29 de jun. de 2016

FESTIVAL DA UTOPIA, ALEIDA GUEVARA E O ‪#‎FIMDOBLOQUEIO‬

#‎FIMDOBLOQUEIO‬


 Entre os dias 22 e 26 de junho deste ano foi realizado o Festival da Utopia em Maricá - RJ com muita participação popular e convidados ilustres.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba recepcionaram a médica Aleida Guevara March, cubana filha do Comandante Ernesto "Che" Guevara.

Em uma agenda bem movimentada, além da sua participação na abertura do Festival (incluída aí uma 'canja' cantando a Internacional Comunista, acompanhada pela plateia na Tenda Darcy Ribeiro), visitou as obras do Hospital Ernesto Guevara em Maricá (fotos)



Na cidade do Rio de Janeiro, na companhia do Comitê e do MST , compareceu a um debate com a ambientalista indiana Vandana Shiva na Praça São Salvador (foto) para um público bem atuante, apesar do frio.


Em entrevista ao Núcleo Piratininga de Comunicação - NPC concedeu entrevista à jornalista Sheila Jacob (foto) recepcionada por Claudia Santiago Giannotti - todas declarando seu protesto contra o bloqueio genocida que os EUA impõem há mais de 50 anos a Cuba.

 
Aleida também concedeu entrevista coletiva na redação do Brasil de Fato e no Escritório do MST no centro do Rio de Janeiro (fotos).



Em todas as suas declarações abordou as "novas relações" entre EUA e Cuba, sempre reforçando a impossibilidade de "normalizar" as relações sem que se devolva o território de Guantánamo a Cuba , ocupado ilegalmente pelo império desde 1904, o fim das transmissões via TV e rádio que incitam a população a derrubar o governo revolucionário e o fim do bloqueio imposto a Cuba há mais de meio século e que sacrifica o povo cubano de forma desumana.


Sua visita ao Rio de Janeiro foi extremamente agradável e, na atual conjuntura que vivemos no país, uma demonstração de que é possível alcançar uma sociedade mais humana, menos desigual.

                                   Venceremos !!!

NÚCLEO PIRATININGA DE COMUNICAÇÃO ENTREVISTA ALEIDA GUEVARA (VÍDEO)


No dia 23 de junho, o NPC recebeu a médica cubana Aleida Guevara para um bate-papo. A conversa com a jornalista Sheila Jacob passou por temas como o programa Mais Médicos e a atual situação política na América do Sul, entre outros assuntos.
 
Confira a entrevista completa e compartilhe


                             
                                                                  
Fonte NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação

                                                                  VENCEREMOS !!!

MÉDICA CUBANA CRITICA OS ESTADOS UNIDOS DURANTE O 1º FESTIVAL DA UTOPIA

Aleida também visitou o canteiro de obras do hospital que leva o nome deu seu pai, em Maricá, e defendeu que os brasileiros devem reagir ao golpe dado contra a presidenta Dilma

Aleida Guevara na abertura do festival/Brasil de Fato

Durante o 1º Festival Internacional da Utopia, realizado em Maricá/RJ, entre os dias 22 e 26 de junho, Aleida Guevara – médica cubana e filha do revolucionário internacionalista Ernesto Che Guevara-, defendeu maior unidade entre as forças de esquerda da América Latina.

Durante a abertura do festival, a médica criticou a “esquerda sem povo” e a falta de reformas profundas por parte das forças progressistas que ganharam a maioria das eleições latino-americanas nos últimos anos.
Para ela, o atual momento difícil que se vive na América Latina demonstra como é importante encontros que fortaleçam a união entre os que querem um mundo melhor.

Veja na entrevista dada ao jornal Brasil de Fato:


                    


Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara

Aleida também aproveitou a oportunidade e visitou o canteiro de obras do Dr. Ernesto Che Guevara, hospital que está sendo construído na cidade e que será uma homenagem ao seu pai.
Projeto do hospital/Fernando Silva
Hospital em construção/ Conceição Oliveira
O jornal Brasil de Fato também registrou o momento.
Confira: 
                         
                                                   
Reaproximação com os Estados Unidos 

Segundo o mesmo jornal, Aleida ainda criticou os EUA e a reaproximação com Cuba. “Eles têm, há séculos, a utopia de se unir à ilha. É seu sonho irrealizável. E agora estão mudando os métodos. Eles perceberam que cometeram erros com o povo cubano, trataram a revolução cubana com um bloqueio criminal. E agora falam de abrir novas negociações”, afirmou.

