30 de nov. de 2024

NICOLÁS MADURO E PALESTINA: "NÃO É TEMPO DE COVARDES, É TEMPO DE CORAGEM E DE BATALHA PERMANENTE DE RESISTÊNCIA E AVANÇOS."

A ATIVIDADE CONTOU COM A PRESENÇA DA GRANDE LUTADORA PALESTINA LEYLA KHALED.
                              

    O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, disse na sexta-feira que a causa palestina é a causa mais justa que a humanidade tem hoje, durante seu discurso na Conferência Internacional de Solidariedade com a Palestina, realizada em Caracas. A atividade foi organizada pelo ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil, o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, a diretora da Rede Al Mayadeen em espanhol, Wafika Ibrahim, o intelectual e jornalista brasileiro, Breno Altman, e o lutador venezuelano e grande ativista pela Palestina, Hindu Anderi, também falaram na conferência.

Graciela Ramirez, coordenadora do Comitê Internacional Paz, Justiça e Dignidade aos Povos, grande defensora da Palestina em Cuba com companheiros e companheiras da solidariedade:


    Durante todo o dia do evento, foram exibidas fotos de alguns dos mártires da Palestina e do Líbano.

     O orador final foi o presidente Nicolás Maduro, que declarou: “Se revisarmos as causas das lutas herdadas do século passado para construir um mundo justo, a causa palestina e seu direito de ser um Estado independente, pleno e justo está pendente. Essa é a causa que une a humanidade", disse ele. Repetindo várias vezes durante um discurso emocionado: “ Venezuela é Palestina”.

    O chefe de Estado denunciou que o genocídio de Israel na Palestina tem sido apoiado, financiado e armado pelas elites imperialistas dos EUA, com a cumplicidade da Europa e da extrema direita latino-americana.

     O presidente Maduro propôs a criação de uma poderosa rede de comunicações para a verdade dos povos: “Criar um novo consenso para fazer mais pela Palestina... Quem controla as comunicações do mundo? Sabemos que essas redes estão unidas para colonizar nosso país. Esse poderoso instrumento chega diretamente ao telefone. Não apenas por meio das redes sociais. A Inteligência Artificial organiza as campanhas globais de guerras de comunicação. Eles estão fazendo um massacre cognitivo. Temos que criar redes sociais alternativas. Defender nossos filhos das redes ocidentais venenosas".                

Parte da delegação cubana com dois dos 5  herois :Tony, René e também  Mariela Castro.

     Nicolás Maduro disse na sexta-feira que é necessário um maior consenso entre as nações do mundo em favor da liberdade do povo palestino e questionou a posição do presidente argentino Javier Milei, que se posicionou a favor do Estado sionista de Israel que promove o genocídio em Gaza.

“A causa palestina é um consenso global, ela precisa que façamos mais. O povo do mundo, a juventude do mundo, da África, da Ásia, da Europa, uma causa que está dando a volta ao mundo pela liberdade do povo palestino”.

   Nesse sentido, disse que Milei é “um rato” e “como tal (...) é cúmplice do genocídio em Gaza e apoia o bombardeio e o assassinato de milhares de pessoas inocentes”.

     “Toda a Venezuela é  Palestina e, em sua luta anticolonialista, mais cedo ou mais tarde retornaremos a Jerusalém, vitoriosos”, disse ele.

                            

   Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, enfatizou que essa reunião foi gerada para uma reflexão global após mais de um ano de massacres israelenses em Gaza, que resultaram em mais de 50.000 mortes, principalmente de mulheres, idosos e crianças.

       Por fim, a defensora e líder palestina Leyla Khaled destacou a iniciativa venezuelana, com a participação de delegações de mais de 52 países, e denunciou que: “Gaza está passando fome, nossos filhos estão morrendo de fome”. Ela também elogiou o trabalho do presidente Maduro, “meu camarada, estamos muito orgulhosos de você da mesma forma que estamos orgulhosos de sermos palestinos”, enfatizou.

    Também ressaltou que o presidente da Argentina, Javier Milei, apoiou a agressão sionista na Faixa de Gaza e o genocídio da população civil, em sua maioria mulheres e crianças.

    “Dessa forma, ele será manchado e marcado. Quando as gerações futuras falarem de Milei, se lembrarão  que ele foi o presidente que, da Argentina, apoiou o bombardeio e o assassinato de crianças, mulheres, idosos, milhares de pessoas inocentes”, disse.

     O dignatário venezuelano expressou sua solidariedade aos povos do Oriente Médio, que são vítimas de ataques do governo sionista de Israel, e advertiu Tel Aviv de que a humanidade está observando seus crimes genocidas.


Mais fotos e vídeos na matéria original :

https://www.resumenlatinoamericano.org/2024/11/29/venezuela-nicolas-maduro-con-palestina-no-es-tiempo-de-cobardes-es-tiempo-de-valentia-y-de-batalla-permanente-de-resistencia-y-avances-video-completo/

@comitecarioca21


                                        Aqui um vídeo da querida Wafy Ibrahim, diretora da Al Mayadeen.

O mesmo  vídeo com legendas em português :                                                                                  https://www.facebook.com/watch/?v=1275038883645765

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29 de nov. de 2024

ENCONTRO MUNDIAL DE PROMOÇÃO DA INTERNACIONAL ANTIFASCISTA - DECLARAÇÃO FINAL.

