16 de dez. de 2025

AINDA SOBRE A VOTAÇÃO DA ONU CONTRA O BLOQUEIO CRIMINOSO. (port/esp)

                         
Carmen Diniz

Prezada Ucrânia,

      Primeiramente desejar o fim do conflito em sua terra, quem sabe com você desistindo deste maldito ingresso na OTAN, base de todo o problema criado, que violou acordo realizado e que só atinge a população: o Ocidente descumpriu a promessa feita após o fim da Guerra Fria (1947-1989) de que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) não iria se expandir para o Leste Europeu.

     Se sabe que atualmente você, Ucrânia, suporta uma presidência totalmente reacionária e absolutamente submissa ao governo estadunidense. No Brasil também passamos por isso. Passamos. Passado. Você também vai superar.

     Por isso - e sabendo que países não possuem solidariedade, somente interesses – é que nos dirigimos a você, para, quem sabe, em acordo com as suas leis, se reavalie  sua posição na última Assembleia Geral das Nações Unidas em outubro do presente ano para que tal fato não volte a acontecer. Os países definitivamente não têm sentimentos, mas sim ética e princípios, quase sempre inseridos em suas leis e constituições nacionais.  

    Estamos nos referindo à Resolução 79/7 que pela 33° vez foi apresentada àquela AGNU com o pedido para que se encerre o fim do bloqueio econômico, financeiro e comercial imposto a Cuba há mais de seis décadas pelos diversos governos estadunidenses.  A quase unanimidade dos países associados tem votado pelo fim desta medida que castiga severamente a população cubana, não havendo nenhum argumento que a mantenha.

    Este ano de 2025 nos surpreendemos com sua mudança de atitude e voto na AGNU e foi bem difícil de aceitar. Explicamos o porquê e já alertamos sobre o principal motivo desta irresignação:

    Em 1986 acompanhamos com dor na alma a tragédia da explosão do reator da Usina Nuclear de Chernobyl. Em 1989 (3 anos depois) a Ucrânia pediu ajuda internacional para as crianças vítimas da tragédia. Cuba foi o único país que respondeu ao pedido e acolheu as crianças. Importante contextualizar que no período em que Cuba decide acolher as vítimas de Chernobyl é o mesmo do início do conhecido Período Especial, época da maior crise econômica enfrentada por Cuba pela queda do bloco socialista em 1989, véspera da dissolução da parceira União Soviética e pelo acirramento do bloqueio instaurado pelo governo estadunidense contra o país. Mesmo assim, o país recebeu mais de 25 mil crianças para tratamento na Ilha. E cuidou. Curou. O governo cubano teve que contar com médicos de diferentes lugares, porque não havia experiência na saúde local sobre radiação e radioatividade. (https://solidariedadecubarj.blogspot.com/2020/10/as-criancas-de-chernobyl.html) +vídeo.

    Relatamos tudo isso aqui porque não há como aceitar que um país como você Ucrânia, tenha esquecido esse episódio tão marcante. Sua submissão ao governo estadunidense tem que ter um limite ! Países têm interesses, verdade, mas existe uma figura política que se chama SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL. E acredite, ela existe e a vemos constantemente funcionando, apesar de muitos países a desconsiderarem. Ou os meios de comunicação não divulgarem.

    Apesar de tais omissões, não há como se ocultar à humanidade a solidariedade internacionalista que Cuba, esse país tão pequeno e com tão poucos recursos naturais que atende tantos outros povos pelo mundo.  

                         

 "Aqui cabem mais crianças, podem vir"

   Prezada Ucrânia, sentimos muito também porque testemunhamos que o governo que sustentou e incitou seu conflito com a Rússia e que a protegia, financiava e armava, se afasta claramente de você e a rechaça radicalmente só permanecendo seu interesse em seus recursos que sim, vão conseguir. Sem nenhum pudor. Dessa forma, nem OTAN, nem "terras raras" vão lhe sobrar. O império decadente de tudo se apropria, demonstrando desprezo pelos demais países. Sentimos muito. E sabemos que há tempo hábil de se retratar.

      É, porém, inevitável lembrar de um grande revolucionário que em uma frase definiu como lidar com essas forças – e que segue sendo absolutamente atual:

“Não se pode confiar no imperialismo, nem um tantinho assim, nada! ”

    Assim sendo, respeitosamente, nos dirigimos a você para que consiga reconhecer o erro cometido e consertar o rumo desta sua política internacional. Que você possa estar junto à maioria dos países que não aceita um bloqueio criminoso que atinge a população cubana de forma avassaladora. Junte-se aos bons. Venha ao bom combate.

     O Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba saúda seu povo e a espera de braços abertos, como o nosso Cristo Redentor.  

                                  VENCEREMOS !!!     

