

A pergunta seria: Cuba pode comprar alimentos e medicamentos nos EUA? Sim. Pode fazê-lo livremente? Não, e com muitos obstáculos, que tornam isso quase impossível.

Cuba tem utilizado o mercado estadunidense, apesar das suas sérias limitações, para adquirir produtos a melhores preços, a partir de subsídios estatais e por urgências no abastecimento da população, mas não se trata de comércio à maneira e costume internacional, nem em condições normais para qualquer país.

São múltiplos os exemplos de recusas de empresas farmacêuticas a pedidos cubanos para a aquisição de medicamentos e equipamentos.

Definitivamente, o BLOQUEIO é uma política desumana. Que esses apologistas não tentem esconder o sol com um dedo e mentir descaradamente para fugir às suas responsabilidades.

Nota: A esmagadora maioria da comunidade internacional não pode estar errada.

(DO FB DE Gustavo Machin

                         A VOTAÇÃO DE 2024 :                

            BRUNO PARRILA EM SEU PRONUNCIAMENTO :

 Bruno Rodríguez Parrilla, ministro do #MINREX, denuncia #ahora uma campanha de desacreditação realizada pelo governo dos Estados Unidos contra o relatório sobre o impacto do bloqueio na ilha. 

A campanha é desenvolvida por meio de um documento distribuído pelos Estados Unidos em várias capitais com o objetivo de intimidar e fazer com que as votações contra o bloqueio à ilha sejam um fracasso.                                

Entre os objetivos da campanha estão:

✍️Evitar que a comunidade internacional se concentre nos efeitos que o povo cubano sofre atualmente. 

✍️Tentar desviar a atenção do crime que está  sendo cometido e que hoje provoca violações, dificuldades e carências no nosso povo.

✍️Tentar evitar que o povo continue a denunciar que por trás dos apagões está a perseguição ao petróleo para o nosso país. 

✍️Perseguição contra as companhias marítimas que fazem negócios com Cuba.

✍️Tentam evitar que a comunidade internacional se pronuncie novamente sobre as consequências e os danos extraordinários que o governo dos Estados Unidos está  causando ao nosso povo.  

✍️Incentivam os governos de outras nações a rejeitar a resolução. 

✍️Acusam Cuba de ser uma ameaça para os Estados Unidos. 

(DO FB DE  Alexi Guerra)  

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