Foi  instalado nesta quarta-feira em Caracas o Comitê Internacional de Promoção Antifascista Por um Novo Mundo, ocasião em que rejeitou o fascismo e o denunciou como uma ideologia a serviço do imperialismo, utilizada para tentar ampliar a dominação dos povos e o roubo de seus recursos.                                                                                                             

  No evento, que contou com a participação de mais de mil delegados de mais de  70 países, o chanceler Yvan Gil enfatizou que essa internacional não é apenas antifascista, mas também anticolonialista, anti-imperialista e anticapitalista.  “O mundo está em uma de suas maiores encruzilhadas, a subsistência dos seres humanos em liberdade”, disse ele.

    Referindo-se à América Latina, disse que Javier Milei, presidente da Argentina, reivindica atitudes fascistas e as exibe com orgulho. De acordo com Gil, as ações do argentino são endossadas pela mídia fascista controlada pelas elites.  Essa mesma mídia, de acordo com Gil, glorifica o racismo, o machismo e a xenofobia, que também são expressões de fascismo e ódio.

A Venezuela, por sua vez, busca avançar na condenação e na garantia da mobilização social dos trabalhadores do mundo para combater o fascismo, o colonialismo e o imperialismo.

   O ministro das Relações Exteriores descreveu as agressões de Israel contra Gaza, perpetradas sob a tutela de potências mundiais como o G7, a União Europeia e os Estados Unidos, como um “genocídio nazista”. Gil também descreveu a Ucrânia como um regime que lembra o nazismo e considerou vergonhoso o fato de os Estados Unidos apoiarem essa nação.

    A internacional é a vanguarda da vanguarda contra o fascismo, disse o ministro das Relações Exteriores, apontando o caminho a seguir para um mundo melhor, livre do colonialismo e do ódio. “Será uma longa luta, mas será uma bela luta, porque é pela justiça, pela paz e pelos seres humanos”, concluiu Yvan Gil.

                               

  Estamos dando início a uma nova era! Seguindo as instruções do presidente Nicolás Maduro, criamos hoje o Comitê Internacional de Promoção Antifascista, que reúne delegados de várias nações. Juntos, lançaremos as bases para o lançamento da Frente Mundial Antifascista, uma iniciativa originária da Venezuela, comprometida com a luta pela humanidade. 


Declaração Antifascista de Caracas “Por um Novo Mundo”.

Hoje, 1100 delegados de 76 países celebram em Caracas o Encontro  Mundial da Equipe de Promoção da Internacional Antifascista, com o objetivo de lançar as bases sólidas que permitirão a criação de uma poderosa estrutura orgânica mundial que derrote e extinga definitivamente o fascismo, o neofascismo, o sionismo e expressões similares.

A Internacional Antifascista se inspira nos princípios do internacionalismo revolucionário para articular a luta de todos os povos do Sul Global para preservar a vida, salvar a espécie humana e o planeta do fascismo, do neofascismo, do sionismo e de expressõ es semelhantes. Consideramos que o ressurgimento dessas aberrações históricas é a maior ameaça que o mundo enfrenta hoje. Precisamos concordar com ações solidárias e vinculantes para criminalizar as práticas de incitação ao ódio, fanatismo extremista, xenofobia, misoginia, aporofobia, revanchismo, violência, morte e todas as formas de aniquilação das diferenças perseguidas pelo fascismo.

Expressamos nossa mais firme vontade e entusiasmo em criar novas formas de comunalidade, promovendo ações de resistência que nos permitirão formar um grande bloco histórico para transformar o destino em consciência. É por isso que estamos reunidos aqui hoje para batizar Caracas como o epicentro da luta global contra o fascismo. Para isso, nós, os povos livres e defensores de um novo mundo, constituímos uma Equipe de Promoção da Internacional Antifascista.

É por isso que hoje, 28 de novembro de 2024, de Caracas, Venezuela, terra de Simón Bolívar e Hugo Chávez, liderada corajosamente pelo presidente Nicolas Maduro, depois de um caminho intenso e frutífero que percorremos juntos, encerramos esta reunião apresentando ao mundo a Declaração Antifascista de Caracas. Uma declaração que pretende ir além da fase de diagnóstico do fascismo, do neofascismo e de expressões similares para combater ativa e coletivamente esse perigoso expansionismo. Nesse sentido, o plenário, formado por mil e duzentos delegados de 76 países, PROCLAMA:

 

1. Nosso compromisso com a democracia popular, participativa e protagonista dos povos, como eixo fundamental para a promoção da Paz Mundial, a resolução pacífica dos conflitos e a defesa da soberania dos povos.

2. Exigimos a cessação imediata de todas as formas de violência e crimes de agressão contra os povos vítimas do sionismo, incluindo a ocupação ilegal de seus territórios, as práticas neocolonialistas e a violação de seu direito à autodeterminação. Conclamamos todos os povos do mundo a agir para pôr fim a esse genocídio e apoiar as aspirações legítimas dos povos por soberania, liberdade e justiça. Portanto, pedimos o reconhecimento internacional total e imediato do Estado da Palestina e da soberania do Líbano.

3. Apoiamos uma solução pacífica para a guerra instigada pela máquina expansionista e belicista da OTAN na Ucrânia contra a Federação Russa. Pedimos a todas as forças humanistas e progressistas do mundo que unam todos os esforços para preservar a segurança estratégica de todas as nações e evitar uma conflagração nuclear.

4. O resgate das experiências históricas da luta de todos os povos do mundo contra o fascismo e as democracias liberais burguesas. Em particular, reivindicamos a epopeia de todos os povos da antiga União Soviética na vitória sobre o nazi-fascismo, que defendeu a liberdade e a cultura da humanidade contra a barbárie nazista.

5. Condenamos todas as formas de guerra e intervenções impostas pelas potências imperialistas, que buscam desestabilizar e subjugar os povos do mundo.

6. Nossa rejeição ao imperialismo como promotor estrutural do fascismo por meio da constante semeadura do medo e do terror nas esferas econômica, política, militar, tecnológica, cultural e social. Dessa forma, o imperialismo busca garantir sua hegemonia, a exploração dos povos e a pilhagem dos recursos naturais e estratégicos do planeta.

7. A defesa da educação e a construção de um NOVO MUNDO, mais sensível e humano, pluripolar e multicêntrico, é semeada e colhida com a educação como práxis de transformação social, conectando assim a universidade com nossos povos.

8. Estabelecer um think tank que aprofunde a pesquisa, o estudo e o treinamento para decodificar as múltiplas mutações do fascismo e neutralizar suas várias estratégias e táticas.

9. Reunir um movimento de tecnólogos em computação e sistemas para nos permitir desafiar os algoritmos e as redes de comunicação controlados pelos poderes econômicos.

10. A Internacional Antifascista está convencida de que devemos fazer uso de estratégias de comunicação híbridas que incluam tecnologias emergentes, mas também tradicionais, incluindo faixas, murais e panfletos. Devemos nos reunir pessoalmente para discutir e gerar processos revolucionários, promovendo a humanidade em todas as nossas comunidades.

11. Assumimos o ecossistema novo e mutante das redes ideológicas digitais (erroneamente chamadas de redes sociais) como um desafio epistêmico e, ao mesmo tempo, prático. Embora seus conteúdos sejam mercadorias ideológicas a serviço da reprodução metabólica social do sistema capitalista, também está claro que elas podem facilitar a criação de redes para debater, pesquisar e atualizar nossa política de defesa cognitiva. Dessa forma, precisamos promover um uso crítico, ativo, eficaz e responsável das tecnologias emergentes, promovendo iniciativas para combater a desinformação e a má comunicação que produzem as atrocidades da guerra cognitiva e as campanhas de ódio contra nossos povos. Nesse sentido, nos declaramos em luta permanente contra os centros hegemônicos que promovem o fascismo a partir de plataformas tecnológicas e corporações transnacionais de comunicação e redes digitais.

12. Devemos retomar com grande força a defesa dos direitos humanos. Expressamos nossa condenação a todas as formas de violação dos direitos humanos perpetradas pelo imperialismo por meio do fascismo, do neofascismo, do neocolonialismo e de outras formas de opressão que visam subjugar nações soberanas e minar a boa vida de nossos povos.

13. Implementar políticas e ações de solidariedade com a Palestina, Saarauí, Cuba, Nicarágua e Venezuela, e contra ações unilaterais.

14. Nossa unidade deve ser nacional, regional e global. A luta deve nos encontrar organizados, lado a lado, em uma ampla diversidade que inclua as lutas dos trabalhadores em países que enfrentam o fascismo e as políticas genocidas neoliberais.

15. A Internacional Antifascista, assim como a recente proposta do Festival da Juventude a ser realizado nos dias 8, 9 e 10 de janeiro de 2025, não apenas adere a ela, mas também convoca o Grande Festival dos Festivais dos Movimentos pela Humanidade da Internacional Antifascista com a presença e a participação de todos os capítulos setoriais e regionais, cujas conclusões serão apresentadas na Grande Plenária da Internacional Antifascista como o mais alto órgão de decisão política da Internacional.

16. Estabelecer o Observatório Mundial contra o fascismo, o neofascismo, o neocolonialismo e outras formas de opressão, um órgão internacional dedicado a monitorar, investigar e denunciar as agressões imperialistas e fascistas, apoiando os países que são vítimas dessas formas de violência e fortalecendo a cooperação entre os diferentes parlamentos para defender a soberania dos povos.

17. Criar a Secretaria Executiva do Movimento da Internacional Antifascista, com sede em Caracas, como órgão encarregado de coordenar os aspectos organizacionais, comunicacionais e ideológicos da organização, garantindo o acompanhamento e a articulação efetiva da ação política.

18. Convocar uma reunião de intelectuais e acadêmicos em janeiro para formalizar a criação de um grupo de reflexão, denominado Fórum de Caracas, destinado à reflexão estratégica e à geração de propostas para a luta antifascista.

19. Criar uma rede de juristas vinculados à Internacional Antifascista, com o objetivo de dar apoio jurídico às ações promovidas pela organização.

20) Comprometemo-nos a fundar equipes de trabalho da Internacional Antifascista nos 76 países participantes desse encontro mundial, como uma plataforma orgânica para garantir a vitória na batalha definitiva contra o fascismo, o neofascismo, o sionismo e expressões similares.

A base de nosso trabalho unificado deve ser a Declaração Antifascista de Caracas para um Novo Mundo.


HUMANIDADE OU FASCISMO!


https://www.telesurtv.net/instalan-en-caracas-el-comite-promotor-de-la-internacional-antifascista/

http://www.psuv.org.ve/portada/declaracion-antifascista-caracas-por-un-nuevo-mundo/

@comitecarioca21

     

27 de nov. de 2024

ESTREIA EM CUBA O DOCUMENTÁRIO "CULPABLES".

                             
                         

    A estreia do documentário Culpables, reflexo do Tribunal Internacional contra o bloqueio a Cuba que se reuniu no Parlamento Europeu, teve lugar  no Centro Fidel Castro com um apelo para que o filme seja convertido numa ferramenta de trabalho contra o bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos.            

Fernando González Llort, presidente do ICAP

     Fernando González Llort, presidente do ICAP, insistiu no valor que este documentário tem para as batalhas contra o bloqueio como ferramenta jurídica, com argumentos sólidos e provas de violações das leis internacionais, filme que complementa o livro Denuncia de un Crimen (editorial Ocean Sur 2024), que contém as Memórias do Tribunal.
                    
 Yaimí Ravelo. Foto: Cortesia Icap

    Yaimí Ravelo manifestou interesse em refletir no documentário, como cubana, o sentimento de solidariedade e amor a Cuba que apreciou nas audiências, cujo resultado foi a decisão contra o bloqueio, considerando-o uma violação dos direitos humanos e um ataque concentrado contra estruturas básicas da sociedade, seus meios de subsistência e capacidades de desenvolvimento.

    Com declarações contundentes de juristas e testemunhas, o filme expõe também as denúncias do alcance extraterritorial do bloqueio que afeta terceiros Estados e a sua soberania, sendo por sua vez um ato de guerra econômica que viola as normas internacionais.                                             

     “Culpables” termina com o veredito do juiz principal, o alemão Norman Paech, e as palavras de Fernando González Llort que descreveu o Tribunal como um grande exercício político, garantindo que “a resistência do povo cubano juntamente com o apoio de homens e mulheres que representa o melhor do seu povo, encoraje-nos a seguir em frente”.

    A estreia do documentário, que será amplamente divulgado em Cuba e no exterior, foi recebida com uma prolongada e ruidosa ovação numa lotada sala de exposições.

     Culpables resume em uma hora as mais de 14 horas que o Tribunal Internacional contra o Bloqueio de Cuba durou em 16 e 17 de novembro de 2023 em Bruxelas.

Yaimi Ravelo, a realizadora:

Embora o Tribunal Internacional seja de natureza simbólica, juízes, promotores e especialistas de prestígio participaram dele; e foram eles, não instituições ou líderes cubanos, que por meio do Direito Internacional, das leis, dos regulamentos da Carta das Nações Unidas, condenaram o bloqueio que os Estados Unidos impuseram a Cuba por mais de 60 anos.

“Isso mostra que há evidências para condenar esses crimes na arena criminal internacional e que o bloqueio econômico é classificado como genocídio.

“Culpables" deixa clara a posição dos Estados Unidos em relação ao povo cubano: impõe medidas unilaterais com o único objetivo de nos destruir, seja por doenças, fome ou as mais diversas dificuldades. É uma guerra sistemática, silenciosa e evidente, mesmo que vivamos em paz, mesmo que não caiam bombas”

https://www.trabajadores.cu/20240612/exhiben-premier-del-documental-culpables/

@comitecarioca21


21 de nov. de 2024

A IMPORTÂNCIA DE DEFENDER A REVOLUÇÃO CUBANA HOJE A PARTIR DA HISTÓRIA

Bandeira cubana no Museu da Revolução. Foto: Abel Padrón Padilla/ Cubadebate.

                              

 Ana Hurtado*

Há algumas semanas realizou-se em Havana um Simpósio organizado pelo Instituto de História de Cuba sobre a Revolução Cubana. Para tanto, permiti-me escrever e apresentar algumas ideias baseadas em fatos históricos.

Sei porque defendo esta Revolução, a que me trouxe  meu ideal socialista e internacionalista. Mas qualquer sentimento, por mais forte que seja, deve ter fundamentos teóricos e práticos que lhe dêem sentido. Por isso, fui à história num breve resumo do porquê esta defesa é essencial, sendo cubana ou não.

A Revolução Cubana é um fato histórico que continua em vigor, que se torna exclusivo por ser a única experiência no planeta de socialismo real que ainda está viva. Embora a experiência soviética não tenha conseguido avançar e a URSS tenha caído, Cuba, e o seu povo, avançaram e consolidaram-se ao longo do tempo, apesar dos perigos, das ameaças e das agressões internas e externas (que não foram poucas).

Para fazer uma defesa ideológica, é preciso ter clareza sobre o porquê.


Em Cuba

A Revolução já feita realidade desde 1 de Janeiro de 1959, tem encontrado desafios e ameaças à medida que se consolida. Todos eles foram enfrentados, ora de forma melhor e com mais maturidade, ora com menos experiência. Mas sempre superou todos os perigos que foram colocados à sua frente. Tendo sempre presente que estas ameaças surgiram em todas as áreas (militar, econômica, política, cultural, ideológica, informativa, científica...) da vida real de um povo e de um país.

Devemos partir da ideia de que quando falamos de defesa não se trata apenas de uma Revolução pelo simples fato de ter triunfado, mas da emancipação do ser humano e da sua dignidade . A defesa da própria alternativa que, por sorte ou destino, se opõe aos interesses hegemônicos imperiais.

Em Cuba existe uma filosofia estabelecida de defesa da Revolução.

Como se este projeto por si só não bastasse, no caso da ilha, para além da sobrevivência da sua independência, soberania e população, nela existem interesses imperiais há séculos. E não é segredo que uma das nações que representa estes interesses, como os Estados Unidos, é a mais poderosa dos últimos 70 anos militar e economicamente. Embora neste último aspecto a República Popular da China já a tenha superado.

Ao longo da história, a Revolução forneceu soluções para as ameaças que a perseguiam e teve doutrinas para enfrentá-las, novamente em diferentes áreas: política, econômica, ideológica/cultural e militar.

Pode-se afirmar com certeza que Cuba é o único país que desde 1959 sofreu todas as formas de agressão:

- Invasão militar

- Terrorismo de Estado

- Subversão interna

- Guerra psicológica

- Guerra econômica

- Bloqueio permanente e ininterrupto para fins genocidas

Esta comunhão de fatores não ocorre em muitos povos ou projetos anti-hegemônicos. Não assim, com esta totalidade.

 

Fortalecer o povo

Desde os primeiros anos foi necessário fortalecer ideologicamente as massas, com a filiação, por exemplo, à doutrina marxista-leninista.

Fidel Castro ideologizou um povo onde desde o primeiro momento, já na época do Quartel Moncada, se destacou a ideologia de José Martí.

As grandes massas tiveram que ser despojadas da religião como ópio, com a consequente retirada de toda influência da Igreja Católica, que influenciava e interferia na vida dos paroquianos.

Atualmente Cuba é um Estado laico e, para a saúde da nação, prevalece a liberdade religiosa e os cubanos são livres para professar a religião que escolherem. Mas era essencial despojar a Igreja como instituição hierárquica do seu poder, uma vez que nos primeiros anos do triunfo revolucionário ela foi utilizada como instrumento subversivo.

Para fortalecer as massas como bastião de defesa deste projeto, era necessário alfabetizá-las, criar infra-estruturas, industrializar o país, desenvolver a vontade hidráulica, promover a cultura, o desporto e promover a ciência como base do futuro do povo.

Todos estes avanços, para que os cidadãos emancipados pudessem ter liberdade de pensamento, não da doutrinação, mas de uma pedagogia que instrua na análise e na capacidade de questionar tudo. (Não dizemos ao povo que creia, dizemos que leia, dizia Fidel).

Um indivíduo que pensa, com as condições dignas criadas, é a melhor defesa que qualquer país ou processo social pode ter.

É por isso que Fidel, em cada passo que deu com o seu executivo, não deixou de demonstrar que a máxima de Martí da “plena dignidade do homem” estava sendo colocada no centro da ação.

É importante mencionar as relações entre Fidel Castro e o povo. Tornaram-se cada vez mais sólidas, indestrutíveis e completamente confiáveis.

Fidel partiu dos ensinamentos de José Martí que destacam a verdade, a sinceridade, a honestidade e os princípios éticos essenciais para o triunfo e estabelecimento dos movimentos populares. Para o líder máximo da Revolução, o exercício do poder é um mandato popular . Sempre fale e ouça. Ser referência para outros movimentos revolucionários como baluarte ético e moral, entre outros.

A base da doutrina da Defesa da Revolução tem um pilar militar que estende o seu alcance a todas as áreas da vida do povo, estando inclusive referendada na Constituição cubana aprovada em 2019.

Deve-se notar que em sua declaração de defesa quando foi condenado pelo assalto ao Quartel Moncada, mais conhecido como “A história me absolverá”, Fidel já sentencia:

Nenhuma arma, nenhuma força é capaz de derrotar um povo que decide lutar pelos seus direitos (…) A segunda razão em que se basearam as nossas chances de sucesso… foi a segurança de contar com o povo.

Triunfada a Revolução, Fidel continuou seguindo o mesmo caminho ideológico, com as seguintes ideias segundo Jorge Lezcano Pérez, professor universitário e membro do PCC, no qual ocupou diversos cargos:

“ Estamos interessados ​​nas pessoas que meditam, estamos interessados ​​nas pessoas que pensam.”

“Acredito no povo como algo vivo, como algo capaz de fazer história, porque foram os povos que fizeram a história, não os homens.”

É, portanto, a formação do povo na capacidade de pensar que torna a identidade da Revolução Cubana diferente de outros movimentos populares e sociais.

Desde os primeiros dias do triunfo revolucionário, começou a educar as massas populares, a alfabetizá-las e a fazê-las participar na democracia popular. O melhor exemplo delas foi a criação dos Comitês de Defesa da Revolução.

Fidel acrescentaria em 1970 na Plenária Provincial da CTC:

“ Se conseguirmos que milhões de pessoas pensem, não haverá problemas que não resolvamos.”

A confiança entre ele e o povo era recíproca.

 

A Constituição

O Título X da mesma é responsável pela defesa e segurança nacional.

Cuba, como qualquer outro país do mundo, tem o direito soberano de se defender contra qualquer tipo de ataque ou ameaça.

