#FIMDOBLOQUEIO
VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!
21 de fev. de 2016
A BRIGADA MÉDICA CUBANA MERECE O PRÊMIO NOBEL DA PAZ
MONCADA
A brigada médica cubana merece o Nobel da Paz. O ex-presidente do Timor
Leste, José Manuel Ramos-Horta, manifestou hoje que nenhuma outra
organização ou grupo de pessoas no mundo merece tanto o Prêmio Nobel da
Paz como a brigada médica cubana.
De acordo com o ex-presidente (2007-2012), que recebeu o prêmio em 1996, como vencedor tem a oportunidade de nomear pessoas ou instituições para lhes entregar o prêmio, por isso este ano propôs os médicos da ilha caribenha que oferecem seus serviços em diferentes partes do mundo.
Se trata de uma iniciativa única e extraordinária que ninguém contestou, afirmou ele durante uma conferência no Congresso Internacional Universidade 2016, que terminou nesta sexta-feira no Palácio de Convenções de Havana.
A ocasião é perfeita para entregar o prêmio a brigada médica, assegurou o político, que reconheceu o apoio dado a seu país pela nação caribenha, onde 700 estudantes timorenses foram formados como profissionais de saúde.
Além disso, recordou, por iniciativa do líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, a ilha caribenha instalou no Estado asiático uma universidade de medicina, que permite que Timor Leste tenha atualmente mil médicos formados.
Cuba tem mais médicos no mundo que o grupo das sete maiores economias do mundo juntas. por que países como o Japão, Alemanha ou os Estados Unidos não fezem algo semelhante, não só na medicina, mas em outras áreas como a agricultura?, questionou ele.
Durante seu discurso, Ramos-Horta recordou que a cooperação médica da maior ilha das Antilhas começou em 1963, um ano após a independência da Argélia, quando o primeiro contingente partiu para o território Africano.
Ele destacou o fato de que enquanto outras organizações, como os Médicos Sem Fronteiras, já foram laureados com o Prêmio Nobel, da Literatura, que levam assistência aos lugares por um determinado período de tempo durante situações de emergências, os médicos cubanos permanecem em muitas nações o quanto seja necessário.
Ao mesmo tempo, e no contexto do tema do Congresso de ensino superior, ele ressaltou que a brigada médica é um exemplo de inovação educacional.
Servir o povo, a humanidade, formar os melhores profissionais, para isso deve ser a educação, expresso em referência ao trabalho dos professores cubanos que formam os trabalhadores de saúde em territórios como a Venezuela, Iêmen, Guiné-Bissau, Gana e seu próprio país.
VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!
De acordo com o ex-presidente (2007-2012), que recebeu o prêmio em 1996, como vencedor tem a oportunidade de nomear pessoas ou instituições para lhes entregar o prêmio, por isso este ano propôs os médicos da ilha caribenha que oferecem seus serviços em diferentes partes do mundo.
Se trata de uma iniciativa única e extraordinária que ninguém contestou, afirmou ele durante uma conferência no Congresso Internacional Universidade 2016, que terminou nesta sexta-feira no Palácio de Convenções de Havana.
A ocasião é perfeita para entregar o prêmio a brigada médica, assegurou o político, que reconheceu o apoio dado a seu país pela nação caribenha, onde 700 estudantes timorenses foram formados como profissionais de saúde.
Além disso, recordou, por iniciativa do líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, a ilha caribenha instalou no Estado asiático uma universidade de medicina, que permite que Timor Leste tenha atualmente mil médicos formados.
Cuba tem mais médicos no mundo que o grupo das sete maiores economias do mundo juntas. por que países como o Japão, Alemanha ou os Estados Unidos não fezem algo semelhante, não só na medicina, mas em outras áreas como a agricultura?, questionou ele.
Durante seu discurso, Ramos-Horta recordou que a cooperação médica da maior ilha das Antilhas começou em 1963, um ano após a independência da Argélia, quando o primeiro contingente partiu para o território Africano.
Ele destacou o fato de que enquanto outras organizações, como os Médicos Sem Fronteiras, já foram laureados com o Prêmio Nobel, da Literatura, que levam assistência aos lugares por um determinado período de tempo durante situações de emergências, os médicos cubanos permanecem em muitas nações o quanto seja necessário.
Ao mesmo tempo, e no contexto do tema do Congresso de ensino superior, ele ressaltou que a brigada médica é um exemplo de inovação educacional.
Servir o povo, a humanidade, formar os melhores profissionais, para isso deve ser a educação, expresso em referência ao trabalho dos professores cubanos que formam os trabalhadores de saúde em territórios como a Venezuela, Iêmen, Guiné-Bissau, Gana e seu próprio país.
Fonte: Prensa Latina - sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!
20 de fev. de 2016
VÍDEO RETRATA AS AGRESSÕES COMETIDAS PELOS EUA CONTRA CUBA DESDE A VITORIOSA REVOLUÇÃO CUBANA
#FIMDOBLOQUEIO
No entanto, Cuba dá um exemplo para a toda a humanidade de que é possível resistir vitoriosamente a toda essa monstruosa agressão imperialista quando um povo está dotado de consciência política, determinação de luta e organização.
VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!
Em 6 de outubro de 1976 um atentado terrorista contra avião cubano matou 73 pessoas. |
Este vídeo mostra as agressões que Cuba vem sofrendo por parte dos EUA
desde o início de sua Revolução. Mostra também a firmeza e a
determinação do povo cubano em não se render às pressões exercidas pela
maior potência econômica e militar do planeta em todos os tempos. Há
mais de cinco décadas o país vem sendo obrigado a suportar o maior
bloqueio já exercido sobre qualquer país na história da humanidade -
somando-se a isso diversos ataques terroristas e atos de sabotagem que
visam destruir seus meios de produção com vista a causar-lhe escassez de
alimentos e outros recursos.
No entanto, Cuba dá um exemplo para a toda a humanidade de que é possível resistir vitoriosamente a toda essa monstruosa agressão imperialista quando um povo está dotado de consciência política, determinação de luta e organização.
VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!
PARA QUE NINGUÉM SE ILUDA
A melhor coisa para os Estados Unidos e Cuba é desfrutar algum dia de relações normais, uma situação que a ilha nunca conheceu desde a sua independência da Espanha em 1902, pôs o vizinho do norte sempre aspirou a ser o dono e senhor do maior arquipélago das Antilhas.
