Entregamos uma bandeira do MST ao fotógrafo Alejandro Castro na
exposição que ele fez no VIII Encontro Continental de Solidariedade a
Cuba na República Dominicana hoje 29/07/2016. A exposição de fotos é
sobre seu pai, Fidel Castro.
Músicos cubanos cantam o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, no 90º aniversário de seu nascimento. Vozes: Arnaldo Rodríguez y su Talisman, Mayito Rivera, Laritza Bacallao, Waldo Mendoza, Lena de la Torre e Gutiérrez Dayany.
Hoje, às 07h00, será realizada na Praça da Revolução Major General Serafin Sanchez Valdivia, na cidade de Sancti Spiritus, o principal evento para comemorar o 63º aniversário do assalto aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes.
O discurso principal pelo Dia da Rebeldia Nacional será pronunciado
pelo Segundo Secretário do Comitê Central do Partido e vice-presidente
dos Conselhos de Estado e de Ministros, José Ramón Machado Ventura.
Cubavisión, Cubavisión Internacional, Rádio Rebelde, Rádio Progreso e
Rádio Habana Cuba transmitiram ao vivo este importante evento, que será
transmitido pelo canal Cubavisión às 20h30.
“TEMOS
trabalhado durante muitos anos para conseguir uma mudança na política
dos Estados Unidos para Cuba”, diz Josefina Vidal, o rosto diplomático
de Cuba nas negociações com os Estados Unidos para abrir um novo
capítulo nas relações bilaterais
“TEMOS trabalhado durante muitos anos para conseguir uma mudança na
política dos Estados Unidos para Cuba”, diz Josefina Vidal, o rosto
diplomático de Cuba nas negociações com os Estados Unidos para abrir um
novo capítulo nas relações bilaterais.
Mas Josefina não se refere ao quarto de século que leva lidando com
este tema. “É preciso ler a história e ver como Fidel expressou, em
diferentes momentos, a disposição de Cuba de discutir e de resolver as
diferenças com os Estados Unidos mediante negociações, sem abrir mão de
um só dos nossos princípios. E o general-de-exército Raúl Castro Ruz, ao
assumir a direção do nosso governo, afirmou que sempre temos estado
dispostos a normalizar as relações com esse país, em um plano de
igualdade”.
Este processo iniciou-se em 17 de dezembro de 2014, após mais de meio
século de resistência do povo cubano perante toda classe de agressões.
Poucos meses depois, em 20 de julho de 2015, foram restabelecidos os
nexos diplomáticos e abertas as respectivas embaixadas em Washington e
Havana.
Um ano depois daqueles acontecimentos, o Granma Internacional
conversou em exclusiva com Josefina Vidal, em seu escritório do sexto
andar, do Ministério das Relações Exteriores, onde está a sede da
Direção Geral para os Estados Unidos.
O que foi conseguido?
“Para fazer um balanço mais completo possível, tem
que ser examinado um período que se alonga por mais de um ano. Deve
levar-se em conta o processo de negociações de quase seis meses que
precedeu ao reatamento das relações diplomáticas”.
“Prefiro referir-me, então, ao atingido nos últimos 19 meses. Nesta
etapa se deram resultados em temas priorizados e de interesse para Cuba,
na área político-diplomática, na cooperação e nos diálogos em assuntos
de interesse bilateral e multilateral”.
“Entre os aspectos de prioridade para Cuba destacam o retorno de três
dos nossos Cinco Heróis que guardavam prisão nos EUA; a exclusão de
Cuba da lista dos Estados terroristas e a renovação do registro da marca
Havana Club nesse país”.
“Na área político-diplomática destacaria a criação da Comissão
Bilateral Cuba-Estados Unidos, para acompanhar a agenda posterior ao
reatamento das relações. Realizaram-se três reuniões com alternância das
sedes e deve haver mais duas”.
“Era importante que nos dotássemos de um mecanismo deste tipo para
abordar temas pendentes de solução, a cooperação em áreas de interesse
mútuo e diálogos sobre temas bilaterais e multilaterais”.
“Quanto à cooperação, foram assinados dez acordos e estão em processo
de negociação atualmente outros, em termos de enfrentamento ao
narcotráfico; aplicação e cumprimento da lei; busca e salvamento;
resposta a vazamentos de petróleo no mar; meteorologia; registros
sísmicos e áreas terrestres protegidas. Em alguns se avançou e pode que
os possamos concluir antes de findar o atual ano”.
“Para ter uma ideia, entre 1º de janeiro de 1959 e 17 de dezembro de
2014, Cuba e os Estados Unidos assinaram somente sete acordos
bilaterais, inclusive três no âmbito migratório, dos quais sobreviveram
cinco. Se contarmos o do reatamento das relações diplomáticas são 11
acordos assinados nos últimos 19 meses”.
“São estes resultados irrelevantes? Não, não acredito que se possa
dizer que são, para dois países que não tiveram relações durante meio
século. São suficientes estes avanços? Também não. Resta muito por
fazer”.