A constituição diz:

“O Estado cubano baseia a sua política de defesa e segurança nacional na salvaguarda da independência, da integridade territorial, da soberania e da paz, com base na prevenção e no confronto permanente com riscos, ameaças e agressões que afetem seus interesses.

A sua concepção estratégica de defesa baseia-se na Guerra de todo o povo .”

Para aqueles de nós que não somos cubanos, este último termo pode não nos ser familiar: A guerra de todo o povo.

Conceito que sintetiza o conceito, e desculpa a redundância, de que desde o primeiro momento de vida a revolução triunfou, sobreviveu e subsistiu graças ao apoio popular da maioria do seu povo. Daí a “autenticidade do seu caráter popular”.

O Comandante-em-Chefe da Revolução, Fidel Castro Ruz, foi o máximo criador e ideólogo da doutrina de sua defesa, baseada no referido conceito.

 

A guerra de todo o povo

Cada cubano tem um lugar, uma forma e um meio de defender o país. O que se confunde com a máxima de Martí de “cada um cumpre a sua parte do seu dever e nada poderá nos derrotar”.

De acordo com a Lei 75 de 1994 de Defesa Nacional, afirma-se literalmente:

“A Defesa Nacional baseia-se na concepção estratégica da Guerra de Todo o Povo, que resume a experiência histórica acumulada pela nação cubana em relação à defesa da pátria e sintetiza a decisão de dar uma solução de massa ao problema da defesa do país, garantindo a cada cidadão revolucionário patriótico, um lugar, um meio e uma forma de combater o agressor.

A essência da Guerra de Todo o Povo é que a força da Revolução Cubana está na unidade do povo e de todas as suas forças lideradas pelo PCC apoiado pelo princípio Marxista-Leninista, pela ideologia de Martí e pelo pensamento ético revolucionário do líder da Revolução, camarada Fidel Castro”.

Esta doutrina progride desde o início da sua aplicação, atingindo a sua total consolidação na década de oitenta do século XX após um processo de maturidade como país.

A defesa é preparada e executada sob a direção do PCC, como força dirigente superior da sociedade e do Estado.

Os inimigos da Revolução sabem e estão conscientes de que em caso de agressão militar contra o país, o povo em massa sairá às ruas para defendê-lo, graças à doutrina militar que se vem desenvolvendo e atualizando há anos.

E em outros aspectos de agressão de violência diversa, mas não menos hostil, como a informativa e a cultural, o povo recorre à frase de Fidel “ a verdade como escudo ” para utilizar as ferramentas necessárias para defender o país.

 

Não perder de vista

E é muito importante, embora às vezes não seja visto como inimigo: o combate à burocracia . A mesma que desmembrou a URSS, a mesma que é o câncer de todo projeto social e humano. A mesma que retarda as situações e não permite que o fluxo das coisas avance, na verdade, atrapalha e degrada: aos processos e às pessoas.

Em resumo, tendo mencionado todos os itens acima:

A defesa da Revolução não está nos quartéis, mas sim no seu povo , (cubanos e não), que, tendo a história clara, deve adaptar-se ao momento atual para colocar em prática todas as ferramentas de defesa e, acima de tudo, o pensamento bem claro, aquele que não se bloqueia.

Esse que nos torna invencíveis.



 *Ana Hurtado é jornalista espanhola, documentarista e comunicadora em redes sociais.

 http://www.cubadebate.cu/opinion/2024/11/18/la-importancia-de-defender-la-revolucion-cubana-en-la-actualidad-desde-la-historia/

 @comitecarioca21

15 de nov. de 2024

Marco Rubio: O ARQUITETO DO CERCO À ILHA (+video)

"Narco" Rubio, o arquiteto. 

   A grande mídia dos EUA informa que Donald Trump, o presidente eleito dos EUA, nomeará como Secretário de Estado o atual congressista republicano Marco Rubio, apresentando-o como o “primeiro latino” a ocupar o cargo.

   Pouco importa se ele é latino ou não. O essencial é que Rubio é um falcão extremista, anticomunista e anticubano, um promotor visceral da agressão e do bloqueio da ilha, um verdadeiro arquiteto da fome para Cuba. Como explicou em várias entrevistas, foi ele quem projetou as 243 medidas coercitivas (sanções econômicas), somadas ao criminoso bloqueio contra Cuba, que hoje atingem todas e cada uma das fontes de renda do país e que empobreceram ostensivamente as condições de vida da população cubana. Um verdadeiro criminoso da guerra econômica contra o povo sofrido, mas digno, de Cuba.

     Outro falcão republicano, a congressista neofascista María Elvira Salazar, antecipou a linha de trabalho de Trump e seu gabinete em favor da interferência e do sofrimento dos povos rebeldes da América Latina: "Díaz-Canel, Maduro e Ortega devem ter pesadelos. Com Trump na Casa Branca e Marco no Departamento de Estado, eles sabem que os dias de suas ditaduras estão contados. O ar da liberdade já está no ar. É hora de extirpar o câncer do socialismo e agora começa o que é bom!"

      Que não haja dúvidas na mente dessa máfia impiedosa: com a solidariedade e o apoio de alianças internacionais, Cuba vencerá, Cuba os derrotará.