Assista também:


Para a filha de Che, a normalização entre os dois países só será possível com a extinção da lei que facilita a permanência dos cidadãos cubanos ilegais, “os únicos no planeta que tem esse privilégio”, com o fim do bloqueio econômico e com o fechamento da base naval estadunidense em Guantánamo.

Golpe no Brasil 

Aleida segurando camisa de Dilma/Bembloggado
A filha de Che também falou sobre o atual momento do Brasil: "Nós, cubanos, não podemos dizer como o Brasil deve conduzir sua política. A única coisa que peço aos brasileiros é: reajam [ao golpe]", disse Aleida em entrevista à jornalista Fania Rodrigues.






CAMPANHA DE CONSTRUÇÃO DO CAMPO DR SÓCRATES BRASILEIRO

#‎FIMDOBLOQUEIO‬

O projeto foi elaborado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) e inclui, além do campo de futebol – que é a primeira etapa –, um memorial, quadra de areia, pista de corrida e área para ginástica. A previsão é inaugurar o campo e a arquibancada no dia 4 de dezembro de 2016, que é o dia de aniversário de Sócrates.

A meta da campanha, que teve início no dia 21 de junho, é receber R$ 60 mil em doações em um prazo de 60 dias. Contribua aqui: https://www.catarse.me/campodrsocrate...
 
                                   
Publicado por Amigos Enff

Associação dos Amigos da Escola Nacional Florestan Fernandes 

                                                                 VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!

26 de jun. de 2016

ALEIDA GUEVARA: "DO QUE VALE UMA ESQUERDA QUE NÃO É RECONHECIDA PELO POVO?"

#‎FIMDOBLOQUEIO‬

Durante a conferência de abertura do Festival da Utopia, a ativista também comentou a aproximação entre os EUA e Cuba


Por Rute Pina
Do Brasil de Fato

A fragilidade e fragmentação da esquerda na América Latina foi criticada pela ativista cubana Aleida Guevara durante seu discurso na conferência de abertura do 1º Festival Internacional da Utopia, que está acontecendo em Maricá (RJ) a partir desta quarta (22).

Para ela, a esquerda deve basear suas ações nas demandas concretas do cotidiano das pessoas e deve aprender com as populações mais carentes e com os povos tradicionais. “Temos que ser mais firmes, coerentes e responsáveis. (…) Temos que ganhar o respeito de quem nos escuta. Do que vale uma esquerda se ela não é reconhecida pelo povo?”, questionou.

A pediatra, que é filha do guerrilheiro Che Guevara, disse acreditar que o grande erro das esquerdas da região é se dividir “em pedacinhos”. “Há uns 20 partidos que se dizem de esquerda, mas que não se unem pelos objetivos comuns. Se não juntarmos nossas forças, não venceremos nunca”, afirmou.

Aleida ainda criticou a postura das forças progressistas que ocuparam o Estado. “Tomamos o poder e não mudamos as leis criadas pela burguesia. Assim, não conseguiremos fazer nenhuma transformação profunda”, criticou.

Na mesa também estava o dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stedile, e o prefeito do município de Maricá, Washington Quaquá (PT).
 
Relações entre Cuba e EUA

A ativista criticou ainda o governo estadunidense e a recente reaproximação dos EUA com Cuba, que ela classificou como uma “utopia do inimigo”.

“Eles têm, há séculos, a utopia de se unir à ilha. É seu sonho irrealizável. E agora estão mudando os métodos. Eles perceberam que cometeram erros com o povo cubano, trataram a revolução cubana com um bloqueio criminal. E agora falam de abrir novas negociações”, afirmou.

Aleida acredita que uma possível normalização da relação entre os dois países só será possível com a extinção da lei que facilita a permanência dos cidadãos cubanos ilegais, “os únicos no planeta que tem esse privilégio”, com o fim do bloqueio econômico e com o fechamento da base naval estadunidense em Guantánamo.

“Eles terão que seguir sonhando com essa utopia, porque não é possível de maneira alguma acabar com a revolução cubana”, sentenciou a ativista.

