31 de mar. de 2020

Por que os EE. UU não levantam o bloqueio contra Cuba no meio de uma pandemia mundial.



Raúl Antonio Capote

Essa pergunta muita gente honesta no mundo faz nestes dias;  como é possível que a potência mundial mais poderosa do mundo, negue o acesso de uma pequena ilha caribenha aos alimentos e insumos necessários para enfrentar a pandemia da Covid-19 ?
O governo estadunidense não está disposto a suspender  nenhuma das medidas de cerco econômico, nem em um dia, nem uma hora, nem um segundo, a resposta está em 60 anos de uma guerra que não é só econômica, é uma guerra política que busca acabar com o sistema socialista cubano.
Para entendê-lo devemos recordar a famosa Lei Helms-Burton, que estabelece que inclusive com a queda hipotética da Revolução não suspenderiam o bloqueio.
Caberia pensar que sim,  afinal Cuba estaria sob um governo de transição pró-ianque, mas não, isso não é o que estabelece a aberração que leva o nome de Helms e Burton.  O presidente dos EE.UU ou seu representante devem informar ao Congresso estadunidense que se devolveu ou pagou o valor ou indenizou  seus “antigos proprietários” estadunidenses, incluídos os cubanos convertidos após 1959 em cubano-americanos, todas e a cada uma das propriedades, nacionalizadas, desapropriadas  ou confiscadas de acordo com as leis revolucionárias afinadas com o Direito Internacional.
A “indenização” ou “compensação” segundo calcularam especialistas estadunidenses em 1997, teria um valor aproximado de 100 bilhões de dólares. Para pagar os processos, as indenizações e as dívidas, os governos cubanos teriam que recorrer a empréstimos, por exemplo, ao FMI, que gerariam juros cada vez maiores e criariam uma espiral interminável de saques.
Cairíamos nas mãos dos fundos distressed ou holdouts, mais conhecidos como fundos abutre. Os cubanos demoraríamos anos para pagar uma dívida quase impagável, pois como poderia  pagar um país arrasado, esgotado, empobrecido pela guerra de resistência que certamente o invasor enfrentaria, um país que teria perdido uma boa parte de seus filhos em idade de trabalhar e produzir? Ficaríamos em mãos de exploradores dispostos a “sugar” até a última gota da riqueza nacional.
O bloqueio econômico e suas leis, a Lei para a Liberdade e a Solidariedade Democrática Cubana, por exemplo, é um engendro vingativo que é direcionado a quebrar o espírito de Cuba, mediante uma grande sangria, provocando um imenso choque que a deixe prostrada para sempre. É o projeto de extermínio de uma nação.
Provocar a fome, a doença e a morte de um número elevado de cubanos, faz parte de cenário que desejam construir em Cuba para conseguir seus objetivos hegemônicos, objetivos que nunca vão conseguir, cometam as atrocidades que cometam, Cuba vencerá e jamais abandonará seu espírito solidário e de luta.







30 de mar. de 2020

CARTA DE AJUDA HUMANITÁRIA






Brasil, Março 2020

Caros amigos.



Estamos vivendo uma Crise Mundial sem precedentes, é um momento de todos estarem juntos por um bem comum.

Bem comum este que devemos ajudar e ser ajudados. Ser solidário e receber solidariedade. Dar apoio e receber apoio.

Todos os Países tem que estar unidos, pois todos irão passar por novos tempos.

Seguindo este pensamento nos da Câmara Empresarial Brasil Cuba propomos um gesto de ajuda humanitária a todas as nações em Especial ao Presidente dos Estados Unidos de flexibilizar o Bloqueio Econômico imposto a Cuba.

Pois estamos preocupados em salvar vidas Humanas, e neste momento de poucos recursos os mesmos devem ser bem aplicados.

JUNTOS SOMOS MAIS FORTES.......




Queridos amigos.

Estamos viviendo una crisis mundial sin precedentes, es un momento para que todos estén juntos por un bien común.

Este es un bien común que debemos ayudar y ser ayudados. Ser solidario y recibir solidaridad.

Dar soporte y recibir soporte.

Todos los países deben estar unidos, ya que todos experimentarán nuevos tiempos.

Siguiendo este pensamiento nosotros de la Cámara Empresarial Brasil y Cuba, proponemos un gesto de ayuda humanitaria a todas las naciones, en particular al Presidente de los Estados Unidos, para aliviar el bloqueo económico impuesto a Cuba.

Porque nos preocupa salvar vidas humanas, y en este momento de pocos recursos deben ser bien aplicados.

JUNTOS SOMOS MÁS FUERTES.......


CÂMARA EMPRESARIAL BRASIL - CUBA 




DECLARAÇÃO SOBRE O NOVO CORONAVIRUS


ASOCIACION NACIONAL DE CUBANOS RESIDENTES EM BRASIL – JOSE MARTI (ANCREB-JM)

DECLARACION



Como es conocido, la pandemia causada por el nuevo coronavirus representa un azote universal de incalculables e imprevisibles proporciones, en la cual, para enfrentarla, la solidaridad entre todos los pueblos es factor fundamental.

Cuba, siguiendo el siempre presente principio de solidaridad y humanismo de nuestra Revolución Socialista, está prestando su cooperación fraterna a otros países del mundo. De ahí los contingentes de médicos enviados a Italia, Venezuela, Guyana, Granada y otros países con ese espíritu.

Además, la ciencia cubana ha desarrollado el Interferón Alfa-2b, un medicamento que se ha revelado eficaz en la terapia de enfermedades virales, como las hepatitis B y C, el herpes-zóster, el HIV-AIDS y el dengue y ahora el COVID-19. Este producto, que se produce también en China, mediante una asociación entre los dos países, está siendo utilizado, con resultados positivos, en el tratamiento de este nuevo virus.

Sin embargo, el criminal bloqueo impuesto a nuestro país por los gobiernos de Estados Unidos durante 60 años y violentamente acrecentado por el actual gobierno de Trump, acarreando enormes daños a nuestra economía y sufrimientos a nuestro pueblo, no sólo se intensifica, sino que ha iniciado una campaña de descrédito hacia nuestros médicos enviados a otros países, sobre todo en estos momentos, instando a esos gobiernos a rechazarlos. Esta es inadmisible. Los gobiernos serios y responsables del mundo tienen que exigir que este bloqueo, que ahora pretende obstaculizar sus propias labores de enfrentamiento a esta pandemia, tiene que acabar.

Nuestra Cuba revolucionaria continúa luchando, en condiciones cada vez más difíciles, enfrentando con toda seriedad las medidas internas de protección y seguridad requeridas sin dejar de prestar su cooperación a otros pueblos del mundo que así lo requieran. Nada nos doblegará.

Nuestra Asociación condena, una vez más, ese criminal bloqueo que ahora se vuelca hacia toda la humanidad.

Desde Brasil enviamos nuestro fraternal saludo y reconocimiento a nuestros médicos internacionalistas, y a nuestros valiosos científicos. Nos sentimos muy orgullosos de ellos. ¡Honor y gloria a todo ellos!

¡HASTA LA VICTORIA SIEMPRE!



       Como se sabe, a pandemia causada pelo novo coronavirus representa um açoite universal de incalculáveis  e imprevisíveis proporções, na qual, para  enfrentá-la, a solidariedade entre todos os povos é fator fundamental. Cuba, seguindo o sempre presente princípio de solidariedade e humanismo de nossa Revolução Socialista, está prestando sua cooperação fraterna a outros países do mundo. Daí os contingentes de médicos enviados a Itália, Venezuela, Guiana, Granada e outros países com esse espírito. Ademais, a ciência cubana tem desenvolvido o Interferón Alfa-2b, um medicamento que se revelou eficaz na terapia de doenças virais, como as hepatites B e C, o herpes zoster, o HIV-AIDS e a dengue e agora o COVID-19. Este produto, que se produz também na China, mediante uma associação entre os dois países, está sendo utilizado, com resultados positivos, no tratamento deste novo vírus. No entanto, o criminoso bloqueio imposto a nosso país pelos governos dos  Estados Unidos durante 60 anos e violentamente agravado pelo atual governo de Trump , acarretando enormes danos à nossa economia e sofrimentos ao nosso povo, não só se intensifica, senão que tem iniciado uma campanha de descrédito com nossos médicos enviados a outros países, sobretudo nestes momentos, instando  esses governos a  recusá-los. Isto é inadmissível. Os governos sérios e responsáveis pelo mundo têm que exigir que este bloqueio, que agora pretende obstaculizar seus próprios trabalhos de confronto a esta pandemia, tem que acabar. Nossa Cuba revolucionária continua lutando, em condições  cada vez mais difíceis, enfrentando com toda seriedade as medidas internas de proteção e segurança requeridas sem deixar de prestar sua cooperação a outros povos do mundo que assim o requeiram. Nada nos dobrará. Nossa Associação condena, uma vez mais, esse criminoso bloqueio que agora se vira contra toda a humanidade. Desde Brasil enviamos nossa fraternal saudação e reconhecimento a nossos médicos internacionalistas, e a nossos valorosos cientistas. Sentimos-nos muito orgulhosos deles.  Honra e glória a todo eles!


