19 de jun. de 2024

PALESTINA LIVRE DO RIO AO MAR !! (+fotos e vídeos) port/esp

                       

    Nos dias 13 e 14 de junho, várias entidades do Rio de Janeiro receberam as visitas do palestino Jamal Juma', fundador da Campanha Palestina Contra o Muro do Apartheid e do movimento BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções) e de Maren Mantovani, coordenadora de relações internacionais da Campanha Palestina Contra o Muro do Apartheid e que  atua na secretaria internacional do Comitê Nacional Palestino do Movimento BDS.

  Na manhã do dia 13  foi realizada uma coletiva de imprensa no Gabinete do deputado Glauber Braga. No período da tarde, os dois foram recebidos pelos gabinetes das deputadas estaduais Marina dos Santos e Elika Takimoto, ambas do PT. À noite ocorreu o Ato Público no SINPRO- RJ (Sindicato dos Professores) : 'As armas de Israel matam na Palestina e no Brasil' que reuniu mais 100 pessoas de diferentes movimentos sociais em solidariedade ao povo palestino. Já na sexta dia 14 , foi a vez da vereadora Monica Cunha do Psol recebê-los. A agenda fechou com uma visita aos representantes do Sindipetro do Rio de Janeiro.

                                 

  A realidade palestina é ainda pior do que vem sendo televisionado. Jamal, em suas falas, pediu aos movimentos que continuem em mobilização exigindo do governo brasileiro que corte relações imediatamente com Israel. Vamos juntos/as em luta por uma Palestina livre do rio ao mar!

   As atividades foram realizadas por um conjunto de entidades,  a saber:   Movimento dos Pequenos Agricultores, Raízes do Brasil, Julho Negro, Instituto Pacs, Rede Jubileu Sul, Capítulo Brasil do Comitê Internacional Paz, Justiça e Dignidade aos Povos, Juventude Sanaud, Árabes e Judeus pela Paz, Grupo Tortura Nunca Mais e Iniciativa Direito Memória e Justiça Racial.

                                        

A conferência de Jamal Juma foi um relato muito forte e importante para saber da realidade que a Palestina vive sem qualquer “filtro”, trazido a nós por quem vive as atrocidades lá cometidas. Por essa razão, transcrevemos parte do relato para quem não pôde comparecer, feito pelo companheiro Rafael Daguerre, assim como suas a maioria das fotos aqui.

                      
                                         

                                  


     “Quero falar um pouco sobre o que é o genocídio que a ocupação militar israelense está cometendo em Gaza. Destruindo casas, ruas inteiras, toda a infraestrutura de Gaza. Escolas, Universidades... 16 universidades completamente destruídas, não existe mais universidades em Gaza. Escolas, muitas delas que são protegidas ou deveriam ser protegidas pela comunidade internacional, pela ONU, foram bombardeadas. Os números que chegam das pessoas mortas são os números oficiais, das pessoas que chegam mortas e que morrem nos hospitais, que o Ministério informa de 37.200 palestinos assassinados [até o momento]. O número com certeza é muito maior. Centenas de milhares de pessoas estão enterradas, presas sob os escombros, que não conseguem ser encontradas. Mais de 100 mil pessoas feridas. Estamos falando de pessoas sem acesso a hospital, sem os remédios necessários, então são pessoas feridas que provavelmente podem vir a morrer. Se olharmos para as estatísticas e para os alvos em Gaza, dos 37 mil palestinos assassinados, 15 mil são crianças e mais de 10 mil são mulheres. No momento tem cerca de 50 mil mulheres grávidas em Gaza, sem ter condições de parir as crianças. Então, com certeza, suas vidas e a vida de suas crianças estão em grande perigo.

Acredito que nem na primeira e nem na segunda guerra mundial tantos jornalistas foram assassinados. São 170 jornalistas assassinados e Israel tem eles como alvo. Um dos doutores mais famosos de Gaza foi assassinado por Israel, centenas de outros médicos, enfermeiras, professores de universidade. Eles estão destruindo Gaza, tornando Gaza insustentável, impossível de se viver, mas também matando as possibilidades e as mentes pensantes dentro de Gaza.

Mas o genocídio não é feito apenas pelas bombas. Vocês sabem que existe um cerco em Gaza, então nenhuma ajuda consegue entrar. Agora, centenas de milhares de pessoas estão correndo o risco de morrer de fome, de fome forçada. Mais de 1 milhão de pessoas em Gaza enfrentam doenças pandêmicas. Isso porque não há água e eles estão bebendo água do esgoto e do mar também. Se você perceber, Israel tem como alvo todas as pessoas de Gaza, todas as formas de vida em Gaza.” – Jamal Juma.

  Fotos de Rafael Aguerre e do Comitê Carioca

Ao lado a linda foto de Rafael Aguerre com Gizele Martins e Jamal Juma : 

                                      "Sem perder a ternura, jamais"      

Abaixo, alguns panfletos que usamos nestas atividades tratando de uma compra por parte da FAB a Israel de drones, seu custo e o que se pode fazer com esse dinheiro no nosso país. De livre distribuição.                                                                              

                 

  

Seguimos com cada vez mais unidade e muita  disposição

  neste combate pela Palestina. Livre. Do rio ao mar.