Quanto se avançou na esfera econômico-comercial…
“Nesta área apenas foram concertados os primeiros acordos entre
empresas cubanas e estadunidenses, em áreas como os serviços das
telecomunicações, a administração hoteleira e a operação de cruzeiros,
aproveitando os espaços ainda limitados que oferecem as medidas adotadas
pelo governo do presidente Obama para modificar a aplicação de alguns
aspectos do bloqueio. Muito mais poderia ser feito, caso essa política
for eliminada”.
“O bloqueio continua em vigor. Persistem as restrições às exportações
a partir dos EUA para ramos chaves de nossa economia, praticamente não
se pode exportar produtos cubanos para esse país, não se autorizam com
licença geral os investimentos estadunidenses em Cuba, além das
telecomunicações. Até agora não nos foi possível normalizar as relações
bancárias. E tudo isso poderia ser permitido mediante decisões
executivas do presidente”.
“Os componentes dissuasivos e punitivos do bloqueio e seus efeitos de
intimidação, de alcance extraterritorial, continuam tendo consequências
negativas para Cuba. Continuam sendo bloqueadas as transferências
financeiras, os pagamentos são retidos e denegados toda classe de
serviços e continuam impondo multas aos bancos e entidades estrangeiras
que se vinculam com nosso país”.
“Por isso, a eliminação do bloqueio continua sendo uma alta
prioridade para Cuba e será essencial que seja eliminado, para poder
avançar rumo à normalização das relações. O bloqueio é uma política do
passado e deve acabar”.
Como é possível que Cuba ainda não tenha podido utilizar o
dólar em suas transações internacionais, vários meses depois de que a
administração Obama retirasse a restrição?
“Para Cuba ainda não tem sido possível fazer pagamentos nem depósitos
em dinheiro efetivo em dólares estadunidenses. Continuam tendo efeitos
de intimidação sobre os bancos dos EUA e do resto do mundo as 49 multas
que foram impostas pelo governo do presidente Obama a entidades
estadunidenses e estrangeiras, por se relacionarem legitimamente com
Cuba, por um valor acumulado até hoje de US$ 14,39 bilhões
(14.397.416.827), quantia nunca vista antes na história da aplicação do
bloqueio contra nosso país”.
“Até agora, o governo dos Estados Unidos não tem emitido declaração
política alguma nem documento legal que explique aos bancos do mundo que
as operações com Cuba são legítimas e não vão ser sancionados”.
Ainda que o centro de atenção quase sempre seja o bloqueio,
Cuba tem outros reclamos essenciais em sua agenda rumo à normalização…
Estão na mesa de negociação?
“O bloqueio, a devolução do território ilegalmente ocupado pela Base
Naval em Guantánamo, a política migratória exclusiva para os cubanos, os
programas subversivos, as transmissões de rádio e TV ilegais, as
compensações, a proteção da propriedade industrial são temas permanentes
na agenda de Cuba em seus diálogos oficiais com os Estados Unidos”.
“Não há um caminho único para atingir a solução destes temas. Por
exemplo, em questão de poucos meses, Cuba foi excluída da lista de
países que apoiam o terrorismo, que era uma prioridade para nós. A
decisão estava nas mãos do executivo. Mas há temas mais complexos que
levarão mais tempo. A solução de alguns deles depende, inclusive, do
Congresso”.
“Para Cuba também é essencial a devolução do território usurpado em
Guantánamo, o único caso no mundo de uma base militar ocupada à
perpetuidade e de forma ilegal, contra a decisão do governo e o povo do
país em que se encontra situada. Não houve uma única reunião na qual não
tenhamos colocado na mesa esta justa reclamação, tal como temos feito
com o bloqueio”.
“Para avançar na melhora das relações igualmente terão que ser
suprimidas outras políticas que o governo dos EUA continua implementando
e que são lesivas à soberania cubana. São políticas herdadas de um
passado de confronto e hostilidade, que prejudicam Cuba e não se
correspondem com o atual clima bilateral”.
“Na etapa atual coexistem uma interação bilateral sem precedentes com
a permanência de políticas do passado, o qual nos reafirma, como
dissemos, que o processo rumo à normalização das relações com os EUA
será longo e complexo. Mas vamos persistir como temos dito sempre”.
É recorrente escutar que durante este ano
todas as mudanças vieram do lado estadunidense e Cuba não deu nada em
troca. Tem que dar algo em troca para que se faça justiça?
“Não se pode chamar concessão à retificação de políticas erradas por
parte do governo dos Estados Unidos. Ambos os países tomamos medidas
soberanas como parte deste processo, para melhorar o clima bilateral”.
“As relações entre Cuba e os Estados Unidos sempre têm sido
assimétricas. Portanto, cabe aos EUA desmontar as políticas hostis
unilaterais que imprimiram um caráter de confronto aos vínculos entre os
dois países. Cuba não tem políticas similares”.
Respeito é uma palavra que se usa muito desde 17 de dezembro de 2014. É um simples formalismo?
“O governo norte-americano demorou 56 anos para reconhecer o legítimo
governo cubano. Mas é muito importante deixar claro que cada vez que
Cuba revolucionária se sentou a negociar com os EUA, inclusive nos
episódios esporádicos ocorridos no passado, sempre foi em pé de
igualdade e na base do respeito, a reciprocidade sem condicionamentos,
nem concessões de nenhuma classe em temas de princípios de nossa
política interna e internacional”.
Um momento importante deste último ano e um exemplo desse
reconhecimento foi a visita a Cuba do presidente Barack Obama. Vários
meses depois, a senhora considera que foi positiva para avançar nos
interesses cubanos e na normalização das relações?
“Foi um passo importante no processo rumo à melhora
das relações. Também foi uma oportunidade para expressar nossas
posições sobre os temas priorizados para Cuba”.
“É importante assinalar que Obama veio a Cuba revolucionária,
socialista, soberana e independente para se reunir com a liderança
histórica da Revolução; e não como o único outro presidente dos EUA.,
Calvin Coolidge, que 88 anos atrás visitou a Cuba neocolonial e
plattista, sob a ditadura de Gerardo Machado”.
As autoridades estadunidenses, inclusive
Obama, disseram que mudam seus métodos com Cuba, mas não os objetivos.
Quais implicações que tem para Cuba essa afirmação?
“Ao restabelecer as relações, concordamos, em pé de
igualdade e na base de reciprocidade, desenvolver relações respeitosas e
de cooperação, baseadas nos princípios e propósitos da Carta das Nações
Unidas e o Direito Internacional”.
“Esclarecemos as regras e não podemos nos cansar de reclamar seu cumprimento”.
Os Estados Unidos têm um longo histórico de descumprimentos desses preceitos…
“As relações com os EUA sempre foram um desafio para Cuba. Desde sua
gênese, sempre estiveram marcadas pela contradição entre a intenção
norte-americana de dominar a Ilha e a determinação dos cubanos de serem
livres e independentes. E isso não vai mudar”.
“Nós não somos ingênuos, conhecemos qual é o objetivo estratégico dos
Estados Unidos e não baixaremos a guarda, sempre estaremos alertas”.
“Ao mesmo tempo, o processo bilateral atual representa oportunidades
para avançar pela primeira vez na solução de problemas pendentes — não
só durante os últimos 56 anos, senão por séculos — e obter benefícios
para o país e seu desenvolvimento, derivados da cooperação em temas de
interesse mútuo e também da erosão paulatina e o eventual fim definitivo
do bloqueio, que nos pode permitir comercializar e colocar, nesse mercado,
produtos e serviços cubanos”.
“Trata-se de aproveitar as oportunidades, ao tempo que se tem clareza e os desafios são manejados”.
Estamos preparados?
“Como mesmo nos preparamos para poder lidar com uma
política de confronto e hostilidade, preparamo-nos para este novo
período nas relações bilaterais”.
“Cuba tem muitas fortalezas, como o sentimento patriótico dos
cubanos, o apego a nossa independência e soberania, a unidade nacional, a
forte cultura nacional — inclusive a cultura política — a
solidariedade, e muitos outros valores que se cultivaram ao longo de
nossa história e se consolidaram nos quase 60 anos de Revolução
socialista, sob a condução de nosso Partido e que nos acompanharão nesta
etapa. Não nos podemos descuidar em cultivar nossos valores e continuar
passando-os de geração em geração”.
“O povo de Cuba vencerá, disse Fidel no 7o Congresso do Partido. Eu acredito nisso”.
Neste momento há uma contraofensiva na
América Latina das forças da direita que concorda no tempo com a mudança
nas relações entre Havana e Washington. Alguns tentaram manipular os
fatos… Buscar uma relação civilizada com Washington envolve deixar a um
lado o antiimperialismo da Revolução?
“Absolutamente não”.
“Como mesmo Cuba nunca foi antiestadunidense, é e continuará sendo
profundamente antiimperialista. O fato de que estejamos tentando
construir uma relação de novo tipo com os EUA para nada envolve que Cuba
renuncie a sua política externa comprometida com as causas justas do
mundo, a defesa da autodeterminação dos povos e o apoio aos
países-irmãos, sem renunciar a um só de seus princípios”.
No Congresso dos EUA há uma forte licitação
sobre o tema Cuba, com posições a favor e contra. Como evoluiu durante
este último ano o legislativo estadunidense?
“O restabelecimento das relações diplomáticas, pela dinâmica
bilateral que gera e os interesses que estimula ao interno dos EUA, é um
passo que pode contribuir para acelerar a solução de temas pendentes,
inclusive o próprio fim do bloqueio. Vimos isso nas sondagens, com apoio
inédito de 60% à política do presidente Obama a Cuba, à liberdade de
viajar a nosso país e a eliminação do bloqueio. Tudo isso gera um
movimento crescente de apoio que já se vê no Congresso”.
“Mantêm-se duas forças contrapostas: os que se opõem ao processo rumo
à normalização e pretendem reverter os avanços atingidos, que cada vez
estão mais isolados e carentes de apoio, embora ainda conservem certa
capacidade de manobra e contam com mecanismos internos; e os que
favorecem o atual curso da política e o fim do bloqueio, que pertencem
aos dois partidos e têm o apoio da maioria da opinião pública e de
amplos setores da sociedade estadunidense”.
“Estiveram apresentando-se iniciativas a favor e contra a
normalização das relações. Em 2015, o que aconteceu afinal foi que se
anularam mutuamente e foram excluídas das leis sob discussão. Alguns
analistas consideram que 2016, um ano eleitoral em que como norma se
tenta obviar questões que não sejam uma prioridade, deve acontecer algo
similar”.
“A gente vê novas forças e setores que se unem às ações a favor das
mudanças. Penso que essa tendência vai predominar porque representa o
sentir da maioria dos cidadãos desse país”.
Quanto mais poderia fazer Obama antes de abandonar definitivamente o Gabinete Oval?
“Nos pacotes de medidas adotados pelos EUA para modificar a aplicação
de alguns aspectos do bloqueio, foram incluídas questões de interesse
para Cuba, entre elas a autorização de créditos privados e do uso do
dólar e o reconhecimento ao papel da empresa estatal cubana no comércio
bilateral, embora sua implementação fosse prejudicada pela própria
vigência do bloqueio.
“Cuba reiterou a importância de que o presidente use suas
prerrogativas executivas ao máximo de suas possibilidades para continuar
introduzindo mudanças na política, com o qual faria uma contribuição
para a continuidade do processo atual no futuro”.
“Em resumo, pode fazer muito mais por tornar irreversível o processo rumo ao futuro”.
Que lugar pensa que ocupará a mudança de política a Cuba em seu legado na Casa Branca?
“Ter promovido uma mudança na política a Cuba, que foi aplicada por
dez dos seus predecessores, indubitavelmente ficará na história e fará
parte do legado do presidente Obama em política externa”.
“Por essa razão, e também pela resistência de Cuba e seu ovo e pelo
reconhecimento do fracasso de uma política implementada durante mais de
cinco décadas, do dano que esta provocou à população cubana e do
isolamento que lhe causou, sobretudo na América Latina e o Caribe. O dia
17 de dezembro teve um alto nível de transcendência, tanto nos Estados
Unidos como em nível global. O mundo reconhece o que se fez, mas está
ciente de que se pode fazer muito mais e faz com que se escute sua
opinião, a cada ano, na Assembleia Geral das Nações Unidas com seu
rechaço ao bloqueio”.
Que impacto terá o resultado das eleições nas relações com Cuba?
“Iria esperar-se que seja quem for o próximo
presidente dos EUA aja conforme com o sentir da maioria da opinião
pública dos EUA, que por ampla margem apoia o curso atual da política a
Cuba”.
Que podemos esperar de uma “normalização das relações com os Estados Unidos”? É possível?
“A meu ver, ainda que um dia se resolvam todos os
temas pendentes, inclusive o bloqueio e a devolução do território
ocupado ilegalmente em Guantánamo, para que haja relações normais, os
Estados Unidos também teriam que renunciar a sua pretensão histórica de
decidir e controlar o destino de Cuba. Pelo contrário, não será possível
que haja relações normais.
“Em todo caso, poderia atingir-se uma relação de convívio civilizado,
baseada no respeito, que não se focalize nas diferenças, as quais
continuarão existindo, senão nos benefícios que poderiam contribuir para
ambos os países e povos”.
Organizações
sociais, políticas e culturais da Bolívia asseguraram que Fidel está
presente no pensamento e ação dos bolivianos e de todo aquele que se
sinta comprometido com a luta anti-imperialista.
LA PAZ.— Organizações sociais, políticas e culturais bolivianas
destacaram, em 20 de julho, as contribuições do comandante-em-chefe
Fidel Castro à emancipação dos povos do mundo, ao apresentar um programa
de celebrações pelo 90º aniversário do líder da Revolução Cubana.
Em declarações à Prensa Latina, a porta-voz de um comitê criado para
comemorar essa data, Marianela Prada, assegurou que o destacado líder
político está presente no pensamento e ação dos bolivianos e de todo
aquele que se sinta comprometido com a luta anti-imperialista.
De seu exemplo de internacionalismo aprendemos cada dia. O povo
boliviano está eternamente agradecido a Fidel Castro e Cuba por todas as
ações de solidariedade concreta como o envio de brigadas médicas e
educativas ao nosso país, indicou.
Os doutores cubanos salvaram a vida e devolveram a vista a milhares de bolivianos e de pessoas no mundo todo.
“Ainda, os colaboradores da nação caribenha nos ajudaram a livrar-nos do analfabetismo”, acrescentou.
Ainda, afirmou que Fidel Castro é insubstituível e anunciou uma
jornada de 19 dias por seu aniversário, a qual começará em 26 de julho e
inclui atividades culturais, palestras, exposições fotográficas e um
ciclo de cinema, entre outras.
Estas iniciativas terão lugar em vários departamentos do país como La Paz, Cochabamba, Santa Cruz, Tarija e Beni.
Segundo o comitê organizador, em La Paz o programa compreende a
realização, no dia 26, do simpósio ‘O pensamento de Fidel, um legado
histórico para a humanidade’, no qual se prevê a presença do
vice-presidente Álvaro García Linera.