HASTA LA VICTORIA SIEMPRE  !!







29 de mar. de 2020

LINDO TEXTO ! "...E a história O absolveu.."



E a história o absolveu

   Pedro García - Diário Córdoba.- Escrevo estas linhas pouco antes de aterrissar  o avião que saiu de Havana, com destino à Lombardia (Itália), com 53 cubanos e cubanas membros da brigada Henry Reeve, de pessoal da saúde, para colaborar solidariamente com o país transalpino e com toda a humanidade, na luta contra o covid-19.
   Conheço perfeitamente todo o ritual protocolar que os cubanos utilizam quando  se  despedem de  uma brigada de pessoal sanitário para qualquer país do mundo. São centenas de missões às que os cientistas, médicos ou enfermeiros cubanos têm enfrentado nos últimos cinquenta anos. Na imensa maioria das tragédias que temos visto pela televisão nas últimas décadas, sobretudo nos países mais pobres do mundo, poucas horas após a mesma um contingente de médicos cubanos chegavam ao Aeroporto José Martí para embarcar em nova missão.
   Tragédias naturais como o terremoto do Paquistão em 2005 que causou 20.000 mortos, o terremoto do Haiti, a luta contra o ebola na África… São simples exemplos dos países onde as diferentes brigadas  têm cumprido com seu  dever internacionalista. Seguramente jamais vimos nem uma só notícia em nenhum meio de comunicação europeu sobre esta circunstância. Coincidência? Com certeza não.


    Como dizia, conheço o ritual protocolar. Hoje no aeroporto alguém muito importante da direção do país e do partido, possivelmente dada a envergadura da missão o próprio Presidente Díaz Canel, terá se despedido do pessoal sanitário na escada do avião, um a um, uma a uma, lhes desejando sucessos n a missão e incentivando as brigadas, lhe explicando a importância histórica do que estão fazendo nesses momentos, em uma última tentativa de lhes subir a moral revolucionária, lhes fazendo se sentir como o que são, os heróis e heroínas de um país pobre, se doando pelo  bem da humanidade. Antes de subir no avião, o chefe da brigada abrirá uma bandeira cubana (que possivelmente lhe tenha feito chegar, ou isso lhe dirão, o próprio Raúl Castro), em um último ato de despedida na maior das Antillas.
     Muitas horas após um longo voo, o protocolo segue, o primeiro ato começa como o da despedida, quando cheguem no aeroporto italiano, o chefe da brigada voltará a sacar a bandeira cubana em um fato muito significativo e que encherá de orgulho, não só a esses brigadistas que sabem o que supõe esse gesto, e seu significado histórico, se não a todo um país o que se repetirá a imagem uma e outra vez, tanto no noticiário como na mesa redonda de amanhã e ontem . A partir daí, os nomes dos médicos cubanos e o de seu chefe de brigada, serão conhecidos pela sociedade cubana no mesmo nível que o de qualquer pelotero (jogador de beisebol), ou futebolista de clube famoso.
    Mas que representa a bandeira de Cuba na escada do avião no aeroporto italiano? Essa é a grande pergunta que hoje deveríamos  nos fazer os seres humanos.


