25 de jun. de 2020

Novas iniciativas da Alemanha contra o bloqueio a Cuba

                                                                 #CubaSalva      #BloqueioMata

Berlim, 24 de junho (Prensa Latina) As organizações do movimento de solidariedade com Cuba na Europa pediram hoje à União Européia (UE) que continue sua política de desenvolvimento de relações positivas e fortes com a ilha do Caribe.

Isto é afirmado em uma carta aberta da Red Cuba, uma associação de dezenas de grupos de solidariedade alemães, aos quais a Prensa Latina teve acesso.

A carta, publicada pouco antes do início da presidência alemã do Conselho da UE, é dirigida à chanceler federal alemã Angela Merkel, à ministra das Relações Exteriores Heiko Maas e à presidente da Comissão da UE, Ursula von der Leyen, e ao chefe do Conselho da Europa, Charles Michel, entre outros funcionários.

Os autores, oriundos de 22 países europeus, veem com preocupação o desenvolvimento cada vez mais negativo e hostil dos Estados Unidos em relação a Cuba durante a presidência de Donald Trump.

Ao mesmo tempo, criticam a aplicação dos Títulos III e IV da Lei Helms-Burton e a "política do medo" que busca minar o comércio livre e justo, violando o direito internacional e destruindo a solidariedade e a paz.

"Os povos da Europa" devem, portanto, fortalecer o multilateralismo, como exigem as organizações, enfatizou o documento.

Segundo os signatários da carta, a presidência alemã do Conselho da União Europeia, entre 1 de julho e 31 de dezembro, deve ampliar a cooperação da UE com Cuba no setor da saúde, da pesquisa aos serviços .

Outra iniciativa do país teutônico também começou com sucesso, na qual mais de 60 personalidades das artes e das ciências exigiram o fim do bloqueio americano.

Um dia após a publicação da petição na plataforma change.org, quase 600 pessoas assinaram o pedido.

Como historiador, vivo e trabalho em Cuba há 20 anos, "firmemente estabelecido em Havana por cinco", disse Rainer Schultz, chefe de uma unidade de pesquisa das universidades dos Estados Unidos na capital cubana, em entrevista à Prensa Latina.

Desde 1959 foi profetizado o fim da Revolução, observou Schultz, e desde então os governos dos Estados Unidos tentaram de todas as formas aumentar o sofrimento na ilha e levar a sociedade ao colapso.

Houve uma certa mudança de rumo com o presidente Barack Obama, lembrou, e em 2016, pouco antes de sua "visita histórica à ilha socialista, ele se dirigiu ao próprio Congresso pedindo que o embargo (bloqueio) fosse suspenso".

Sob seu sucessor, Donald Trump, os Estados Unidos tentaram punir Cuba novamente com todos os meios e especialmente durante a crise mundial da saúde pelo novo coronavírus, criticou o historiador alemão.

Portanto,  observou: "as vozes que reconhecem e condenam a natureza desumana das sanções dos Estados Unidos são mais fortes, e queremos apoiar essas vozes", acrescentou o historiador.

A Alemanha e a União Europeia poderiam seguir um caminho diferente através do diálogo, do intercâmbio, da cooperação e, de maneira especial, "agora durante a crise global da pandemia", concluiu Schultz.


Tradução: Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba
https://www.prensa-latina.cu/index.php?o=rn&id=376515&SEO=nuevas-iniciativas-desde-alemania-contra-el-bloqueo-a-cuba&fbclid=IwAR3lXqykxRXOLm7-zQ3hZNEfaSP_g_UdrRDlW4x8ITNKtcDB5STot67N5Fs

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