O lobby anti-cubano na Câmara dos representantes dos Estados Unidos 
não só retirou uma emenda que permitiria que os estadunidenses viajassem
 livremente a Cuba, como conseguiu impor novas sanções ao projeto de lei
 do orçamento de serviços financeiros e despesas gerais do governo para 
2017.
 Este projeto de lei financia uma variedade de serviços e 
agências governamentais, mas esconde em letras pequenas uma série de 
proibições, algumas dos quais têm a ver com as viagens a Cuba.
 
Aparece no texto que a Câmara, em vez de afrouxar as sanções contra o 
país caribenho, gostaria de acrescentar algumas adicionais entre elas:
 • A proibição de viagens a Cuba para determinadas intercâmbios educacionais nos chamados intercâmbios pessoa-a-pessoa;
• A proibição da importação de bens confiscados pelo Governo cubano;
• A proibição de transações financeiras envolvendo militares cubanos;
• A proibição de fundos para aprovar a concessão de licenças de marca, nome comercial ou denominação comercial que tenha sido confiscada pelo governo cubano sem o expresso consentimento dos Estados Unidos.
• A proibição da importação de bens confiscados pelo Governo cubano;
• A proibição de transações financeiras envolvendo militares cubanos;
• A proibição de fundos para aprovar a concessão de licenças de marca, nome comercial ou denominação comercial que tenha sido confiscada pelo governo cubano sem o expresso consentimento dos Estados Unidos.
 
As propostas permanecem no texto que foi votado na quinta-feira à noite,
 enquanto foram retiradas duas emendas que eram a favor da eliminação 
das restrições as exportações agrícolas e viagens a Cuba.
 A queda
 de braço política se inclinou agora a favor do lobby anti-cubano na 
Câmara, que comandam Mario Diaz-Balart, membro da Comissão de 
Atribuições, Ileana Ros-Lehtinen e Carlos Curbelo, profissionais de ódio
 direcionados à Ilha. Diaz-Balart assegurou, segundo o Nuevo Herald de 
Miami, que "há apoio bipartidário na Câmara para fortalecer as sanções 
contra o regime e que rejeitam a política de apaziguamento da ditadura",
 como demonstra a aprovação da legislação que "contém várias cláusulas 
para reforçar as sanções ".
 No entanto, o jornal do Congresso, 
The Hill, previu que o presidente Barack Obama vetará este projeto de 
lei, não por causa das viagens a Cuba, mas porque várias peças deste 
texto põem em xeque importantes iniciativas do governo. Por outro lado, 
entra em conflito com a versão do Senado, que aprovou recentemente uma 
lei semelhante se pronuncia por manter o nível de despesas que foram 
planejados para 2016.
 No mês passado, como parte de um debate 
sobre seu próprio projeto  de lei de serviços financeiros, o Comitê de 
Apropriações do Senado aprovou uma emenda apresentada pelos senadores 
democratas Patrick Leahy e Jerry Moran, que propõem por fim as 
restrições de viagens a Cuba. A medida foi aprovada em uma votação oral 
sem oposição.
 Senadores Parick Leahy (Democrata - Vermont) e Jeff
 Flake (Republicano - Arizona) também apresentaram no ano passado o  projeto de lei Liberdade para Viajar a Cuba, que acaba com restrições às viagens de estadunidenses, e já conta com o apoio de 51 
senadores, mas ainda não foi votado em plenário.
 Cuba é o único 
país do mundo que os americanos estão proibidos de fazer turismo. Apenas
 um número limitado de estadunidendes, sob determinadas licenças, estão 
autorizados a viajar para a Ilha.
 Com todos estes precedentes na 
balança, fontes em Washington especulam que as negociações vão continuar
 entre a Câmara Alta e a Câmara Baixa, antes de que chegue à mesa do 
presidente uma proposta final da lei do orçamento para os serviços 
financeiros e as despesas gerais do governo em 2017. No entanto, os 
futuros  viajantes a Cuba vão ter que esperar que seu governo respeite o
 seu direito de visitar com total liberdade a Ilha vizinha.
 Fonte: CUBADEBATE - Contra el Terrorismo Mediático
                                                                                 VENCEREMOS !!! 
 

 
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