                                  

"Administrar o Departamento de Estado dos EUA é uma enorme responsabilidade e me sinto honrado pela confiança que o presidente Trump depositou em mim. Como Secretário de Estado trabalharei diariamente para realizar sua agenda de política exterior.
Sob a liderança do presidente Trump, ALCANÇAREMOS A PAZ ATRAVÉS DA FORÇA (!) e sempre colocaremos os interesses dos estadunidenses e dos EUA acima de todo o demais.  Espero obter o apoio de meus colegas no senado dos EUA para que o presidente tenha sua equipe de segurança nacional e de política exterior pronta para quando assuma seu cargo em 20 de janeiro"   Marco Rubio. (grifo nosso)

     Também falaremos sobre a política migratória de Trump (afetará a emigração cubana ou continuará sendo o “menino mimado”, privilegiado - acima da emigração da Venezuela, Nicarágua e Haiti - pela existência da Lei de Ajuste Cubano, essa rede de segurança legal que, depois de um ano e um dia, o beneficia com a residência permanente?

      Vamos denunciar, mais uma vez, o papel escandaloso de Yotuel Romero como colaborador na asfixia econômica do povo cubano. Você consegue imaginar uma pessoa famosa, de qualquer outro país, tentando afundar uma das poucas fontes de renda e sustento de milhares de famílias em seu país de origem (o turismo), só porque odeia e odeia o governo instalado lá? Você não verá isso em nenhum outro país, exceto no caso cubano. A revista “Men's Health”, em sua seção Fitness, entrevistou Romero e lhe perguntou “como os cidadãos podem dar uma mão a Cuba?”. Sua resposta: “Cuba não é um destino turístico e de festas. Ir para lá é deixar dinheiro para a ditadura e para o regime comprar armas para reprimir o povo. Não vejo espanhóis indo para a Coreia do Norte. Cuba é a Coreia do Norte do Caribe. Todos são escravos da ditadura. Quanto mais os ajudarmos a não cooperar, mais fortes eles se sentirão lá. Eles precisam sentir a empatia do mundo. O dinheiro que é gerado não vai para as pessoas, vai para a ditadura”.

Também revelaremos a manipulação sobre as prisões em Cuba por atos comprovadamente violentos no contexto do recente furacão, que a mídia, como a agência EFE, relaciona a protestos pacíficos e panelas e frigideiras. Tudo uma completa mentira, baseada nos relatórios da Cubalex, uma ONG apoiada por fundos do governo dos EUA.

E falaremos sobre a verdadeira repressão, aquela que a polícia espanhola aplicou em Valência àqueles que estavam demonstrando sua justa indignação pelas mais de 200 mortes causadas pela DANA.

https://www.resumenlatinoamericano.org/2024/11/14/cuba-marco-rubio-el-arquitecto-del-cerco-a-lisla-

@comitecarioca21

       

A ELAM UNE O MUNDO "Médicos, não bombas!" -Fidel (+vídeos)

                                                 

A Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM), em Cuba, é mais do que um centro educacional, este lugar é hoje um símbolo de união para o mundo inteiro na formação de médicos para a vida nos cantos mais vulneráveis do planeta.

Foi o que afirmou a reitora da instituição, Yoandra Muro, na inauguração do Primeiro Congresso de Graduados da ELAM, que acontecerá até o próximo dia 15 no Palácio de Convenções da capital caribenha.

Em seu discurso, Muro destacou que a Escola Latino-Americana foi fruto de uma ideia do líder da Revolução, Fidel Castro, há 25 anos, e até hoje já formou mais de 31.000 médicos de 122 países.

“Em 25 anos de trabalho intenso, nossa ELAM teve 20 graduações, nove mil e 500 médicos puderam se especializar aqui, representando mais de 400 grupos étnicos”, disse o reitor.

Atualmente, cerca de 1.800 alunos estão estudando medicina na ELAM, que foi credenciada pelo Conselho Internacional de Universidades da América Latina e do Caribe.

“Nossos formandos são porta-bandeiras invencíveis no campo da saúde, formados em um trabalho de solidariedade, concebido para oferecer treinamento de qualidade”, disse Muro.

O I Congresso Internacional de Ex-alunos da ELAM também será uma oportunidade para abordar temas como atenção primária à saúde, emergências, desastres naturais e pedagogia na Educação Médica Superior.

De acordo com o programa do evento, o encontro sediará a 2ª Assembleia Internacional de Graduados (SMI-ELAM) e servirá como um espaço para discutir a formação de pós-graduação, os desafios e as experiências nas ciências médicas.

Os organizadores destacaram que haverá apresentações de especialistas de Cuba e de outros países, bem como de especialistas de organizações internacionais, na forma de palestras principais.

Haverá painéis, mesas redondas, apresentações de pesquisas, pôsteres e outras formas de divulgação de inovações científicas e tecnológicas.

Contará também com a participação de gestores, funcionários, professores, graduados, estudantes e pesquisadores diretamente ligados ao ensino médico universitário.

Por meio de videoconferência, o conclave permitirá a participação em cursos pré-congresso sobre temas atuais de interesse para o Ensino Superior e as Ciências Médicas.

 



Valores médicos cubanos destacados no Congresso Internacional de Graduados da ELAM

 

O sistema de saúde cubano, único e gratuito, está comprometido com a solidariedade, a cobertura médica universal e a qualidade humana de seus profissionais, disse o Dr. José Ángel Portal Miranda, Ministro da Saúde Pública, em seu discurso de abertura proferido  no 1º Congresso Internacional de Graduados da Escola Latino-Americana de Medicina.