Também chegará a esta capital a exposição ‘Fidel é Fidel’, do
fotógrafo cubano Roberto Chile, que será inaugurada em 3 de agosto, no
Museu de Etnografia e Folclore e posteriormente percorrerá várias
cidades desta nação.
Além do mais, nos dias 9, 14 e 16 do mês próximo terá lugar o ciclo
de cinema Fidel, homem de princípios, onde serão exibidos documentários e
materiais inéditos sobre a vida do líder revolucionário.
Por outra parte, na noite de 12 de agosto será realizada a atividade
cultural Bolívia canta a Fidel, na Universidade Maior de San Andrés,
onde participarão grupos de música, dança e teatro.
Esta jornada é apoiada pela vice-presidência boliviana, os
ministérios da Cultura e Saúde, a Assembleia Legislativa, o Movimento de
Solidariedade com a nação caribenha, a Geração Evo e outras
organizações.
Em uma entrevista coletiva, o diretor de Promoção Artística do
Ministério de Culturas, Max Eguivar, ressaltou a importância de
“homenagear um amigo da Bolívia e celebrar seus 90 anos, que se traduzem
em compromisso e luta”.
“A juventude deve aprender das qualidades de Fidel Castro, não ficar calada e continuar enfrentando o império”, precisou.
Soy ciudadano del amor, llevo dogal de belleza entre la hombrera y la cabeza, entre rodilla y cinturón. Haciendo crítica social me perfumé de valiente, creyeron que era disidente y no era más que natural.
Martí me habló de la amistad y creo en él cada día, aunque la cruda economía ha dado luz a otra verdad. El mundo tiene la razón puesta en el pan, en el diario, ese señor rudimentario que nos dará la absolución.
Ciega, la vida nueva es como un verso al revés, como amor por descifrar, como un Dios en edad de jugar. Trino, vete al destino, al punto que será final, juega a lo que no jugué y canta que aunque sin rey mago sigo en pie.
Seguro estoy requete mal, debo sufrir algo extraño, pues ni la hiel ni el desengaño me dan canción de funeral. El fin de siglo trae la sien cebada de pudredumbre, como invitándome a una lumbre que prenderá quien ame bien.
Bendito el tiempo que me dio una canción sin permiso. Bendito sea el paraíso algo infernal que me parió. El día del Armagedón no quiero estar tras la puerta, sino soñando bien alerta, donde esté a salvo de perdón.
Ciega, ...
No dia 26 de julho de 1953 acontecia o Assalto ao Quartel Moncada que dava início à Revolução Cubana. Muito já se falou desta incrível experiência e muitas são as preocupações que cercam o atual momento e as perspectivas desta Ilha revolucionária. Hoje quero tratá-la de uma maneira diferente.
Evidente que todos nos preocupamos com a situação atual e sabemos que as experiências históricas, por mais valorosas que sejam, não dependem apenas da disposição moral e da decisão política de resistir. Mas falemos um pouco disso, da disposição de seguir em frente, da arte de resistir.
Silvio Rodriguez, compositor cubano e um dos protagonistas do "Movimento Nova Trova”, tem sido uma voz poética e lúcida de Resistência. Em uma música chamada “El Necio”, Néscio é alguém estúpido, ignorante, Silvio nos conta do assédio daqueles que nos prometem fazer-nos “únicos”, nos garantir um “lugarzinho em seus altares” e para isso nos convidam ao arrependimento, tentam nos convencer a que não percamos a oportunidade, diz o poeta cubano, “me vienen a convidar a que no pierda, me vienen a convidar a indefinirme, me vienen a convidar tanta mierda”.
Ele mesmo, na epígrafe que segue a letra no encarte do disco, explica que se trata de uma canção de marketing, de preços e esclarece: “Y para que nadie se imagine que soy santo, voy a poner el mio (précio, por ahora): El levantamiento del bloqueo a Cuba y la entrega incondicional del território cubano que EEUU usa como base naval en Guantánamo”.
El Necio
Para no hacer de mi ícono pedazos, Pa vienen a convidar a que no pierda, Mi vienen a convidar a indefinirme, Me vienen a convidar a tanta mierda. ra salvarme entre únicos e impares, Para cederme un lugar en su parnaso, Para darme un rinconcito en sus altares. Me vienen a convidar a arrepentirme, Me Yo no se lo que es el destino, Caminando fui lo que fui. Allá dios, que será divino. Yo me muero como viví.
Yo quiero seguir jugando a lo perdido, Yo quiero ser a la zurda más que diestro, Yo quiero hacer un congreso del unido, Yo quiero rezar a fondo un hijonuestro. Dirán que pasó de moda la locura, Dirán que la gente es mala y no merece, Más yo seguiré soñando travesuras (Acaso multiplicar panes y peces).
Yo no se lo que es el destino, Caminando fui lo que fui. Allá dios, que será divino. Yo me muero como viví.
Dicen que me arrastrarán po sobre rocas Cuando la revolución se venga abajo, Que machacarán mis manos y mi boca, Que me arrancarán los ojos y el badajo. Será que la necedad parió conmigo, La necedad de lo que hoy result anecio: La necedad de asumir al enemigo, La necedad de vivir sin tener precio.
Yo no se lo que es el destino, Caminando fui lo que fui. Allá dios, que será divino. Yo me muero como viví.
Há
um fator, imponderável, que aqui se apresenta e que é inseparável da experiência
da Revolução Cubana: a dignidade. Em tempos como os nossos, de desilusão, de indignação
vazia, nada melhor que nos colocarmos diante de um exemplo de dignidade consciente,
humanamente intransigente, politicamente convicta. Em outra música que trata do
mesmo tema, “El Baile”, Silvio nos fala das armadilhas daqueles que querem nos convencer
a participar desta ordem injusta e sanguinária, nos oferecendo as benesses que cabem
aos que se rendem – “rondándonos, cercándonos para inmovilizarnos” – e nos alerta:
El Baile La sala nos espera con ademán triunfante para estrenar y aplaudir el baile de la sangre.
Acuden las estrellas, la prensa y los glaciales, felices de compartir el brindis de la sangre.
Velándonos, silbándonos hay coro de carámbanos. Rondándonos, cercándonos para inmovilizarnos.
No voy, no vas al juego del disfraz, corista tú y amor de este arlequín romántico -al menos hasta el fin-, imposmodernizable.
La corte nos espera a derramar la sangre, pero no vamos a ir a tan odioso baile.
Que
expressão mais precisa e feliz: “imposmodernizable”. O poeta arranca de seu peito
as notas que fazem voar as palavras. Suas trovas nasceram quando ainda era soldado
e por isso canta: “Te doy una canción como un disparo”.
Em
um programa de televisão ao ser entrevistado recebe uma pergunta: “Você se considera
um cantor oficialista?”. E Silvio responde: “Veja, se é da Revolução Cubana que
estão falando, da Revolução que comandou Fidel e que deram continuidade tanta gente
valiosa como foi Raul, Che, Camilo e toda esta gente, se é a isso que estão se referindo,
digo: como muita honra, muitíssima honra ser oficialista desta Revolução. Do que
eu não gostaria de ser ‘oficialista’ é daqueles que lançam bombas em Iraque ou Afeganistão
[…] que tentaram invadir Cuba […], isso sim, para mim seria uma desonra e uma vergonha
oficiar semelhantes ideias.”
Em
2012, por ocasião do 6º Congresso da UJC, tive o prazer de participar de um seminário
internacional com representantes de várias organizações de jovens de nossa América
Latina. Entre eles estava Hanói Sanches Rodrigues da UJC de Cuba e secretário-geral
da FMJD, uma federação mundial de jovens. Em seu depoimento no qual reafirmou a
firme decisão da juventude cubana em seguir lutando pela construção do socialismo
mesmo diante dos grandes problemas e desafios que se apresentam diante deles, lembrou
de tempos difíceis em Cuba, quando estudava e havia grandes cortes de luz e ele
e 18 companheiros seguiam estudando à luz de uma pequena lamparina.
Nosso
comandante, Che Guevara, nos dizia em suas reflexões sobre a economia e a construção
do socialismo o seguinte:
“O
socialismo econômico sem a moral comunista não me interessa”, dizia Che. “Lutamos
contra a miséria, mas ao mesmo tempo lutamos contra a alienação. Um dos objetivos
fundamentais do marxismo é fazer desaparecer o interesse individual e, também, as
motivações psicológicas. Marx se preocupava tanto com os fatos econômicos como sua
tradução na mente. Ele chamava isto de ‘fatos de consciência’. Se o comunismo descuida
dos fatos de consciência pode até se tornar um método de distribuição, mas deixa
de ser uma moral revolucionária.” (Entrevista com Jean Daniel, sob o título La profecia del Che, in Carlos Tablada Perez
– Ernesto Che Guevara, hombre y pensamiento: el pensamiento econômico del Che. Buenos
Aires, Antarca: 1987, p. 45.)
Para
nós esta concepção é que fundamenta o poema de Silvio Rodriguez que utilizamos como
epígrafe e que diz que “Martí nos hablo de la amistad e creo nel en cada dia, aunque
la crud economia ha parido otra verdad”. O próprio Che é que conclui que:
“Não
se trata de quantas gramas de carne se come ou quantas vezes por ano alguém pode
ir à praia, nem de quantas belezas que vem do exterior possam ser compradas com
os salários atuais. Trata-se, precisamente, que o indivíduo se sinta mais pleno,
com muito mais riqueza interior e com muito mais responsabilidade.”
Talvez
isso explique, talvez não, este elemento de humanidade que encontramos na Revolução
Cubana, esta firme e digna decisão de resistir. Não sabemos o que virá – “Yo no
sé lo que és el destino” –, mas saudamos o aniversário do Assalto ao Quartel Moncada,
abraçamos nossos camaradas cubanos e lhes agradecemos por ter mantido vivo nosso
sonho por todo este tempo.
Nós
somos como aqueles estudantes entorno de uma lamparina. Lá fora muitos são os que
estão aceitando o convite para o baile em que a corte nos espera para derramar nosso
sangue no altar do capital e depois festejar os índices de crescimento econômico.
Eu, por meu lado, trocaria de bom grado a pujança do crescimento capitalista brasileiro
pela dignidade de apenas um daqueles jovens cubanos.
Por
isso cantamos com Silvio:
El Aguerrido Pueblo de Fidel
Que tiemble la injusticia cuando lloran los que no tienen nada que perder. Que tiemble la injusticia cuando llora el aguerrido pueblo de Fidel que tiemble la injusticia cuando llora el aguerrido pueblo de Fidel
A Revolução
Cubana começou quando os rebeldes fizeram o Assalto ao Quartel Moncada em Santiago
em 26 de julho de 1953.
Nesta data, 26 de julho, Cuba celebra o Dia da Rebeldia Nacional, a maior festa
da Revolução Cubana. Neste dia, em 1953, o jovem advogado Fidel Castro e seu irmão
Raul, juntamente com outros revolucionários, partiram para a ação e tentaram pegar
de assalto o Quartel de Moncada, em Santiago de Cuba, e Carlos Manuel de Céspedes,
em Bayamo.
O objetivo
era tomar o quartel, invadir o paiol de armas e munições, distribuir fuzis pelas
ruas para que a população se juntasse aos rebeldes e começasse a insurreição, que
culminaria com a derrota do ditador Batista. Na época, o movimento estudantil promovia
manifestações contra o governo de Fulgêncio Batista.
Às
5:15 da manhã, durante o Carnaval em Santiago de Cuba – que acontece todo final
de julho –, começava o grande golpe. Nada, ou quase nada, deu certo. Um grupo, liderado
por Raul Castro e integrado por dez homens, ocupou um prédio vizinho, o Palácio
da Justiça. Outro, liderado por Abel Santamaria e integrado por 21 homens, ocupou
o hospital militar que era outro prédio vizinho, de cujo quintal e das janelas pensava-se
dar cobertura a um terceiro grupo comandado pelo líder da ação, Fidel Castro. Justamente
este grupo teve problemas.
Ao
aproximar-se do portão 3 do Quartel de Moncada, o Buick verde que levava Fidel Castro,
disfarçado de um comandante militar, foi detido pelos soldados. Começou o tiroteio
e a partir daí foi tudo rápido demais para que alguém pudesse entender exatamente
o que estava acontecendo. Porém, a invasão ao paiol das armas foi frustrada.
Muitos
combatentes foram capturados e assassinados. Porém, a intentona marcou o princípio
do fim da ditadura de Fulgêncio Batista. Fidel Castro é julgado e condenado a 15
anos de prisão. Por ser advogado, pronuncia sua autodefesa diante do tribunal, que
passou a ser conhecida como “A história me absolverá”, frase com a qual conclui
sua autodefesa.
Fidel
e os revolucionários sobreviventes, depois de forte campanha popular, conseguiram a
anistia e se exilaram no México em 1955. De lá, Fidel Castro reorganizou seus companheiros
do ataque a Moncada e outros revolucionários que a eles se uniram, dentre eles o
argentino Ernesto “Che” Guevara, e fundaram o Movimento Revolucionário 26 de Julho.
Retornaram clandestinamente a Cuba a bordo do iate “Granma”, onde desembarcaram
em 2 de dezembro de 1956. A luta armada foi retomada, desta vez na forma de guerrilha
nas montanhas de Sierra Maestra. Inicia-se assim a Revolução Cubana que em 1º de
janeiro de 1959 triunfaria contra Fulgêncio Batista.
"Há 200 000 famílias camponesas que não têm um
pedaço de terra para semear alimentos para seus filhos famintos e, por
outro lado, permanecem sem cultivar, em mãos de poderosos interesses,
cerca de 300 000 terras produtivas."
(Fidel Castro Ruz, ' A História me absolverá' - 16 de outubro de 1953)
O Assalto ao Quartel de Moncada foi em 26 de julho de 1953. Quando
Fidel escreveu essas palavras em sua própria defesa, se encontrava preso
em Cuba.
O líder da Revolução cubana, Fidel Castro, e o Presidente dos
Conselhos de Estado e de Ministros, General de Exército Raúl Castro,
foram declarados nesta sexta-feira membros de honra da delegação cubana
que assistirá aos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.
Em ato
homenageando aos conquistadores dos quartéis Carlos Manuel de Céspedes e
Moncada, e aos expedicionários do Granma, realizado na Escola Superior
de Formação de Atletas de Alto Rendimento Cerro Pelado, de Havana, protagonistas
de ambas proezas receberam a mesma documentação das mãos do titular do
INDER Doutor Antonio Becali e parte de seu corpo diretor.
O site Jit disse que o teatro do centro virou uma aula magistral de
intercâmbio entre aqueles que esbanjaram coragem pela liberdade da
pátria e jovens comprometidos com o combate imediato nas instalações
esportivas do gigante sul-americano.
O dia começou com uma ampla
exposição de Becali, que contém o desenvolvimento do desporto na maior
ilha do Caribe e as perspectivas para o Rio de Janeiro, onde aspira
estar entre os 20 primeiros países.
"Vamos dispostos a por bem no
alto o nome de Cuba, comprometidos com nossa história que são vocês,
por ele o lema que levamos", expressou como colofão.
"Tenham em
mente que as delegações cubanas são das mais aplaudidas; que estão
representando esta pequena ilha de cerca de 12 milhões de habitantes;
que são a imagem de Cuba ", disse Arsenio Garcia em nome dos moncadistas
e expedicionários do iate Granma.
Um documentário dedicado aos
90 anos de Fidel atleta, virou momento de especial emoção especial e
fechou um dia de comprometimento da família atlética cubana com sua
revolução.
Assistiram Glorias do esporte , treinadores,
comissários e parte da delegação que defenderá a bandeira da pátria na
convocatória global de 05 a 21 de agosto.
"Meu abraço fraterno e sincero para todos os
amigos e amigas do mundo que de forma incondicional amam, respeitam e
admiram o povo cubano e sua Revolução e que de todas as latitudes apoiam
a luta para salvaguardar as conquistas do socialismo e conquistar um
mundo melhor que sabemos que sim, é possível."
Encontro americano de solidariedade a Cuba dará ênfase ao fim do
bloqueio, integração latino-americana e caribenha e libertação de presos
políticos nos EUA
Dominicanos e porto-riquenhos recebem agradecimentos do ICAP em nome dos Cinco. Foto:Cubadebate
Dedicado ao 90º aniversário do Líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, o VIII Encontro
Continental de Solidariedade a Cuba será realizado entre os dias 28 e
30 de julho em Santo Domingo, capital da República Dominicana.
Oficialmente o evento só começa dia 28, mas um dia antes serão realizadas inscrições dos delegados nos alojamentos
e atividades na cidade de Baní. É esperado a presença de mais de 300
delegados vindo de países da América Latina, Caribe, Canadá e Estados
Unidos. Fim do bloqueio a Cuba e devolução de Guantánamo
Um dos objetivos centrais do encontro é a solidariedade a Cuba na
conjuntura atual. Será debatido e aprovado um plano de ações contra o
bloqueio estadunidense a Cuba e pela devolução do território de
Guantánamo, ocupado ilegalmente pelos EUA. Também se pretende
desenvolver ações para enfrentar a guerra midiática e fortalecer a
estratégia de trabalho do movimento continental de solidariedade com o
povo cubano. Chamada para o encontro [1]
Organizado pela Campanha Dominicana de Solidariedade com Cuba, pelo Comitê de Solidariedade com Cuba de Porto Rico e pelo Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), o evento ainda abordarão temas relacionados à integração e autodeterminação dos povos latino-americanos e caribenhos.
Integração latino-americana e caribenha e libertação de Ana Belén e Oscar Rivera
Cinco Heróis cubanos escalam o Pico do Turquino/Cuba para pedir a libertação de Oscar. Foto: Ramón Frontera Nieves/Brigada Juan Rivera
A primeira conferência do encontro, marcada para o dia 28, será sobre a integração latino-americana e caribenha e a solidariedade a Cuba. No mesmo dia ainda desenvolverá a conferência sobre o processo de colonização no Caribe, as violações de direitos humanos em Porto Rico/Estados Unidos e a situação dos presos políticos nos EUA: o porto-riquenho nacionalista, Oscar López Rivera e estadunidense amiga de Cuba, Ana Belén Montes. Já a conferência sobre as consequências do bloqueio a Cuba, os planos subversivos dos EUA contra Cuba e o andamento das relações entre Cuba e EUA será a primeira do dia 29.
Arte pela libertação de Ana Belén Montes, presa desde 2001 e condenada a 25 anos nos EUA
Também serão apresentados três painéis e seis mesas de debates por temáticas.
O primeiro painel (dia 28, à tarde) será sobre a Revolução Bolivariana e
o assédio duplo do imperialismo estadunidense/oligarquias venezuelanas.
Os outros dois (dia 29, à tarde) serão sobre a participação da mulher
no processo de integração e o papel da juventude diante da crise e
alternativas solidárias.
Já as mesas serão debatidas na tarde do dia 28 e terão seus resultados
apresentados na manhã do dia 29. São elas: Plano de ação continental de
solidariedade a Cuba para derrotar o bloqueio; colonialismo e
neocolonialismo na América Latina e Caribe; processo de integração
latino-americano e caribenho; mulher e integração; juventude, crises e
alternativas; presos políticos do Império e Direitos Humanos.
Chamada para o encontro [2]
Já
a aprovação das resoluções, declaração final e conhecimento das
propostas dos candidatos a país sede do próximo encontro de
solidariedade serão no dia 30.
O encontro será realizado nos dias 28, 29 e 30 de julho na Universidade
Autônoma de Santo Domingo (UASD), sede do evento. No entanto, ocorrerão
conferências nas cidades de Santiago de los Caballeros, San Francisco de
Macorís, Baní e Barahona.
VIII Encontro Continental de Solidariedade a Cuba. Arte/divulgação