WASHINGTON — O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta terça-feira um
projeto de lei de política anual militar que impede a transferência de
presos no centro de detenção de Guantánamo, em Cuba, aos Estados Unidos.
A Casa Branca afirmou que o presidente Barack Obama deve ratificar a
decisão, apesar do atraso que causaria no fechamento da prisão, medida
que o presidente queria tomar antes de sair do cargo.
Com 91 votos favoráveis e três contra, a medida aprovada autoriza o gasto de US$ 607 bilhões para o Departamento de Defesa no ano que vem e inclui US$ 5 bilhões em cortes excluídos da versão vetada anteriormente por Obama. O presidente negou a anterior porque diminuía os cortes em gasto militar sem afrouxar restrições nas despesas domésticas.
O projeto, que foi revisado para caber em um orçamento de dois anos que Obama assinou na semana passada, foi aprovado com facilidade na Câmara Baixa do Congresso, por 370 votos a favor e 58 contra. A votação para o Ato de Autorização de Defesa Nacional (NDAA) representou um golpe contra a vontade do presidente de fechar a prisão antes de sair do cargo em 2017.
O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, afirmou que há pontos muito importantes no projeto de lei para ser vetado novamente.
— Eu esperaria que o presidente assinasse o NDAA quando chegar à sua mesa — declarou em coletiva de imprensa. — Isso certamente não reflete mudança na nossa posição, ou na intensidade de nossa posição, sobre a necessidade de fechar a prisão de Guantánamo.
Junto com a extensão do impedimento da transferência dos presidiários em Guantánamo aos Estados Unidos, o projeto impõe novas restrições a transferências para outros países, como Líbia, Síria, Iêmen e Somália.
Até mesmo legisladores que querem fechar a prisão, como o senador republicano John McCain, se mostraram frustrados que Obama, na Presidência desde 2009, ainda não tenha enviado um plano para o Congresso para tanto. O chefe de Estado deve apresentar uma estratégia esta semana, segundo a Reuters.
Para parte dos republicanos, Guantanamo é essencial para a prender de militantes estrangeiros suspeitos. No entanto, Obama e legisladores a favor, principalmente democratas veem a prisão como símbolo prejudicial de abuso e detenção sem culpa.
POR O GLOBO E COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
Com 91 votos favoráveis e três contra, a medida aprovada autoriza o gasto de US$ 607 bilhões para o Departamento de Defesa no ano que vem e inclui US$ 5 bilhões em cortes excluídos da versão vetada anteriormente por Obama. O presidente negou a anterior porque diminuía os cortes em gasto militar sem afrouxar restrições nas despesas domésticas.
O projeto, que foi revisado para caber em um orçamento de dois anos que Obama assinou na semana passada, foi aprovado com facilidade na Câmara Baixa do Congresso, por 370 votos a favor e 58 contra. A votação para o Ato de Autorização de Defesa Nacional (NDAA) representou um golpe contra a vontade do presidente de fechar a prisão antes de sair do cargo em 2017.
O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, afirmou que há pontos muito importantes no projeto de lei para ser vetado novamente.
— Eu esperaria que o presidente assinasse o NDAA quando chegar à sua mesa — declarou em coletiva de imprensa. — Isso certamente não reflete mudança na nossa posição, ou na intensidade de nossa posição, sobre a necessidade de fechar a prisão de Guantánamo.
Junto com a extensão do impedimento da transferência dos presidiários em Guantánamo aos Estados Unidos, o projeto impõe novas restrições a transferências para outros países, como Líbia, Síria, Iêmen e Somália.
Até mesmo legisladores que querem fechar a prisão, como o senador republicano John McCain, se mostraram frustrados que Obama, na Presidência desde 2009, ainda não tenha enviado um plano para o Congresso para tanto. O chefe de Estado deve apresentar uma estratégia esta semana, segundo a Reuters.
Para parte dos republicanos, Guantanamo é essencial para a prender de militantes estrangeiros suspeitos. No entanto, Obama e legisladores a favor, principalmente democratas veem a prisão como símbolo prejudicial de abuso e detenção sem culpa.
POR O GLOBO E COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário