O melhor jogador de futebol argentino de todos os tempos, Diego Armando Maradona, exigiu do presidente Barack Obama a libertaçao imediata dos Cinco Cubanos, presos injustamente nos Estados Unidos desde 1998.
Em uma mensagem dirigida ao governante estadunidense, o ex-director técnico da seleção argentina declarou que ele “tem a oportunidade de mudar a história das relações entre seu país e a República de Cuba”.
Referindo-se à necessidade de pôr fim à injustiça que há quase 15 anos sofrem Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Fernando González, Antonio Guerreiro e René González, afirmou que “toda América Latina o observa (a Obama) e espera que compreenda a gravidade destes fatos”.
Maradona uniu-se desta maneira ao clamor internacional, quando se cumprem 15 anos da cruel e injusta detenção dos Cinco, que viram negados seus direitos a um julgamento justo e foram condenados sem provas por crimes que não cometeram.
A reivindicaçao da liberdade para os antiterroristas cubanos já foi apoiada antes, na Argentina, pelo Prêmio Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel, por Hebe de Bonafini, presidenta da Associação das Mães da Praça de Maio, e por Estela de Carlotto, integrante das Avós da Praça de Maio.
A injustiça sofrida pelos Cinco também tem sido denunciada por Leandro Despouy, auditor geral da Nação, e dezenas de deputados, senadores, dirigentes de organizações políticas, sindicais, sociais e universitárias, entre outros.
Os Cinco, como se lhes conhece internacionalmente, cumprem severas condenações por investigar planos de atentados contra Cuba, traçados por grupos terroristas localizados em território estadunidense.
(Com informação de Imprensa Latina)