     Cuba é um país, bloqueado, cujo embargo criminoso por parte de EEUU e Europa leva mais de 50 anos castigando  uma sociedade que resiste graças a ter um povo culto e que é consciente da época histórica que lhe tocou viver.
    Apesar disso, segundo a UNESCO e vários organismos internacionais,  Cuba é o país de América Latina e o Caribe com os maiores índices de nível de vida, sobretudo em educação e previdência.
      Hoje será difícil ocultar para os meios de comunicação ocidentais a chegada da brigada à Itália, era bem mais fácil quando esta brigada ia a qualquer país pobre do mundo, mas hoje os médicos e o pessoal sanitário cubano chega a uma das regiões mais ricas do mundo, a Lombardia italiana.
     Esta noite em horário europeu, Cuba dará uma lição ao mundo, mais uma, mas esta será conhecida, apesar dos ter bloqueado, apesar de todo o que lhe fizemos sofrer e o dano causado nas últimas décadas, os médicos descerão desse avião. Em um mundo acostumado a dar o que sobra, Cuba vai compartilhar o pouco que tem, em um dos maiores atos de solidariedade e colaboração da história recente. O realmente surpreendente, é que este fato não é nada novo para eles e elas, no entanto, é tão inovador para nós…
    Oxalá uma das grandes lições desta pandemia seja aprender, aprender a pensar por nós e nós mesmas, aprender a dar valor às coisas realmente importantes, aprender a importância do público, a previdência e a educação como prioridade urgente, aprender que o público é o que nos faz iguais, em resumo, aprender a ser melhores pessoas.
    Em 1953, alguém terminou um discurso com a frase, “A história me absolverá”, curiosamente, ao desfraldar a bandeira, eles e elas saberão que a história O absolveu.



*Pedro García Jiménez
Coordenador Provincial de Esquerda  Unida Córdoba. (Espanha)


Do FaceBook da companheira Noemi Rabaza em 25-03-2020
Tradução : Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba

28 de mar. de 2020

Declaração de repúdio às campanhas agressivas da Casa Branca




        O Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba vem pública e indignadamente REPUDIAR  as sórdidas declarações do governo estadunidense com relação aos povos cubanos e venezuelanos de forma mais veemente. O absurdo de tais ofensas a nações que não agridem nenhum outro país é inadmissível em qualquer tempo, mas especialmente nos tempos atuais.
    Vivemos um dos períodos difíceis da humanidade com uma pandemia que cresce a cada dia de forma incontrolável matando milhares de pessoas sem escolher nações, ideologias, cores ou classes sociais.  Algumas teorias a respeito da origem do problema, outras a respeito das novas armas de guerra, governantes sensatos, governantes irracionais e irresponsáveis. E, fato, temos um inimigo invisível . A humanidade tem um inimigo invisível, à espreita. E, desgraçadamente, temos também os inimigos visíveis.
   A falta de decoro, educação, ética, humanidade por parte do atual inquilino da Casa Branca é inaceitável. O país que se diz mais poderoso do mundo nada faz pelos povos – especialmente pelos mais pobres. Imagine-se  a contribuição que os EUA poderiam dar ao mundo, à humanidade com seus recursos materiais e humanos caso um mínimo de sensibilidade ali se instalasse. Não nos referimos aqui ao povo estadunidense que já mostrou em outras ocasiões sua solidariedade com outros povos. Muitos ainda o fazem. Aqui o repúdio é ao governo estadunidenses e suas mega corporações  que estão na verdade no alto da pirâmide do poder e do dinheiro.
      Que não queiram usar seus recursos de forma solidária, é uma opção que têm. O que repudiamos aqui é o centro desse poder usar calúnias e mentiras contra outros países.  Instigar os países a não aceitar a ajuda médica e solidária de Cuba no combate ao Covid-19 é imoral. A cooperação cubana é reconhecida em todo o mundo, nada pede em troca e recebe estímulo e gratidão por onde passa. Essa declaração do governo dos EUA traz prejuízo a quem lhe der crédito, mas na verdade serve claramente a uma campanha em ano de eleições norte –americanas. Só assim se pode entender o porquê de tal pobreza de espírito e insensibilidade com o próximo uma vez que pode se tornar responsável por muitas mortes. Não vai acontecer porque o império segue cada vez mais isolado e desmoralizado no planeta.
    No entanto, ao país mais poderoso do mundo só importa mesmo a obtenção dos recursos naturais de outros países e a acumulação de riquezas. Assim sendo, a atual administração estadunidense em vez de se preocupar com seus próprios cidadãos e seu sistema de saúde pública precário, se ocupa somente com uma questão: a reeleição do atual presidente e agora, mira na Venezuela. E se supera nessa campanha mesquinha: como se estivesse no século passado em um filme de bang-bang,  coloca uma placa de “procura-se”  em um cenário do século XIX para ‘capturar’ um presidente constitucionalmente eleito de outro país . Sequer os cowboys  daqueles filmes iriam tão longe.
      E assim caminha o governo imperial. O país que mais consome drogas ilegais no mundo determina que o presidente de um país que não produz droga - mas que não se dobra perante o império – seja ‘capturado’.  Seria cômico se não fosse trágico. Um absurdo ao se comprovar facilmente que o império mantém relações cordiais com outros governos fabricantes e fornecedores do seu alto consumo.  Uma calúnia, um desrespeito à soberania da Venezuela, uma série de difamações, tentativas várias de humilhar um povo e seu presidente que não se submetem aos desejos imperiais.Não vão.
    É inaceitável essa série de calúnias e mentiras contra Cuba e Venezuela. Além disso, com toda essa pandemia alastrada por todos os países, seguem mantendo bloqueios a Cuba, Venezuela, Nicarágua, Irã, Síria. Não se pode imaginar o que esse império pretende com tais decisões genocidas. Os demais países do mundo, personalidades, o Alto Comissariado da ONU, enfim, exigem, reclamam, independentemente de suas ideologias que cessem os bloqueios ! 
Ora, senhores, ACORDEM! A realidade está à sua porta. O mundo aguarda unidade para lutar contra um vírus. Não se apequenem. Não sejam sectários. E não se iludam: o mundo pertence à humanidade. E ninguém vence a vontade dos povos.