Aleida definiu a palavra utopia como "o desejo de dar sentido à vida e a busca por um mundo melhor, mais solidário e mais justo”.

Modelos de Estado

Durante sua fala, Stedile afirmou que o maior desafio para os setores progressistas é o questionamento do modelo de Estado que se deseja a partir de um debate que pense diferentes temas de maneira "correlata".

Para ele, o capitalismo enlatou questões, e a esquerda abandonou questões como a cultura e meio ambiente.

“Temos que apresentar uma formulação sobre o meio ambiente, por exemplo. Fomos salvos por um papa, que produziu a melhor conteúdo programático sobre essa questão”, brincou. "Uma sociedade utópica que é diferente de sonho. É uma sociedade baseada na justiça, na solidariedade e na igualdade", disse o dirigente.

Para o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, os setores progressistas têm lutado pelo possível, dada a injustiça e concentração de riqueza, mas são parte de uma esquerda “fez e questionou muito pouco”.

“Aquilo que queremos desenhar da nossa sociedade é possível se a gente se largar os horizontes utópicos. (…) Eles dizem que a história acabou, mas o socialismo nunca vai acabar enquanto pessoas morrerem nas ruas por causa de frio. Enquanto uma pessoa morrer por injustiça, o socialismo estará vivo”, disse.


*Edição: Camila Rodrigues da Silva/Brasil de Fato

                                                  VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!

MAIS DOIS HERÓIS A CAMINHO


Confirmado: Gema terá irmãozinhos gêmeos em janeiro!! Assim revelaram os papais Adriana Perez e Gerardo Hernandez.

Viva la Revolución !!!


Fonte: Yoerky Sanchez

                                                                     VENCEMOS !!!  VENCEREMOS !!!

SER CONTRA MAIS MÉDICOS É DESCONHECER O PAÍS, DIZ O FOTÓGRAFO PREMIADO ARAQUÉM ALCÂNTARA (35 FOTOS)

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O premiado Araquém Alcântara, fotógrafo-viajante, conta seu entusiasmo com o programa de saúde que ele registrou em livro




Saiba Mais: Governo ilegítimo pode acabar com o Mais Médicos

Depois do início de carreira em jornais e revistas, o fotógrafo Araquém Alcântara ouviu um chamado, ele que diz ter um “xamanismo natural”. Ouviu e obedeceu. São 46 anos no meio das florestas, do cerrado, da caatinga, do pantanal, dos pampas e de todo o tipo de ecossistema brasileiro, registrando animais, plantas e, especialmente, pessoas. 


“O Brasil não conhece o Brasil, né? O Brasil sequer conhece seus brasileiros. E o que eu faço? Eu vou lá e mostro pra eles”, conta o fotógrafo, ao nos receber em seu escritório, uma pequenina casa na Vila Olímpia, São Paulo.


 Araquém havia voltado de quase um mês de expedição no Pantanal, onde caçava imagens para produzir um livro sobre a onça-pintada. Quando ficar pronto, será seu 50º livro, sem falar nas participações em edições coletivas.

Livro que ficou parado por um ano por conta de outro desses chamados que o fotógrafo diz ouvir. “A minha bem-aventurança é criar belezas, mas, sobretudo, reparti-las. A minha fotografia é feita para provocar, para dar prazer, para inquietar. Nesse contexto, eu percebi intuitivamente que estava diante de um belíssimo trabalho, acima de qualquer posição partidária”.

“Vou contar essa história”

Foi assim, num estalo, na cerveja de fim de tarde com o amigo
Capa do livro - divulgação
Fausto Figueira Júnior, médico e à época assessor do então ministro da Saúde, Artur Chioro, que Araquém decidiu voltar aos ditos confins do Brasil para realizar uma longa reportagem sobre o programa Mais Médicos, criado no governo Dilma.

“Eu percebi um veio humanístico nesse projeto. Caralho, vou contar essa história”, relembra. O artista afirma que o único apoio recebido do Ministério da Saúde foi transporte e ajuda de funcionários em cada local que visitava para registrar os médicos participantes do programa e seus pacientes. Nasceu o livro “Mais Médicos”, lançado no final de 2015 por sua própria editora, a Terra Brasilis. “Primeiro pensei: 700 municípios sem atendimento. Vai ter um velhinho que pela primeira vez vai ver um médico. E um jornalista estará lá. E o Araquém foi pra lá”, resume. “Essa coisa da essência brasileira, eu acho que entendi o caráter desse povo, andando bem perto dele. Quem não faz isso não percebe o caráter de um povo. Você vai entender os valores de um povo se estiver entre ele”, explica. 

