14 de mar. de 2016

RAUL CASTRO REJEITA DECRETO DOS EUA E MANIFESTA "APOIO INCONDICIONAL" À VENEZUELA


 
HAVANA, Cuba - O presidente cubano Raúl Castro se reuniu com o chanceler venezuelano, Delcy Rodriguez, a quem reiterou o "apoio incondicional" da ilha ao Governo de Nicolas Maduro e ratificou sua rejeição do decreto dos EUA que considera a Venezuela como uma ameaça à sua segurança, informou hoje a mídia oficial. 

Na "reunião amigável" que aconteceu na sexta-feira em Havana, Castro e Rodriguez constataram "as excelentes relações" bilaterais e reafirmaram a "vontade de continuar a promovê-las", diz uma nota publicada nas páginas dos jornais estatais Granma e Juventud Rebelde.

No início deste mês, Cuba já havia exigido a eliminação da "agressiva e arbitrária" Ordem Executiva 13692 decretada pelo governo dos EUA contra a Venezuela em 2015, cuja vigência o presidente Barack Obama decidiu prorrogar por mais um ano.

Nessa ordem, Obama determinou que a situação na Venezuela constitui "uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional e política externa dos EUA".

Na reunião de sexta-feira estiveram presentes também o chanceler cubano, Bruno Rodriguez, e o embaixador cubano na Venezuela, Rogelio Polanco.

Durante sua visita a Cuba, o chanceler da Venezuela teve previamente encontros com seu homólogo cubano e o ministro de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro de Cuba, Rodrigo Malmierca.

Nesses intercâmbios a ministra das Relações Exteriores do país sul-americano "avaliou a agenda bilateral para reforçar as relações políticas e convocou a implementação do Convênio Integral de Cooperação entre Cuba e Venezuela, em particular as novas propostas de cooperação e comércio entre os dois países ".

Cuba e Venezuela têm desde 2000 um Acordo Integral de cooperação que abrange todos os setores, e para Havana é particularmente importante pelo acordo energético que garante o fornecimento diário de mais de 100.000 barris de petróleo. Segundo afirmam várias fontes, o acordo tem estado na corda bamba nos últimos anos, coincidindo com a queda dos preços do petróleo a nível mundial, um fenômeno que colocou a Venezuela no topo dos países com a maior inflação do mundo devido à profunda crise econômica interna.

A Ilha paga parte desse óleo com os serviços que prestam na Venezuela milhares de médicos, professores, treinadores desportivos e outros assessores, em uma troca que finalmente, deixa um saldo favorável para Cuba entre 3 500 e 4 500 milhões de dólares por ano, de acordo com estimativas de especialistas.

O governo cubano atualmente vive um processo de reaproximação com os EUA que terá como um dos seus fatos fundamentais a visita do presidente Barack Obama a Cuba daqui a poucos dias. Havana e Washington tinham fechado suas embaixadas há mais de 50 anos. (Com informações da EFE)

Relatório da mídia oficial
Fonte: CUBANET - Noticias de Cuba – Prensa Independiente desde 1994

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