Rio de Janeiro, 28 de março de 2020

Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba



DECLARAÇÃO DO GRUPO DE PUEBLA


O Grupo de Puebla exige dos  Estados Unidos o fim dos bloqueios unilaterais contra Cuba e Venezuela

Declaração pelo urgente fim aos bloqueios e sanções contra Cuba e Venezuela no contexto da pandemia

Março 27, 2020
O Grupo de Puebla  insta os países do mundo a exigir aos Estados Unidos que ponha fim aos bloqueios impostos unilateralmente -e intensificados durante os últimos meses- contra Cuba e Venezuela.
Estes bloqueios, que são sanções políticas na contramão de seus governantes, têm violado, há décadas, os direitos dos habitantes destes países, condenando-os  a viver sem acesso a medicamentos ou bens materiais. Isto, que em situações normais é uma crueldade, hoje - no contexto da pandemia pelo coronavirus ou Covid-19-  é o anúncio de uma tragédia que devemos, a todo custo, evitar.
Hoje são a solidariedade e a paz as que devem primar como políticas de relações  internacionais entre os povos do mundo. Por isso, é fundamental -e é desde sempre- que Estados Unidos reajam e levantem, sem condições, estas sanções.
As agravantes, bloqueios e perseguições políticas de governos e governantes devem, necessária e urgentemente, terminar.
Por isso pedimos a todos e todas, que exijamos o fim desta violação permanente aos direitos humanos de cubanos, cubanas e venezuelanos e venezuelanas, e que apoiemos as posições do Secretário Geral das Nações Unidas, Antonio Guterres; da Alta Comissária para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet: e do grupo de senadores dos Estados Unidos, Chistopher S. Murphy, Chris Vão Holen, Tom Caper, Tim Kaine, Benjamin L. Cardin, Tom Udall, Patrick Leahy, Sherrod Brown, Brian Schatz, Jeffrey A. Merkley, Richard Blumenthal, que advogam, também, pelo fim dos bloqueios.
Tradução: Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba
Original: https://www.nodal.am/2020/03/el-grupo-de-puebla-exige-a-eeuu-a-los-estados-unidos-poner-fin-a-los-bloqueos-unilaterales-contra-cuba-y-venezuela/


Cuba reajusta sua economia para diminuir o impacto da pandemia de Covid-19





O reajuste do plano de investimentos e o redirecionamento de recursos materiais e financeiros para setores priorizados foram algumas das medidas econômicas aprovadas pelo Governo cubano para diminuir o impacto da pandemia de Covid-19.
O vice-premiê e titular de Economia e Planejamento da Ilha, Alejandro Gil, explicou no programa televisivo Mesa Redonda que a economia mundial se afetará severamente pela paralisação da produção e do comércio, e pelo desemprego, e que Cuba, com uma economia aberta, dependente do mercado para suas exportações e importações, igualmente se verá danificada.
Só com uma estratégia organizada e não com improvisação se poderá  fazer frente a este impacto”, enfatizou, e disse que as medidas adotadas pelo gabinete buscam minorar o prejuízo e se recuperar no mais breve tempo possível.
Entre as decisões encontra-se a suspensão dos investimentos que não se  iniciaram, para priorizar aqueles que possam ser terminado e contribuir com a  economia do país. Gil mencionou como exemplo das que vão continuar as relacionadas com as fontes renováveis de energia, o turismo, a produção de alimentos e de materiais da construção, particularmente cimento, e as obras do setor hidráulico.
Outra ação é a reordenação das finanças para respaldar produções vitais, dada a conjuntura sanitária, como os produtos de asseio: sabão, pasta de dentes, assim como o oxigênio medicinal e os medicamentos.
A produção de alimentos será potencializada ainda mais, no propósito de conseguir que a agricultura nacional seja a fonte principal da alimentação do povo, explicou o ministro. Cuba investe hoje mais de dois bilhões de dólares anuais na importação de alimentos, daí a necessidade de produzi-los em casa.
O vice-premiê divulgou ainda outras medidas relacionadas com os serviços, como a suspensão de transportes de cargas às províncias, para evitar os movimentos interestaduais, e a realização de um balanço do combustível disponível para redistribuir de maneira que respalde a atividade produtiva que se priorizou.
Precisou que se realizará a venda controlada e regulada de alguns produtos alimentares e de asseio, e que no caso dos trabalhadores que cessem suas atividades, será priorizada a realocação trabalhista e o trabalho à distância.
Esclareceu que se mantém o subsídio da alimentação no caso dessa  modalidade, para aqueles que hoje o recebem, e se autoriza a aplicar o sistema de pagamento por resultados nas empresas estatais, ainda que não tenha crescimento dos lucros comparados com o ano anterior ou com relação ao plano.

O titular de Economia fez um chamado a buscar mecanismos, alternativas para evitar perdas, produzir para o povo e diminuir as despesas, todo o que contribua a ajudar ao país.

Comentou que o impacto econômico da pandemia na Ilha já começa a ser sentido no turismo, na diminuição da produção e no acesso ao financiamento externo, e que isto afetará o setor estatal, o privado e os investimentos estrangeiros.
A isso se soma o bloqueio econômico, comercial e financeiro de Estados Unidos à nação caribenha por cerca de 60 anos, e o recrudescimento das sanções, que só entre 2019 e esta data foram cerca de 300, com a proibição da chegada de combustível como uma das principais.
Mas apesar desse cenário adverso, Cuba tem forças para atravessar esta crise, destacou Gil. A economia planificada e centralizada é uma delas e permite pôr os recursos em função das prioridades e da população, argumentou.
A soberania no manejo do orçamento, uma política social inclusiva e a experiência na tomada de medidas de ajustes, como resultado de manejar uma economia permanentemente assediada, foram outros elementos a favor mencionados em sua intervenção.
 KMG/RL/Foto de portada: Cubadebate/ Arquivo.
Tradução : Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba 



27 de mar. de 2020

NOTA DE PROTESTO DO MINISTÉRIO DE RELAÇÕES EXTERIORES DE CUBA


Ministério de Relações Exteriores de Cuba repudia campanha de descrédito e mentira  contra a cooperação  médica



Juan Antonio Fernández Palácios, diretor de imprensa e imagem da chancelaria cubana, durante sua intervenção em conferência de imprensa sobre o confronto à COVID-19. Foto: Ariel Lei Royero/ACN.