Assim reconhece a história desde que, em 1802, o governador do
Mississippi, William C. Claiborne, disse em uma carta ao presidente
Thomas Jefferson:
"... Não desejo nada mais do que ver a bandeira
do meu país voando sobre o castelo de El Morro. Cuba é a entrada real
para o Mississippi, e a nação que possui poder no futuro de mandar no
Hemisfério Ocidental ".
Até 1820, Jefferson considerava que "Cuba
era a adição mais interessante que poderia ser feita para o nosso
sistema de estados ... devemos, na primeira oportunidade, apoderarmos de
Cuba".
Depois de restabelecidas as relações diplomáticas em
17/12/2014, não se percebeu nenhuma evidência forte de que os dois
países podem chegar a normalizar suas relações, apesar do presidente
Barack Obama, dizer o contrário.
O principal obstáculo é a
permanência do criminoso bloqueio econômico, comercial e financeiro que
os Estados Unidos insistem em disfarçar de embargo, quando seus
documentos, classificados em 1962, conceituam como uma "guerra econômica
para induzir o regime comunista a fracassar em seus esforços para
cumprir necessidades do país ".
Além disso, existem outros
impedimentos como a existência da Base Naval em Guantánamo no território
Guantánamo, resultante da imposição de um apêndice à primeira
Constituição da República de Cuba nascida em 1901, conhecida como Emenda
Platt, nome do senador Orville Platt, que propôs ao presidente dos
Estados Unidos.
Roberta Jacobson
Para que ninguém seja
enganado e sonhe com essa normalização das relações, que, segundo
declarou o presidente Obama, será alcançado durante o recente anúncio de
sua visita a Cuba em março próximo, a mesma secretária adjunta para
Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado, Roberta
Jacobson, o deixou bem claro durante seu depoimento em 16/02/2016 diante
do Comitê de Assuntos Exteriores da Câmara de Representantes, um dia
depois que ele fez diante da Subcomissão de Assuntos do Hemisfério
ocidental do Senado.
Em sua defesa Jacobson assegurou de forma irrefutável que:
"Os EUA não entregarão a Cuba a Base Naval de Guantánamo, nem tão pouco
fechará (as ilegais e subversivas) Rádio e TV Marti, acrescentando que
"meu governo não está interessado em discutir esta questão, e o assunto
de Guantánamo não está na mesa destas conversações ".
Como se sabe, ela é responsável pelas negociações com as autoridades
cubanas para a restauração das relações bilaterais entre Washington e
Havana, pois está habilitada a emitir tais critérios.
Subverter
politicamente a população cubana é um propósito histórico desde 1959,
quando triunfou a Revolução liderada por Fidel Castro. A Rádio e TV
Marti foram criadas precisamente para este fim, sob o argumento de
"promover uma sociedade aberta e pluralista em Cuba" , algo que nunca
tentaram fazer durante a tirania sangrenta de Fulgencio Batista.
Ambas as emissoras têm custado aos contribuintes estadunidenses ao longo dos últimos 30 anos 770 milhões de dólares, e em 2016 vai custar 27 milhões de dólares a mais, segundo afirmou a congressista democrata Betty McCollum, quando no final de janeiro passado apresentou um projeto de projeto de lei na Câmara dos Representantes para fechar os dois "meios de comunicação".
Portanto, Obama poderá visitar Havana, desfrutar de seus encantos, da hospitalidade de seu povo, compreender o disparate da política de obrigar a "rendição" de um país pela fome e pelas enfermidades do povo cubano, porém nada disso fará derrubar o alto e sólido muro do bloqueio econômico, comercial e financeiro, sustentado também pela lei para a liberdade e a solidariedade democrática cubana, ou Lei Libertade, aprovada em 1996, mais conhecida como Lei Helms Burton.
Diante de situações semelhantes José Martí disse:
"Os sonhos da imaginação não valem grande coisa quando é necessário exercer um pensamento."
Publicado por: heraldocubano
Por: Arthur Gonzalez.
Por: Arthur Gonzalez.
Via: Guayacán de Cuba
VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!DECLARAÇÃO DA REDE DE SOLIDARIEDADE COM CUBA NOS EUA (NNOC) SOBRE A VIAGEM DO PRESIDENTE OBAMA A CUBA
A Rede Nacional de Solidariedade com Cuba nos EUA congratula-se com a
visita do presidente Obama a Cuba em 21 e 22 de Março de 2016. Esta
visita é histórica, não só porque será a primeira vez desde 1928 que um
presidente dos Estados Unidos visita Cuba, mas mais importante ainda
porque representa mais um passo nos esforços para melhorar as relações
que começaram após os anúncios feitos em 17 de dezembro de 2014 pelos
presidentes Raúl Castro e Barack Obama.
Apesar das medidas que
o presidente Obama tem tomado, o bloqueio econômico, comercial e
financeiro permanece intacto, o estabelecimento total do comércio
bilateral não tem acontecido, a Lei de Ajuste Cubano ainda está em vigor
e os fundos para financiar programas subversivos ainda estão
disponíveis. Apesar dos planos para restaurar os voos comerciais com
Cuba, ainda é negado aos estadunidenses o direito de viajar sem
restrições. A base naval de Guantánamo continua aberta e o território
ainda não foi devolvido a Cuba. Produtos farmacêuticos cubanos que
salvam vidas não estão disponíveis para os estadunidenses e continuam
negando aos cubanos acesso a muitos medicamentos patenteados nos Estados
Unidos.
Instamos o
presidente Obama a aproveitar ao máximo esta oportunidade de encontro do
o povo cubano e seu governo e se comprometer-se a estabelecer um
diálogo mutuamente respeitoso e ao mesmo tempo reconhecer e aceitar as
diferenças. Estamos confiantes de que o presidente Obama vai
experimentar o calor do povo cubano e seu desejo de uma relação mais
positiva como parceiros e vizinhos.
É fundamental que os membros da Rede Nacional (NNOC) continuem exigindo dos seus senadores e representantes no Congresso o fim do bloqueio. Instamos as organizações membros da rede para ligar ou visitar os seus representantes, em 21 e 22 de Março e pedir-lhes para votar a favor da leis que exigem o fim do bloqueio.
Também solicitamos as organizações membros a participarem ativamente na Segundo Jornada Contra o Bloqueio em Washington DC de 18 a 22 de abril para levar pessoalmente a nossa mensagem ao Capitólio para acabar com o bloqueio contra Cuba.
A maioria do povo estadunidense quer ter relações diplomáticas e econômicas normais com Cuba. A maioria dos estadunidenses veem Cuba de forma favorável de acordo com uma pesquisa recente do Gallop. Devemos lembrar aos nossos representantes em Washington que chegou a hora de acabar com todos os aspectos do bloqueio. Mostremos nossas caras em Washington; façamos que escutem nossas vozes em Washington. Nós somos parte do povo dos EUA que quer e exige uma política justa em relação a Cuba.
Fonte: Siempre con Cuba
VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!
É fundamental que os membros da Rede Nacional (NNOC) continuem exigindo dos seus senadores e representantes no Congresso o fim do bloqueio. Instamos as organizações membros da rede para ligar ou visitar os seus representantes, em 21 e 22 de Março e pedir-lhes para votar a favor da leis que exigem o fim do bloqueio.
Também solicitamos as organizações membros a participarem ativamente na Segundo Jornada Contra o Bloqueio em Washington DC de 18 a 22 de abril para levar pessoalmente a nossa mensagem ao Capitólio para acabar com o bloqueio contra Cuba.
A maioria do povo estadunidense quer ter relações diplomáticas e econômicas normais com Cuba. A maioria dos estadunidenses veem Cuba de forma favorável de acordo com uma pesquisa recente do Gallop. Devemos lembrar aos nossos representantes em Washington que chegou a hora de acabar com todos os aspectos do bloqueio. Mostremos nossas caras em Washington; façamos que escutem nossas vozes em Washington. Nós somos parte do povo dos EUA que quer e exige uma política justa em relação a Cuba.
Fonte: Siempre con Cuba
VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!
18 de fev. de 2016
OBAMA EM CUBA? QUE VENHA A FERA MAS QUE SOLTEM O MACACO. POR IROEL SÁNCHEZ
Nas últimas semanas, várias fontes vêm anunciando uma possível visita
do presidente dos EUA Barack Obama a Cuba que já teria data fechada
como parte de uma turnê latino-americana, que incluiria Argentina,
Colômbia e Peru, no final de março.
Sem dúvida, se houver, esse
fato seria um impulso para a normalização das relações entre os dois
países e um golpe para os setores que se opõem a este processo
desencadeado publicamente em 17 de dezembro de 2014.
A julgar por
suas declarações à Yahoo Notícias semanas atrás, a visita de Obama
também é vista como um instrumento para forçar mudanças que
historicamente os EUA têm buscado em Cuba e fortalecer sua influência no
hemisfério ocidental, o que foi reiterado em seu discurso sobre o
estado da União diante do Congresso.
"Se querem consolidar a
nossa liderança no continente devem reconhecer que a Guerra Fria acabou,
levantem bloqueio", disse Obama diante do plenário da Câmara e do
Senado em 12 de janeiro depois de reconhecer que mais de cinquenta anos
de bloqueio econômico não trouxeram a democracia, como pretendia
Washington, na maior das Antilhas.
Mais uma vez, o presidente
deixou ao Congresso uma tarefa na qual ele pode contribuir muito mais do
que tem feito. Não só pela quantidade de mudanças ao alcance do poder
presidencial que pode enfraquecer o bloqueio sem a necessidade da
intervenção legislativa: a autorização do uso do dólar nas transações
internacionais de Cuba; reverter a política de perseguição financeira
contra a Ilha; permitir as importações para os EUA de produtos e
serviços cubanos e autorizar exportações diretas para Cuba, estão entre
eles, e também por decisões específicas solicitadas por entidades de seu
país que espera há meses pela aprovação de seu governo. Entre estas
últimas estão a autorização tramitada pela MLB para que jogadores de
beisebol cubanos possam jogar nos Estados Unidos sem romper com seu país
de origem, ou licença para uma empresa de produção de tratores
destinados a agricultores privados para estabelecer-se na Zona Econômica
Especial de Mariel, a oeste de Havana.
Outro instrumento da
estratégia da Guerra Fria em relação a Cuba que o presidente pode mudar é
a política de acolhida automática, em caráter de refugiados políticos,
para todo imigrante cubano que chegue a solo estadunidense, o que
incentiva o tráfico de pessoas e a migração ilegal, como ferramenta de
desestabilização contra a Ilha junto aos mais de cinquenta milhões de
dólares distribuídos pelos EUA entre as pessoas que organizam e treinam
para "programas de apoio à democracia" em território cubano.
O
Presidente não considerou a reivindicação histórica do povo de Cuba
sobre o território de Guantánamo que os EUA ocupam militarmente e
tornou-se um campo de tortura que Obama não tem podido fechar. A base
militar que não é uma relíquia da Guerra Fria, mas de oportunismo com
que Washington interveio na guerra de independência que os cubanos
lutaram contra a Espanha, chegando como aliado dos libertadores porém
atuando como ocupante, e impondo uma emenda constitucional que lhe deu
direito de instalar bases militares consideradas necessárias, bem como a
prerrogativa de intervir pela força toda vez que desejasse.
Em
seu último discurso sobre o Estado e a União diante do Congresso, o
presidente dos EUA disse que "os Estados Unidos são a nação mais
poderosa da Terra. ponto ". O "ponto" nos recorda que diz algo que não
tem discussão: Os EUA é o rei da selva em que suas mesmas políticas têm
transformado o planeta.
Na história das relações entre Cuba e os
EUA, e as circunstâncias em que ela ocorre, a visita do presidente dos
EUA a Havana não deixa de ser parte de um confronto, porém um confronto
que como disse o líder cubano, Raul Castro, deve transcorrer de uma
maneira civilizada entre iguais.
Assim como diz uma canção
cubana, que venha a fera que a estamos esperando. Porém se seu país é
tão poderoso, Obama não deveria temer soltar um pouco as amarras antes
de fazer a honra de visitar-nos, ou é como diz outro ditado popular em
Cuba, o bairro bonito só gosta das lutas de leão e macaco com o macaco
amarrado?
(Cubahora)
Via: La Pupila Insomne
VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!
CRIADO EM OHIO CONSELHO PARA POR FIM AO BLOQUEIO CONTRA CUBA
Líderes empresariais e comunitários de Ohio criaram um conselho
representando uma ampla gama de indústrias locais, e tornou-se a
principal coalizão de empresas privadas que trabalham em Ohio para por
fim ao bloqueio econômico contra Cuba.
O anúncio veio depois de
uma pesquisa recente, onde 78 % dos moradores de Ohio -democratas e
republicanos- apoiam o fim do bloqueio a Cuba e aprovam a restauração
das relações diplomáticas entre os dois países.
"É hora de dos líderes em Washington escutarem as pessoas de Ohio e se comprometerem com Cuba ", disse James Williams, presidente da Engage Cuba Coalition.
Entre os membros do conselho destacam-se Michael Drake, presidente da
Universidade de Ohio; Jane Campbell, ex-prefeito de Cleveland; Brad
Moffitt, Diretor do Estado de Desenvolvimento de Mercado da Associação
de Produtores de Milho e Trigo, e Ronald Richard, presidente da Fundação
Cleveland.
Segundo Brad Moffitt, diretor da Associação de Desenvolvimento de Mercado da Associação de Produtores de Milho e Trigo de Ohio, "Cuba representa um mercado novo e excitante, com mais de 11 milhões de clientes potenciais para os nossos agricultores."
"Agora é o momento para o comércio com o povo cubano", disse ele.
(Com informações da Prensa Latina)
Via: CUBADEBATE
VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!
Segundo Brad Moffitt, diretor da Associação de Desenvolvimento de Mercado da Associação de Produtores de Milho e Trigo de Ohio, "Cuba representa um mercado novo e excitante, com mais de 11 milhões de clientes potenciais para os nossos agricultores."
"Agora é o momento para o comércio com o povo cubano", disse ele.
(Com informações da Prensa Latina)
Via: CUBADEBATE
VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!
17 de fev. de 2016
FIDEL CASTRO: LUTAR PELA PAZ É O DEVER MAIS SAGRADO DE TODOS OS SERES HUMANOS
Tristemente, quase todas as religiões tem tido que lamentar o feito
destruidor das guerras e suas terríveis consequências. A essas tarefas
tiveram que dedicar as maiores energias. A singular importância do encontro entre o Papa Francisco e patriarca Kirill em Havana suscitou a esperança dos povos do mundo.
A paz tem sido um sonho dourado da humanidade e anseio dos povos em cada
momento da história. Milhares de armas nuclear pendem sobre as cabeças
da humanidade. Impedir a mais brutal das guerras que pode desatar tem
sido, sem dúvida, o objetivo fundamental do esforço dos líderes
religiosos das igrejas dirigidas por homens como o Papa Francisco, sumo
pontífice da Igreja Católica e o patriarca Kirill, líder religioso de
Moscou e toda a Rússia.
Lutar pela paz é o dever mais sagrado de todos os seres humanos,
quaisquer que sejam suas religiões ou país de nascimento, a cor da pele,
a idade ou a juventude.
14 de fevereiro de 2016.
Fonte: CubaDebate/Tradução: Vermelho.
Via: Solidários
VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!
CUBA E EUA ASSINARAM ACORDO PARA RESTABELECER VOOS COMERCIAS REGULARES APÓS 50 ANOS
Serão 20 voos diários a Havana e dez voos diários a
outros aeroportos na ilha; os dois países irão operar a partir do
último trimestre de 2016
Acordo entre os dois países não contempla a empresa estatal Cubana de Aviación |
Agência Efe | Havana - 16/02/2016 - 19h55
Os governos de Cuba e Estados Unidos assinaram nesta terça-feira
(16/02), em Havana, um memorando de entendimento sobre aviação civil que
inclui rotas regulares diretas pela primeira vez em mais de 50 anos,
que estarão operativas a partir do último trimestre deste ano.
"Hoje é um dia histórico na relação entre Cuba e Estados Unidos.
Estamos assinando este memorando de entendimento para que, pela primeira
vez em mais de cinco décadas, EUA e Cuba tenham um serviço de
transporte aéreo regular", afirmou na capital cubana o secretário de
Transporte norte-americano, Anthony R. Foxx. Além de Foxx, assinaram o
acordo o ministro de Transporte de Cuba, Adel Yzquierdo, o
secretário-adjunto para Assuntos Econômicos e Negócios do Departamento
de Estado dos EUA, Charles H. Rivkin, e o presidente do Instituto de
Aeronáutica Civil cubano, Alfredo Cordero.
O secretário de Transporte norte-americano indicou que o reinício dos
voos comerciais ratifica o compromisso de "seguir fortalecendo" os laços
entre ambos países, enquanto o ministro Yzquierdo destacou que a
assinatura do memorando marca o início de uma nova etapa nas relações
entre Cuba e EUA.
Segundo Yzquierdo, além de definir um serviço aéreo regular, graças a
este memorando as companhias aéreas de ambos países poderão também
fechar acordos comerciais de colaboração, como códigos compartilhados e
contratos de arrendamentos de aeronaves. O acordo, que não exclui os
voos fretados que operam há muito tempo dos EUA a Cuba, contempla 20
voos diários a Havana e dez voos diários a outros aeroportos na ilha,
detalhou o secretário adjunto Charles H. Rivkin.
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Com a assinatura do acordo, será aberto nesta quarta-feira (17/02) o
processo de licitação para que as companhias aéreas norte-americanas
apresentem suas solicitações ao Departamento de Transporte para as rotas
que gostariam de operar. Esse processo de licitação exclui a companhia
estatal Cubana de Aviación devido a litígios nos EUA que poderiam fazer
com que seus bens fossem embargados se entrassem em território
norte-americano.
Os dois países haviam sinalizado, na ocasião do aniversário de um ano da reaproximação diplomática e econômica, no último mês de dezembro, que haviam chegado a um entendimento sobre a aviação civil.
Além disso, em Washington, o Departamento de Segurança Nacional dos EUA
anunciou também nesta terça-feira que eliminará as barreiras legais que
pesam sobre os voos com Cuba, que antes só podiam partir ou chegar de
22 aeroportos, mas que agora estarão sujeitos às mesmas regras que
qualquer outro voo internacional.
O início de voos regulares entre Cuba e EUA facilitará as viagens para
os norte-americanos que se encaixem em uma das 12 categorias que podem
visitar à ilha, onde ainda não podem entrar como turistas.
Desde o anúncio do restabelecimento de relações entre ambos países, o
presidente Barack Obama flexibilizou restrições ao comércio de alguns
bens e às viagens, mas ainda segue vigente o bloqueio econômico e a
proibição do turismo à ilha. Por se tratar de uma lei, o bloqueio
imposto à ilha só pode ser totalmente suspenso com a aprovação do
Congresso norte-americano, cuja maioria republicana se opõe à
reaproximação com Havana.
Fonte: operamundi
VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!
16 de fev. de 2016
15 de fev. de 2016
XXIII BRIGADA SUL-AMERICANA DE TRABALHO VOLUNTÁRIO E SOLIDARIEDADE A CUBA
MPSC - Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba
Declaração final
O novo contexto geopolítico de nossa América Latina, onde se evidencia um notório avanço da direita neoliberal e um possível retrocesso da integração entre nossos países. Entendemos que é determinante para as relações futuras de nossa Grande Nação, organizar a resistência e articular a luta dos movimentos sociais para defender a liberdade e a igualdade de nossos povos.
A participação nas diferentes atividades tais como a mencionada Conferência, as visitas a lugares históricos e emblemáticos de Cuba e as oportunidades de encontro com seu povo nos permitiram uma aproximação melhor da realidade atual da sociedade cubana. Assim gostaríamos de ressaltar:
• O grande trabalho do processo revolucionário cubano em garantir e proteger os direitos humanos e sociais de seu povo tais como: acesso universal a saúde, a educação, a moradia e a cultura.
• Os valores de solidariedade, unidade, igualdade, compromisso com os princípios e ideais que são fruto do processo de luta revolucionária que se refletem na unidade e organização social que pudemos vivenciar em cada uma das experiências.
• O papel das novas gerações e o compromisso de renovar e encarar a atualização do projeto da Revolução, compreendendo o enorme desafio que isto implica.
• A solidariedade internacional manifestada em torno da luta pelo retorno dos cinco heróis antiterroristas a Cuba presos injustamente nos Estados Unidos.
• A resistência ante os incansáveis ataques imperialistas e midiáticos contra a Revolução.
Em consequência exigimos:
• O fim definitivo do embargo genocida imposto pelos Estados Unidos, sanção arbitrária e cruel que provoca o isolamento da ilha e o sofrimento do povo cubano. O bloqueio deve acabar para que Cuba possa explorar todo seu potencial, expandir seu comércio, sua rica cultura, seus princípios, fortalecer seus laços de amizade e cooperação com outras nações e proporcionar maiores benefícios a sua população.
• O fim da campanha midiática negativa contra o povo cubano, responsabilidade dos meios de comunicação imperialistas que distorcem sua história, desacreditando e deslegitimando a Revolução com o objetivo de subverter seu sistema político e de governo.
• A retirada da base naval controlada pelos Estados Unidos em Guantánamo que representa uma clara violação da soberania e independência do povo cubano e da devolução do território ilegalmente ocupado a seus legítimos donos.
• Ao fechamento de todas as bases militares na região e no mundo, assim como nossa adesão ao acordo firmado pela CELAC e pela UNASUR que declara a região da América Latina e Caribe como zona de paz.
Nós, 202 brigadistas nos comprometemos a:
• Exercer pressão política nos organismos governamentais internacionais mobilizando a população para denunciar e exigir o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra Cuba.
• Apoiar as ações que as organizações de solidariedade a Cuba desenvolvem em nossos respectivos países a favor desse país irmão para combater essehorrívelcrime.
• Gerar uma mobilização popular para boicotar os veículos de informação que de modo intencional e covarde destroem a imagem do país e sua luta revolucionária. Nos comprometemos a produzir e propiciar canais alternativos de comunicação com o objetivo de conhecer a realidade cubana.
• Promover as brigadas de trabalho voluntário organizadas pelo ICAP com o objetivo de que se conheça de perto a realidade cubana e os esforços de seu povo em construir uma sociedade mais equitativa apesar dos desafios econômicos enfrentados.
• Expressar nossa mais enérgica oposição por todas as vias e em todos os fóruns possíveis das tentativas imperialistas de negar a Cuba seu direito a independência, soberania e autodeterminação.
• Divulgar a celebração da Jornada Internacional contra o bloqueio em Washington D.C. em Setembro e no VIII Encontro Continental de Solidariedade a Cuba a ser celebrado na República Dominicana em Julho de 2016.
• Difundir e defender os ideais que se baseiam a Revolução Cubana, a aprofundar a amizade e unidade dos povos latino-americanos e caribenhos como objetivo dessa missão, recordando e praticando o legado de José Martí: “Pátria é humanidade”.
Saudamos o 90º aniversário do Comandante Chefe e líder da Revolução, nosso companheiro Fidel Castro, símbolo vivo presente e futuro da Revolução Cubana e da união de todos os povos.
Agradecemos enormemente ao ICAP, ao CIJAM, a AMISTUR e as delegações das províncias de Santiago de Cuba, Camagüey, Villa Clara e Ciego de Ávila pela organização dessa Brigada e calorosa acolhida que nos proporcionaram.
Compreendendo a importância dessa experiência para o fortalecimento da solidariedade e da amizade entre os povos, consideramos um dever nos inspirarmos nas vivências e aprendizagens que obtemos em Cuba para construir uma realidade mais justa, solidária e igualitária em nossos respectivos países.
“Até a vitória, sempre!”
Viva Cuba!
Viva a Revolução!
Viva Fidel!
Viva a irmandade entre os povos da Grande Nação!
Caimito, Artemisa, 6 de Fevereiro de 2016.
VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!
A MENINA MALAK, REFUGIADA SÍRIA QUE SOBREVIVEU A TRAVESSIA, VIRA FILME DA UNICEF (VÍDEO)
Apesar do menino sírio, Aylan Kurdi, ter chegado sem vida à costa da
Turquia e tornar-se um símbolo da tragédia humana, outras crianças
foram salvas desse destino, seja por acaso ou pela valentia de grupos
salva-vidas. Malak, uma menina síria sobrevivente, foi escolhida para
estrelar um curta-metragem da UNICEF intitulada "O barco de Malak" ...
para viver e contar.
A organização UNICEF apresentou um curta-metragem que contém imagens reais e animação sobre a história da Malak,
com a menina síria como o protagonista da obra. Malak e sua família,
que estavam tentando escapar da guerra na Síria, testemunharam mortes
nas entranhas do mar..
O filme tem duração de dois minutos e mostra um bote que transporta a menina junto com vários refugiados sírios sem rostos. O filme também descreve os momentos de terror vividos em alto-mar em meio a ondas violentas. Os fragmentos são acompanhadas pela voz real da menina Malak narrando em árabe.
O curta de drama atinge o seu pico quando a menina se encontra completamente só lutando contra as ondas e a morte.
Malak é uma menina real que desembarcou na ilha grega Lisbos. Ela roubou a atenção do mundo para a sua inocência e coragem de se expressar, para de se tornar uma testemunha da imigração em condições deploráveis.
As emoções que transbordam e as imagens surpreendentes e impactantes refletidas nesses dois minutos têm comovido milhares de pessoas através das redes sociais e estão tornando Malak em um exemplo de valentia e esperança.
"El bote de Malak"... para vivir y contar
Fuente:
Al Mayadeen TV Español
VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!
14 de fev. de 2016
PATRIARCA DA IGREJA ORTODOXA VISITA FIDEL CASTRO EM CUBA
O patriarca da Igreja Ortodoxa Cirilo visitou na tarde deste sábado
(13/02) o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro. Segundo a imprensa do
país, os dois conversaram sobre a preservação da paz, a luta conta a
discriminação e a sobrevivência humana.
Durante o encontro, Fidel lembrou da contribuição de Cirilo ao “fortalecimento da amizade entre os povos russo e cubano” e à “difusão dos valores que unem os dois povos”, de acordo com o jornal Granma.
Cirilo esteve em Cuba para um encontro histórico com o papa Francisco,
na primeira reunião entre os líderes das duas igrejas em mais de 900
anos.
“Foi um encontro muito esperado tanto por mim como pelo meu irmão
Cirilo”, afirmou o papa a jornalistas. Antes de chegar à ilha, Francisco
disse em seu perfil oficial no Twitter que o encontro com Cirilo era
“um presente de Deus” e pediu que os fiéis rezassem pelos dois.
Segundo o patriarca, o encontro com o papa foi um sinal de esperança
para toda a comunidade cristã. Cirilo está em uma viagem de 11 dias pela
América Latina, que inclui o Brasil.
13 de fev. de 2016
MÍSSIL ESTADUNIDENSE QUE CHEGOU A CUBA "POR ENGANO" É DEVOLVIDO
DECLARAÇÃO DO MINISTÉRIO DE RELAÇÕES EXTERIORES SOBRE O AGM 114 "HELFIRE"
Em junho de
2014 chegou a Havana em um voo procedente de Paris uma carga comercial
que, ao ser inspecionada pelas autoridades da Alfândega Geral da
República se descobriu que se tratava de um foguete com cabeça de
autocondução a laser AGM 114 "Helfire".
Este míssil chegou a Cuba por equívoco o má manipulação no país de procedência. Para as autoridades cubanas pareceu preocupante a entrada no país de um objeto militar de fabricação estadunidense que não tinha sido declarado como tal na declaração de carga da aeronave que a transportara.
Este artefato militar foi devidamente conservado e custodiado. Quando o governo dos Estados Unidos informou oficialmente ao governo cubano que um míssil de treinamento, de propriedade da empresa "Lockheed Martin" havia sido enviado a nosso país por erro e expressou seu interesse em recuperá-lo, Cuba transmitiu a decisão de entregá-lo e se iniciaram as negociações entre as partes para a sua devolução.
Como resultado destes intercâmbios, uma equipe de especialistas do governo estadunidense e da referida empresa viajou a Cuba para vistoriar o estado da carga.
Em 13 de fevereiro de 2016 os especialistas retornaram aos EUA com o míssil.
Cuba agiu com seriedade e transparência e cooperou para encontrar uma solução satisfatória para o fato.
Fonte: CUBADEBATE 13-02-2016
VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!
PAPA FRANCISCO E O PATRIARCA KIRIL ENCONTRAM-SE PELA PRIMEIRA VEZ EM HAVANA (VÍDEO)
Encontro dos dois religiosos em Havana.
Papa Francisco: "Não quero ir sem dar um sentido de agradecimento a
Cuba, ao grande povo cubano e a seu presidente aqui presente. E agradeço
à sua disponibilidade ativa. Se continua assim, Cuba será a capital da
Unidade"
A mídia internacional ressalta a visita do patriarca Kirill a Cuba e seu encontro com o papa Francisco
Porém a mídia brasileira guarda um estranho e absoluto silêncio. Ainda ressoa nas redes sociais um dos lemas prediletos da direita: “Vai pra Cuba!” E não é que Suas Santidades Francisco e Kirill escolheram exatamente Cuba para seu encontro histórico. Kirill está de visita a Havana – mais tarde virá ao Brasil - e Francisco estará viajando ao México. Vão se encontrar no aeroporto José Marti de Havana, especialmente preparado para o importante evento. Poderiam ter escolhido uma outra sede, por exemplo, a alardeada democracia da Costa Rica, ali pertinho, que nem exército tem. Francisco esteve recentemente em Cuba, Kirill é a quarta vez que pisa na Ilha. Parece que gostaram e aceitaram de bom grado “Ir pra Cuba!”.
Porém a mídia brasileira guarda um estranho e absoluto silêncio. Ainda ressoa nas redes sociais um dos lemas prediletos da direita: “Vai pra Cuba!” E não é que Suas Santidades Francisco e Kirill escolheram exatamente Cuba para seu encontro histórico. Kirill está de visita a Havana – mais tarde virá ao Brasil - e Francisco estará viajando ao México. Vão se encontrar no aeroporto José Marti de Havana, especialmente preparado para o importante evento. Poderiam ter escolhido uma outra sede, por exemplo, a alardeada democracia da Costa Rica, ali pertinho, que nem exército tem. Francisco esteve recentemente em Cuba, Kirill é a quarta vez que pisa na Ilha. Parece que gostaram e aceitaram de bom grado “Ir pra Cuba!”.
E então, por quê o papa Francisco e o patriarca russo Kirill escolheram Cuba para a sua histórica reunião?
O papa Francisco e o patriarca Kirill conversarão durante duas horas no aeroporto José Martí | Foto: BBC
O chefe da Igreja Católica Romana papa Francisco se reunirá nesta sexta-feira com o patriarca da Igreja Ortodoxa Russa Kirill no que se constitui no primeiro e único encontro entre os líderes de dois dos principais ramos do cristianismo desde que ambas se separaram em 1054, há quase um milênio.
O interesse de Francisco no encontro estava
claro desde pelo menos novembro de 2014, quando ao regressar de uma
viagem a Istambul, revelou que havia falado por telefone com Kirill e
que lhe havia dito: “Irei aonde quiser. Chama-me e eu vou”.
Finalmente o encontro está confirmado, porém não ocorrerá nem em Moscou
nem em Roma nem em nenhuma outra capital europeia e sim em Havana, Cuba,
onde ambos conversarão durante cerca de duas horas numa sala de
reuniões especialmente montada no aeroporto internacional José Marti.
Por quê esses líderes religiosos decidiram encontrar-se em Havana,
capital de um país que até 1992 era oficialmente ateu e que é o país com
menos cristãos, proporcionalmente, da América Latina?
John
Allen, editor associado de Crux, uma publicação do Boston Globe e autor
de 10 livros sobre o Vaticano e temas do catolicismo, considera que na
escolha do local houve uma parte de sorte e outra de estratégia.
"A parte da sorte tem a ver com que o patriarca russo já tinha previsto viajar a Cuba ao mesmo tempo que o papa Francisco iria ao México, de modo que resultava prático se verem ali. A parte estratégica tem a ver com o fato de que a relação entre ambas as igrejas está muito carregada pela história europeia”, explicou Allen. "Esta relação necessita de um novo começo, por isso a reunião não poderia ocorrer na Europa nem nos Estados Unidos. Cuba é uma excelente escolha porque é amistosa para a Igreja Católica porém também para a Rússia porque foi o alido mais próximo de Moscou no continente americano.”
Por seu lado,
Vakhtang Kipshidze, porta-voz do Patriarcado de Moscou da Igreja
Ortodoxa, afirmou que "Cuba é ideal porque é um país principalmente
católico que tem uma comunidade ortodoxa em Havana. É um lugar
igualmente hospitaleiro para todos. Em contraposição, a Europa está
ligada a experiências negativas e dramáticas para ambas as comunidades
religiosas".
O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, opinou que "no passado se tentou, sem êxito, conseguir esse encontro, nos tempos de João Paulo II e do patriarca Alexis II, levantando-se hipóteses de diferentes lugares na Europa, que é um continente muito complexo e com grande densidade histórica”.
Para John Allen, o
fato de que Cuba seja percebida como um país majoritariamente secular
contribui para a sua imagem de território neutro. “Encontrar-se ali não
significa uma vitória do papa nem do patriarca. Simplemente decorre ser
um lugar que para ambos resulta conveniente”.
Victor Gaetan, correspondente do National Catholic Register e colaborador da revista Foreign Policy, considera que a escolha de Cuba favorece o governo de Raúl Castro "ao posicionar Havana como um mediador entre Ocidente e Rússia. Pode dar a impressão que Francisco esteja fazendo concessões, todavia o que fica claro é sua disposição de cicatrizar uma ferida que já dura 1000 anos. Cuba significa um meio para alcançar um grande objetivo: a reconciliação”.
Ted Piccone, analista do programa
sobre América Latina do Brookings Institution, concordou que o encontro
ajudará a melhorar a imagem de Cuba no exterior. "Cuba precisa
reconstruir seu capital no estrangeiro agora que já não pode limitar-se
simplesmente a queixar-se dos Estados Unidos. Quer construir a imagem de
que é um ator conciliador diplomático neutro como tem sido nas
negociações de paz entre a Colômbia e as FARC".
A Secretaria
Geral das Nações Unidas qualificou de histórico o encontro entre o papa
Francisco e o patriarca Kirill. O porta-voz Stephane Dujarric assegurou
que Ban Ki-moon se sente feliz pelo encontro na Ilha caribenha.
VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!
11 de fev. de 2016
MUDAR GUANTÁNAMO — MAS SÓ DE ENDEREÇO...
Para salvar imagem,
Obama pode transferir presos encarcerados na base infame. Planeja,
porém, mantê-los na condição de condenados eternos, sem julgamento ou
direito à defesa
Por Luis Matías López | Tradução: Inês Castilho
Barack Obama não quer passar para a história como um presidente cheio
de boas intenções, algumas conquistas importantes (reforma da saúde,
normalização das relações com Cuba, acordo nuclear com o Irã…), mas com a
coluna de créditos do seu balanço mais curta do que o saldo devedor
(incapacidade de impedir a emergência do Estado Islâmico,
internacionalização do terrorismo jihadista, guerras de Bush falsamente
encerradas, graves tensões com a Rússia…).
No afã presidente
norte-americano para salvar seu legado há uma questão de alto valor
simbólico, porque supõe o sonoro e midiático descumprimento da promessa
de fechar o cárcere vergonhoso de Guantánamo, na base de mesmo nome
localizada em Cuba. Sua ocupação resulta do direito colonial rançoso,
anterior à revolução cubana, e não do livre acordo entre aliados –, já
que Havana não desistiu de sua reivindicação estéril para recuperar essa
parte do país.
Além do alto valor estratégico de manter forte
presença militar em um país vizinho que os EUA não conseguiram submeter
em 57 anos, Guantánamo brindou tanto Bush como Obama com uma saída
perfeita para reter, em condições frequentemente sub-humanas e já há 14
anos, centenas de combatentes inimigos, sem ter de reconhecer o direito
de serem considerados inocentes até prova em contrário.
Obama
sustenta que a culpa não é sua, mas de um Congresso dominado pelos
republicanos que boicotou, sistematicamente, todas as tentativas de
fechar a prisão atípica e vergonhosa. Não lhe falta parte da razão, mas,
se é bem certo que o sistema de equilíbrio de poderes limita suas
atribuições presidenciais, não é menos verdadeiro que deixa ampla margem
ao Executivo quando este demonstra uma clara vontade política de
batalhar contra a resistência do Legislativo. Trata-se tanto de poder
como de querer, e não está claro se Obama deseja fechar Guantánamo a
ponto de assumir, por essa questão, o desgaste de um conflito aberto com
o Congresso.
Uma prova evidente de como o presidente relativiza o
assunto é que, em que pesem suas advertências em contrário, ele
terminou aceitando, em novembro, um orçamento de defesa que proíbe o
traslado aos Estados Unidos de prisioneiros aprisionados na base.
Enviá-los para território norte-americano suporia, entre outras coisas,
reconhecer seu direito a um julgamento justo. Se se aceitasse este
princípio, a grande maioria dos detidos ilegalmente – contra os quais
não há provas sustentáveis diante de um tribunal imparcial – deveriam
ser colocados em liberdade. Isso suporia reconhecer um dos maiores
ultrajes legais cometidos pelos Estados Unidos em seus quase dois
séculos e meio de história. E, num país onde os advogados florescem como
cogumelos, poderia multiplicar as exigências de reparação pelos danos
físicos e morais à multidão de encarcerados durante esses 14 anos.
Esse perigo parece distante, sem dúvida. De fato, o secretário de
Defesa, Ashton Carter, anunciou que apresentará, ao Congresso, de um
plano que, se colocado em prática, implica mudança da localização dos
prisioneiros – de Guantánamo aos Estados Unidos –, sem alterar
necessariamente seu status. Hoje, eles não podem ser transferidos a
outros países; nem julgados (por falta de provas), nem libertados
(porque continuam sob suspeita de terrorismo). Uma aberração legal, mas
que não seria a mais grave perpetrada na “guerra contra o terror”
empreendida por Bush desde 11 de Setembro, e que também aprisionou
Obama, mais preocupado em salvar a própria pele do que com que se faça
justiça.
Obama não é exatamente igual a Bush, e fez, sim, alguma
coisa. Por exemplo, proibiu as torturas – ainda que persista tratamento
degradante – que tiveram inclusive cobertura legal (embora secreta), e
que foram praticadas de forma rotineira durante o mandato de seu
predecessor. Reduziu o némero de presos aos 93 atuais, dos 245 que havia
quando assumiu a presidência (há sete anos!), e um número muito
distante dos 680 que Guantánamo chegou a ter no seu ápice, em 2003.
Dos 93 que continuam lá aprisionados, 34 estão tão “limpos” que se
admite transferi-los a outros países – se houver quem aceite acolhê-los;
três foram condenados pelas “comissões militares” que substituem os
tribunais civis; sete estão sendo julgados por esses mesmos órgãos; e os
49 restantes, classificados como “combatentes ilegais”, estão retidos
em caráter indefinido e sem indícios de culpabilidade que permitam serem
processados com as mínimas garantias legais que deveriam ver
reconhecidas.
As irracionalidades abundam. É claro que o sistema
penitenciário, capaz de aprisionar o autor do atentado da maratona de
Boston e o rei do narcotráfico, Chapo Guzmán – se for finalmente
extraditado do México –, não teria problemas em deter, com garantias, um
punhado de supostos terroristas. O problema é que, se chegarem aos
Estados Unidos, fora já do limbo legal de Guantánamo, demonstrar sua
culpabilidade, caso exista, seria questão quase impossível. E a
propaganda dos republicanos, amplificada em pleno ano eleitoral, somada
às reticências nos Estados onde se encontram as eventuais prisões
receptoras, reafirma que haveria um grave risco à segurança nacional se,
finalmente, a maioria desses reclusos acabassem em liberdade. Difícil
imaginar maior exercício de hipocrisia num país que dá lições de
democracia e respeito aos direitos individuais ao mundo todo.
Mas
ainda tem mais. Pois Obama está preso à sua sonora promessa de fechar
Guantánamo, e descumpri-la o colocaria em evidência. Por isso continuará
esforçando-se para realizá-la, ainda que isso suponha pouco mais que
maquiagem. Diversas organizações defensoras dos direitos humanos (como
Anistia Internacional e a União de Liberdades Civis Americanas) temem
que o eventual transporte dos prisioneiros para os Estados Unidos não
inclua mudança em seu status atual de “presos indefinidos”.
A
Anistia Internacional, por exemplo, sustenta, através da diretora do
Programa de Segurança e Direitos Humanos nos Estados Unidos, Naureen
Shah: “A única coisa que a proposta de Obama (realocação dos
prisioneiros, conservando-os em detenção indefinida nos Estados Unidos)
conseguiria seria mudar o código postal de Guantánamo (…) O certo seria
por fim à detenção indefinida sem ressalvas, não mudá-la de lugar (…);
os que não podem ser transferidos a outros países considerados seguros
devem ser acusados diante de um tribunal federal ou postos em
liberdade”. A Anistia exige, além disso, que os EUA assumam “a
responsabilidade pelos abusos cometidos no passado” e que “sejam
ampliadas as investigações sobre denúncias de tortura e outras violações
dos direitos humanos.” Enquanto isso, a advogada novaiorquina Tina
Foster, que representa vários prisioneiros, sustenta que o fechamento da
prisão seria principalmente uma medida de relações públicas, sem nenhum
significado real.
De outro lado, exportar para outros países os
prisioneiros de Guantánamo não garantiria que estejam seguros e com seus
direitos fundamentais a salvo, algo que exigiria um mecanismo de
controle para garantir que não estão mudando de uma prisão para outra,
igualmente injusta e arbitrária. Um exemplo: o marroquino Yunus Chekuri,
transferido encapuzado e algemado a seu país após 14 meses detido na
base norte-americana sem que houvesse nenhuma acusação contra ele, e sem
que a CIA e o FBI o considerassem uma ameaça, continua aprisionado
próximo a Rabat. E seu caso não é o único.
Fonte: Blog do Luis Nassif em 10/02/2016
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