         


Estimada Ucrania:

En primer lugar, deseo que termine el conflicto en tu país, quizá si renuncias a esa maldita adhesión a la OTAN, origen de todo el problema, que violó el acuerdo alcanzado y que solo afecta a la población: Occidente incumplió la promesa hecha tras el fin de la Guerra Fría (1947-1989) de que la Organización del Tratado del Atlántico Norte (OTAN) no se expandiría hacia Europa del Este.

Es sabido que actualmente Ucrania soporta una presidencia totalmente reaccionaria y absolutamente sumisa al gobierno estadounidense. En Brasil también pasamos por eso. Lo superamos. Es pasado. Ustedes también lo superarán.

    Por eso, y sabiendo que los países no tienen solidaridad, solo intereses, nos dirigimos a ti para que, tal vez, de acuerdo con tus leyes, reevalúes tu posición en la última Asamblea General de las Naciones Unidas en octubre de este año para que tal hecho no vuelva a suceder.

 Los países definitivamente no tienen sentimientos, pero sí ética y principios, casi siempre insertados en sus leyes y constituciones nacionales. Nos referimos a la Resolución 79/7, que por 33ª vez fue presentada a esa AGNU con la solicitud de que se ponga fin al bloqueo económico, financiero y comercial impuesto a Cuba desde hace más de seis décadas por los distintos gobiernos estadounidenses. 

     La casi unanimidad de los países miembros ha votado a favor del fin de esta medida que castiga severamente a la población cubana, sin que haya ningún argumento que la mantenga.

   Este año 2025 nos ha sorprendido su cambio de actitud y voto en la AGNU y ha sido muy difícil de aceptar Explicamos el porqué y ya hemos advertido sobre la principal razón de esta insatisfacción:

En 1986 seguimos con dolor en el alma la tragedia de la explosión del reactor de la central nuclear de Chernóbil. En 1989 (tres años después) Ucrania pidió ayuda internacional para los niños víctimas de la tragedia. Cuba fue el único país que respondió a la petición y acogió a los niños. Es importante contextualizar que el período en el que Cuba decide acoger a las víctimas de Chernóbil es el mismo en el que comienza el conocido Período Especial, época de la mayor crisis económica que enfrentó Cuba por la caída del bloque socialista en 1989, víspera de la disolución de la Unión Soviética y por el recrudecimiento del bloqueo impuesto por el gobierno estadounidense contra el país. Aun así, el país acogió a más de 25 000 niños para que recibieran tratamiento en la isla. Y los cuidó. Los curó. El gobierno cubano tuvo que contar con médicos de diferentes lugares, porque no había experiencia en salud local sobre radiación y radioactividad. (https://solidariedadecubarj.blogspot.com/2020/10/as-criancas-de-chernobyl.html) +vídeo.

Relatamos todo esto aquí porque no podemos aceptar que un país como el suyo, Ucrania, haya olvidado este episodio tan significativo. ¡Su sumisión al gobierno estadounidense tiene que tener un límite! Es cierto que los países tienen intereses, pero existe una figura política que se llama SOLIDARIDAD INTERNACIONAL. Y créanme, existe y la vemos funcionar constantemente, a pesar de que muchos países la descarten. O los medios de comunicación no lo difunden.

A pesar de tales omisiones, no hay forma de se ocultar a la humanidad la solidaridad internacionalista que Cuba, ese país tan pequeño y con tan pocos recursos naturales, brinda a tantos otros pueblos del mundo.

Querida Ucrania, también lo sentimos mucho porque somos testigos de que el gobierno que sostuvo e incitó su conflicto con Rusia y que la protegía, financiaba y armaba, se aleja claramente de ti y te rechaza radicalmente, manteniendo solo su interés en tus recursos, que sí, conseguirán. Sin ningún pudor. De esta manera, ni la OTAN ni las tierras raras le quedarán. El imperio decadente se apropia de todo, mostrando desprecio por los demás países. Lo sentimos mucho. Pero sabemos que aún hay tiempo para rectificar.

Sin embargo, es inevitable recordar a un gran revolucionario que definió en una frase cómo lidiar con estas fuerzas, y que sigue siendo absolutamente actual: 

«No se puede confiar en el imperialismo, ni un tantico así, ¡nada! »

Por lo tanto, respetuosamente, nos dirigimos a usted para que reconozca el error cometido y corrija el rumbo de su política internacional. Que pueda estar junto a la mayoría de los países que no aceptan un bloqueo criminal que afecta de manera devastadora a la población cubana. Únase a los buenos. Venga a la buena batalla.

El Comité Carioca de Solidaridad con Cuba saluda a su pueblo y la espera con los brazos abiertos, como nuestro Cristo Redentor.

¡VENCEREMOS!





Nenhum comentário:

Postar um comentário