Neste ponto da conversa, o fotógrafo da CUT Roberto Parizotti,
Eu vou lá e mostro o Brasil, diz fotógrafo
o Sapão, acrescenta: “O Capa (Robert Capa, célebre fotógrafo de guerra nascido na Hungria) falava isso. Se a sua foto não está boa, é porque você não está perto do objeto”.


Sentido de brasilidade

E, para Araquém, isso ocorre não só com fotógrafos, mas com a sociedade como um todo. “Há um certo distanciamento do sentido de brasilidade”, diz. Na opinião dele, esse é um dos fatores que provocou tanta hostilidade ao programa Mais Médicos por parte da oposição, da mídia e de corporações médicas. “O maior é a falta de consciência de nação, mesmo. E se transforma nessa coisa triste: o cara não quer fazer nenhum esforço, ele quer toda a mamata do mundo porque ele é...médico. Ele é doutor”, provoca.

Entre seus colegas, Araquém sentiu a mesma resistência à aventura do Mais Médicos. “Eu vi a mídia ignorando esse livro, e é um puta livro, meu irmão, feito com sangue, com suor”, diz, com vocabulário e sotaque de sua cidade natal, Santos (SP). “Vieram me patrulhar: ‘Pô, você está trabalhando para esse governo?’ Eu teria respostas na ponta da língua, mas é melhor não. São tão medíocres que não dá pra responder”.

Histórias

Formado jornalista e com talento também para redação, Araquém é um grande e pródigo contador de histórias. Desde o olhar fixo de uma onça sobre si até a experiência de sobreviver à queda de um monomotor na Amazônia, o fotógrafo vai contando um Brasil de pobrezas, destruição da natureza, ausência do Estado mas, também, de esperança, reforçada pelo que viu e viveu enquanto fazia o livro “Mais Médicos”.

“Conheci uma médica que descobriu que havia um grande índice de esquistossomose. Ela percebeu que as crianças tomavam banhos nos arrozais contaminados. Ela começou a fazer um trabalho social e diminuiu a esquistossomose. Pô, aí nós temos chance. É a presença do Estado”.

Entre as histórias vividas durante o livro, há o encontro com João Goulart Neto, médico que se inscreveu no programa para atender pessoas nos morros do Rio de Janeiro.

Reencontro de culturas
Em Poço Redondo, Sergipe, viu o reencontro de culturas salvando vidas e preparando o futuro. “Um médico que era da santeria cubana encontra uma quilombola parteira, a dona Josefa, da umbanda, que tinha feito não sei quantos partos, os dois se identificam, e estão mudando a história da comunidade. Como? O cara percebe nela uma liderança, se agrega a ela, os dois começam a fazer palestras de sexualidade para as crianças”, narra.

“O Mais Médicos extrapola suas funções. É obrigado a
Ele foi patrulhado em função do livro por, segundo ele, por medíocres
conhecer e atuar na comunidade, porque se ficar de fora, morre na solidão”, diz o fotógrafo. Outra cena que o emocionou foi o encontro de uma idosa que, ao cruzar com o médico numa rua empoeirada do vilarejo, abraçou-o para agradecer o remédio que lhe havia curado. E deu a ele uma galinha de presente.


“As mudanças que vejo no país são mudanças de consciência, por intermédio de pessoas que agem localmente. E o Mais Médicos se insere nisso, sem dúvida nenhuma”, avalia.


Perguntado o que pensou quando o ministro interino da Saúde manifestou a intenção de eliminar os estrangeiros do programa Mais Médicos, Araquém dispara: “Eu não esperava outra coisa dessa excrescência de governo”. Ele diz que torce pela volta de Dilma. Se isso ocorrer, garante, fará uma segunda edição do livro “Mais Médicos”.

A seguir, algumas das fotos do livro “Mais Médicos”, cedidas pelo autor:





































 Fonte: CUT Brasil - Central Única dos Trabalhadores
 Escrito por: Isaías Dalle • Publicado em: 20/06/2016

                                                                    VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!