                                                    VENCEREMOS !

           



Se não permitirem que se assista o vídeo acima, postamos então esse aqui: ( e a gente segue 'driblando' os algoritmos.......)

  


 Los días 13 y 14 de junio, las organizaciones de Río de Janeiro recibieron la visita del palestino Jamal Juma, fundador de la Campaña Palestina contra el Muro del Apartheid y del movimiento BDS (Boicot, Desinversiones y Sanciones), y de Maren Mantovani, Coordinadora de Relaciones Internacionales de la Campaña Palestina contra el Muro del Apartheid quien trabaja en la Secretaría Internacional del Comité Nacional Palestino del Movimiento BDS. 
 El día 13 por la mañana se celebró una rueda de prensa en el despacho del diputado Glauber Braga. Por la tarde, ambos fueron recibidos en los despachos de las diputadas estatales Marina dos Santos y Elika Takimoto, ambas del PT. Por la noche hubo un Acto Público en el SINPRO-RJ (Sindicato de Profesores) bajo el lema "Las armas de Israel matan en Palestina y en Brasil". Este acto reunió a más de 100 personas de diferentes movimientos sociales en solidaridad con el pueblo palestino. El viernes 14, le tocó a la concejala del Psol, Monica Cunha, darles la bienvenida. La agenda terminó con una visita a representantes del Sindipetro en Río de Janeiro. 
La realidad palestina es aún peor de lo que se ha televisado. En sus discursos, Jamal pidió a los movimientos que siguieran movilizándose, exigiendo al gobierno brasileño que cortara inmediatamente las relaciones con Israel. ¡Luchemos juntos por una Palestina libre del río al mar!
Las actividades fueron organizadas por varias organizaciones, entre ellas:   Movimiento de Pequeños Agricultores, Raíces de Brasil, Julio Negro, Instituto Pacs, Red Jubileo Sur, Capítulo Brasil del Comité Internacional por la Paz, la Justicia y la Dignidad de los Pueblos, Juventud Sanaud, Árabes y Judíos por la Paz, Grupo “Tortura Nunca Más” e Iniciativa por el Derecho a la Memoria y la Justicia Racial.
 La charla de Jamal Juma fue un relato muy fuerte e importante de la realidad que vive Palestina sin ningún "filtro", traído hasta nosotros por quienes están viviendo las atrocidades que allí se cometen. Por ello, transcribimos parte del relato para los que no pudieron asistir, a cargo del compañero Rafael Daguerre.
              "Quiero hablar un poco del genocidio que la ocupación militar israelí está cometiendo en Gaza. Destruyendo casas, calles enteras, toda la infraestructura de Gaza, escuelas, universidades... 16 universidades completamente destruídas, ya no hay universidades en Gaza. Escuelas, muchas de las cuales están protegidas o deberían estar protegidas por la comunidad internacional, por la ONU, han sido bombardeadas. Las cifras que están llegando de personas muertas son las cifras oficiales, de personas que llegan muertas o que mueren en los hospitales, que el Ministerio cifra en 37.200 palestinos muertos [hasta ahora]. Sin duda, la cifra es mucho mayor. Cientos de miles de personas están enterradas, atrapadas bajo escombros que no se pueden encontrar. Más de 100.000 personas han resultado heridas. Estamos hablando de personas sin acceso a hospitales, sin los medicamentos necesarios, por lo que se trata de heridos que probablemente podrían morir. Si miramos las estadísticas y los objetivos en Gaza, de los 37.000 palestinos muertos, 15.000 son niños y más de 10.000 son mujeres. Actualmente hay unas 50.000 mujeres embarazadas en Gaza que no pueden dar a luz a sus hijos. Así que sus vidas y las de sus hijos corren sin duda un gran peligro.
No creo que en la Primera ni en la Segunda Guerra Mundial asesinaran a tantos periodistas. Hay 170 periodistas asesinados e Israel los tiene en su punto de mira. Uno de los médicos más famosos de Gaza fue asesinado por Israel, junto con otros cientos de médicos, enfermeras y profesores universitarios. Están destruyendo Gaza, haciendo que Gaza sea insostenible, imposible de habitar, pero también matando las posibilidades y las mentes pensantes dentro de Gaza.
Pero el genocidio no sólo se lleva a cabo con bombas. Saben que Gaza está sitiada, por lo que no puede entrar ayuda. Ahora mismo, cientos de miles de personas corren el riesgo de morir de hambre, de inanición forzada. Más de un millón de personas en Gaza se enfrentan a enfermedades pandémicas. Eso se debe a que no hay agua y además están bebiendo aguas residuales y agua de mar. Si te das cuenta, Israel está atacando a toda la población de Gaza, a todas las formas de vida en Gaza". - Jamal Juma.
Seguimos con más unidad y mucha voluntad en esta lucha por Palestina Libre. Del río al mar.
                                                            ¡VENCEREMOS!


Nenhum comentário:

Postar um comentário