Ele explicou aos presentes os três níveis de atenção à saúde em Cuba, com base na atenção primária, onde são implementados os principais programas de saúde, que elevam a qualidade de vida da população.

Destacou a integração das 13 universidades de ciências médicas, 29 faculdades e 11 filiais do país, responsáveis pela formação de médicos, juntamente com a Escola Nacional de Saúde e os centros de pesquisa para o desenvolvimento profissional e o desenvolvimento de 69 especialidades médicas.

O chefe do setor destacou a prevenção e o controle de doenças transmissíveis e não transmissíveis e o desenvolvimento da ciência e da tecnologia como pilares fundamentais do sistema de saúde da ilha caribenha.

Mencionou que a rede médica compreende atualmente 451 policlínicas, 11.315 clínicas comunitárias, 1.229 serviços estomatológicos, 149 hospitais, além de maternidades, lares de avós, lares para idosos, centros psicopedagógicos, institutos de pesquisa e seu trabalho chega às áreas mais rurais do país.

O sistema de saúde tem mais de 400.000 trabalhadores, mais de 80.000 médicos, o que significa que há oito médicos para cada mil habitantes, acrescentou.

Portal Miranda enalteceu o trabalho de Cuba na missão médica internacional por meio do Programa de Saúde Integral, Barrio Adentro, Operação Milagre, Brigadas Henry Reeve, exemplos do compromisso da nação com a saúde em outros países, com a participação de mais de 600 mil colaboradores em mais de 160 países, enfrentando desastres naturais e epidemias como o Ebola e a covid-19.

Abordou os avanços na pesquisa com a implementação de 2.767 projetos e 82 ensaios clínicos e o desenvolvimento da indústria biofarmacêutica para elevar os indicadores de saúde, além do programa nacional de vacinação com a aplicação de 22 imunógenos, sendo 11 de produção nacional.

O ministro cubano elogiou a dedicação, o amor e o compromisso dos professores, alunos e graduados da Escola Latino-Americana de Medicina por ocasião de seu 25º aniversário.

Disse que a contribuição desta instituição é essencial para a unidade e a integração dos povos.

                


Apoio ao desenvolvimento científico da medicina é destaque em Cuba

O sistema nacional de saúde de Cuba está hoje fortalecendo uma estrutura sólida para apoiar o crescimento científico, disse o ministro do setor, José Ángel Portal.

No âmbito do Primeiro Congresso de Graduados da Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM), realizado na capital do país caribenho, Portal destacou que o país tem 2.787 projetos de pesquisa e 82 ensaios clínicos.

“A ciência foi o fio condutor das ações implementadas em Cuba para enfrentar a pandemia de HIV/AIDS e atualmente é um fator chave e essencial em nosso sistema de saúde”, disse o ministro.

Destacou ainda que em Cuba estão sendo aplicadas 22 vacinas, 11 delas produzidas no país, que levaram à eliminação total de seis doenças e duas formas clínicas graves, entre as quais estão os três imunógenos desenvolvidos para combater o SARS-CoV-2, o coronavírus que causa a COVID-19.

Referindo-se a outras conquistas do sistema de saúde cubano,  destacou que, em 2015, a ilha foi reconhecida como o primeiro país do mundo a receber a validação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para eliminar a transmissão materno-infantil do HIV e da sífilis.

Ele enfatizou que cada um desses marcos pode ser consolidado graças à integração do sistema de saúde, que hoje conta com 11.315 consultórios médicos, 149 hospitais, 153 maternidades e 12 instituições de pesquisa.

Além disso, o país caribenho tem 1.229 serviços de estomatologia e 301 lares de avós.

Mais de 400.000 profissionais de saúde pertencem a essas instituições, 80.000 dos quais são médicos, o que significa que temos uma média de oito médicos para cada 1.000 habitantes, disse o ministro.

Sobre a importância da ELAM, ele destacou que ela continua sendo hoje um bastião da unidade e da cooperação internacional promovida por Cuba, onde o ensino médico de qualidade é uma prioridade graças aos seus mais de 200 professores, uma característica endossada pela mais alta qualificação concedida pela União Universitária da América Latina e do Caribe.


“A ELAM produziu e continuará produzindo graduados que salvarão a humanidade de tanta barbárie. Médicos e não bombas, como disse o líder da Revolução, Fidel Castro”, disse Portal.

O Primeiro Congresso Internacional de Graduados do ELAM está sendo realizado no Palácio de Convenções de Havana e é uma oportunidade para tratar de questões como atenção primária à saúde, emergências, desastres naturais e pedagogia na Educação Médica Superior.

De acordo com o programa do evento, a reunião, que termina no dia 15, sediará a 2ª Assembleia Internacional de Graduados (SMI-ELAM) e também servirá como um espaço para discutir o treinamento de pós-graduação, os desafios e as experiências nas ciências médicas.

Queridos estudiantes y graduados de la ELAM, les envío el más cálido abrazo, con la convicción de que la idea de Fidel está viva y va dando frutos dondequiera que cada uno de ustedes salva o cura una vida y enseña a otros la profesión más humana.


https://www.youtube.com/watch?v=XHxZgYp-YPY


https://www.resumenlatinoamericano.org/2024/11/14/cuba-la-elam-une-al-mundo/

@comitecarioca21