O Ministério de Relações Exteriores apresentou ontem (26) uma Nota Diplomática de protesto ao Governo dos Estados Unidos em resposta  às recentes declarações particularmente ofensivas do Departamento de Estado que comprova  uma continuada e exacerbada campanha de descrédito e mentira  contra a cooperação  médica internacional que Cuba fornece.

A campanha de descrédito do Governo dos Estados Unidos é imoral em qualquer circunstância. É particularmente ofensiva para Cuba e o resto do mundo, em momentos  de uma pandemia que nos ameaça a todos, e quando todos deveríamos estar nos esforçando  por promover a solidariedade e a ajuda a quem  precisa.

Desde as Nações Unidas, e com uma só voz, a comunidade internacional,  exige unidade e cooperação.  Exige o fim das guerras e conflitos.  Exige também o cessamento  e a suspensão dos injustos bloqueios e as  medidas coercitivas unilaterais.  Que se afaste  a mesquinharia e a hostilidade.
A Saúde é um direito humano. Isso é o que entende e faz Cuba.
Como diria o Comandante em Chefe, Fidel Castro;  “Cuba não realizou nunca ataques preventivos ou sorrateiros contra nenhum longínquo  rincão do mundo, ao contrário,  nosso país  era capaz - e  segue sendo - de enviar os médicos que se precisa aos mais longínquos  rincões do mundo. Médicos e não Bombas.

Tradução: Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba































26 de mar. de 2020

Resposta de um médico cubano às ‘inquietudes’ sobre a presença deles no exterior #CubaSalva





Resposta de um médico cubano às ‘inquietudes’ sobre a presença deles no exterior:

Não o fazemos para demonstrar nada ao mundo, mas queremos que o mundo saiba que nós  somos os que estamos aqui na primeira fila de combate na luta contra o COVID 19.Fazemos por amor à profissão, fazemos por convicção,  fazemos porque somos cubanos, fazemos por amor à vida,  fazemos porque temos vontade, fazemos porque temos honra,  fazemos porque isto é PÁTRIA ou MORTE!!

 Mas o melhor de tudo é que todos saibam que VENCEREMOS!!!!


( NT: o autor do texto é um médico cubano que também esteve à frente da brigada no Chile no terremoto de 2010) 



Economistas norte-americanos pedem a seu governo para levantar medidas coercitivas impostas a Venezuela, Cuba e Irã


#CubaSalva          #BloqueioMata


21 de março de 2020 11:03:57

Um grupo de economistas estadunidenses pediu ao Governo dos Estados Unidas para levantar imediatamente as medidas coercitivas unilaterais impostas a países como Venezuela, Cuba e Irã, entre outros, informou Telesur.
Os economistas destacam que a solicitação tenta evitar o aumento do número de vítimas mortais nas nações ante a situação de expansão do coronavirus (Covid-19), que já afeta a mais de 200.000 pessoas a escala mundial.
«Esta política é desmesurada e flagrantemente  contra o direito internacional. Ainda pior, agora está alimentando a epidemia de coronavirus. É imperativo que Estados Unidos levante estas sanções imorais e ilegais para permitir que Irã e Venezuela enfrentem a epidemia da maneira mais efetiva e rápida possível», expressou o professor e diretor do Centro para o Desenvolvimento Sustentável de Columbia Universidade, Jeffrey Sachs.
Sachs assinala que a única função das medidas coercitivas de EE.UU. contra estas três nações é a de «pressionar a esses governos ao induzir um sofrimento generalizado».
O chanceler de Venezuela, Jorge Arreaza através de sua conta twitter expressou seu apoio ao trabalho especial sobre o tema da pandemia do Coronavirus do Centro de Investigação Econômica e Política (CEPR).
Por sua vez, outros economistas advertem que as medidas unilaterais freiam a capacidade das nações para atender a situação da pandemia, que tem tirado a vida de mais de 9.000 pessoas.
"Não há dúvida de que as sanções têm afetado a capacidade do Irã para conter o foco, o que por sua vez provocou mais infecções e possivelmente a propagação do vírus para além das fronteiras do Irã", declarou o codiretor do CEPR, Mark Weisbrot.
Para Dean Baker, principal economista de CEPR, a melhor ajuda humanitária que pode  prestar Washington a estes países é levantar as medidas coercitivas que na Venezuela, por exemplo, tem gerado perdas milionárias de mais de 140.000 milhões de dólares.
Também tem diminuído a capacidade para a aquisição de financiamento, insumos médicos e alimentos para atender à maioria dos venezuelanos acrescentou Baker.
“Em uma época de crise, com dezenas de milhões de pessoas nos países afetados em risco de contrair a doença e possivelmente morrer dela, a única resposta humanitária razoável é suspender as sanções até que passe a ameaça”, sentenciou o economista.
Tomado do Jornal Granma

Tradução: Comitê Carioca e Solidariedade a Cuba



25 de mar. de 2020

INACREDITÁVEL ! Quando se pensa que já viu de tudo.....

#CubaSalva                         #BloqueioMata 




Orlando Oramas León. - A embaixada dos Estados Unidos em Havana instou os países que hoje recebem ou solicitam cooperação médica cubana a recusar essa contribuição, apesar da pandemia da Covid-19.
Assim dispõe um Twitter da representação diplomática estadunidense aqui, quando desde Cuba estão partindo brigadas sanitárias a várias nações para ajudar a combater o novo coronavirus.



24 de mar   
#Cuba ofrece misiones médicas internacionales a afectados por #COVID19 sólo para recuperar el dinero perdido por países que abandonaron este programa abusivo. Los países anfitriones que busquen la ayuda de Cuba deben examinar los acuerdos y poner fin a abusos laborales

U.S. State Dept | Democracy, Human Rights, & Labor
 · 24 de mar#Cuba offers its international medical missions to    those afflicted with #COVID19 only to make up the money it lost when countries stopped participating in the abusive program. Host countries seeking Cuba’s help for #COVID19 should scrutinize agreements and end labor abuses.


É indignante, afirmou a enfermeira Mary Neves, quem tem prestado missões internacionalistas em vários países.
Estados Unidos reforça o bloqueio a Cuba em tempos de pandemia e ainda quer negar a outros povos a ajuda de nosso pessoal de saúde, acrescentou.
A especialista disse que é paradoxal que o país que se diz mais poderoso  do planeta seja dos que menos coopera com outras nações que precisam.
A mensagem da embaixada estadunidense, que tem merecido numerosas expressões de repúdio nas redes sociais, acontece quando a ilha participa no combate  à Covid-19 na China, Nicarágua, Venezuela, Suriname, Granada, Jamaica, Belize e Itália.
Da mesma forma  a pandemia faz estragos nos próprios Estados Unidos, que parece irá  se converter no epicentro do contágio da doença.
Na véspera o premiê de Dominica, Roosevelt Skerrit, em sua página de Facebook , agradeceu a assistência da maior das Antillas e anunciou a chegada de uma missão sanitária que se unirá à brigada de médicos cubanos que trabalham nessa ilha caribenha.
“Quero estender meu sincero agradecimento ao Governo e ao Povo da República de Cuba, por mostrar mais uma vez a solidariedade com nosso país. Sempre digo  que sabes quem são teus amigos em tempos de problemas”, escreveu o governante.
Por sua vez o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, enviou uma carta ao presidente Miguel Díaz-Canel, na qual  felicita o povo, e em especial os cientistas e profissionais cubanos da saúde, por sua solidariedade com outras nações do mundo.
“É nos momentos de crises que conhecemos os verdadeiramente grandes. E nestas horas o povo dessa ilha sempre se agiganta ante o mundo”, subscreveu Lula.
A solidariedade ativa, militante e revolucionária de Cuba já  se fez patente em diversas partes do planeta, em resposta altiva e soberana aos que tentam lhe impor o bloqueio econômico e o isolamento político, sublinhou o político brasileiro.
Outro ex-presidente, o equatoriano Rafael Correa, publicou em sua conta de Twitter  uma mensagem  que contrasta que enquanto Estados Unidos comanda intervenções militares no mundo, a pequena ilha caribenha envia salvadores de vidas.

Tomado de cubainformacion.tv

Publicado em 25 março, 2020 por siempreconcuba

Tradução : Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba

                                   #CubaSalvaVidas